As histórias em quadrinhos chegam ao Sesc Ribeirão em versão on-line. A partir desta quinta-feira (11), feras de todo o País participam do projeto UMQDHQ! (um quê de agá quê), que apresenta, em sua terceira edição, o que há de mais bacana nas chamadas ‘webcomics’.
Nomes como André Dahmer, quadrinista de Os Malvados, Carlos Ruas, de Um Sábado Qualquer e Fábio Moon, de 10 pãezinhos, vão ministrar diversas oficinas gratuitas e ainda receber o público em noites de autógrafos. O objetivo é mostrar o universo das HQs online de uma forma educativa e divertida.
“A partir de 2012, o projeto foi consolidado com um alcance maior. Este ano vamos contar com os maiores nomes da HQ no País”, comenta Michele Magrini, curadora do UMQDHQ!
Destaques
Michele explica que, ao contrário da segunda edição, em que a programação deu espaço a nomes que estavam despontando, desta vez os destaques são profissionais consolidados.
Entre as estrelas do gênero está Fábio Moon, que, ao lado do irmão gêmeo, Gabriel Bá, é um dos quadrinistas mais elogiados da atualidade. A dupla, que ficou conhecida pela HQ virtual “Os 10 Pãezinhos”, tem publicações nos EUA, França, Espanha e Itália. Os irmãos são o exemplo de ‘webcomic’ que extrapolou a linguagem digital e ganhou bancas e livrarias do mundo.
“As HQs utilizam hoje em dia uma linguagem muito mais híbrida. Alguns quadrinhos nascem da internet e transformam-se em livro. Com outros, ocorre o contrário”, ressalta.
Prova disso é que, nos últimos anos, as webcomics têm colaborado com a venda de livros e revistas em quadrinhos. “Hoje, o UMQDHQ tem espaço próprio e atende um público cativo e surpreendente. Damos um panorama da produção atual no Brasil”, argumenta Michele.
Os quadrinistas locais também ganham espaço na programação. Caetano Cury, que tem um blog de quadrinhos (opanca.blogspot.com) desde 2006 ministra a oficina “O olhar de Téo sobre HQs”. Cordeiro de Sá, que esteve presente no ano passado, volta com a oficina “Ribeirão Preto em Quadrinhos”.
O objetivo é produzir uma ‘webcomic’ passando pelo roteiro, diagramação, arte final e publicação nas redes sociais.
“Acredito que publicar na internet é ter a sua própria editora. Não é desprezar o livro ou a revista, mas ter mais um canal de divulgação e publicação”, explica Cordeiro de Sá, coordenador do projeto/revista RPHQ.
O quadrinista diz que a HQ digital não vai acabar com o papel. “Uma coisa não substitui a outra. É mais um caminho para o quadrinista poder usar”, diz.
Serviço
UMQDHQ 2013
Desta quinta-feira a 31/8, na Sala Internet Livre do Sesc Ribeirão
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