sábado, 22 de dezembro de 2007

Mensagem de fim de ano

Caros amigos,

O ano está chegando ao fim e vamos tirar merecidas férias para o Natal e o Ano Novo. Mas em Janeiro o Blog da Gibiteca estará de volta, cheio de novidades. Agradecemos as visitas, as mensagens e as dicas que recebemos este ano e esperamos que no ano de 2008 possamos crescer ainda mais, juntos, aprendendo e dividindo experiências e tentando fazer do ensino no Brasil algo especial, para todos nós, pais, alunos, professores, enfim, todos aqueles que sonham com um país cada vez melhor, mais justo e mais democrático.

Bom, eu não poderia deixar de dar uma dica: no site da Turma da Mônica há uma linda historinha de Natal. Para ler é só clicar aqui


BOM NATAL E FELIZ ANO NOVO!!!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Dando uma espiadinha na gibiteca

Gente, hoje eu me arrisquei a colocar um vídeo mostrando a Gibiteca, um mês antes da inauguração. Não tínhamos ainda colocado as HQs em caixas, não tínhamos mesa direito, estávamos sem armário, mas animação não faltava. Minha máquina não é lá uma maravilha, mas acho que dá para ter uma noção. Em breve espero poder postar um vídeo melhor, mostrando como ela está agora, sete meses depois.

HQS nas escolas francesas

Pesquisando na Internet, sobre HQS nas escolas, achei duas coisas muito interessantes. A primeira foi um artigo sobre o assunto, em duas partes, escrito por Jean-Claude Rolland .

No artigo, ele comenta como as HQS (na França chamadas de Bande Dessinées), estão sendo cada vez mais usadas nas escolas secundárias, aparecendo continuamente, desde 2002, mas listas de obras literárias indicadas para leitura. Ele tirou partiu da análise do Banco de Dados de Angoulême. para chegar a este resultado. Esta demanda tem ajudado a reconhecer o trabalho de cartunistas, desenhistas e roteiristas que estão sendo vistos como autores. No artigo Rolland ainda realça o caráter interdisciplinar das HQS, que poder ser usadas em todas as disciplinas, estimulando projetos conjuntos.

Cita como vantagens da criação de HQS por alunos: organizar e pensar melhor a sala de aula. Favorecer trabalho em equipe, ajudar a administrar o tempo, reinvestir nas competências em investigação documental e leitura. Além disso, ainda mostra como se analisar uma página de quadrinhos e fala um pouco sobre alguns gêneros e tipos de personagens. O artigo pode ser lido aqui.

Em segundo lugar, encontrei uma publicação pedagógica Cahiers Pédagogiques (Cadernos Pedagógicos), dedicada à análise das HQS e seu uso escolar. Muito interessante. Uma obra que seria de boa ajuda para quem está interessando em investir neste tipo de material na sala de aula. O sumário da publicação pode ser acessado aqui.

Os textos estão em francês. Para quem não tem fluência neste idioma, aconselho usar o tradutor disponível no blog. Vale a pena conhecer o trabalho que está sendo feito lá fora, até como formar de comparar com aquele que estamos fazendo aqui. O leitor irá perceber que há muitos pontos em comum e, também, muitas idéias que podem ser adaptadas à realidade brasileira.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Corrente de leitura

O blog da Gibiteca foi indicado para participar de uma brincadeira, uma corrente de leitura. É muito simples:

- Pegue o livro mais próximo, sem escolher;
- Abrir na página 161;
- Procurar a 5ªfrase completa;
- Postar essa frase em seu blog;
- Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
- Repassar para outros cinco blogs.

Minha contribuição é:
Livro
- A luneta âmbar, de Philip Pullman.

Frase - "Se ela fizer isto de novo, pensou, vou correr e derrubá-la, e ele se virou para sussurar para Balthamos, mas o anjo não estava em nenhum lugar por perto."

Blogs indicados:
http://leituraescola.blogspot.com/
http://www.luainternauta.uniblog.com.br/
http://dacoloniaparaomundo.blogspot.com/
http://umblogespecial.blogspot.com/
http://escolaedificar.blogspot.com/

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Nova Escola mostra como os quadrinhos podem ajudar no aprendizado

A Revista Nova Escola está com uma reportagem super legal, justamente sobre os quadrinhos e o seu uso no ensino formal. Veja só um trecho:

“Foi-se o tempo em que os gibis eram proibidos na sala de aula e as crianças tinham de escondê-los sob a carteira. Os quadrinhos são uma excelente opção para incentivar a leitura em quem está entrando no mundo das letras. A começar pelos personagens, que, por si só, são atraentes para a garotada. “Eles despertam interesse por serem bem conhecidos”, explica o psicólogo José Moysés Alves, da Universidade Federal do Pará."
Para ler a reportagem completa, clique aqui.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Artigo Publicado na Revista Desvendando a História

Pessoal, saiu finalmente a matéria que eu fiz para a revista Desvandando a História. Está em um número especial sobre revoluções que mudaram o mundo. É um texto que eu já comentei aqui e coloquei algumas partes, mas que na revista está completo, sobre HQs e Revolução Francesa, falando sobre a série francesa, Dampierre, do belga Yves Swolfs.

