quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Entrevistas publicadas na internet sobre o Projeto da Gibiteca


Eu não sou muito boa em dar entrevistas, mas depois que saiu o prêmio professores do Brasil, eu até arrisquei algumas, em rádios. É a primeira vez que eu dou entrevista pela internet e para minha surpresa saíram duas entrevistas de uma vez, uma ontem e uma hoje. A primeira foi para o Portal da Educação Pública, em dezembro (nem estava me lembrando mais) e outra foi nas férias para o Blog especializado em quadrinhos Toka di Rato. Quem quiser conferir é só clicar aqui e aqui.

Sobre o Dom Quixote, de Bira Dantas

Um dos maiores clássicos da literatura mundial ganhou nova versão em Histórias em Quadrinhos (HQ). Trata-se de Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, que conta sobre as aventuras de dois personagens muito especiais: Dom Quixote de La Mancha, vivido pelo decadente fidalgo Alonso Quixano e Sancho Pança, seu vizinho, lavrador transformado em seu fiel escudeiro. Alonso Quixano era alucinado pelos heróis de novelas de cavalaria e vivia discutindo com seus amigos qual personagem era mais valente.

Sua fixação chegou a tal ponto que passava noites e noites comparando as novelas, seus cavaleiros e seus feitos. Esquecia-se até de comer e dormir. Acabou por se convencer que era ele próprio, um cavaleiro andante em busca de fama e glória.

Nestelançamento da editora Escala Educacional, roteiro e desenhos são do quadrinhista Bira Dantas e o livro tem traços e pinceladas inspirados em Gustave Doré e Goya.

Para chegar a este trabalho, foram precisos oito meses de trabalho. "Levei até janeiro de 2008 para finalizar os desenhos com nanquim e escrever os diálogos. Claudia e Thais, minha mulher e filha ajudaram a apagar o grafite das páginas para eu poder fotocopiar e pintar com aquarela", explica Bira Dantas.

O cuidado com um texto acessível também foi tomado, em um equilibrio com ilustrações carregadas de ironia, para traduzir as loucuras e a sabedoria atemporal do personagem.

Currículos - Miguel de Cervantes Saavedra nasceu em Alcalá de Henares, cidade próxima a Madri. Em 1570 se tornou soldado e participou da batalha naval de Lepanto, em 1571. Entrou para a história como romancista, dramaturgo e poeta, criador de Dom Quixote, um dos personagens mais famosos da literatura mundial. Cervantes estabeleceu uma nova maneira de pensar a literatura ao utilizar recursos como a ironia e o humor. O livro Dom Quixote foi escrito em duas partes, a primeira lançada em 1605, a segunda parte, em 1615.

Dantas é paulistano.Foi diretor da Associação dos Quadrinhos e Caricaturas do Estado de São Paulo. Também recebeu da Câmara de Campinas, cidade onde vive, o Diploma de Mérito Zumbi dos Palmares. Ganhou alguns troféus como Ângelo Agostini e HQ Mix, no Brasil, e Ramiz Gokce, no Chipre.

Fonte:http://www.bemparana.com.br/index.php?n=95829&t=dom-quixote-em-quadrinhos

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Senninha e Rede Campeão promovem a educação


A Rede Campeão, um grupo de 23 postos de combustível da capital paulista, firmou parceria com o Instituto Ayrton Senna. Sob o tema Eu Ajudo a Educação do Brasil, os clientes da rede e demais interessados são convidados a apoiar os programas educacionais do Instituto.

Em todos os postos da Rede Campeão, espalhados por São Paulo, o cliente pode preencher um cadastro e assim, passa a receber informações sobre os projetos do Instituto. De brinde, o cliente recebe um adesivo do Senninha, disponível em dois tamanhos.

Para conhecer os projetos e participar, basta acessar o site do instituto (clique aqui). Há várias modalidades disponíveis para quem quiser se tornar um doador. Ao doar R$ 20,00, por exemplo, a pessoa torna possível o custeio de uma criança repetente, ou de duas analfabetas.

Além dos postos de combustível, a Rede Campeão também administra duas maternidades, consideradas centros de referência: Pró-Matre Paulista e Hospital e Maternidade Santa Joana, que já colaboram com o desenvolvimento da educação pública brasileira, apoiando os projetos do Instituto.

Senninha é um personagem inspirado em Ayrton Senna, o piloto brasileiro de Fórmula-1 falecido em 1994. Seus criadores são Rogério Martins e Ridaut Dias Jr. O número 0 da revista em quadrinhos do Senninha foi lançado no dia 27 de fevereiro de 1994 pela Editora Abril. Em 1999, a revista foi para a Brainstore, que publicou as edições #98 até a #103. A editora HQM lançou uma nova versão da série em abril do ano passado, após o especial Senninha e sua Turma: Ayrton Senna - Um Herói Brasileiro. O personagem também aparece em projetos educacionais e produtos licenciados. Todos os lucros obtidos vão para os projetos sociais do Instituto Ayrton Senna.

Fonte: www.hqmaniacs.com.br

Quadrinhos conquistam espaço na literatura escolar

São Paulo - A adaptação de O Alienista, de Machado de Assis, vencedor do último Prêmio Jabuti de melhor livro didático e paradidático do ensino fundamental ou médio, é uma das 23 histórias em quadrinhos (HQs) que o Ministério da Educação (MEC) distribuirá neste ano para escolas públicas do País. Criado em 1997, o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) ignorou HQs por dez anos. Em 2007, 14 obras entraram na lista. Desde então, o número de HQs vem aumentando. Foram 16 em 2008 e, em 2009, a participação chega a 4,2% dos 540 títulos que deverão chegar às escolas até março.

