segunda-feira, 31 de outubro de 2011

SOBRE OS ESTRAGOS DA CHUVA NA GIBITECA

Pois é, quem me acompanha o Facebook e o Twitter já sabe que na sexta (28/10), no final da tarde, uma chuva forte, como muito gelo e vento, fizeram um estrago enorme na cidade. A nossa escola foi atingida, perdeu telhas, alguns livros da biblioteca molharam (graças a Deus e a Santo Agostini  foram pouco e forma recuperados) e a gibiteca teve telhas arrancadas, mas nada muito grave. O acervo não foi afetado e a sala ficou tal como foi deixada na sexta. 

Quando fiquei sabendo, no sábado, quase tive um ataque de choro, mas minha diretora garantiu que o estrago foi por fora. Hoje eu conferi, aliviada, que nada tinha se perdido.

Agradeço a solidariedade dos alunos, amigos e professores, que como eu não sabiam o que tinha realmente acontecido e mandaram várias mensagens.

Confira um trecho da nova edição da Enciclopédia dos Quadrinhos

A nova Enciclopédia dos quadrinhos (536 páginas, R$ 59,00) foi inteiramente atualizada e ampliada, com o intuito de ser uma ferramenta para os que gostam e querem se aprofundar no universo das HQs.
O livro é resultado do trabalho do jornalista Goida, autor da primeira edição da enciclopédia, e do colecionador André Kleinert.
A obra é resultado de um vasto levantamento que percorreu todas as etapas e manifestações dos quadrinhos, até mesmo antes de sua fixação nos jornais diários, em 1895.
Além de desenhistas, roteiristas e editores, a enciclopédia traz também referências inéditas a pesquisadores, fanzineiros e editores. Privilegia ainda a história dos quadrinhos brasileiros, que ganha destaque.
A editora L&PM disponibilizou um trecho da obra - confira, clicando aqui.
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO UNIVERSO HQ

Conselheiro de tribunal belga diz que livro de Tintim não é racista

Bélgica - Um conselheiro judicial belga recomendou que o tribunal do país rejeite ação legal para banir por racismo um livro protagonizado pelo personagem Tintim.

Valery de Theux de Meylandt, um procurador do rei belga cujo parecer é solicitado e, normalmente, seguido pelo tribunal, aconselhou juízes em uma declaração por escrito a decidir contra o pedido do ativista Bienvenu Mbutu Mondondo de banir o HQ "Tintim no Congo" por racismo.

O conselheiro disse no documento obtido pela Reuters, datado de sexta-feira (28),  que o autor de Tintim, Georges Remi (mais conhecido como Hergé), não tinha a intenção de incitar o ódio racial quando retratou seu herói dos quadrinhos em uma aventura na ex-colônia belga em 1931, trabalho que foi atualizado em 1946.

"As representações (do povo Africano) por Hergé são um reflexo de seu tempo", escreveu Meylandt.


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Primeiro HQ da mulher de Robert Crumb ( Aline Kominsky-Krumb) é lançado no Brasil

Aline Kominsky-Krumb, mulher de Robert Crumb, reconhecido como um dos fundadores do movimento underground dos quadrinhos, teve seu HQ de estreia lançado no Brasil esta semana, pela Conrad Editora.
"Essa Bunch é um Amor" é um retrato da vida da autora em forma de quadrinhos, com um apanhado de momentos que vão desde a infância até a vida de casada. A personagem principal, Bunch, uma judia nova-iorquina, é o alterego de Aline.
A autora é cartunista desde a década de 70 e já lançou uma coletânea dos seus desenhos produzidos ao longo da sua carreira.
Aline vive atualmente com o marido no sul da França e já veio ao Brasil com Crumb em 2010 para participar da Flip, em Paraty.
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO BOL

domingo, 30 de outubro de 2011

Lima Barreto ganha adaptação para os quadrinhos

Em uma das cenas iniciais de "Clara dos Anjos", adaptação para quadrinhos do romance homônimo de Lima Barreto, o personagem Cassi Jones -um caricato sedutor carioca- é flagrado na cama alheia, prestes a deflorar uma jovem.

