sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Quadrinista de 17 anos produz até oito histórias por dia em Roraima

Indiferente às brincadeiras dos meninos da idade dele, Armando Vitor, de 16 anos, transforma o dia a dia em arte. Ele, que é apaixonado por histórias em quadrinhos, já chegou a produzir até oito tirinhas por dia. Nesta quinta-feira (30), é comemorado o Dia Nacional das Histórias em Quadrinho.
O trabalho do artista faz tanto sucesso entre os leitores que, além de colaborador semanal de um jornal impresso de Boa Vista, ele se prepara para lançar a  própria revista, da Turma da Jurema, de tirinhas feitas no computador.
Armando admite que aos oito anos começou a desenhar se inspirando na própria irmã. “Minhas primeiras histórias eram inspiradas na minha irmã caçula. Eu contava algumas aventuras para a 'Turma da Duda'. Desde então, eu crio histórias de diferentes temas todos os dias. A inspiração para tudo isso vem do dia a dia, às vezes da escola, de conversas que ouço em casa ou algum comentário dito na rua", revelou.
Se o quadrinista começou a desenhar aos oito anos, desde os quatro ele coleciona histórias em quadrinhos. Atualmente, ele tem mais de quinhentas revistas da Turma da Mônica. A coleção está tão grande que mal cabe na prateleira.
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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

NO SESC SANTO ANDRÉ, TEMPORADA DE QUADRINHOS TRAZ BATE-PAPOS COM CARTUNISTAS

Como programação complementar à exposição “Cidades em Tiras: A Metrópole Brasileira através das Histórias em Quadrinhos”, em cartaz até 9 de março, Sesc Santo André promove série de bate-papos sobre a temática HQ


A exposição Cidades em Tiras: A Metrópole Brasileira através das Histórias em Quadrinhos está em cartaz na Unidade do Sesc em Santo André desde dezembro de 2013 e, de lá, pra cá, muita coisa já aconteceu: oficina de HQ animada, oficina de criação de quadrinhos com ferramentas disponíveis na web, oficina para construção de narrativas e personagens para HQ, oficina de histórias em quadrinhos a partir de ideias sobre a cidade e sua arquitetura, ufa! Foi mesmo muita coisa!

Para o mês de fevereiro, a novidade são as mesas de bate-papo com alguns dos quadrinistas que estão com seus trabalhos expostos na Galeria do Sesc Santo André, além da presença de especialistas convidados para conversar com o público sobre as relações entre humor gráfico e futebol, criação de personagens e técnicas de produção para tiras de jornal e internet, mercado de trabalho para desenhistas e, por fim, as possíveis relações entre arquitetura e quadrinhos.

Os bate-papos acontecem durante todo o mês de fevereiro, semanalmente, sempre às terças-feiras, com início às 20h. Dentre os nomes que estarão presentes nas discussões estão: JAL, Gualberto Costa, Orlando Pedroso, Spacca, Biratan Dantas, Fernando Gonsales, Laerte, Luiz Gê, Guazzelli, entre outros. A participação é livre e gratuita. Os encontros acontecem no palco da lanchonete e também no teatro da Unidade.

Além das mesas de bate-papos, a Unidade também recebe, ainda no mês de fevereiro, o curso Narrativas Visuais, onde o professor Mario Mastrotti abordará os princípios básicos para a criação de projetos ligados às narrativas visuais, introduzindo os participantes às técnicas da arte sequencial.