Mais importante do que a ampliação numérica foi a valorização da linguagem das HQs na última seleção oficial, avalia Waldomiro Vergueiro, coordenador do Núcleo de Pesquisa de Histórias em Quadrinhos da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Ele também elogia a inclusão do ensino médio na relação das escolas que vão receber HQs.

O diretor de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e de Tecnologias para Educação Básica do MEC, Marcelo Soares, diz que as HQs são “estratégicas para desenvolver o prazer e o gosto pela leitura”. Mas Vergueiro não gosta da premissa de que as HQs seriam um caminho para a literatura. “Podem até levar, mas essa visão instrumental é equivocada. Continua sendo preconceituosa”, afirma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: http://www.abril.com.br/noticias/brasil/quadrinhos-conquistam-espaco-literatura-escolar-256559.shtml

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Lançamento: Nossos deuses são super-heróis

A editora Cultrix lançou recentemente no país o livro Nossos Deuses São Super-Heróis, escrito pelo autor americano Christopher Knowles, com ilustrações de Joseph Michael Linsner (da série Dawn).

Na obra, Knowles analisa as raízes esotéricas das histórias em quadrinhos, analisando como os super-heróis vieram a ocupar, na sociedade moderna, o papel que deuses e semideus representavam para os antigos.

O livro estuda como o nascimento das HQs de super-heróis está ligado a certas tendências culturais do final do século XIX, especialmente à “febre do oculto” na Europa Ocidental e América do Norte. Knowles divide os heróis em quatro arquétipos básicos - o Messias, o Golem, a Amazona e a Irmandade – e mostra como o ocultismo boêmio do início do século XX inspirou os heróis modernos.

Nos EUA, o livro foi lançado em 2007 pela Weiser Books. A versão brasileira conta com um prefácio do estudioso Álvaro de Moya.

Nossos Deuses São Super-Heróis tem 248 páginas e custa R$ 29,90.

Christopher Knowles é editor associado e colunista da Comic Book Artist, além de escrever sobre cultura pop para a revista britânica Classic Rock. Também co-produziu a graphic novel The X Presidents com Robert Smigel.

Fonte: HQ Maniacs

Animeguará - workshop de mangá, exposição e cosplay em SP.


Será realizado no dia 8 de Fevereiro, domingo, das 9:00 ás 18:30, no Colégio Albert Einstein Objetivo, que fica na Av. Jucelino Kubitcheck de Oliveira, 957 - Campo do Galvão - Guaratinguetá - SP.

Entre as atividades programadas há uma apresentação de artes marciais baseada em animes, um workshop de mangá, o AnimeQuiz uma exposição cultural com o tema “volta às aulas” e um concurso de cosplay.


A caça ao tesouro promete desafios e enigmas sobre animes e mangás para as equipes. Campeonatos de playstation 2 e Xbox 360, exibição de animes, mesas de RPG e card game, oficina de origamis, animekê (karaokê com músicas de anime, em japonês!) e estandes com artigos de anime e jogos de vídeo game.


Os ingressos custam R$ 4,00 + 1 kg alimento ou R$ 5,00. Os alimentos arrecadados serão doados a uma instituição de caridade de Guaratinguetá. É possível comprar o ingresso antecipadamente (R$ 4,00) na Game House, na Rua Olavo Bilac nº 25 - centro - Guaratinguetá - SP.

Fonte: http://zinebrasil.wordpress.com/

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Melhores momentos de 2008

As aulas retornam esta semana e eu me toquei que esqueci de fazer uma postagem com os melhores momentos do ano de 2008.

E foram muitos!

Tivemos nosso II Seminário sobre Quadrinhos, oferecemos oficinas, ganhamos um curso de informática no CEFET, levamos nosso projeto para a FIOCRUZ, promovemos um concurso de desenhos, ganhamos um concurso nacional de desenhos e terminamos o ano com o Prêmio Professores do Brasil. A Gibiteca teve que mudar de sala, mas voltou para a sala original, com um acervo de mais de 4000 mil HQs. Enfim, é bom começar o ano letivo de 2009 com imagens que nos lembram das nossas vitórias em 2008.



Um pouco de História das HQs

Como nascem os heróis

Em comemoração aos 70 anos da revista na qual Superman estreou, a Action Comics, a editora brasileira Panini lançou uma série de dez volumes

Há 70 anos, o norte-americano Jerry Siegel e o canadense Joe Shuster haviam publicado a primeira revista em que Superman aparecia, e Bob Kane e Bill Finger se preparavam para criar "o maior detetive do mundo", Batman. Hoje, são os principais heróis da DC Comics, editora norte-americana de quadrinhos, e personagens inseparáveis da cultura pop mundial Prova disso é que, em 2008, Batman - O Cavaleiro das Trevas foi o filme que obteve a maior arrecadação em todo o planeta: quase US$ 1 bilhão em bilheteria.

Em comemoração ao aniversário de 70 anos da publicação do primeiro número da revista Action Comics - em que Superman faz sua estreia e considerada o marco da DC Comics - a editora Panini lançou no Brasil 10 edições especiais (R$ 22,90, cada) com histórias que formaram a mitologia em torno de Superman, Batman e dos heróis da Liga da Justiça nas últimas sete décadas.