Munido de uma pistola, o pai da moça esbraveja: "Indecente! Eu mato... Dou-lhe um tiro na boca!".

"A frase não estava no romance original. Mas escolhi usá-la porque soa gostosa", disse, por telefone, o roteirista Wander Antunes, 45. "Pensei: 'Agora esse livro é meu. E tudo o que o Lima Barreto narra em terceira pessoa vai ser encenado'."

Antunes assina com o ilustrador Marcelo Lelis, 44, a adaptação daquele que foi o último romance de Barreto, publicado após sua morte. Recriado em aquarela sobre nanquim, "Clara dos Anjos" será lançado em novembro pela Quadrinhos na Cia. O posfácio é de Lilia Schwarcz.

Barreto ainda escrevia "Clara dos Anjos" quando morreu, em 1922, de infarto. Deixado incompleto, o livro retratava o subúrbio carioca onde morava, ao qual ele se referia, de forma ácida, como "o refúgio dos infelizes".

Na trama, Clara é uma jovem mulata engravidada pelo conquistador Cassi Jones. Desassistida e maltratada por causa de sua cor ("A culpa foi sua, negrinha!", condena a mãe de Jones), chega ao fim da história "grávida, pobre e preta", conforme escreve Schwarcz.

"O Lima Barreto era um crítico da elite", diz o desenhista Lelis, que pesquisou a iconografia do Rio nos anos 20 para reproduzir a cidade com fidelidade.

Antunes concorda: "Ele tinha raiva -e eu gosto de quem tem raiva".


Após um ano e meio debruçado sobre o romance, conclui: "Esse tipo de tragédia ainda não acabou. O subúrbio do Rio continua a ser habitado por pessoas invisíveis".

PUBLICADO ORIGINALMENTE NA FOLHA ILUSTRADA

Professor Pio Mielo lança cartilha inédita de “Educação Financeira para Jovens


Visto que a economia global vive intensos momentos de instabilidade e com o objetivo de conscientizar crianças, jovens e adultos a dar mais importância para o dinheiro e às questões econômicas, que têm relação direta com o bolso dos consumidores, o Professor Pio Mielo, matemático, especialista em finanças e políticas de investimento, lançou, neste sábado, dia 29, a cartilha “Educação Financeira para Jovens”, em uma palestra interativa que ocorreu no Colégio Fênix Santa Paula, parceiro do projeto, em São Caetano do Sul, durante a II Expo Livro da instituição.Com uma aparência visual totalmente atrativa, ao melhor estilo histórias em quadrinhos, a cartilha possui uma linguagem didática, fácil de ser entendida. “Pensamos em um conteúdo que atendesse diversas faixas etárias. 


O Brasil tem um problema de cultura financeira. Não é um povo que guarda dinheiro, mas sim que gasta e acaba esquecendo-se de resguardar, das despesas do dia a dia e de pensar no futuro. Por isso, com a Cartilha, atingimos adultos, jovens e crianças, que devem começar a planejar suas finanças desde cedo, para que tenham paz financeira no futuro”, afirma Pio Mielo, que leciona no Colégio Fênix e nos Sindicatos dos Bancários de São Paulo, Jundiaí, Osasco e Guarulhos.Além dos exemplos ilustrados, a cartilha “Educação Financeira para Jovens” possui testes e planilhas que aferem o nível de organização financeira do leitor, com testes simples e práticos.


“O primeiro passo para uma pessoa se educar financeiramente é ela entender a diferença entre o ‘eu quero’ e o ‘eu preciso’. Quando essa dúvida não existir mais e as contas estiverem claras no papel, será fácil identificar os gastos e onde é possível economizar”, afirma Mielo.“Eu, enquanto professor de matemática financeira, percebendo e analisando as constantes movimentações econômicas que têm ocorrido, me sinto na obrigação de contribuir e orientar as pessoas no quesito organização de suas finanças. 


