Na década de 1980 os fanzines no Brasil faziam as vezes das
publicações lacunosas de HQ de autoria nacional. Foi nessa época que
principiei a conhecer as tais publicações paratópicas (segundo Zavan),
e já em meados da década oitentista, iniciei minha participação pelo
zine Barata, que durou mais de 20 anos publicando quadrinhos, contos e
poesias de uma maneira experimental e inovadora, editado por um grupo de
universitários de comunicação da cidade de Santos e capitaneado por
Flávio Calazans.
Foi meu ingresso nas HQ adultas e nas publicações, afinal! Um marco
em minha vida que me levou a caminhos de descobertas e ampliações: na
área das experimentações artísticas dos quadrinhos e nas dos fanzines e
suas implicações respectivamente (tanto ao que tange o acadêmico como o
artístico).
Aprofundando-me nesse métier fui percebendo o que deixou rastro na
história do zine e da HQ nacional no Brasil, pois aqui os fanzines se
estabeleceram muito pela aproximação das histórias em quadrinhos, ainda
que no mundo inteiro essas revistas independentes paratópicas abordem
temas diversos, sejam por meio de artigos e/ou artes como HQ,
ilustrações, contos, poesias, contestações etc.
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