Nos Estados Unidos, não foram feitas edições comemorativas, por isso as brasileiras não têm similares por lá. As histórias reunidas em cada edição variam entre publicadas nos primórdios dos personagens, na década de 40, até mais recentes, dos anos 2000. "Apesar dos personagens serem conhecidos do grande público, as edições serviram para resgatar grandes momentos, alguns até ingênuos, mas que fazem parte da essência deste heróis", afirma Levi Trindade, editor responsável pelos quadrinhos da DC na Panini. Foi ele quem, ao lado de Fabiano Denardin, escolheu as histórias dos especiais.

Nas obras, estão alguns destes momentos definidores dos heróis, como a morte dos pais de Bruce Wayne, alter ego de Batman, e o início da rivalidade entre Lex Luthor e Superman, até então amigos. Retratada pela primeira vez em 1939, a morte dos pais do Batman provocou divisões entre fãs e roteiristas até pouco tempo. Nos quadrinhos, um bandido comum, sem nome, foi o autor do crime. Já o diretor Tim Burton colocou o Coringa de Jack Nicholson como o assassino no primeiro filme do herói, em 1989. "Tentaram, nos quadrinhos, associar a morte dos pais do Batman com um sujeito chamado Joe Chill. Depois, os editores decidiram que não era necessário ter um nome, que a guerra do Batman contra o crime não tinha nome, nem fim", explica Trindade.

O especial dos confrontos entre Superman e Lex Luthor mostra bem a metamorfose do vilão e dos quadrinhos nestes 70 anos. Superman, que no início das histórias ainda nem voava, apenas dava grandes saltos, foi ganhando o status de semideus, para depois ficar mais humano, a partir dos anos 70. E Luthor, o estereótipo de cientista maluco, se tornou um criminoso mais sutil com o passar do tempo, ao ponto de chegar à presidência dos Estados Unidos no mesmo ano em que George Bush foi eleito. "Acabou sendo uma crítica à própria política americana."

Normalmente, os quadrinhos reproduziam os presidentes da vida real. Muitos acusaram a DC de estar tachando o recém-eleito presidente de vilão. A empresa alegou se tratar de uma licença poética, mas, em outra história recente (que não está nos especiais), Luthor pede para que a Liga da Justiça intervenha em uma país imaginário do Oriente Médio, como os Estados Unidos fizeram, sob a administração Bush, no Iraque e no Afeganistão.

Batman também foi afetado - e muito - pela chegada dos anos 70. Até então, suas histórias estavam mais para o colorido seriado dos anos 60 estrelado por Adam West do que para o solitário Batman retratado em O Cavaleiro das Trevas. Uma das histórias que mostram a transformação é A noite do Caçador, em que Batman relembra a morte dos pais e, por 13 páginas, aterroriza um trio de assaltantes sem dizer uma só palavra. Violenta e sombria, foi a história que o diretor Tim Burton levou em conta para conceber o Batman vivido nos cinemas por Michael Keaton.

Relembre as aparições do herói de 70 anos

1940 — O Superman das primeiras histórias era bem diferente do atual. Na história "América em Guerra", Luthor é uma espécie de Hitler (na época os EUA estavam em guerra com a Alemanha) que joga os países europeus uns contra os outros. Superman ainda dava saltos, em vez de voar, característica que foi modificada com o passar dos anos. Depois de se tornar praticamente um semideus, Superman foi humanizado nas últimas décadas. Agora, nos anos 2000, alguns roteiristas estão recuperando o lado cômico do herói.

1960 — O início da rivalidade entre Lex Luthor e Superman aconteceu quando os dois ainda eram adolescentes. Luthor, um brilhante cientista, tentava descobrir um antídoto que tornasse seu amigo Superboy invulnerável à criptonita e, sem querer, colocou fogo em seu laboratório. O inexperiente Superboy, sem querer, ao tentar apagar o incêndio, soprou substâncias químicas que deixaram Luthor careca. Nos anos 80, com a reformulação nos quadrinhos da DC, a calvície de Luthor veio de forma natural, e foi até motivo de piadas.

2001 — Em janeiro de 2001, ao mesmo tempo em que George W. Bush tomava posse como presidente, a DC colocava Lex Luthor na presidência dos Estados Unidos. As críticas foram imediatas e a editora foi acusada de colocar Bush como vilão. Mesmo negando qualquer vínculo entre Luthor e Bush, o tom politizado dos quadrinhos foi mantido e, em algumas histórias recentes, outras "coincidências" aconteceram, como da vez em que Luthor pede que a Liga da Justiça intervenha em um país do Oriente Médio. Em 2003, Lois Lane foi ferida durante reportagem no Iraque.

1939 — A gênese de Batman foi a morte de seus pais, assassinados por um ladrão comum, quando ele ainda era criança. A partir daí, ele promete combater o crime pelo resto da vida. Nos cinemas, Tim Burton atribuiu o duplo homicídio ao Coringa e, nos anos 70, o bandido chegou a ser preso e ganhar um nome: Joe Chill. Mas ambos foram rechaçados. A diretoria da DC foi chamada a tomar uma decisão e acabou decidindo que era mais lógico que o bandido não tivesse nome e jamais fosse capturado, justificando a incessante luta de Bruce Wayne contra o crime.

1974 — Depois das festivas décadas de 50 e 60, quando a maioria das histórias era totalmente fantasiosa, enfrentando monstros e seres de outro mundo ao lado de Robin, Batman se tornou mais sombrio nos anos 70. Era uma resposta da DC à editora concorrente Marvel Comics, que já vinha humanizando seus heróis desde o fim da década de 60. Nesta história, publicada em 1974, Batman não precisa dizer nada para assustar três assaltantes de banco. Em flashback, também mostra a morte dos pais de Bruce Wayne.