O lançamento dessa cartilha é o primeiro passo para criarmos, pelo menos em nossa Região, essa cultura da educação financeira”, completa Mielo.A Cartilha “Educação Financeira para Jovens” é totalmente gratuita e pode ser acessada no site do Professor Pio Mielo (professorpio.com.br). 


No portal, é possível ler a publicação online e também ter acesso à versão impressa, assim como todo material interativo da palestra.
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO ABC REPÓRTER

Amazônia Comicon: o mundo dos quadrinhos é aqui

Pegar, folhear, deixar a imaginação flutuar nas cores e formas das páginas, participar das aventuras de homens e mulheres mascarados que lutam para combater as ameaças a paz do mundo. Ou que tal mergulhar nas andanças de um samurai japonês em busca de vingança, de um fantasma que na verdade é um espírito que anda? Ainda é possível criar afinidade com um garotinho e seu tigre, que discutem sobre o sentido da vida, ou conhecer a vida de uma fogosa e entediada garota europeia. Todos esses personagens moram no universo da arte sequencial, HQ, 9ª arte, gibi ou revistinha, que é o grande chamariz da Amazônia Comicon, a Feira de Quadrinhos e Cultura Pop, que começa hoje e vai até domingo. 


Repleta de atividades, a programação da Comicon local conta com mostras de filmes, exposições, workshops, oficinas, palestras e uma festa de arromba oitentista no Acordalice Bar Café. “Teremos também concurso de cosplay e mesas livres de RPG, grupos que normalmente fazem eventos em separado, mas que resolvemos chamar para congregar nesse evento, o que o torna maior e provoca uma convergência em cima da cultura pop”, frisou Luiz Cláudio Martins Negrão, coordenador do Amazônia Comicon através da Ponto de Fuga, associação que realiza o evento. 


Criado em 1991, o grupo de quadrinistas Ponto de Fuga celebra 20 anos de existência com o lançamento da revista homônima, uma coletânea que reúne trabalhos de sete artistas, entre eles o próprio Luiz com a obra “O Espelho”. Participam ainda Alan Yango, Luiz Cláudio, Faeli, Alcyr Nunes, Alex Barros, Carlos Paul e Emanoel Tomaz. 


O nome do grupo refere-se a uma regra de desenho, de onde partem as linhas guias para criação. “Ficamos um bom tempo parados e retomamos agora com a ideia de associação cultural, defendendo a produção independente. Para isso nos formalizamos e agora estamos concorrendo em editais e podendo captar recursos para os projetos. Reformulamos, construímos estatuto, para aceitar, além de desenhistas e roteiristas, quem gosta da linguagem, pesquisadores, colecionadores, arte-finalistas, sendo que, após o evento, que fortalece a ideia de associação, vamos focar no recrutamento de novas pessoas”, explicou Luiz Cláudio.


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Novos álbuns de quadrinhos baianos confirmados para 2012: Lucas da Feira em Quadrinhos, Turma do Xaxado e o Quarto ao Lado

Em 2010, os roteiristas Marcos Franco e Marcelo Lima lançaram o álbum de 48 páginas "Lucas da Vila de Sant"Anna da Feira", uma biografia resumida de Lucas da Feira, fora-da-lei que viveu no século XIX, tendo sido um dos primeiros negros brasileiros a terpapel de liderança, montando seu próprio bando de salteadores pra sobreviver em meio à época escravocrata. O livro foi financiado pelo Edital de Apoio a Microprojetos Culturais, do Ministério da Cultura/Banco do Nordeste e apresentou as ideias destes autores. Bem-recebido, ganhou diversos prêmios da área de HQs, como o Troféu Ângelo Agostini, foi indicado ao maior prêmio da área, oTroféu HQ Mix, e recebeu o XVII Prêmio Expocom, concedido pela Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação em reconhecimento à pesquisa que embasa o quadrinho. 
 