Confira abaixo a programação completa:


CIDADES EM TIRAS: A METRÓPOLE BRASILEIRA ATRAVÉS DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
bate-papo
Humor gráfico e futebol

Bate-papo sobre a relação do futebol com os quadrinhos, e como o esporte é retratado por quadrinistas e chargistas. Com JAL e Gualberto Costa, autores do livro "A história da seleção brasileira nas Copas através do humor gráfico".  
Duração: 90 min. 
No Palco da Lanchonete. 
Livre
Grátis


Mercado de trabalho para desenhistas de quadrinhos e humor gráfico

Mesa redonda com diretores de entidades da área, apresentando a atual conjuntura do mercado e possibilidades de atuação para os profissionais. Com Orlando Pedroso (SIB- Sociedade dos Ilustradores do Brasil), JAL (presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil), Biratan Dantas (diretor da Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas de São Paulo). 
Duração: 90 min. 
No palco da Lanchonete. 
Livre
Grátis
11/02. Terça, às 20h


Criação de personagens e técnica de produção de tiras para jornal e internet

Bate-papo sobre o processo de elaboração de personagens e tirinhas para internet e jornais. Com Fernando Gonsales, quadrinista criador de Níquel Náusea, e Spacca, autor de livros em HQ, cartunista e ilustrador.
Duração: 90 min. 
No palco da Lanchonete. 
Livre
Grátis
18/02. Terça, às 20h


Arquitetura e quadrinhos - um casamento que deu certo

Mesa redonda com desenhistas sobre essa relação estreita e exitosa entre as duas áreas.  Com Luiz Gê, Guazzelli, Laerte e André Cezaretto. Mediação: Gualberto Costa (editor, criador do troféu HQMIX e arquiteto). 
Duração: 90 min. 
No Teatro. 
Retirada de ingressos na Bilheteria, com 1h de antecedência. Apenas 2 por pessoa. 
Livre
Grátis
25/02. Terça, às 20h


curso



Narrativas Visuais

Cronograma: 
Dia 01 de fevereiro- Tiras
Dia 08 de fevereiro- História em quadrinhos
Dia 15 de fevereiro- Cartum
Dia 22 de fevereiro- Charge
No Espaço de Oficinas.  
Livre
Grátis
01 a 22/02. Sábados, das 10h30 às 12h30

SESC Santo André
Rua Tamarutaca, 302 - Vila Guiomar
Telefone para informações/publicação: (11) 4469-1200  
Acesso para deficientes físicos
Estacionamento: R$ 3,00 a primeira hora e R$ 1,00 cada hora adicional (desconto de 50% para matriculados)

Turma do Gabi apresenta: Cartilha Digital sobre o “Uso Responsável da Internet”


Cartilha Digital sobre o “Uso Responsável da Internet” com Textos de Cybele Meyer e Ilustrações de Moacir Torres.

A Turma do Gabi participa ativamente do Dia da Internet Segura que neste ano de 2014 será comemorado no dia 11 de fevereiro. Gabi dá dicas de como usar a internet de forma segura e responsável. 

As escolas podem utilizar este material para orientar seus alunos. É gratuito! A Turma do Gabi em parceria com a Safernet “Construindo juntos uma internet melhor!” 

A cartilha está disponível gratuitamente clicando aqui! :


Fundação Curro Velho celebra o Dia Nacional do Quadrinho

Fonte: http://denismello.blogspot.com.br/2010/09/100-anos-sem-angelo-agostini.html
Data:30/01/2014 às 19:00
Expiração:30/01/2014 21:00:00
Local:Casa da Linguagem
Endereço:Avenida Nazaré, nº 31 (Esquina com avenida Assis de Vasconcelos) Belém Pará
Contatos:Andreza Gomes - 8895-1334/ 8890-0357/8115-0902/ 3184-9127
Para celebrar o Dia Nacional do Quadrinho, a Fundação Curro Velho promove nesta quinta-feira (30), às 19 h, na Casa da Linguagem um encontro com colecionadores, estudantes de Artes Visuais e profissionais da área, sobre quadrinho de humor e narrativas criativas. São convidados Paulo Emmanuel, Rosivaldo Pinheiro e Otoniel Oliveira, quadrinistas que ministram oficinas de quadrinhos e animação na instituição.
Os quadrinhos no Brasil têm mais de 100 anos de história compartilhada em páginas de antigos jornais e revistas, como a Tico -Tico, a primeira revista dedicada a quadrinhos, arte e literatura juvenil.
O Dia Nacional do Quadrinho surgiu em homenagem ao quadrinista Angelo Agostini, um italiano radicado no Brasil, criador da primeira história em quadrinhos brasileira: “As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte", uma tira publicada na revista Vida Fluminense, no dia 30 de janeiro de 1869.
O quadrinho é uma forma de leitura popular que começou a circular no Brasil no século XIX, por meio dos cartuns, charges e tiras de jornais. Em Belém, a Fundação Curro Velho oferece sistematicamente oficinas de história em quadrinhos e desenhos, gratuitamente, para alunos da rede pública de ensino. Neste ano, a instituição pretende retomar a Revista Pontapé, que mostra os resultados das oficinas de histórias em quadrinhos, estimulando o aluno a construir sua própria história, produzindo quadrinhos autorais.