Fonte: Bem Paraná

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Homenagem de Bira Dantas ao Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos


O chargista, cartunista, quadrinhista e ilustrador Bira Dantas postou em seu blog Caricas do Bira sua homenagem ao Dia do Quadrinho Nacional, comemorado hoje, dia 30 de janeiro. A HQ de uma página faz parte da exposição Desenhos em Cubinhos, que será aberta hoje no Espaço Cultural Pandora (Rua Joaquim Novaes, 25, no Cambuí - Campinas-SP) e ficará aberta ao público até o dia 16 de fevereiro, de segunda a sexta das 9h às 19h, e aos sábados das 9h às 12h; a entrada é franca. A arte de Bira estará ao lado de trabalhos de artistas como Henfil, Ziraldo, Mauricio de Sousa, Laerte, Angeli e Jayme Cortez. Visite o Caricas do Bira e veja as homenagens a David Levine (com passo-a-passo), Claude Moliterni e Tide Hellmeister
recentemente feitas pelo artista.

Fonte: http://www.bigorna.net/index.php?secao=noticias&id=1233321870

Reportagem sobre quadrinhos

Pessoal, Valéria Fernandes gravou uma reportagem que saiu hoje, sobre o dia Nacional dos Quadrinhos , em Brasília. Vale a pena assistir! Tem até professor de matemática dando oficina!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Arte toma conta da biblioteca

Monografia do Professor Mauro Bandeira incentiva projeto de Inclusão Social


O trabalho do graduando rendeu um projeto de inclusão social na biblioteca Carlos Drummond de Andrade, em Ceilândia Norte. Professor, Mauro César Bandeira propôs à diretora da biblioteca a criação de uma oficina de quadrinhos para crianças e jovens da região a fim de desenvolver um trabalho social durante o tempo ocioso. A idéia surgiu porque o graduando percebeu a ausência de atividades educacionais que incentivassem crianças e jovens de Ceilândia. “No início achei que o projeto seria inviável“, afirma Honorita Luzia Barbosa. “Comentei com minha família e os meus netos mostraram tanto interesse que resolvitestar“, conta a diretora.


Honorita diz que a biblioteca ficou mais conhecida depois da inclusão do projeto. “As estatísticas provam que a freqüência dobrou depois da inclusão da oficina“, afirma Honorita. “É muito gratificante ver a biblioteca lotada de crianças e jovens“, comemora.


A oficina funciona aos sábados, das 8h às 12h, e conta com oito professores de quadrinhos. O sucesso foi tão grande que toda a família participa. Atualmente o projeto atende a 140 pessoas, entre crianças, jovens e adultos. “A oficina incentiva crianças e jovens nos estudos“, garante Mauro. “Os quadrinhos auxiliam na memorização do conteúdo escolar“, confirma.


Todo o trabalho desenvolvido durante o projeto fica exposto no saguão da biblioteca. Para comemorar o aniversário de 14 anos da instituição, a diretora está preparando uma exposição com todos os quadrinhos desenvolvidos durante o projeto. “Teremos uma grande festa regada a quadrinhos e atividades para todos“, entusiasma-se a diretora.


Administração dá o seu apoio

O projeto conta com o apoio da Administração de Ceilândia, que doa todo material utilizado na oficina. Lápis de cor, papel, caneta nanquim, CDs, DVDs e quadros foram cedidos para o projeto.

A oficina tira as crianças das ruas e da ociosidade, além de reduzir a criminalidade“, acredita o administrador Leonardo Moraes.


São talentos escondidos por falta de oportunidade que precisamos despertar“, defende Moraes, que atua em 89 escolas públicas de Ceilândia com 88 mil alunos.


O baixo custo do projeto chama a atenção. “Investimos apenas R$ 1.500 e o retorno não tem preço“, diz o administrador. “O que não for gasto em oportunidades para as crianças e jovens será gasto em segurança pública no futuro“, acredita.


E a oficina já colhe bons frutos. Grandes empresas do mercado já estão de olho no trabalho das crianças e dos jovens. “Alguns têm futuro garantido no mercado de trabalho“, assegura Moraes. “Uma grande empresa da capital pretende fazer um campeonato com os participantes e aproveitar os melhores talentos“, adianta o administrador.


Os participantes da oficina estão elaborando uma revista para a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). A idéia é mostrar a importância da água em Sobradinho por meio dos quadrinhos. Ficamos lisonjeados com o convite”, conta o colaborador do projeto, Anderson Costa. “A revista vai incentivar ainda mais os participantes“, aposta.


Outro apoio que o projeto recebe é da Secretaria de Cultura do Distrito Federal, que doou uma mala de gibis para a oficina. “Os gibis servem de inspiração para o projeto“, acredita Costa. “Deles os alunos tiram idéias e desenvolvem a criatividade“, enfatiza o colaborador.

Fone: (61) 3901-1360


Texto enviado por e-mail pelo Mauro Cesar Bandeira, professor, formado em Artes Plásticas, Habilitação em Licenciatura, do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade de Brasília; e autor da Monografia “A importância das Histórias em Quadrinhos para a Educação”. O texto Foi originalmente publicado no Jornal da Comunidade.


Fonte: http://zinebrasil.wordpress.com/

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Exposição itinerante de Caratinga convida artistas


Dando continuidade ao projeto do acervo permanente de caricaturas de Ziraldo, os responsáveis pelo Salão de Humor de Caratinga apresentam uma nova proposta: coletar trabalhos com artistas do meio, para fazer parte da exposição permanente na Casa de Artes e Cultura em Caratinga, de forma itinerante.