Este primeiro trabalho da dupla, em conjunto com o desenhista Helcio Rogério, foi uma amostra do que planejaram desde o início do projeto. Baseado em dez anos de pesquisa, iniciada pelo autor Marcos Franco, o novo trabalho trará momentos diferentes dos narrados na edição anterior, dando atenção ampla pra história de Lucas e sua trajetória. Dessa vez, pormenores de sua vida e da sociedade de Feira de Santana do século XIX serão abordadas, em mais de 120 páginas de quadrinhos. O projeto se preocupa em elucidar a vida desta figura obscura da história baiana, que muitas vezes é tomada como folclórica, e disponibilizar uma leitura que agrade tantos os fãs de quadrinhos por sua capacidade estética e narrativa, quanto educadores, por seu cunho histórico e pedagógico. 
 
Na seleção acima citada o projeto obteve bastante peso, tendo ficado em primeiro lugar entre projetos das mais diversas linguagens artísticas e executados por artistas e produtores veteranos, conforme pode ser visualizado aqui, no Diário Oficial: http://imageshack.us/photo/my-images/225/lucasdafeira.jpg/
 
É o Bando de Lucas preparando, novamente, sua invasão! O projeto deve sair no segundo semestre de 2012.

Os protagonistas da História em Quadrinhos "O livro de encantamento da maré de vazante" fazem parte da Turma do Xaxado, criação do baiano Antonio Cedraz. O livro apresenta uma série de aventuras, envolvendo o leitor em momentos mágicos que permite uma viagem pelo encantado mundo da Turma do Xaxado, com histórias de fantasia que trabalham elementos regionais do povo nordestino evidenciando a riqueza do sertão brasileiro, que retrata seus mitos em contraste com a dura realidade do semi-árido, apresentando também os aspectos culturais como a literatura de cordel, que o leitor poderá perceber nas rimas do livro de encantamentos. É uma obra que convoca uma reflexão sobre a cidadania, cultura e folclore, ao mesmo tempo em que entretém e diverte.

A Turma do Xaxado é uma turminha heterogênea como o povo brasileiro: o esperto Xaxado é neto de um famoso cangaceiro que vivia no bando de Lampião; o preguiçoso Zé Pequeno adora ficar deitado na rede, vendo a vida passar; a estudiosa Marieta é a radical defensora da língua portuguesa; o egoísta Arturzinho é filho de um rico fazendeiro e faz questão de deixar bem claro que nasceu “em berço esplêndido”; o sonhador Capiba é um aspirante a cantador nordestino, e a consciente Marinês é a protetora e amiga número um da natureza.  Eles vivem em uma pequena cidade do interior, mas suas aventuras não se limitam a este espaço. Volta e meia estão na cidade grande ou em espaços imaginários, convivendo com muitos dos seres fantásticos que povoam a cultura brasileira – como o Saci, a Mula-sem-cabeça e o Caipora – ou em aventuras com livros encantados, anjos, monstros e muita ação.

Passeando pela cultura brasileira, as historinhas da Turma do Xaxado falam das coisas da nossa terra, nossos encantos e problemas, mas sem perder de vista a universalidade da experiência humana. Suas histórias são para crianças, mas também encantam adolescentes e adultos, pois não abrem mão de um olhar crítico sobre a realidade do Brasil. Sendo assim, é material privilegiado para uso na educação cidadã nas escolas e dentro dos núcleos familiares. 

O álbum será composto de 48 páginas de miolo com histórias coloridas em tamanho 20.0 x 27,5 cm e deve sair no primeiro semestre de 2012.

O Quarto ao Lado

Por fim, está em produção a HQ "O Quarto ao Lado", da dupla Marcelo Lima e André Leal. O trabalho trará três histórias sobre adolescentes e jovens adultos vivendo etapas decisivas de formação e questionamentos de suas vidas sexuais. Os autores querem trazer à tona os dramas vividos nos dias de hoje, onde a diversidade sexual é alardeada com campanhas de respeito às diferenças, mas que não dão conta do dilema da diversidade de si próprio vivido por cada pessoa. A HQ trabalhará com personagens de diferentes vivências sexuais se defrontando com intensas mudanças e novidades em suas práticas e relacionamentos e como suas vidas se configuram a partir de então. 