Dica de quadrinho nacional: Pelourinho em Quadrinhos


Uma produção de Antônio Cedraz, que traz os carismáticos personagens da Turma do Xaxado e que pode ser utilizado na sala de aula. Aliás, aqui na Gibiteca temos muitos quadrinhos da Turma do Xaxado e eles são um sucesso entre alunos e professores.

O livro Pelourinho Patrimônio da Humanidade é uma leitura agradável com muita informação sobre um dos pontos mais conhecidos de Salvador. Além de contar a história do lugar, ainda traz informações e referências sobre outros pontos turísticos da capital.

O livro Pelourinho foi ganhador do Troféu HQMix, o Oscar dos quadrinhos nacionais, como o melhor álbum infanto-juvenil do ano de 2006.

O Pelourinho é considerado patrimônio mundial pela UNESCO, que o descreve como a mais importante coleção de arquitetura barroca das Américas.

O Pelourinho na sala de aula

Com este livro  os professores poderão trabalhar diferentes temas em sala de aula - cidadania, etnia, relações sociais e outros - dentro da realidade brasileira.

Seja através da análise dos diferentes falares dos personagens, seja através da observação das representações do ambiente - ou através de qualquer outra forma de abordagem - a história em quadrinhos e os textos informativos do livro podem fornecer material de estudo para as diversas disciplinas: português, história, geografia etc.

Além destas possibilidades educativas, o livro é uma experiência estética agradável, dessas capazes de despertar nas crianças e adolescentes o gosto pela leitura e o  prazer de curtir um bom livro.
Diversos colégios já utilizam esse livro em sala de aula para estudar a história de Salvador e promovem visitas dos alunos ao Pelourinho como forma de conhecer e valorizar a história da cidade.

Em Pelourinho Patrimônio da Humanidade, os leitores encontrarão informação e diversão.

HOJE É DIA DO QUADRINHO NACIONAL

O Brasil tem toda uma tradição nos quadrinhos, que começa no século XIX. Somos um dos poucos países que podem levantar a  bandeira do pioneirismo na nona arte e, nesse sentido, não há quem não faça referência a Angelo Agostini,.

Nada mais justo que, hoje, dia 30 de janeiro seja destinado a comemorar o Dia do Quadrinho Nacional, uma vez que a data martca o aniversário do lançamento da primeira HQ brasileira, há exatos 145 anos, As Aventuras de Nhô-Quim & Zé Caipora, do nosso pioeiro Angelo Agostini. 

Durante a semana, em várias cidades do Brasil ocorreram e estão ocorrendo eventos para comemorar a Semana do Quadrinhos Nacional. Veja o que temos para hoje:

  • Em Em Belo Horizonte, a comemoração se passará no Centro Cultural Venda Nova, na Rua José Ferreira dos Santos, 184 - Bairro Novo Letícia, e contará com a exposição Viagem Fantástica ao Mundo do Antigamente, contando a trajetória de artistas como Joseph Franz von Goz, Rudolph Topffer, Wilhelm Busch, Angelo Agostini eRichard Outcault, com outra exposição, Ícones dos Quadrinhos, além de oficinas e stands. O evento ocorrerá no dia 30.
  • No Rio Grande, no Rio Grande do Sul, ocorrerá o 6º EQN, Encontro do Quadrinho Nacional, organizado por Law Tissot e Lorde Lobo, no Ponto de Cultura artEstação, na entrada do balneário Cassino, Rio Grande / RS, a partir das 19 horas do dia 30. O evento é integrado à programação da 41ª Feira do Livro da Furg.
  • No Rio de Janeiro, um Pocket ComixAGÁQUÊS - O Quadrinho é Nosso, uma série de palestras como nomes como Carlos Patati, Heitor Pitombo, Estevão Ribeiro e Sami Sousa. Este evento ocorrerá na Fundação Planetário, na Rua Vice Governador Rubens Berardo, na Gávea, a partir das 9hrs.

Mas não acaba aí, Em Limoeiro do Norte, Ceará, a comemoração ocorrerá  no dia 8 de fevereiro, e contará com oficinas de portfólios, salão multimídia e mesas redondas. O evento ocorrerá na FAVIDAN. Em Olinda, PE, teremos a comemoração no dia 01 de fevereiro, com um movimento reunindo produtores de HQs que vão discutir, entre outras coisas, a incentivos governamentais para a produção de quadrinhos no Brasil.

Durante o dia, iremos fazer postagens especiais, dedicadas aos quadrinhos Brasileiros.

Acompanhem!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Vencedores do 30º Troféu Angelo Agostini



Associação do Quadrinistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo divulgou os vencedores do 30º Troféu Angelo Agostini, tradicional prêmio dos quadrinhos brasileiros cujo nome homenageia o artista italiano que, ao se mudar pra cá, tornou-se o mais importante cartunista no Brasil Imperial.

Confira os vencedores:

Melhor Desenhista – Shiko (Piteco – IngáO Azul Indiferente do Céu)

Melhor Roteirista – Gustavo Duarte (Chico Bento – Pavor Espaciar)

Melhor Cartunista – Angeli

Melhor Lançamento – Meninos e Dragões (Editora Abril)

Melhor Lançamento independente – Plataforma HQ

Melhor Fanzine – Quadrinhos Ácidos

Prêmio Jayme Cortez – Sidney Gusman

Mestres do Quadrinho Nacional – Byrata, Lourenço Mutarelli e Paulo Paiva Lima


A entrega dos prêmios ocorrerá num evento no dia 1 de fevereiro na Biblioteca do Memorial da América Latina. A Biblioteca do Memorial da América Latina fica na Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664, São Paulo/SP, ao lado do metrô Barra Funda.




Clique na imagem e confira a programação.




Editora Marvel lança super-heroína muçulmana de história em quadrinhos

Com promessa de ir contra estereótipos, série de HQ tem como protagonista adolescente de 16 anos e origem paquistanesa que possui superpoder de mudar a própria aparência.


Kamala Khan é uma adolescente muçulmana convencional. Filha de imigrantes paquistaneses, ela se encontra num complexa crise de identidade. Mas por sorte tem um superpoder, que lhe permite mudar a própria aparência. Ela é a super-heroína da nova série Ms. Marvel (Senhorita Marvel), da editora americana de quadrinhos Marvel Comic, e estará nas livrarias a partir de fevereiro.
A personagem foi criada pelos redatores Sana Amanat e Steve Wacker, a partir das anedotas de infância de Amanat, como filha de imigrantes muçulmanos nos Estados Unidos. G. Willow Wilson, encarregada de escrever a série, se entusiasmou imediatamente com o projeto.
"Eu queria que Ms. Marvel fosse o mais próxima possível da realidade, uma personagem com a qual sobretudo as jovens se identificassem. Mas coloquei também muita coisa das minhas próprias experiências de adolescente", revela a autora.
Quadrinhos como reflexo da realidade
"A super-heroína Kamala Khan não é representada de forma tão sexy quanto suas antecessoras. Ela corresponde, antes, à imagem de ídolo adolescente em voga nos EUA", observou, em entrevista à Deutsche Welle, Sabine Schiffer, especialista do Instituto de Responsabilidade na Mídia, localizado na cidade bávara de Erlangen.
Como figura de HQ, Kamala Khan, por um lado, dá continuidade a uma tradição, mas, por outro, também mostra como os super-heróis mudaram, a fim de se manterem atuais. "Há, decerto, a expectativa de que ela reflita a diversidade da sociedade e que, ao mesmo tempo, contradiga os estereótipos", estima Schiffer.
ndrea Schlosser, especialista em Filologia americana que pesquisa a apresentação das minorias étnicas na mídia nos EUA, acredita que as HQs são, de fato, um reflexo da realidade. "Para os leitores jovens, pode-se deduzir a partir delas algo assim como um modelo de identidade."
"Indo mais além, é possível traçar paralelos com a realidade: 'Kamala' poderia ser um jogo de palavras, referindo-se à personagem real Malala Yousafzai, indicada no ano passado para o Prêmio Nobel da Paz”, especula a pesquisadora, em entrevista à DW.
Leia a matéria completa , clicando aqui!