O resultado final será convertido num catálogo denominado Ao Mestre Com Carinho.

Interessados em participar devem enviar seus trabalhos pelo correio para Rua Geraldo Alves Pinto, 238, Centro - Caratinga/MG - CEP 35300-000 ou para o e-mail edra@uai.com.br, sendo aceita a aplicação de qualquer técnica, inclusive vetorizada.

Para outras informações, visite o blog Edra Uai.

Fonte: http://www.universohq.com/quadrinhos/2009/n28012009_05.cfm

O Dia do Quadrinho Nacional pelo Brasil

Pessoal, mais eventos, em várias partes do país, em comemoração à Semana do Quadrinho Nacional. Confira!

Em Belo Horizonte, a comemoração será realizada pela Associação Cultural Nação HQ, que pelo quarto ano consecutivo realiza encontros e exposições para celebrar a data.

Nesta sexta-feira, o evento acontece no Restaurante e Centro Histórico Alphino, no centro da capital mineira, e conta com uma exposição do quadrinista Darío Velasco, lançamento de projetos colaborativos, e o já tradicional encontro de artistas.

Além da exposição, jam sessions de desenhos e o acompanhamento musical do Grupo Roda Moinho completam a programação 2009 do Dia do Quadrinho Nacional em Belo Horizonte. O evento tem entrada franca.

Em
São Paulo, também na sexta-feira, dia 30 de janeiro, Dia do Quadrinho Nacional, acontece a palestra A Produção de Histórias em Quadrinhos no Brasil, no Centro Cultural da Juventude (Avenida Deputado Emilio Carlos, 3641 - Vila Nova Cachoeirinha - São Paulo/SP).

A palestra será ministrada pelo pesquisador Nobu Chinen, e versará sobre a origem, evolução e estado atual da produção das histórias em quadrinhos no Brasil, entre outros assuntos.

As vagas são limitadas - inscrições no local.

Em Londrina (PR), a data será marcada pela Inauguração da sala da AQL – Associação dos Quadrinhistas de Londrina na Revistaria Odisséia (Av. Senador Souza Naves, 307 – Centro - Fundos); o espaço, que também funcionará como estúdio de produção de HQs, foi cedido pelo proprietário da loja, Carlos Martins. O evento, com entrada franca, terá início às 19h, com a presença dos quadrinhistas Eloyr Pacheco (A Mosca no Copo de Vidro; Tempestade Cerebral #3), Carlos Nascimento (Fanzineria #1) e Lucas Tanaka (Deu Nisso?! #3), que conversarão com o público e autografarão suas revistas e fanzines. Haverá uma exposição de HQs, ilustrações e pinturas de Carlos Nascimento e Lucas Tanaka em um mural, que poderá ser visto pelo público até o dia 10 de fevereiro. O evento foi organizado pela Associação dos Quadrinhistas de Londrina em parceria com a Revistaria Odisséia e o coletivo Syndicate Ink (formado por Eloyr Pacheco, Carlos Nascimento e Lucas Tanaka), com o apoio do site Bigorna.net. Mais informações pelo telefone (43) 3027-4250.

No Rio de Janeiro, acontece nessa quinta-feira, 29 de janeiro, o evento Humor Enquadrado - Gargalhadas em Quadrinhos na Livraria da Travessa do Leblon. Na ocasião, acontece uma mesa-redonda para comemorar o Dia do Quadrinho Nacional. A entrada é franca.

O debate, organizado por Alzira V, será mediado pelo jornalista e quadrinista Arnaldo Branco, criador do Capitão Presença. Entre os convidados, estão os autores Allan Sieber, André Dahmer e Clara Gomes.

A livraria fica no Shopping Leblon, na Avenida Afrânio de Melo Franco, 290 - loja 205-A, no Rio de Janeiro. Para maiores informações, entre em contato com (xx21) 3138-9600.

Fonte:
http://hqmaniacs.uol.com.br/principal.asp?acao=noticias&cod_noticia=18986
http://www.universohq.com/quadrinhos/2009/n28012009_08.cfm
http://www.bigorna.net/index.php?secao=noticias&id=1233117589
http://hqmaniacs.uol.com.br/principal.asp?acao=noticias&cod_noticia=18984

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Evento em comemoração à Semana do Quadrinho Nacional, em Brasília


No dia 30/01, dia do Quadrinho Nacional, as 18h00min a quadrinista Verônica Saiki (entrevistada pelo Zine Brasil aqui) avisa que estará ministrando uma Oficina de Roteiro no Terraço Shopping / Brasília. Mais cedo, ainda serão ministradas mais duas oficinas, a oficina de Mangá Onigiri, com o Rafael Gatti e Marco Aurélio as 15h00min; e a oficina de Ilustração para Quadrinho, ministrada por Jailson Belfort as 15:00.


Após as oficinas ainda haverá um concurso e desfile Cosplay, com inscrições gratuitas, mas as vagas são limitadas. Para Mais informações acesse o blog da Verônica, clicando aqui, ou visite o site do Terraço Shopping aqui.


Fonte:http://zinebrasil.wordpress.com/

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

PRORROGADAS AS INSCRIÇÕES PARA A OFICINA DE CRIAÇÃO DE DESENHOS INFANTIS COM O CARTUNISTA MOACIR TORRES


Fundação Pró-Memória resolveu prorrogar as inscrições para as oficinas que serão ministradas durante o ano no Casarão. Com isso, quem quiser participar da Oficina de Criação de Desenhos Infantis no Casarão Cultural Pau Preto ainda restam algumas vagas.