Estou muito feliz! A amiga Valéria Fernandes também publicou um artigo, sobre Maria Antonieta. Quem quiser conferir é só ir nas bancas.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Igreja produz HQ contra pedofilia

A pedofilia é um tema que tem alarmado a comunidade religiosa cristã, especialmente a católica, principalmente porque os padres são alguns dos principais vilões. A igreja católica romana de Nova York está tentando, através de um livro para colorir, alertar as crianças para o perigo de abusos sexuais.

A cartilha "Sermos amigos, estarmos a salvo, sermos católicos" foi distribuída em cerca de 700 escolas de Nova York como parte do Programa de Ambiente Seguro, declarou um porta-voz da arquidiocese da cidade. Uma imagem do livro mostra um anjo da guarda voando sobre um coroinha, acompanhado pelo olhar de um padre fundo da sala. Entre outras coisas, o livro aconselha a criança a não ficar sozinha com adultos em lugares fechados e aborda a questão a pedofilia via Internet.


David Clohessy, diretor da Rede dos sobreviventes abusados por padres, elogiou a iniciativa, mas disse que não vai longe o suficiente.

No Japão, a pedofilia aparece principalmente nos mangás hentais. Existem tipos de mangás que chegam a mostrar o ato sexual com garotas identificadas como menores de 18 anos. Uma pesquisa feita em 2006 revela que dos mangás hentais analisados, cerca de 30% continham pedofilia, sendo que o anime ficou com 16% e jogo 12%.

No Brasil este tema já foi abordado nos quadrinhos. O artista Nestablo Ramos Neto, fez uma campanha contra a pedofilia nos quadrinhos. Ele alerta sobre o aumento do número de cenas de pedofilia em produções nacionais e convida desenhistas e criadores de personagens a passarem para frente uma mensagem anti-pedófila. O quadrinista paraibano Emir Ribeiro, criador da heroína Velga, também participou da campanha.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Balanço de fim de ano

A gibiteca encerrou esta semana seus trabalhos, pelo menos os trabalhos externos. Agora é hora de fazer um balanço sobre o que produzimos este ano e sobre o impacto que a gibiteca teve sobre nossos alunos e sobre nossos professores. Para isto estamos organizando dois questionários. Um será entregue aos professores, onde eles irão apontar os pontos positivos e negativos e fazer sugestões sobre o funcionamento da gibiteca, além de exporem suas expectativas para 2008.

Para os alunos, iremos elaborar um questionário com base nas estatísticas que serão levantadas a partir dos registros de empréstimos. Também eles serão convidados a opinar sobre o funcionamento da gibiteca para 2008.

De imediato, posso adiantar o interesse de meninos e meninas por alguns títulos. Os Mangás revelaram-se uma grande novidade para eles e foram os mais solicitados nas compras que fizemos este ano. As hqs da Turma da Mônica também fizeram a alegria dos nossos jovens leitores. As especulações, eu encerro aqui. Com base nos registros podemos estabelecer metas para o ano de 2008, tanto no sentido de ampliar nosso acervo, quanto em relação a estratégias para a diversificação de leituras (no sentido de incentivar a leitura de outros gêneros) quanto em relação às oficinas e palestras que pretendemos promover.

Aguardem novos dados e fiquem a vontade para oferecer sugestões

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Gibi e Geografia

O ano está chegando ao fim, mas os professores ainda estão trabalhando a todo o vapor. Um exemplo é o trabalho que está sendo feito pelo professor Rogério, de Geografia, na Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado. Ele está produzindo, junto com os alunos, HQs com conteúdo de Geografia. O professor deu aos alunos a opção de desenharem suas HQs ou utilizarem a técnica de colagem.
A colagem é muito legal e não desvaloriza o trabalho, porque o importante neste caso não é a capacidade de desenhar, mas montar a HQ, com seus elementos característicos e conseguindo passar a mensagem pedida pelo professor. O trabalho está muito bonito, tanto que o professor irá premiar as três melhores HQs de seus alunos.

Aliás, parece que a Gibiteca têm influenciado positivamente os nossos professores, que este ano trabalharam muito com HQs em atividades, notadamente os professores das séries iniciais. Acredito que o fato de termos promovido o Seminário, em maio tem sido fundamental para estimular e valorizar este trabalho, mostrando que ele pode ser muito importante no processo de ensino-aprendizagem, e que HQs são coisas sérias, sim. Infelizmente eles ainda estão muito tímidos e não costumam divulgar abertamente o que fazer, mas pela exposição de trabalhos de fim de ano, dá para perceber que os temas ligados direta ou indiretamente às HQs estão em alta.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Universidade lança história em quadrinhos educativa

