sexta-feira, 30 de maio de 2014

Histórias em quadrinhos contam a histórias do futebol brasileiro


Bem ou mal o Brasil (e o mundo) está entrando em ritmo de Copa. Quadrinhos sobre futebol não são necessariamente uma novidade, mas quando estamos em clima de mundial eles acabam ganhando um certo destaque. Independentemente da opinião de que se tem sobre a realização da Copa do Mundo no Brasil vale a pena conferir o material que está sendo colocado para a venda nas bancas e disponível para leitura na internet. 

Duas iniciativas de quadrinhos digitais chamaram a nossa atenção. A primeira, que conta com efeitos de animação super legais fala sobre a Copa do Mundo de 1986. chama-se  Josimar brilha após “bullying” de Telê, e fala sobre a convocação desse jogador para a copa.  A HQ  também tem declarações em áudio feitas pelo próprio jogador. É diferente, esteticamente bem feita e abordando um tema bem atual.  áudio.

 O Estadão está com a série Histórias (do penta) em quadrinhos, contando curiosidades dos cinco títulos mundiais da Seleção Brasileira, envolvendo nossos principais jogadores nas campanhas de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2012. O interessante nessa série é o resgate da memória esportiva e de personagens que muitos jovens brasileiros não conhecem.

Para os fãs, vale a dica. Para os professores, uma forma de fechar o semestre letivo com um tema que os alunos vão adorar.

"Meninas em Jogo": uma reportagem investigativa em forma de quadrinhos


Na véspera da estrai da Copa do Mundo no Brasil, a Agência Pública lança a HQ Meninas em Jogo, uma reportagem investigativa sobre a exploração sexual e o tráfico interno de meninas em Fortaleza durante o evento. A HQ foi uma das propostas de reportagem vencedoras do Concurso Tim Lopes de Jornalismo Investigativo em 2013 e é a primeira reportagem feita totalmente em quadrinhos pela Agência Pública. Meninas em Jogo está disponível na íntegra neste link.
Vale a pena ler e, quem sabe,trabalhar o tema em sala de aula.
Leia mais sobre essa inciativa,clicando aqui!

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Gibiteca promove lançamento de livro de quadrinhos

Nesta sexta-feira (30), acontece na Gibiteca de Curitiba, às 19h,  o lançamento do livro "Entre 4 Linhas", uma história que mistura quadrinhos e futebol. O livro passeia entre diferentes estilos narrativos, aventuras fictícias, histórias reais, mangá, infanto-juvenil, charges e tiras.
O projeto foi idealizado por Fabrizio Andriani, sócio da Znort! e organizador da Gibicon Curitiba, tendo como editores Leonardo Melo e Antonio Eder, que juntos reuniram um time de quadrinistas, roteiristas, chargistas e cartunistas de diversas partes do Brasil, além de um argentino.
Além de comprar o livro, os presentes terão a chance de conseguir a assinatura de boa parte dos artistas e de descobrir o que há por trás da produção em um bate-papo com os participantes. A entrada é gratuita.
Publicado no Bem Paraná

sábado, 10 de maio de 2014

HQ: narração de palavras e sequência de imagens

As atividades com as histórias em quadrinhos (HQ) em sala de aula são sempre muito bem recebidas por oferecer diversão e humor no aprendizado. Este gênero textual remete a discussões e promove a leitura e o desenvolvimento de um estudo que apresenta tanto a linguagem verbal, como a não verbal. E assim, estimula o aluno a interagir e dialogar com o texto que está sendo lido.
Pensando nisso a professora Cícera Aparecida Tassoli que leciona para o quinto ano da Escola Municipal Rocha Pombo, em Ourizona, optou por relacionar as notícias do jornal “O Diário” aos desenhos, balões e histórias criativas fazendo os alunos produzirem em um formato novo para eles, as HQs.
“Faço parte do Diário na Escola há alguns anos e já participei das capacitações oferecidas pelo Programa sobre as histórias em quadrinhos. Isso me ajudou na hora de montar a atividade, pois eu precisava trabalhar sobre a “dengue”, um problema que tem afetado o município, mas queria fazer algo diferente”, conta Cícera.
Primeiro a professora separou exemplares que continham matérias sobre a temática escolhida para a criação dos trabalhos. Em seguida os estudantes tiveram acesso aos jornais selecionados para que através da leitura das notícias eles pudessem retirar argumentos e construir o enredo das historinhas.
“Eu adoro ler gibis, e montar quadrinhos com personagens que eu mesma criei é muito legal! O texto é a parte mais difícil, principalmente porque esta é a minha primeira produção”, comenta a aluna do 5º ano “B”, Maria Clara Costa Calvo.
Leia mais, clicando aqui!

sexta-feira, 9 de maio de 2014

"Ima - Sempre em Frente" - quadrinhos abordam o holocausto

A história de uma jovem austríaca em plena 2ª Guerra é contada no livro "Ima - Sempre em Frente", da editora Artliber. A obra é uma narrativa escrita e desenhada por Eric Peleias e foi inspirada na vida de Ima, a avó de um amigo do autor. A homenageada estará presente no lançamento, que acontecerá no dia 14 de maio, às 18 horas, na Livraria cultura do Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2.073 - Jardins). O prefácio é assinado pelo ator Dan Stulbach.