Zeus – quadrinho conta a história da mitologia grega


Como Zeus se tornou o rei dos deuses? Por que Atená é considerada a deusa da guerra? De onde surgiram os 12 trabalhos de Héracles? E como Hades, o deus que vela pelos mortos, mudou ao conhecer uma jovem doce e bela? Descubra nesta série as eletrizantes aventuras desses personagens que marcaram a cultura e a literatura ocidental.
O traço fino e arrojado do escritor, ilustrador e cartunista George O'Connor aliado a diálogos impactantes faz da coleção Deuses do Olimpo uma excelente introdução às lendas da Antiga Grécia. São quatro histórias em quadrinhos que resgatam as histórias de Zeus, Hera, Hades e Atená de forma leve e divertida, mas sem perder a dramaticidade característica das heróicas aventuras dos deuses.
Ao final de cada título, uma seção de notas explicativas esclarece detalhes das histórias e revela a trama que liga um mito a outro. A tradução é assinada por Hugo Machado.
 Zeus - O Rei dos Deuses - 80 páginas - Editora Paz e Terra
Publicado no R7 - Literatura

‘Semana de Histórias em Quadrinhos’ será realizada na biblioteca do Largo São Sebastião

Cartunista Eunuquis
A Biblioteca Municipal João Bosco Pantoja Evangelista, localizada no Largo São Sebastião, no Centro, recebe, a partir desta segunda-feira (27), a 'Semana de Histórias em Quadrinhos'.

O evento acontece de 27 a 31 de janeiro, das 8h às 17h, e contará com exposições de materiais e trabalhos sobre o tema, além de palestras.

O cartunista Eunuquis irá apresentar um pouco de sua obra. Entre elas, estará 'O caboquinho' – personagem criado pelo artista, inspirado no próprio filho. "'O caboquinho' representa as crianças da região no modo de falar, de vestir e de brincar. Retrata o amazonense e nossa cultura", explicou o artista. Eunuquis também ministrará palestra sobre como produzir quadrinhos.

Quatro gibis já foram produzidos por Eunuquis. Eles focam temas como saúde, meio ambiente, costumes e cultura local, além do Teatro Amazonas.

Publicado no Em Tempo

sábado, 25 de janeiro de 2014

Museu na França conta história de imigrantes através de quadrinhos


“Quadrinhos e Imigração” reúne 500 desenhos e documentos de 117 artistas. publicadas nos anos 10 do século passado.


Os quadrinhos já não atraem mais só criança há muito tempo. A cada dia chegam às livrarias enredos diferentes: a vida de grandes personagens, uma história épica, um romance famoso. Tudo pode se transformar e ganhar páginas coloridas.
Acompanhando essa febre, o Museu da Imigração, em Paris, mostra a história dos imigrantes que chegaram à França através de quadrinhos. São 500 desenhos e documentos de 117 artistas. É um painel abrangente, com trabalhos de artistas do leste europeu até os criadores do americaníssimo Super-Homem.