Pessoal, mais uma vez as HQs estã mostrando sua cara nas nossas Universidades. A Universidade Estadual de Londrina (UEL) e o Programa Sentilena, de Londrina, no Paraná, estão elaboranado uma cartilha com historinhas em quadrinhos muito divertidas que ensinam como as crianças devem se defender de abusos sexuais, que deverá chegar nas escolas em 2008.A Cartilha do Centro de Referência de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítimas de Violência tem quatro histórias que envolvem os tipos mais comuns de abuso sexual (como aqueles que acontecem em ambiente familiar e aqueles praticados por adolescentes). A idéia é que, no ano que vem, a cartilha seja estudada nas 72 escolas municipais de Londrina. A notícia saiu no site do Plenarinho

Nos quadrinhos a educação sexual e o abuso não são exatamente novidades. O mangá Tsubomi, por exemplo, trabalha em cima da educação sexual e traz até informações de como escapar do assédio de tarados ou fugir de situações de perigo. No Japão a pedofilia é um problema sério, e a perseguição a crianças e adolescentes é constante.

O abuso sexual é uma das formas de violência doméstica contra crianças e adolescentes. Por abuso sexual entende-se toda situação em que um adulto se utiliza de uma criança ou adolescente para seu prazer sexual, podendo haver ou não contato físico. O abuso sexual intrafamiliar é a forma como se apresenta mais frequentemente. Ocorre em todos os países e em todas as classes sociais. Em sua maioria, é praticado por alguém que a criança conhece, confia e ama. Assim, o maior índice de abusadores é representado pelo pai, o padrasto, tio, avô, ou alguém íntimo da família. As crianças que mais sofrem abuso sexual são as do sexo feminino, mas os meninos também são frequentemente abusados. O abuso pode ocorrer durante anos, só cessando quando, as vezes já adulta, a vítima tem condições de se livrar daquela relação patológica, uma vez que o abusador age "sem violência", seduzindo e ameaçando a criança de forma velada. Mais informações sobre assunto pode ser obtidas no site do CECRIA

terça-feira, 20 de novembro de 2007

HQ fala sobre memória e escola

Esta notícia saiu no Bigorna e eu achei que seria legal repassar aqui. É sobre uma HQ que será utilizada na capacitação de professores - não gosto muito do termos capacitação, mas enfim. Uma iniciativa muito legal, até porque quebra um pouco aquele clichê de que só se faz Hqs para alunos, esquecendo que os professores também tem muito o que aprender.

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Em busca da Memória Escolar: nova HQ de Ed Sarro
Por
Humberto Yashima 20/11/2007

O cartunista Ed Sarro finalizou a HQ Em busca da Memória Escolar - Aventura 1, produzida para o Centro de Memória da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. O projeto, coordenado pela pesquisadora Iomar Zaia - que também roteirizou a HQ -, levou mais de um ano para ser concluído e será utilizado para a capacitação de professores de escolas públicas do Estado de São Paulo. A revista tem 28 páginas impressas em papel reciclado a quatro cores e será entregue aos professores juntamente com um jogo de tabuleiro. A HQ conta como uma professora é auxiliada por um ratinho inteligente a promover uma transformação na biblioteca da escola onde ela trabalha, tornando o local um centro de documentação e memória.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

HQ comemora a chegada de D. João ao Brasil

A antropóloga Lilia Moritz Schwarcz, pesquisadora e professora da USP, lança este mês – no dia 28 de novembro – sua mais nova empreitada no mundo dos quadrinhos: Dom João Carioca A Corte Portuguesa no Brasil (1808-21), juntamente com o quadrinista Spacca. O álbum conta de forma bem humorada as peripécias de Dom João, enquanto ele esteve no Brasil, entre 1808 e 1821 e é mais uma entre as muitas manifestações referentes ao bicentenário da vinda da família real portuguesa, que se instala no Brasil para escapar de Napoleão Bonaparte. Segue o resumo oficial desta HQ:

“Há quem diga que d. João gostou tanto do Brasil que por aqui foi ficando. Mesmo depois que os franceses foram expulsos de Portugal, que aconteceu o Congresso de Viena, que a paz foi decretada e a guerra chegou ao fim, o príncipe português preferiu não voltar a ocupar o seu trono em Portugal. Na nova capital do Império, sediada no Rio de Janeiro, o príncipe regente reproduziu a pesada estrutura portuguesa, criou instituições e escolas, fundou jornais e o Banco do Brasil. Além do mais, encontrou um belo lugar para morar - a Quinta da Boa Vista -, onde ficava apartado da esposa, Carlota Joaquina, que vivia em Botafogo. Esqueceu da guerra, sarou da gota e aproveitou o clima e as frutas dos trópicos. Acomodou-se de tal maneira que virou um 'João carioca' - personagem popular de nossa história e cuja passagem pelo Brasil completa cem anos em 2008. Para lembrar dessa data especial, o cartunista Spacca e a historiadora Lilia Moritz Schwarcz narram a aventura da casa real que atravessa o oceano e pela primeira vez governa um império a partir de sua colônia americana. O livro reconta essa história usando a linguagem dos quadrinhos, elaborada com base em extensa pesquisa não só documental e historiográfica,como fielmente pautada na iconografia da época. A obra traz ainda uma bibliografia sobre o tema, uma cronologia que ajuda a entender os fatos no calor da hora e inclui uma galeria de esboços preliminares e estudos de personagens, cenários e vestimentas. D. João nunca foi tão brasileiro!”