A oficina é dirigida a crianças de 9 a 14 anos, e serão ministradas todas as terças e quintas feiras. As inscrições vão até o dia 30 de janeiro e devem ser feitas na Biblioteca do Casarão.
Maiores informações: (19) 3875-8383 e 3834-6319
www.promemoria.indaiatuba.sp.gov.br

O Troféu Angelo Agostini

A AQC-ESP (Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo) foi criada em 1984, para reunir os profissionais da categoria, procurando defender seus interesses e abrir perspectivas para semi profissionais e incentivar os amadores a abraçar esta arte. A Associação procura, entre outras coisas, resgatar e dar evidência aos grandes artistas do quadrinho nacional, através do Troféu Angelo Agostini.

Para quem ainda não sabe Angelo Agostini é considerado o pai das histórias em quadrinhos brasileiras e um dos pioneiros na produção de quadrinhos no mundo. A primeira HQ com personagem fixo foi As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de uma Viagem à Corte, que durou nove capítulos, publicada pela primeira vez em 30 de janeiro de 1869. A AQC-ESP resolveu instituir um prêmio e um dia especial do ano, para marcar o trabalho de dezenas de artistas, que desenharam nossa história em quadrinhos. Assim surgiu o Dia do Quadrinho Nacional e o Trofeu Angelo Agostini.

Foram divulgados os vencedores da 25ª edição do Prêmio Ângelo Agostini, voltado para a produção nacional de quadrinhos. A cerimônia de premiação acontece no dia 14 de fevereiro, no Auditório Nobre do Senac Consolação, em São Paulo (Rua Dr. Vila Nova, 228, Centro). No dia, haverá palestras e apresentação de lançamentos, entre outras atividades. A entrada é franca.

Confira a lista de premiados:

Melhor Desenhista – Laudo Ferreira Júnior
Melhor Roteirista – Daniel Esteves
Melhor Cartunista – Marcio Baraldi
Melhor Lançamento – Menina Infinito (Editora Desiderata)
Melhor Fanzine – Quadrinhos Independentes (Edgard Guimarães)
Troféu Jayme Cortez – Coletivo Quarto Mundo
Mestres do Quadrinho Nacional: Emir Ribeiro, Deodato Filho, Mozart Couto, Sebastião Seabra, Sergio Morettini e Watson Portela

Fontes:
http://www.bigorna.net/index.php?secao=artigos&id=1134708984
http://hqmaniacs.uol.com.br/principal.asp?acao=noticias&cod_noticia=18943

domingo, 25 de janeiro de 2009

Algumas considerações sobre como montar uma Gibiteca na escola


Tenho recebido muitos e-mail de pessoas - geralmente professores - , que têm interesse em montar uma gibiteca em suas escolas. A maioria me pede orientações gerais, dicas de como montar o acervo, etc Procuro ajudar da melhor maneira possível, mas é sempre bom lembrar que cada caso é um caso.

Cada escola tem suas particularidades, assim, quando um professor resolve implantar uma gibiteca ele dever levar,em primeiro lugar, procurar a direção e os especialistas para debater sobre o assunto, apresentado a eles suas idéias - preferencialmente projeto escrito - e buscar apoio entre os colegas de trabalho. Nem todos vão apoiar . Ainda há nas escolas muita divisão entre professores. Muitos deles não querem ter "mais trabalho".

Conquistado o apoio de colegas e da direção, é hora de correr atrás do espaço físico (uma sala pequena serve) e de mobiliário. Comece com o básico: uma ou duas estantes, uma mesa e uma cadeira. Podem ser usadas e reformadas, tiradas do depósito da escola. Isto não é problema. Depois, comece a divulgar o projeto fora e dentro da escola. Eu usei o blog para isto. É muito útil para fazer contatos com outros professores e possíveis doadores e serve, também, para dar transparência e credibilidade ao trabalho.

Vá às rádios locais e peça doações à comunidade. Eles sempre chegam. Você irá receber desde caixas fechadas com revistas semi-novas a exemplares surrados e sem capa. Todos servem. Temos uma pequena oficiana improvisada na gibiteca onde colocamos capas de papel cartão ou cartolina em revistas; aproveitamos partes de revistas para fazer uma revista inteira; folhas avulsas são separadas para serem usadas em trabalhos de colagem pelos alunos, em oficinas; tudo tem como ser aproveitado.

Quanto maior for se tornando o acervo da gibiteca, mais doações ela irá receber. Quando começamos, tínhamos um acervo reduzido de HQs infantis, por esta razão não fazíamos empréstimos individuais: o professor levava as revistas para a sala ou trazia os alunos à gibiteca. Com o tempo, o acervo cresceu e hoje fazemos centenas de empréstimos por semana.

Para controlar a entrada e saída de HQs temos um livro de empréstimos. Temos também um livro de registro de doações, além de um banco de dados no computador. Se uma revista é perdida, se ela é furtada, damos baixa e registramos. Fazendo isto conseguimos ter controle sobre o acervo. Nosso acervo, até hoje não chegou a perder nem 0.5 % de seu total.

Para trabalhar na gibiteca e organizar tudo não temos um funcionário. Eu sou a coordenadora e seleciono, entre os alunos da escola, alguns que se interessem em trabalhar na gibiteca,
voluntariamente uma ou duas vezes por semana, no contra-turno. É uma excelente solução. Os alunos que vão para a gibiteca estão lá porque gostam e seu trabalho é impecável.