“Quadrinhos e Imigração” reúne esquetes cômicos, publicadas nos anos 10 do século passado. O curioso é descobrir que os imigrantes, muitas vezes à margem da sociedade, procuravam as histórias em quadrinhos, consideradas subcultura. Os próprios personagens em quadrinhos são muitas vezes mascarados.
Helene Bouillon, a curadora, explica que a mostra tem desde Asterix, o gaulês de cabelo amarelo, que luta contra os romanos, até o estrangeiro Kal-El, que tenta viver na terra entre os humanos, apesar de seus superpoderes.
Há um quê de denúncia: histórias que contam a situação dos imigrantes na segunda metade do século XX. Muitas vezes, enredos tristes de intolerância.
O filme ‘Persépolis’, de um cartunista iraniano, se destaca: é a história de uma jovem em fuga para a Europa depois da revolução iraniana, que transformou aquele país em uma república islâmica. A curadora diz que o humor está presente nas histórias em quadrinhos, mas muitas delas trazem histórias difíceis e duras.
Apesar do Brasil ter grandes artistas, não escapamos da influência do exterior. As histórias em quadrinhos surgiram no século XIX. Eram sátiras em forma de cartuns, charges e caricaturas, que evoluíram para as tradicionais tiras de jornal.
Publicado originalmente no Globo News

Sobre o Museu

Instalado em um prédio monumental que nos anos 1930 abrigou uma homenagem à colonização, o Centro Nacional sobre a História da Imigração mistura dados estatísticos, mapas e fotografias com relatos de imigrantes a respeito de suas perigosas jornadas rumo à França. O Museu insere-se no projeto Cidade Nacional da História da Imigração e tem por objetivo conhecer e reconhecer a contribuição da imigração na França, instalado no Palácio da Porta Dourada.
 Ele  tem o objetivo de “mudar o olhar contemporâneo sobre a imigração”. Ele apresentará, por meio de filmes, fotos, exposições e conferências, a história dos imigrantes na França desde o século XIX.
Fonte: http://www.cristinamello.com.br/?p=11323

Leitura de gibis estimula imaginação e senso crítico

Começamos com uma reportagem excelente, sobre quadrinhos e aprendizagem, publicada no Diário do Amazonas (clique aqui para ir na publicação original) Ela está na íntegra!


A leitura de histórias em quadrinhos, conhecidos nacionalmente como gibis, incentiva crianças e adultos para que o hábito se torne prática prática diária.
Este é o caso de Paulo Guilherme Mattos Edwards, 11, estudante e atleta, do estudante do curso de Letras - Língua Portuguesa Jan Santos, 20 (foto), e do estudante de engenharia Renato Costa Oliveira, 20, que são apaixonados por boas histórias e também são colecionadores de gibis.

De acordo com Bero Vidal, do Clube dos Quadrinheiros de Manaus, os gibis contribuem e sempre contribuíram para estimular o senso crítico dos leitores, fazendo com que os jovens adotassem sua leitura como hábito.

Ele lembra ainda que os gibis eram tidos como literatura proibida nos anos 1960, quando o governo americano determinou que publicações fossem ‘caçadas’. “Eles acreditavam que os quadrinhos alienavam as pessoas e que tinham conteúdo perigoso. Lembro que na minha infância era proibido ler gibis nas escolas, as professoras confiscavam”, relembra Dero.

Mas as publicações aumentaram de lá para cá, e o número de leitores apaixonados também. “Hoje, as pessoas entendem a contribuição das histórias em quadrinhos como uma porta. Sim, através dos gibis as pessoas se interessam pelas artes, pelo teatro, pelo cinema e outras literaturas”, afirma Dero.

Apaixonado por gibis

Paulo Guilherme, o PG, lê gibis desde a alfabetização. Gosta de histórias que falem de aventura, amizade, disputas, brincadeiras e até paqueras. “Além deste temas, ele também se interessa pelos quadrinhos que tratam de questões sociais, como deficiência física de alguns personagens”, contou Michele Mattos, mãe de PG e engenheira.