Uma das intenções dos autores não é defender nenhum "estilo de vida" ou "identidade sexual", mas sim problematizar as relações que se formam no atual contexto social de igualdade e diferença, com especial preocupação em inserir o "H" dentro do termo LGBT, pois acreditam que as conquistas dos movimentos sociais no campo da sexualidade só são alcançadas com problematização de todas as identidades sexuais.

Em fase de finalização do roteiro, "O Quarto ao Lado" deve sair no primeiro semestre de 2012 e também é financiado pelo Fundo de Cultura, através do Edital de Cultura LGBT.

Escrito e repassado por Lucas Pimenta

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Atacante do Barcelona vira personagem de história em quadrinhos

O atacante chileno Alexis Sánchez virou uma celebridade de peso seu país após a transferência para o Barcelona. A última novidade midiática é uma versão em quadrinhos. O jogador faz uma participação no gibi do personagem Condorito, que é muito popular em território chileno. Condorito brinca com a conhecida velocidade do atacante ao tentar entrevistá-lo.

PUBLICADO ORIGINALMENTE NO SITE DO GLOBO ESPORTE


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Para Gostar de Tintim


As Aventuras de Tintim: O Segredo do Licorne, o mais novo filme de Steven Spielberg (Jurassic ParkIndiana JonesTubarão,ET) com produção de Peter Jackson (O Senhor dos AnéisKing Kong) tem estreia prometida no Brasil para 21 de janeiro de 2012. Todo mundo já sabe que depois deste haverá mais duas sequências. Também se sabe que a animação foi produzida com a técnica de captura digital de movimentos de atores e que a dupla Spielberg/Jackson significa diversão mais que garantida.
Puxando um pouco pela memória, talvez você se lembre que a TV Cultura e o Cartoon Network exibiram uma série de desenhos animados desse personagem, nos anos noventa. Talvez seja novidade para alguns o fato de não ser a primeira vez que Tintim e seus amigos chegam ao cinema. Eles já haviam aparecido em dois filmes: Tintim e o Mistério do Velo de Ouro(Tintin et le mystère de la Toison d’or, 1961) e Tintim e as Laranjas Azuis (Tintin et Les Orangs Bleues, 1964). Sem contar uma série de desenhos para a TV, ainda mais antiga, produzida em 1958, que passou aqui no final dos anos setenta. É bom que se diga, no entanto, que Tintim e seu cachorrinho Milu, antes de estrelarem nas telinhas e nos telões, vieram, originalmente, das histórias em quadrinhos franco-belgas.
Sim, senhor! Nem só de baixinhos musculosos lutadores de artes marciais vive a Bélgica. Aquele país tem uma longa tradição em histórias em quadrinhos, com vários personagens e séries de grande sucesso na Europa. Infelizmente, alguns títulos ainda permanecem inéditos por aqui. Ainda bem que pelo menos Tintim, Milu e seus amigos conseguiram chegar ao Brasil. A série já foi traduzida em 50 línguas e tem mais de 200 milhões de exemplares vendidos!
LEIA O RESTANTE D REPORTAGEM NO GHQ, CLICANDO AQUI!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

"Roda de jornal" amplia aprendizado em sala de aula

Para aproximar cada vez mais os alunos do contexto real da escrita e de situações do cotidiano da cidade e região, o uso do jornal como instrumento didático vem sendo ampliado na sala de aula. 

Uma das unidades escolares da rede municipal de ensino de Votorantim que trabalha esse gênero textual é a escola municipal "Parizette Jordão Bressane", no Jardim Serrano II, onde os alunos do 2º ano estão desenvolvendo um trabalho de pesquisa e prática dos diferentes tipos de texto que aparecem no jornal, como história em quadrinhos, charges, classificados, entrevistas, resumo de novelas e horóscopo e suas linguagens específicas.

Segundo a professora Rosemeire de Oliveira Queiros, o trabalho começou com uma pesquisa, onde foram coletados diversos jornais do Brasil e de outros países, o que gerou vários questionamentos sobre o que é uma noticia, características dos meios de comunicação e de como estar informado do que acontece na sua cidade e no país pode contribuir para o exercício de cidadania.

