Eu li esse texto e achei muito bonito. Não pretendia postar mais nada no Blog, mas não resiti. Leiam e pratiquem, não apenas no Natal, mas durante todo o ano.
Por Rodrigo Garrit
Não quero fazer nenhum discurso moralista, não quero levantar a bandeira da salvação do mundo. Mas eu gostaria de compartilhar um dos meus objetivos de vida, que é, de forma positiva, fazer a diferença. Enquanto algumas pessoas tecem debates acalorados sobre o reboot dos personagens do Universo DC, poucos prestaram atenção em uma ótima campanha lançada pela mesma, numa época em que boa parte da mídia tinha seus olhos sobre ela. Além da divulgação em sua página oficial, uma tarja foi estampada nas capas das revistas, chamando atenção dos leitores para uma triste realidade, que não pode ser resolvida com superpoderes, mas talvez amenizada através de pequenos ou grandes atos de generosidade. “We can be heroes” – Nós podemos ser heróis – , tem como finalidade levantar fundos para ajudar crianças carentes da África, com a venda de produtos licenciados e doações. O sitehttp://www.wecanbeheroes.org/ (em inglês) tem todos detalhes de como contribuir para a campanha.
Outra excelente opção de uma Organização não governamental séria e sem fins lucrativos, é o Actionaide, através do qual é possível apadrinhar uma criança do Brasil, Guatemala ou outros países pobres abrangidos pela mesma. O processo de apadrinhamento é simples, pode ser feito por telefone ou pela página na internet http://www.actionaid.org.br/. O site está todo em português e conta com o apoio de artistas como Julia Lemmertz (embaixadora da Actionaid no Brasil) e Adriana Esteves, por exemplo. Ao apadrinhar a criança, a pessoa assume o compromisso de doar uma quantia mensal que vai ajudar a comunidade onde ela mora, e recebe o acompanhamento dos resultados; a foto da criança ajudada, seu histórico e desenvolvimento. Também é possível se corresponder com seu “afilhado”, através da Actionaide, que faz a mediação de forma responsável e visando proteger a integridade e a dignidade da criança.
Algumas pessoas podem pensar que é melhor ajudar crianças brasileiras ao invés de estrangeiras… o que pode gerar grandes debates sociológicos, mas para poupar-nos de grandes discursos que muitas vezes se mostram infrutíferos, eu diria que, caso tenha o desejo de ajudar, procure alguma instituição em sua cidade, investigue suas credenciais e comprove se realmente ela faz um trabalho sério que de fato faça alguma diferença.
Às vezes nos vemos em grandes dificuldades e nem sempre podemos ajudar os outros de forma periódica, mas existem momentos que o simples fato de se importar com o outro, pode ajudar a mostrar um caminho… palavras de incentivo são de graça, e os ganhos vêm em mão dupla.
Falando por experiência própria, digo que o dia a dia me consome… a rotina do trabalho, o estresse, as obrigações… e toda a carga negativa que recebemos e assimilamos. Confesso que é uma luta ferrenha e diária… não me tornar aquilo que me consome. Não exercer nos outros o mesmo mal ao qual as vezes sou submetido, e ao contrário, ser uma referência boa… ou, se não conseguir isso, ao menos manter neutralidade… e preservar minha saúde mental e espiritual. E com muito custo, chegar em casa leve, sem a bagagem pesada do dia que passou… se possível, até mesmo com a benção do esquecimento. Abandonar completamente todo oressentimento… que é a tortura auto imposta de sentir novamente toda a carga negativa, de novo, de novo, de novo… até que ela fique entranhada em mim de modo a adquirir tentáculos mentais que me sufoquem e me levem de volta a essa estrada errada…
É um árduo caminho esse, do autoconhecimento.
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