Alunos do período vespertino, do 7º e 9º ano da Escola Estadual Maria Hermínia, participaram, na terça-feira (16), da oficina de Histórias em Quadrinhos, desenvolvida pela equipe do Projeto Rede Digital pela Paz, da Polícia Judiciária Civil. As histórias em quadrinhos são confeccionadas através do software HágaQuê, com o objetivo de divulgar uma cultura de paz dentro das escolas.
A oficina foi ministrada para alunos de 12 a 14 anos, líderes de sala, que estão aprendendo a mexer com o software, para atuarem como monitores junto aos professores.
De acordo com a gerente do projeto, a investigadora Evillyn Borges, os alunos irão abordar temas que foram trabalhados nas palestras ministradas nas escolas. “Através dos quadrinhos os alunos têm condições de demonstrar maneiras de evitar situações de riscos”, disse a investigadora.
Segundo a professora do Centro de Formação de Profissionais da Educação Básica (Cefapro), Antônia Ustulin, pelo software os adolescentes têm a possibilidade de criar histórias trabalhando com figuras, cenários, objetos, personagens, além de poder buscar as próprias imagens, salvas no computador ou através de buscas na Internet.
“O software que estamos utilizando foi produzido pela Unicamp. Ele pode ser baixado pela internet e salvo no computador, ficando à disposição do aluno”, explicou Evillyn.
A identificação dos adolescentes da Escola Maria Hermínia com Rede Digital pela Paz foi tão grande, que três alunos decidiram integrar voluntariamente a equipe do projeto. Os alunos Carolaine dos Santos Leite, 14, Lucas Willian dos Santos, 13 e Kirya Alburqueque Santos, 12, se prontificaram a ser monitores dos trabalhos e atuar em palestras de interesse dos adolescentes. “Vários tipos de preconceito iniciam dentro das escolas e precisam ser combatidos”, disse Lucas.
A parceria com o projeto Rede Digital pela Paz coincide com as necessidades da escola, foi o que disse a diretora da unidade, Hélia Cândido Ormond, “é uma parceria maravilhosa, que desencadeia ações que somam com tudo o que nossa escola pretende. Os alunos se identificaram muito com os colaboradores e já começaram enxergar os assuntos abordados com outros olhos”, disse a diretora. (Camila Molina/PJC-MT)
PUBLICADO NO DIÁRIO DE CUIABÁ
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