Lilia Moritz Schwarcz já havia lançado outros dois álbuns sobre a História do Brasil, dos quais se destacam: Da Colônia ao Império – Um Brasil pra inglês ver e latifundiário nenhum botar defeito, realizado juntamente com o Miguel Paiva, e Cai o Império! – República Vou Ver!, produzido juntamente com Angeli - onde reconta de forma descontraída os principais episódios da História do Brasil do período que vai um período que vai do golpe da maioridade até a Proclamação da República.

Acho que vale a pena conferir este trabalho. Eu já li, e tenho na minha coleção, Cai o Império e posso atestar a qualidade do trabalho desta pesquisadora. Enfim, mais um bom material que pode em breve estar disponível nas gibitecas e bilbiotecas escolares.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

A Gibiteca no VII EDUCERE

Pessoal, entre pos dias 05 e 08 de novembro eu estive participando do VII EDUCERE: SABERES DOCENTES - Edição Internacional, na cidade de Curitiba (PR), promovido pela PUC/PR. Detalhes mesmo sobre o encontro, eu darei no meu outro blog, Brasil: história e ensino, em breve. No momento, vou me limitar a falar da minha modesta participação. Apresentei uma comunicação sobre a Gibiteca, que foi publicada nos anais eletrônicos. É muito bom ter a oportunidade de poder divulgar para outros educadores o trabalho que estamos fazendo aqui na E. M. Judith Lintz Guedes Machado, e muito mais gratificante saber que ele foi bem recebido. Não posso deixar de agradece á Secretaria Municipal de Educação, que nos forneceu a oportunidade de estar no encontro.

Bom, mas, indo direto ao que interessa, vou disponibilizar no blog algumas partes do meu texto. Caso alguém se interesse pelo texto completo, entre em contato comigo pelo e-mail da Gibiteca.

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A GIBITECA COMO FORMA DE INTEGRAÇÃO ESCOLAR

Criar a Gibiteca foi, antes de mais nada, um exercício de integração. Toda a escola se envolveu no projeto. Alunos, professores, direção, funcionários da limpeza, especialistas e funcionários técnico-administrativos. O processo de instalação da gibiteca durou cerca de um ano. Primeiro conseguimos o espaço físico, depois começamos a pedir e receber doações de HQ’s. As doações foram feitas por colecionadores particulares, professores, alunos, gibitecas[1] e editoras. Por época da inauguração, em 11 de maio de 2007, tínhamos um acervo aproximado de 1600 exemplares, em vários formatos e gêneros.

Mas não basta simplesmente criar o espaço na escola, é preciso também mostrar que ele é funcional e que pode ajudar no trabalho de todos os professores. Por esta razão organizamos o I Seminário sobre Quadrinhos, Leitura e Ensino[2]. O Seminário foi organizado pela escola com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, tendo como público-alvo professores da educação infantil e do ensino fundamental. O objetivo era demonstrar que o uso das histórias em quadrinhos podia ser um caminho para o processo de ensino/aprendizagem e que elas poderiam ser usadas em todos os conteúdos, não sendo apenas prerrogativa das séries iniciais. O seminário atendeu a 230 professores das redes municipal de ensino de Leopoldina, pública e privada de Leopoldina..

A Gibiteca é um apoio para o professor que deseja diversificar as suas aulas. Ela não garante por si só o êxito do aluno, mas ela fornece a ele a possibilidade de ampliar seus horizontes e de desenvolver sua capacidade de ler. Por outro lado, ela também age diretamente na auto-estima dos professores. Eles passam a dar mais valor ao seu trabalho e a se sentirem também valorizados. O professor redescobre o prazer da leitura e, também, o prazer de ser um profissional do ensino, um educador.

O acervo diversificado permite que a gibiteca seja um grande laboratório de ensino/pesquisa. Possui HQ’s de vários gêneros (humor, suspense, históricas, ficção fantástica, etc.) e até raridades como o Gibi n. 01 e diversas HQ’s da EBAL, publicadas na década de 1970. Os alunos, principalmente as crianças dos anos iniciais, sentem-se atraídos pelo ambiente despojado e alegre da gibiteca, onde eles podem desenhar, deitar no tapete em meio a almofadas e transformar a leitura numa forma prazerosa de lazer. Para os adolescentes, ela se torna igualmente um lugar de descontração, principalmente para meninos e meninas que gostam de desenhar e usam o desenho como uma forma de expressão de seus sentimentos e suas idéias. As HQ’s estimulam esta habilidade e acabam transformando o desenhista em leitor.