Enfim, para montar uma gibiteca não é preciso dinheiro, mas dedicação e disposição. Se você tem isto já está na metade do caminho. Aliás, eu adoro saber que uma nova gibiteca está sendo inaugurada em uma escola, então, quando resolver fazer a sua, nos avise! Ajudamos a fazer divulgação com o maior prazer!

sábado, 24 de janeiro de 2009

Mais sobre a exposição de quadrinhos no Louvre


Para minha alegria, fiquei sabendo por intermédio do amigo Pedro Bouça, que a exposição de quadrinhos que está acontecendo no Louvre, virá para o Brasil, em Outubro deste ano, mais especificamente Belo Horizonte (MG). Ele me repassou a notícia, que está no site Actua BD. Para ter acesso a toda a notícia, clique aqui.

Museu do Louvre exibe quadrinhos pela primeira vez


Pela primeira vez na história, o Museu do Louvre está exibindo quadrinhos em uma de suas galerias. Na exposição "Cartoons - The Louvre invites comic-strip art", aberta nesta quinta-feira (22), os visitantes poderão apreciar os trabalhos de cinco artistas das HQs.

Entre as obras, estarão "Période Glaciaire" (período glacial), de Nicolas de Crécy; " Les Sous-sols du Révolu" (o porão da Revolução), de Marc-Antoine Mathieu; "Aux Heures Impaires" (as horas ímpares), de Éric Liberge; "Rohan au Louvre" (Rohan no Louvre), de Hirohiko Araki e "Le Ciel au-dessus du Louvre" (o céu acima do Louvre), de Bernar Yslaire.

Em todos eles, a história se passa no próprio museu. A aventura criada por Yslaire, por exemplo, acontece em 1793, quando um pintor recebe a ordem de criar um retrato do revolucionário Maximilien de Robespierre no museu, então recém-inaugurado.

Os desenhos de Yslaire, somente em preto e branco ou sépia, mas com alguns traços em vermelho, "lembram aos leitores que há vida, sangue, tristeza e amor" em meio clima sombrio da Revolução Francesa, diz o quadrinista.

Por meio de recursos digitais, o público ainda pode interagir com a obra, recriando seus traços com um lápis eletrônico.

Qualidade estética

O curador Fabrice Douar disse que a iniciativa não é de "modernizar" o Louvre, de "validar" os quadrinhos como forma de arte e nem de conquistar o público jovem para o museu.

"Nós queremos apresentar essa arte com o objetivo de mostrar sua qualidade estética, mas também sua qualidade no sentido de confrontação entre o mundo do Louvre e esse universo alternativo, que é o dos quadrinhos", afirma Douar.

Ele diz ainda que cada quadrinho foi escolhido para refletir a diversidade da arte. "Quadrinhos não apenas algo alegre... há também quadrinhos contemporâneos, que falam mais sobre a criação, há graphic novels, histórias de detetives e mangá", diz o curador.

A expectativa é quebrar estereótipos não apenas sobre os quadrinhos, mas também sobre o famoso museu. "Assim como quadrinhos não apenas para diversão ou entretenimento, o Louvre não é apenas empoeirado e chato", completa Douar.

Saiba mais informações visitando o site oficial do Museu, clicando aqui.

ORIGINALMENTE PUBLICADO EM http://www.alemtemporeal.com.br/?pag=curiosidades&cod=2519

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O universo multicultural das HQ’s


O Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso promove um projeto chamado Semana Temática que chega à sua quarta edição no mês de fevereiro com o seguinte tema: O universo multicultural das HQ’s.

Com curadoria de Gazy Andraus - professor na UNIFIG, Doutor em Ciências da Comunicação, pela ECA-USP, premiado com a melhor tese de 2006 pelo HQ Mix 2007 - a presente proposta, oferece uma programação sobre a linguagem das histórias em quadrinhos e seu universo multicultural.

Será uma semana em que diversos profissionais da área de quadrinhos estarão presentes em palestras, debates e workshops e o público irá curtir exposições contemporâneas de HQs.

Não perca e se programe para uma semana recheada de conteúdo e entretenimento.

Programação de fevereiro do CCJ - Semana Temática

CCJ Visita: Gibiteca Henfil - Centro Cultural São Paulo
Dia 07, sábado – das 10h | Hall de entrada | 48 vagas

Mensalmente, o CCJ promove visitas monitoradas a equipamentos culturais e patrimônios históricos da cidade. A visita desse mês será na Gibiteca Henfil que possui 75 mil gibis, álbuns, revistas e fanzines.

Exposição: Lanza em Astillero – O cavaleiro Dom Quixote e outras suas tristes figuras - Parceria com o Centro Cultural da Espanha – AECID
De 03 a 28/02 - das 10h às 20 (terça a sábado) e das 10h às 18h (domingo) | Biblioteca

Exposição feita com quadrinhos contemporâneos que reúne alguns dos mais expressivos artistas dos quadrinhos na Espanha, inspirados no romance Dom Quixote de La Mancha. A mostra reúne 22 painéis, com visões bem particulares de diversas passagens da novela de Miguel de Cervantes.

Palestra -Quadrinhos como manifestação artística
Dia 13, sexta-feira – das 16:30 às 18:30| Biblioteca| 50 vagas

Esta palestra enfocará na importância das histórias em quadrinhos para a mente humana, num diálogo integrado entre o criativo e o lógico (imagens e palavras), que auxilia na inteligência e na imaginação e também a questão da autoralidade e do trabalho em conjunto no processo de elaboração de uma HQ.