De acordo com Michele, ela tinha a intenção de incentivar o filho a ler, mas precisava ser algo que ele gostasse, sem pressões. “O gibi é uma leitura agradável por conta das imagens e linguagem com temas infantis, por isso ele se apaixonou”, disse a engenheira.

PG dedica cerca de 1h à leitura das histórias em quadrinhos, sempre após as atividades escolares ou à noite, antes de dormir. A paixão pela leitura de gibis ultrapassou os limites da casa, Paulo Guilherme leva os quadrinhos para as aulas de inglês e espanhol. “Leio gibis com versões em outros idiomas para exercitar a pronúncia”, revela Paulo Guilherme.

Ele revelou ainda que faz questão de ir às bancas e escolher as revistas que lerá, mas também baixa na internet e lê no tablet ou até no celular. Mas sempre sob os olhares atentos da mãe. “Controlo a quantidades que ele vai comprar, pois quer levar tudo”, contou Michele.

Michele garante que os gibis influenciaram o interesse do filho pela leitura de livros volumosos e destaca que os pais devem apoiar os filhos a lerem quadrinhos. “Geralmente, ele escolhe temas infantis, historinhas e sempre quer ler toda a coleção daquela obra”, disse.

Gibis literários

Jan Santos começou a ler gibis há 13 anos e começou com histórias da turma da Mônica e da Disney, mas também era ‘viciado’ em ler as tirinhas que saíam nos jornais de domingo. Com o tempo, o interesse pelos gibis aumentou, inclusive por temas mais reflexivos.

“Histórias em quadrinhos, muitas vezes, apresentam conceitos diferentes, envolvendo filosofia, mitologia e até mesmo moral e ética. Ler esse tipo de histórias com certeza aguça o apetite por outras modalidades de leitura”, revela Jan.

O universitário, que ano passado lançou um livro intitulado ‘Evangeline - Relatos de um mundo sem luz’, afirma que a leitura de gibis contribui significativamente para a profissão dele. “Os gibis são ótimos para aprendermos formas diferentes de dinamizar uma história, mesmo que não seja em quadrinhos”, revela.

Como a leitura e escrita fazem parte da rotina de Jan, ele revela que já pensou muitas vezes em fazer seu próprio gibi, que segundo ele deve ser o sonho de todos os colegas que se interessam pelo gênero. “ Idealizo uma história alternativa sobre algum personagem que gosto muito, bem como o Sandman, o Batman ou algum dos X-men, por exemplo. Com um enredo curto, seria mais para mostrar o quanto alguns desses caras podem ser nos bastidores, quando não estão lutando contra o crime ou salvando o mundo”, contou o jovem.

Quadrinhos japoneses

No caso de Renato Costa Oliveira, o incentivo pela leitura de mangás, como são conhecidos os gibis japoneses, ocorreu há 6 anos. “Uma amiga me emprestou alguns, eu fiquei curioso porque ela só falava neles”, disse.

As histórias japonesas são conhecidas pela fantasias e mundos desconhecidos, mas, para Renato, as publicações vão muito além do lúdico, orientações sobre moral e caráter fazem parte do estilo oriental. “São cativantes por falar de vários assuntos como força de vontade, responsabilidade, honra e relacionamentos interpessoais. Tem papel educativo”, disse.

Para o estudante, o hábito de ler outras publicações sobre outros gêneros aumentou após ele ter começado a ler mangás. “O hábito de ler aumentou, junto com a vontade de ler algo mais completo. Hoje leio livros, que talvez não leria se não fosse os mangás”, acredita Renato.

RETORNANDO AO TRABALHO

Depois de um merecido descanso, estamos retornando, com notícias dicas e sugestões para quem gosta de ler e trabalhar com quadrinhos. Neste ano, esperamos poder oferecer muitas novidades para nossos seguidores. A Gibiteca 2014 está no ar!