A gibiteca age como um canalizador de sonhos. Ela transporta os leitores a um mundo de fantasia do qual ele estava até então alienado. Muitas de nossas crianças nunca tiveram em sua casa uma HQ. Entre os adultos que estudam no EJA (Educação para Jovens e Adultos) poder ler uma história em quadrinho na escola é muitas vezes vivenciar uma atividade da qual foram excluídos durante sua infância, seja por motivos econômicos, seja pela cultura familiar ou simplesmente por não saberem ler e escrever.

Em um artigo intitulado “Educar é fazer sonhar”[3] Francisco CARUSO e Maria Cristina Silveira de FREITAS afirmam que educar depende da capacidade de fazer o aluno sonhar e afirmam que despertar nele a criatividade é a melhor forma de prepará-lo para os desafios da vida, pois no mundo moderno ela é necessária para a sobrevivência. Atrevo-me a acrescentar que, além de fazer o aluno sonhar, é preciso fazer o professor sonhar junto com ele.
[1] A Gibiteca da USP, através do professor Waldomiro Vergueiro fez importantes doações para a Gibiteca Escolar, ainda no ano de 2006.
[2] O I Seminário sobre Quadrinhos, Leitura e Ensino foi realizado no dia 18 de maio de 2007 e teve a participação dos professores: Waldomiro Vergueiro (USP), Octavio Aragão (UFES), Arthur Soffiat (UFF) e Valéria Fernandes (Colégio Militar de Brasília).
[3] CARUSO, Francisco, FREITAS, Maria Silveira de. Educar é fazer sonhar. Princípios, São Paulo, Vol. 83, p., 2006.

Fonte: NOGUEIRA, Natania. Gibiteca: ensino, criatividade e integração escolar. In: Anais do VII Congresso Nacional de Educação - EDUCERE - Saberes docentes. Curitiba: Champagnat, 2007, p. 174-186

domingo, 11 de novembro de 2007

Visitando a Gibiteca de Curitiba

Esta semana tive o prazer de poder conhecer à Gibiteca de Curitiba, que fica localizada no Centro Cultural Solar do Barão, Rua Carlos Cavalcanti, 533.

A Gibiteca de Curitiba foi inaugurada em 15 de outubro de 1982, numa das lojas da Galeria Schaffer, inaugurada um ano antes. A Gibiteca de Curitiba nasceu como local de leitura, com acervo básico de boas publicações, montado inicialmente com doações de editoras e colecionadores. Alí se estabeleceu um mecanismo de trocas com os interessados, de modo que a Gibiteca de Curitiba, além de montar seu próprio acervo passou a colaborar para coleções particulares de gibis. Em 1988 a Gibiteca de Curitiba foi deslocada para o Solar do Barão - Casa da Baronesa, espaço multicultural.

O Solar do Barão é a antiga residência do Barão do Serro Azul, Ildefonso Pereira Correia, que nasceu em Paranaguá, em 1849. Foi um visionário comerciante e exportador de erva-mate, além de presidente da Câmara Municipal de Curitiba, deputado e vice-presidente da Província. Recebeu o título de Barão do Serro Azul em 1888. Foi um dos fundadores da Impressora Paranaense e muito contribuiu para o desenvolvimento econômico e cultural do Paraná. Sua participação na Revolução Federalista de 1893 custou-lhe a vida. Em 1894, foi fuzilado no Km 65 da Estrada de Ferro Paranaguá - Curitiba pelos legalistas, junto com outros participantes da revolução. Ainda hoje ainda existe uma cruz que marca o local.

Além da gibiteca, o Solar abriga, também, o Museu da Fotografia, o Museu da Gravura, o Museu do Cartaz, o Centro de Pesquisa Guido Viaro, Sala Scabi, Sala Gilda Belczak, ateliês de xilogravura, litogravura e serigrafia.

O complexo do Solar, com cerca de 3.000m² de área, foi restaurado entre 1980 e 1983. Atualmente é vinculado à Fundação Cultural de Curitiba e possui três blocos: O bloco central, onde morou o Barão, a Casa da Baronesa e os anexos construídos pelo exército. Nas instalações do Solar são realizados cursos de arte e ensaios da Camerata Anticqua, da Orquestra de Harmônicas e do Coral de Curitiba.

Foi muito legal poder visitar a exposição comemorativa dos 25 anos da Gibiteca, com amostras de hqs raras, além de cartuns, chardes e hqs nacionais, como Gralha. Havia também uma exposição de desenhos de Joe Bennett, brasileiro que atua nos Estados Unidos, desenhando personagens famosos, como Batman, Superman e Capitão América. Além disto, estar na primeira gibiteca do Brasil é por si só uma grande emoção.

O lugar é muito legal, não é muito amplo, mas bem organizado. As hqs estão dispostas em ordem alfabética e de acordo com o gênero. Há um espaço só para oficinas. As hqs não são emprestadas, mas ficam a disposição do público para serem lidas durante o horário de funcionamento da Gibiteca (Horário de funcionamento: segunda à sexta: 9h às 12h; 14h às 19h e aos sábados das 14h às 19h). Foi realmente um experiência muito legal, pois eu pude comparar a nossa experiência na escola com a deles.