"As partes de um jornal também foram exploradas, como por exemplo, localizar uma manchete, os diferentes cadernos, os artigos e suplementos. Fomos percebendo a riqueza de diversos textos existentes em um só jornal." destacou a professora. "Esta diversidade textual pode ser explorada como recurso didático, estimulando a leitura e a escrita de textos, o que favorece a oralidade e é um estímulo ao aluno durante a "roda de jornal" para expressar suas idéias e opiniões", concluiu Rosemeire.

PUBLICADO ORIGINALMENTE NO JORNAL CRUZEIRO DO SUL

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Quadrinhando outras midias



FONTE: PORTAL GHQ

Deficientes auditivos aprendem com HQs na Bienal do Livro


Nem o acidente de bicicleta, nem as dificuldades enfrentadas após o diagnóstico de tetraplegia impediram o alagoano Jorge Fireman de concluir o curso superior de Educação Física e se dedicar a estudar o uso da tecnologia educacional para ampliar as fronteiras da inclusão de pessoas com deficiência. Hoe, às 19h, Jorge Fireman lança seu primeiro livro sobre o assunto, durante a Bienal Internacional do Livro de Alagoas, no Centro Cultural e de Exposições de Maceió.
Intitulado “Uso do software Hagaquê para a prática da Língua Portuguesa escrita da pessoa com surdez”, o livro é resultado dos estudos do autor sobre os avanços da produção escrita de jovens surdos a partir da utilização de um software de história em quadrinhos. Os estudos foram desenvolvidos durante o mestrado em Educação Brasileira, realizado pelo Programa de Pós-Graduação do Centro de Educação, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
De acordo com Jorge Fireman, o software Hagaquê foi desenvolvido por uma professora de São Paulo e, por meio das imagens e das histórias em quadrinhos, foi possível estimular a produção escrita de alunos com surdez matriculados em escolas de Maceió. “O software permite que os estudantes com surdez utilizem diversos personagens e imagens para a montagem de cenários que representem situações concretas, como em uma história em quadrinhos, facilitando a comunicação e a produção escrita a partir da associação das imagens e cenários criados com os conteúdos vistos em sala de aula”, explica o autor.
“Os alunos com surdez utilizaram o software Hagaquê no laboratório de informática e, no início, escreviam somente 2 ou 3 palavras nos quadrinhos. No decorrer do estudo passaram a escrever de 8 a 15 palavras. Isso é um avanço muito grande para pessoas surdas, pois o indivíduo ouvinte escreve como ouve e pensa, enquanto os surdos se comunicam através da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), que é uma língua com estrutura e características próprias, bem diferente da Língua Portuguesa. Os professores se surpreenderam com os resultados e os alunos se sentiram cada vez mais confiantes. São iniciativas como esta que comprovam que o acesso e permanência no ambiente escolar é possível”, defende Fireman.

O AUTOR – Jorge Fireman tem 34 anos, é formado em Educação Física, com mestrado em Educação Brasileira pela Ufal. Em 2003, a seis meses de concluir a graduação, Fireman foi atropelado por um carro quando chegava à academia de bicicleta. Após o acidente, ficou tetrapéglico, comprometendo os movimentos das pernas e parcialmente dos braços. A partir daí, começou a trabalhar pela inclusão das pessoas com deficiência. Em 2006, criou o Fórum Pró-acesso para discutir políticas públicas voltadas para as pessoas com deficiência. Desde então, faz palestras sobre a acessibilidade, educação especial e educação inclusiva, diversidade no ambiente educacional e corporativo e empregabilidade para a pessoa com deficiência e Direitos Humanos.
Desde 2008, atua no Departamento de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação de Maceió. Foi presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência e diretor do Departamento de Educação Especial no biênio 2009-2011. É parceiro da Agência Brasileira de Recursos Humanos/ABRH-AL e desenvolve como professor autônomo, diversas atividades de aperfeiçoamento profissional para o Serviço Nacional de Aprendizagem de Cooperativismo (Sescoop-AL).
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO JORNAL WEB

Recife ganhará festival internacional de humor gráfico e histórias em quadrinhos

Após quatro anos de abstinência, Pernambuco volta a contar com um evento exclusivo para as artes gráficas. O Salão Internacional de Humor Gráfico acaba de ser aprovado pelo edital do Funcultura e deve realizar sua primeira edição em 2012. A notícia é das melhores. Salões são importantes para aquecer o mercado. Forma público, incentiva novos profissionais e coloca o estado de volta ao mapa mundi de eventos do gênero.