"Sempre gostei de quadrinhos e quando ouvi a história de Ima tive a certeza de que poderia contá-la por meio da grafic novel. Espero que os leitores analisem o holocausto com um olhar real, como uma mancha na história mundial. É desta forma que retrato este período nos meus desenhos", conta o autor, Eric Peleias.

A história e a forma de contá-la mobilizou diversas personalidades e empresas. Uma delas foi a agência The Group Comunicação que está apoiando a obra por acreditar na importância e na riqueza criativa de narrar uma história de guerra, mas com apelo educacional. "Li este livro para o meu o meu filho e fiquei encantado com a forma como a narrativa se desenvolve", destaca o presidente da The Group Comunicação, Fernando Guntovitch.

Além da The Group Comunicação, apoiam a obra Livraria cultura, Yael Steiner - Marketing cultural e Zancaner Costa, Bastos e Spiewak Advogados.

A ideia é que a obra seja futuramente aplicada como material didático e na formação de professores, já que o tema curricular abordado nas instituições de ensino.
Publicado na SEGS

II Simpósio Nacional sobre Linguagem Humorística: Focalizando Quadrinhos


Será realizado entre 19 a 21 de novembro de 2014, na Universidade Federal do Espírito Santo- Vitória-ES. O objetivo principal é a integração de pesquisadores sobre a temática histórias em quadrinhos.

O Simpósio Acadêmico, além de proporcionar visibilidade a estudos sobre o tema, tem, ainda, o propósito de promover intercâmbio de estudos, a partir de uma programação que contará com conferências, mesas redondas, sessões temáticas com comunicações individuais, minicursos, oficinas e lançamentos de livros.

Eixos Temáticos
Os interessados em apresentar trabalhos poderão submeter seus resumos, para serem apresentados na forma de comunicação individual, obedecendo a um dos eixos a seguir:

  1. Quadrinhos e Educação
  2. Quadrinhos e Gêneros Textuais
  3. Quadrinhos e História
  4. Quadrinhos e Humor
  5. Quadrinhos e Mídias Virtuais
  6. Quadrinhos e Linguagem
  7. Quadrinhos e Literatura
  8. Quadrinhos e Sociedade
  9. Quadrinhos e Política


Mais informações no site oficial do evento, clicando aqui!

A Escolarização das Histórias em Quadrinhos


Oficina sobre "A Escolarização das Histórias em Quadrinhos˜ dia 20/05 às 21h na Semana Acadêmica da Escola de Educação e Humanidades da PUCP,ministrada por Márcio Garcia.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