Para quem mora em Curitiba, ou pretende viajar para lá, fica ai a dica. O Solar do Barão fica próximo ao Passeio Público, assim, após a visita a sugestão é caminhar um pouco entre aves raras e muito verde.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Gibiteca no Fest Comix

Pois é, a Gibiteca está indo longe. Neste fim de semana prolongado houve o Fest Comix, no Colégio São Luis, em São Paulo. Pois bem, eu estava lá, fazendo umas comprinhas para a Gibiteca. Estou viajando a serviço (aguardem mais informações em uma próxima postagem) e aproveitei minha passagem por São Paulo para comprar alguns gibis para nosso acervo. Quem tiver oportunidade de ir a um Fest Comix, não perca. É tudo de bom. Muita gente animada, amantes dos quadrinhos, pais com seus filhos saindo lotados de sacolas de gibis. Imperdível.

Havia tantas opções que dava para enlouquecer. De hqs usadas a novas, álbuns luxuosos, como os do Príncipe Valente, especial do Fantasma, da Luluzinha além de obras dedicadas ao estudo dos quadrinhos, como o livro em homenagem ao Tico-Tico. Não havia como entrar lá e sair de mãos vazias. É tudo de bom. Muita gente animada, amantes dos quadrinhos, pais com seus filhos saindo lotados de sacolas de gibis. Imperdível.


Mas vamos logo ao que interessa: as compras. Para a alegria dos meninos da escola eu achei a um preço excelente vários exemplares de mangás, como Cavaleiros do Zodíaco e Dragon Ball (duas séries que são cobradíssimas na gibiteca). Sobre este último título, DJ Carvalho faz uma análise muito legal no seu livro "A educação está no Gibi", de como utilizá-lo nas salas de aula. Além dos mangás, pude adquirir, também várias hqs (formatinho), usadas, para aumentar nosso acervo da DC.

O saldo não poderia ser mais positivo: 82 (oitenta e duas) hqs para nosso acervo. A verba para esta compra generosa veio dos professores da escola. Cada um contribuiu com um pouquinho e, no final tinhamos 65 reais, todos convertidos em hqs para os alunos. Melhor do que a doação é saber que nossos colegas estão realmente comprometidos com a Gibiteca. Meu obrigada a todos.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Gonçalo Jr comenta o livro de Ezequiel de Azevedo, Ebal - a fábrica de quadrinhos

Saiu no Bigorna a crítica ao livro recém-lançado sobre a EBAL, em um artigo feito por Gonçalo Jr. Recomendo a leitura do texto que está disponível aqui

Mais detalhes sobre a polêmica a respeito do livro, no Universo HQ

Zeca & Nico vão ao veterinário

Lendo o site do Bigorna hoje cedo encontrei um dica excelente de HQ para download: Zeca & Nico vão ao veterinário. A revista tem de 6 páginas e foi criada por Bira Dantas e mostra o cãozinho Nico morrendo de medo de ser vacinado contra a raiva; o menino Zeca, dono de Nico, precisa convencê-lo de que a prevenção contra doenças é importante para todos.

Esta HQ pode ser usada na sala de aula, no estudo de doenças e sua prevenção. A dica é propor aos alunos que também produzam suas próprias HQs falando sobre doenças e as melhores maneiras de evita-las. Seria uma forma de avaliação bem criativa e estimularia os alunos a pesquisarem e se inteirarem mais sobre o tema. Para o fazer download da HQ é só clicar aqui .

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

HQs premiadas no Concurso: A história da minha cidade (Rivelino)
















































HQs premiadas no Concurso: A lenda do feijão Cru ( Jhones)










HQs premiadas no Concurso: Meu Bairro (ketlyn)

Entrega dos prêmios do I Concurso de Histórias em Quadrinhos da Gibiteca

Na quinta-feira, dia 25 de outubro fizemos a entrega dos prêmios para os três vencedores do I Concurso de Histórias em Quadrinhos da Gibiteca. O premiados receberam um kit de presentes, cortesia da Boticário, Papelaria Central, Papelaria Brasil Escolar, Super Nutri, Evandro Jóias, Calcebem e Foto Vídeo Stúdio, que ainvestiram no nosso pequeno concurso, doando brindes.

Os vencederes foram, respectivamente: Jhones Matos Rocha Raimunfo (8ª série), Rivelino da Silva Severiano (5ª série) e Ketlyn (3ª série).



quinta-feira, 25 de outubro de 2007

28 de Outubro, Dia internacional da Animação

A Equipe do Menino Caranguejo está coordenando e organizando o Dia Internacional da Animação, em Joinville, que acontecerá dia 28 de novembro. O Dia Internacional da Animação foi instituído em 2002 pela Associação Internacional do Filme de Animação (Asifa), em comemoração da primeira exibição do teatro ótico de Émile Reynaud, no museu Grévin de Paris, no dia 28 de Outubro de 1892 --três anos antes do cinematógrafo ser apresentado pelos irmãos Lumiére. Foi a primeira exibição pública de imagens animadas do mundo.