“Recife é uma cidade tão rica em cultura e não conta com um espaço para o humor gráfico”, diz Samuca, presidente da Associação dos Cartunistas de Pernambuco, entidade responsável pelo evento. O salão ainda não tem data nem local definidos, mas ele adianta que o SIHG terá mostras, premiação (um total de R$ 20 mil) e oficinas, mas a proposta difere um pouco do Festival de Humor e Quadrinhos, que após nove edições se despediu do público em 2007. O novo evento irá se concentrar somente em cartuns e caricaturas e a cada ano trabalhará um tema diferente. O do primeiro já está definido: será “mulher”. “Geralmente os temas valem só para cartuns, mas neste salão, se vier caricatura de Ronaldinho, não entra”, diz Samuca.
Além de tema dos trabalhos, o salão irá homenagear as artistas com mostras especiais. Entre as possíveis convidadas estão a argentina Maitena (Mulheres Alteradas), a gaúcha Chiquinha (Elefoa), a carioca Clara Gomes (da tira Bichinhos de Jardim), a paranaense Pryscila Vieira (Freeakomics) e a caricaturista portuguesa Cristina Sampaio.
Por André Dib, do Diario de Pernambuco
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO PERNAMBUCO.COM

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Lançamento do livro Publicidade em quadrinhos - A força dos super-heróis


Mito Editora Digital acaba de lançar o livro Publicidade em quadrinhos - A força dos super-heróis, do escritor e quadrinhista Lincoln Nery (Jou Ventania).
Como anota a sinopse, a obra "tem como objetivo estudar a história dos quadrinhos, desde seus primórdios até os dias atuais, (...) mostrando o mercado que eles ocupam hoje na comunicação global, com ênfase no gênero mais famoso e lucrativo, o de super-heróis. A pesquisa usa a metodologia de análise de conteúdo para abordar também a utilização dos quadrinhos para transmitir ideias, vender e agregar valor ao produto, utilizando-se da propaganda."
O livro tem 92 páginas e pode ser adquirido clicando aqui.
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO UNIVERSO HQ

Especialistas discutem quadrinhos digitais e futuro da versão impressa


Durante a New York Comic-Con, que aconteceu entre os dias 14 e 16 de outubro, aconteceu um debate entre especialistas que conversaram com os fãs a respeito dos quadrinhos digitais e o futuro das revistas tradicionais, na versão impressa.
Para David Lisa, consultor da Biblioteca Estadual de New Jersey e especialista em quadrinhos, chegou-se a um momento crucial na indústria, em que se pode escolher ler uma revista física ou digitalmente.
"Muitas pessoas estão escolhendo o meio digital porque podem ler por demanda, e a qualidade das páginas é linda. Existe toda uma geração que cresceu cercada com tecnologia que preferem ler em seus iPads ou outros tablets", declarou.
LEIA A REPORTAGEM COMPLETA CLICANDO AQUI!

Programação para crianças no CineSesc


Outubro é o mês de cinema para os pequeninos. Três filmes com temática infantil estão em cartaz no CineSesc de Palmas e Gurupi. Estão sendo exibidos os filmes ‘De profundis’, ‘As aventuras de Azur e Asmar’ e o ‘O pequeno Nicolau’, com sessões gratuitas às sextas, sábados e domingos. 

De ProfundisO filme de Miguelanxo Prado, um dos gênios das histórias em quadrinho, demorou quatro anos para ser finalizado por conta das mais de dez mil telas pintadas a mão, usadas na animação. ‘De Profundis’ narra a história de uma jovem mulher violoncelista que vive numa casa junto à praia, esperando pelo seu amor, um pintor apaixonado pelo mar.