HQs ganham espaço no mundo árabe

Tok Tok # 03
Em meio à instabilidade política do Egito, o jovem quadrinista Shennawy retrata as mutações sociais e culturais das ruas do Cairo. Duas semanas antes das manifestações de janeiro de 2011, que derrubaram o presidente Hosni Mubarak e deram início à Primavera Árabe em território egípcio, ele e um grupo de oito artistas haviam fundado a Tok Tok, uma revista trimestral coletiva que está reanimando a cena dos quadrinhos no país. Até o final dos anos 2000, a HQ se encontrava praticamente extinta por lá; as poucas publicações eram dedicadas ao público infantil, e quase nunca abordavam assuntos pertinentes. Apesar das limitações impostas pelo novo regime militar, os colaboradores da Tok tok usam a representação ácida da sociedade para tentar expandir os horizontes temáticos e estéticos da nona arte do Egito. “Para nós, é um desafio” diz Shennawy, de 36 anos, em entrevista por e-mail. “Não faz muito, a cena da HQ estava morta no país. Lançamos a Tok Tok porque queríamos reunir diversos artistas apaixonados. Ao mesmo tempo, sentíamos que os leitores precisavam de algo que falasse do agora, do nosso momento. Aos poucos, o termo ‘história em quadrinhos’ está voltando ao vocabulário das novas gerações de adultos.”
Mesmo satisfeito em desbravar terras desconhecidas, Shennawy sabe que, a qualquer momento, a censura poderá bater à sua porta. Já aconteceu com diversos colegas, incluindo Magdy el Shafee – considerado por muitos o principal quadrinista egípcio e autor de Metro, a primeira graphic novel do país. Lançada em 2008, a obra foi retirada das livrarias por causa de seu “comentário político e social”, e tanto Magdy quanto seu editor, El-Sharqawy, foram presos pelo governo do então presidente Mubarak.
Blog junta caricatura e texto político
Tok Tok # 0
Shennawy e seus parceiros evitam abordar questões políticas de forma direta. Mesmo assim, não estão completamente fora do radar da censura. No Egito, “Tok Tok” é uma espécie de van irregular, que permite se deslocar pelos bairros mais populares e perigosos das cidades. A ideia da revista é justamente passear pelo Cairo profundo e expor seus temas sensíveis (conflitos religiosos, vulnerabilidade das mulheres e falta de perspectiva dos mais jovens). “Em termos de censura, não mudou muita coisa depois da revolução”, explica Shennawy, que já foi premiado no prestigioso festival de Angoulême, em 2009. “O problema continua, só que agora você não pode falar do Exército ou de Abdul Fatah Khalil Al-Sisi (protagonista do último golpe de Estado que derrubou Mohamed Morsi). A coisa está feia por aqui!”
O renascimento dos quadrinhos no Egito não é um caso isolado. Em diversos países do mundo árabe (alguns deles com pouca tradição no desenho), a agitação política propiciou o surgimento de uma nova geração de artistas, que escolheram a nona arte para expor os impasses da sociedade e debater seu futuro A internet também é um fator decisivo: ajuda a driblar a censura e promove um maior contato dos mais jovens com a cultura pop ocidental. Diretora-editorial do Cartooning for Peace, uma organização que oferece apoio jurídico a cartunistas perseguidos em seus países, a francesa Alice Toulemonde acredita que a ilustração esteja hoje mais forte no norte da África e no Oriente Médio do que na Europa.“A internet permitiu uma eclosão da cultura de grupo em alguns países árabes, e a ilustração ocupa uma parte importante neste movimento: é o símbolo de um novo pensamento e da luta pelos direitos dos jovens”, opina. “Porém, não dá para afirmar que as revoluções recentes trouxeram uma liberdade geral. A situação para os artistas no Egito, por exemplo, continua complicada. Entre os países que participaram da Primavera Árabe, talvez o que melhor apresenta liberdade de expressão seja a Tunísia.”
Membro da Cartooning for Peace, o chargista Z é um exemplo importante da efervescência tunisiana. Em 2007, quando o ex-presidente Zine El Abidine Ben Ali controlava com mão de ferro a internet, ele passou a incomodar as altas esferas políticas com seu blog “DEBATunisie”. Seu personagem-símbolo é um flamingo rosa, animal que está sendo caçado em seu habitat. Ele representa os projetos urbanos duvidosos que expulsam milhares de cidadãos de suas casas. Mas o cartunista, que se mantém anônimo até hoje, passou da conta. Depois de criticar a corrupção do governo e atacar diretamente Ben Ali em desenhos mordazes, o blog foi retirado do ar em 2008. Pior: no ano seguinte, uma blogueira que republicou uma de suas charges acabou sendo confundida com o chargista. Permaneceu cinco dias na prisão, e só foi liberada depois de uma mobilização internacional. Abalado com o episódio, Z se exilou em Paris, onde vive atualmente.
Desde a queda de Ben Ali, contudo, a censura praticamente desapareceu. A Revolução de Jasmim, em 2010, desmanchou o cerco à internet. Aproveitando a nova onda de ousadia, seu “DEBATunisie” voltou a ficar acessível no país. “Agora, há uma real liberdade de expressão”, confirma Z. “A censura oficial acabou, mas alguns tabus permanecem. A religião ainda é um instrumento de censura. Hoje zombo bastante dos islamitas, o que é muito fácil já que a própria existência dos islamitas é uma piada. No que me diz respeito, nunca fui perseguido pelo Estado, mas recebi, pela internet, ameaças de indivíduos que não suportam minhas blasfêmias.”
De Paris, Z continua retratando os dilemas da Tunísia, uma nação dividida entre os muçulmanos, que tentam manter-se no poder, e os mauves (as viúvas de Ben Ali, saudosas da ditadura). Para atacar estes últimos, Z criou os Ben Simpsons. Inspirados nos personagens de Matt Groening, representam a burguesia tunisiana “consumista, ocidentalizada, e que só sabe defender seus interesses”.“Meu blog é um dos raros a juntar caricatura e texto político na Tunísia” conta. “Na verdade, eu não saberia falar sobre a ‘tradição’ da HQ tunisiana porque se trata de um país amnésico. O ministério da Cultura nunca promoveu o setor da HQ e da ilustração em geral. Ninguém sabe nada sobre o que se fazia nos anos 70. Por outro lado, desde a revolução tenho observado uma explosão de iniciativas muito promissoras nos quadrinhos.”
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Lenda indígena sobre Iara ganha versão em quadrinhos


A lenda da Iara ganhou uma versãoem quadrinhos. A EditoraNemo lançou o livro ‘A Iara: Uma lenda indígena em quadrinhos’ (56 páginas, R$ 42), escrito e desenhado pelo pernambucano Silvino.
O álbum traz uma história de amor e terror, inspirada nas narrativas indígenas brasileiras. A versão em quadrinhos reúne um traço moderno e uma história tradicional, abordando um tema ao mesmo tempo muito brasileiro e bastante universal.
Com um acabamento cuidadoso e linguagem atual, o livro traz a lenda dos povos indígenas de uma forma dinâmica. 
PUBLICADO NO D24 AM