Este ano ele será realizado em 51 paises. A cada ano que passa esta celebração do cinema de animação cresce, contribuindo para evolução da arte em todo o mundo. No Brasil, a edição do Dia Internacional da Animação, de 2007, conta com 50 cidades participantes e a previsão de público é que seja superior a 30 mil pessoas em todo o país.

A Mostra será exibida simultaneamente às 19 horas, visando a difusão e democratização do trabalho dos animadores e proporcionando aos seus espectadores o contato com essa arte cinematográfica. O “Dia Internacional da Animação” é organizado pela Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA), filiada à ASIFA, e seus membros espalhados em todo território nacional. É o maior evento simultâneo do gênero a ser realizado no Brasil, contando com o apoio e a participação do público, imprensa e profissionais da área. Neste ano o DIA será financiado novamente pelo Fundo Nacional da Cultura Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.

Na maior parte das cidades durante a semana que antecede o evento, além do programa oficial do Dia Internacional da Animação, ocorrerão mostras, debates, workshops, palestras, confraternizações para celebrar esta data. O evento terá entrada franca em todo Brasil com objetivo de criar novas platéias, difundir a cultura, divulgar o cinema de animação tornando este dia numa grande festa de integração sócio-cultural. Em 2007 o DIA terá o apoio da TVE nacional, Tv Cultura e Rede Globo Nacional e Canal Futura na divulgação e cobertura simultânea do evento. (clique aqui para conferir a agenda nacional).

Para maiores informações sobre a comemoração deste dia nos países ligados a ASIFA acesse:http://www.asifa.net/news/iad_index.php

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

HQ leva esclarecimento sobre a Hanseníase

Já conheço o trabaho da pesquisadora Karina Cabello, por contatos que já fizemos via e-mail, mas eu me deparei, por acaso com esta nota, enquanto fazia minhas habituais pesquisas sobre quadrinhos, na internet. Achei ainda mais legal, depois de ter mais detalhes. Vale conhecer a iniciativa e verificar como o uso das HQs pode ser abranger as mais diversas áreas.
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Hoje curável em 100% dos casos e com tratamento gratuito disponível para a população, a hanseníase ainda carrega o estigma e o preconceito que levaram seus portadores ao isolamento durante séculos. A falta de informação sobre a doença é um dos fatores que levam o Brasil a ocupar a triste quinta posição entre os nove países endêmicos listados pela Organização Mundial de Saúde em 2005. Com o objetivo de contribuir para vencer o preconceito através do esclarecimento, o Laboratório de Hanseníase do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) desenvolveu uma história em quadrinhos sobre a doença tendo como público-alvo alunos do ensino fundamental.


A iniciativa é fruto do trabalho da bióloga Karina Saavedra Acero Cabello no curso de especialização no Programa de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde do IOC, orientada pelo pesquisador Milton Ozório Moraes. O material surgiu com a idéia inicial de uma simples cartilha e ganhou forma. “Eu mesma comecei a rascunhar os desenhos e, aos poucos, percebi que uma história em quadrinhos era mais dinâmica e atrativa para as crianças. Queria que elas aprendessem sobre a doença de uma forma divertida”, explica a bióloga, que contou com a colaboração do ilustrador Bruno Esquenazi, do Setor de Produção e Tratamento de Imagens do IOC. Esta parceria foi de vital importância, pois o Bruno deu uma excelente formatação aos desenhos.”


A história em quadrinhos narra a divertida aventura de dois amigos que, ao encontrarem uma coleguinha que tem manchas brancas na pele, são levados pelo Micobac (personagem criado com base na Mycobacterium leprae, bactéria causadora da hanseníase) a uma viagem imaginária pelo interior do corpo humano. Lá, conhecem mais sobre a doença e conversam com um macrófago, que fala sobre suas atribuições no organismo. De forma divertida e clara, o roteiro informa e esclarece sobre a doença.


Para o mestrado desenvolvido no mesmo programa, a bióloga aplicou o trabalho em três escolas da rede pública e privada. “O objetivo foi conhecer o impacto e ver como as crianças receberiam o projeto. Pude comprovar nessa trajetória que o preconceito ainda é muito forte”, avalia. Antes da introdução da história em quadrinhos, um questionário foi realizado com professores e alunos das escolas escolhidas para dar a dimensão do quanto conheciam sobre o tema. A aplicação foi iniciada com alunos de uma escola privada no Rio de Janeiro. “Trabalhamos a história e depois fizemos uma discussão em grupo. Os alunos foram muito receptivos e não se restringiram a responder o que eu perguntava, também fizeram muitas perguntas. Superou as expectativas”, Karina comemora.