O pequeno NicolauA produção francesa, ‘O pequeno Nicolau’, adaptação das histórias infantis de René Goscinny e Jean-Jacques Sempé, relata a história de Nicolas, um garoto muito amado pelos pais que leva uma vida tranquila, até o dia em ouve uma conversa entre seus pais que o faz achar que a mãe está grávida.



PUBLICADO ORIGINALMENTE NO JORNAL PRIMEIRA PÁGINA


A história em Quadrinhos no Brasil - análise, evolução e mercado

O Brasil possui longa e ampla tradição na produção de histórias em quadrinhos, que precisa ser não apenas conhecida, como também estudada e analisada.


Este livro, organizado pelos professores Waldomiro Vergueiro e Roberto Elísio dos Santos, é resultado de pesquisas realizadas pelos membros do Observatório em Histórias em Quadrinhos da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e representa uma contribuição e um alerta para que mais pesquisadores se interessem pelos quadrinhos nacionais.Os diversos capítulos revelam e aprofundam a diversidade das histórias em quadrinhos realizadas no país, que envolvem narrativas infantis, de humor, de terror, de super-heróis nacionais, entre outras, que possuem estilos variados (caricatural, realista e influenciado pelo mangá) e espelham as dicotomias do mercado editorial de quadrinhos brasileiro. 


RETIRADO DO SITE DA LAÇOS EDITORA

II Seminário do EMredando Leituras - AVANTE


Acesse aqui a programação

domingo, 23 de outubro de 2011

XAXADO ANO 4 – 365 Tiras em quadrinhos.


Novo volume da coleção anual do Xaxado, desta vez contemplando as tiras 1096 até 1460, em ordem cronológica.


Data do lançamento: 30 de outubro (domingo)
Local: Bienal do Livro da Bahia (Centro de Convenções da Bahia)
No estande da Turma do Xaxado a partir das 16 horas.

“A inocência pode ser um disfarce perfeito para muitas coisas.
Assim como algumas comédias de Billy Wilder escondiam críticas demolidoras ao American Way of Life, os quadrinhos de Antonio Cedraz costumam trazer, sob a aparência fofinha de uma HQ infantil, argumentos poderosos, virulentos mesmo, contra o coronelismo, a exploração do homem pelo homem, a seca fabricada do Nordeste, a hipocrisia que permeia as relações humanas e muitos outros temas incomuns em uma HQ supostamente feita para distrair crianças.

E com um detalhe importante: sem jamais cair na deselegância árida do cartum politicamente engajado ou partidário ou sindicalista.

São HQs que se prestam a diversos patamares de leitura e fruição, podendo ser entendidas e apreciadas tanto por crianças, quanto por adultos das mais diversas classes sociais e níveis de instrução.

Do trabalhador braçal quase iletrado ao intelectual mais ilustrado, da criança ainda inocente ao adulto mais descrente – todos podem captar alguma coisa, todos podem extrair alguma mensagem das tiras do Xaxado.

Nem que seja apenas uma gostosa risada.”

-Chico Castro Jr.
Jornalista

“O trabalho de Antonio Cedraz se destaca no cenário dos quadrinhos brasileiros pelo seu forte enraizamento cultural, fazendo, numa linguagem leve e ágil, a crítica sobre os conflitos políticos e sociais de nossa terra. Melhor expressão do quadrinho-cartum, a Turma do Xaxado, com seus personagens originais e cativantes, mostra a vida dura do nordestino, mas sem perder o bom humor.”

-Henrique Magalhães

Cartunista e editor da Editora Marca de Fantasia

“A arte produzida por Cedraz se impôs e se impõe sozinha pela qualidade inerente, cuja simplicidade, criatividade e comunicabilidade são universais. Suas historinhas encontram espaços por serem inteligentes, bem roteirizadas e engraçadas sem perderem o senso reflexivo e educativo.”


- Sérgio Mattos

Jornalista, professor, poeta e escritor