A aplicação na rede pública de ensino foi realizada em escolas de Itaboraí, no interior do estado. Considerada uma região endêmica, o município abriga o Hospital Estadual Tavares Macedo, especializado no atendimento da doença. Na primeira tentativa, a maior parte dos pais dos alunos da escola escolhida relutaram em autorizar a participação dos filhos no projeto. “Dos cem questionários prévios enviados, recebi apenas 20 de volta. Foi um choque para mim”, dispara Karina, que preferiu não prosseguir o estudo nesta instituição. Em outras duas escolas, uma próxima e a outra distante do hospital, a timidez dos alunos ao falar sobre o assunto foi uma característica comum. “Os alunos ficaram sem graça e eu senti que não estavam à vontade. A diferença é que os alunos da escola mais próxima ao hospital sabiam mais sobre o tema, enquanto que os da escola mais distante tinham o mesmo nível de conhecimento dos que o da instituição privada”, considerou.


Outro aspecto importante levantado pelo estudo é que temas como a hanseníase não são abordados por professores de ciências, mesmo em uma região endêmica como Itaboraí. “Conversei com coordenadores pedagógicos e professores e todos confirmaram que não trabalham o tema em sala de aula. Como as crianças irão saber que a doença tem cura?”, indaga a bióloga, ressaltando que os pais também contribuem para que o preconceito ainda exista. “A criança é prejudicada, já que os pais alimentam este preconceito, passado dentro de casa”, conclui. Karina foi convidada pelo Programa de Hanseníase de Itaboraí para dar continuidade ao trabalho de divulgação e esclarecimento, não só através da história em quadrinhos, mas também treinando e capacitando agentes de saúde para atuar na região.


Fonte: Fiocruz

domingo, 21 de outubro de 2007

5º Festival Internacional de Quadrinhos

Termina hoje a quinta edição do FIQ – Festival Internacional de Quadrinhos, na Serraria Souza Pinto, Belo Horizonte. Este festival é um dos mais importantes do Brasil e ocorre a cada dois anos.Entre os destaques deste ano tivemos os artistas Domingo Mandrafina, Kan Takahama, Benoît Sokal, Eduardo Risso, entre muitos outros, além de muitas ilustraçções de autores nacionaios e estrangeiros, espalhadas por todo o espaço. Entre quadrinhos, autores e fãs houve debates, mesas redondas e palestras tratando de temas que envolvem diretamente os quadrinhos.


A FIQ é um espaço privilegiado de encontro entre artistas, roteiristas, editores e leitores. Dentro da Serraria Souza Pinto foi montada uma enorme gibiteca para que os visitantes pudessem desfrutar da leitura de quadrinhos e conhecer novos títulos. Os produtores indenpendentes de quadrinhos e os fanzines tiveram oportunidade de expor e vender sua produção. A FIQ permite que esta “tribo” se reúna, troque experiências e conheça as novidades do mercado.

Infelizmente, nós não pudemos participar da FIQ, mas quem estiver interessado em saber mais informações ver mais fotos pode encontrar notícias detalhadas no site Bigorna, através das notícias diárias que foram passadas por um dos colunistas, Mathes Moura e através do Blog dos Quadrinhos do professor Paulo Ramos, que foi dos convidados para o evento e que também fez uma cobertura detalhada do evento. Pode também conferir como foi a programação, ver fotos e pegar mais informações no site oficial do FIQ.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Novo número do Eureca! Superkids chega às escolas

O segundo número do jornal infantil Eureca! Superkids começou a ser distribuído gratuitamente nas escolas de São Paulo. O jornal, que apresenta diversos personagens infantis protagonizando histórias em quadrinhos, além de textos e atividades, teve sua primeira edição lançada em junho último. Tivemos oportunidade de receber alguns exemplares do primeiro número do jornal aqui na Gibiteca e ele fez um grande sucesso entre os alunos da 1ª a 4ª séries. Os professores também aprovaram o uso do jornal em sala de aula, na aprendizado dos alunos.

Segundo seu editor, Altemar Domingos, a tiragem do Eureka! Superkids #2 foi de 20 mil exemplares, o dobro da primeira. O jornal tem o propósito de incentivar a leitura, disponibilizando cultura e entretenimento através dos quadrinhos da Turma do Xaxado, Jaguara-Mirim, Riskinho, Turma do Papi, Luana e textos ilustrados dos personagens Andressa Papaletra, Didi, Abelhinha Bel e Docinhos, todos criados por artistas nacionais.



Neste número, os participantes saberão quem foi o vencedor do concurso de desenhos (do qual alguns alunos da Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado estão participando, também), e poderão participar de uma nova competição, agora de redação. Os criadores do Eureca! Superkids buscam patrocínio e apoio para aumentar a tiragem e distribuição. Os professores e educadores interessados em conhecer a publicação podem solicitar seu exemplar através do e-mail superkids@eurecamix.net, enviando seu nome, endereço e nome da escola em que leciona. Também é possível conhecer o jornal acessando o site http://www.superkids.eurecamix.net/.