Gazy Andraus, professor na UNIFIG, Doutor em Ciências da Comunicação, pela ECA-USP, (premiado com a melhor tese de 2006 pelo HQ-MIX-2007)
Gualberto Costa ou Gual, é resumidamente criador do troféu HQ-MIX e diretor da Associação dos Cartunistas do Brasil, além de organizador de vários salões de humor pelo país

Workshop - As HQtrônicas na Internet
Dia 14, sábado - das 14h às 15h30 | Sala de Projetos| 25vagas

Apresentará a atual produção de quadrinhos na Internet (também chamados de webcomics, quadrinhos online ou hqtrônicas), demonstrando as ferramentas utilizadas para a publicação, como blogs e sites específicos de quadrinhos, e evidenciando os principais modelos de negócios nesse novo mercado que surge para as HQs.

Com
Edgar Franco, quadrinhista e artista multimídia que criou o projeto musical Posthuman Tantra, desdobramento sonoro de sua pesquisa de doutorado na USP que resultou no desenvolvimento do universo ficcional Aurora Pós-humana.
Cadu Simões, quadrinista e historiador, estudante de Grego Antigo, editou junto com o coletivo Sócios Ltda a revista em quadrinhos Garagem Hermética, é membro-fundador do Quarto Mundo, o coletivo de quadrinistas independentes, foi eleito como Roteirista Revelação no 20º Troféu HQMix.

Debate - HQtrônicas e a divulgação na internet
Dia 14, sábado - das 16h às 18h | Biblioteca| 50 vagas

As Histórias em Quadrinhos nos meios eletrônicos, ou HQtrônicas, são uma opção ao meio impresso há algum tempo. Desde o advento dos computadores, quadrinistas das mais diferentes formações e estilos utilizam experimentalmente o suporte digital como alternativa ao papel. Hoje as HQtrônicas se concentram essencialmente na internet, enriquecendo e diversificando sua linguagem e incorporando características da nova mídia.
O público dessa palestra terá a possibilidade de entender como as HQs consolidaram sua linguagem através do século XX e também como ganharam características híbridas nos dias atuais.

Com:
Edgar Franco, quadrinhista e artista multimídia que criou o projeto musical Posthuman Tantra, desdobramento sonoro de sua pesquisa de doutorado na USP que resultou no desenvolvimento do universo ficcional Aurora Pós-humana.
Anselmo Gimenez Mendo, mestre na Área de Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista, a UNESP, autor do livro: História em Quadrinhos - Impresso VS. Web.

Oficina - Da IDÉIA ao ROTEIRO
Dia 15, domingo - das 13h30 às 15h30 | Biblioteca| 25 vagas

Como trabalhar uma história desde uma proposta específica, passando pelo ponto de vista a respeito do tema, até o desenvolvimento de uma trama e de personagens interessantes para o público. Trará dicas práticas de roteirização de HQs focando na relação: comunicador (roteirista) x mensagem (idéia) x receptor (público).
Com Daniel Esteves, roteirista, quadrinista independente, professor nos cursos de Roteiro, História em Quadrinhos, Mangá e diretor da Escola HQEMFOCO.

Oficina – Mangá
Dia 17/02, terça-feira – das 15h às 17h| Sala de Projetos| 20 vagas

Este workshop tem como objetivo demonstrar as especificidades do estilo japonês de fazer quadrinhos, através de seu caráter único de narrativa visual, além de apresentar o software utilizado no Japão para a confecção de mangás.

Com Harriot Junior, roteirista e editor das publicações: Cão e Tokyoaki

Palestra - Mangá: cultura nipônico-brasileira

Dia 17, terça-feira - das 17h30 às 19h30 | Biblioteca| 50 vagas

Esta palestra irá apresentar ao público um pano de fundo sobre a indústria do mangá e suas interações com outros produtos culturais no Japão atual, bem como apontar aspectos do interesse constante do público brasileiro por essa cultura tipicamente japonesa e suas influências entre nós.

Com:
Selma Meireles – Professora doutora na Área de Língua Alemã na FFLCH/USP e pesquisadora do Observatório de Histórias em Quadrinhos da ECA/USP, com ênfase no estudo de mangás.
Patrícia M. Borges - Professora Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, PUC/ SP. Título: Traços ideogramáticos na linguagem dos animes, indicação da tese para o Troféu HQ MIX 2006.

Palestra - A questão do preconceito racial nas HQs
Dia 18, quarta-feira – das 15h às 17h|Biblioteca| 50 vagas

Desde os seus primórdios, os quadrinhos basearam-se na caricatura e nos estereótipos para representar os diferentes grupos étnicos. O exagero nos traços físicos e o tratamento debochado de hábitos e costumes peculiares serviam para ressaltar o “diferente” e provocar o riso. A palestra mostra como esses sinais de preconceito se manifestavam nas histórias-em-quadrinhos e como, aos poucos, eles foram diminuindo. Serão abordados diversos exemplos, com destaque para personagens negros.

Com Nobu Chinen professor universitário e redator da seção VuptVaptPum, página semanal sobre HQs, publicada entre 1987-1989, no jornal Valeparaibano, de São José dos Campos. Organizador da Primeira Expo Quadrinhos do Vale, em 1986. Ex-editor do fanzine Clube do Mangá, da Abrademi. Colaborador dos livros “Hentai. A Sedução do Mangá” e “O Tico-Tico. Centenário da Primeira Revista de Quadrinhos do Brasil”.

Palestra - O universo feminino nas HQs
Dia 18, quarta-feira – das 17h30 às 19h30|Biblioteca| 50 vagas

Abordará a representação das mulheres e do universo feminino nas HQs (autoras, leitoras, personagens bravas e sensuais, enfoques para Re bordosa , Maitena , Monica e Valentina, Junks).

Com
Patrícia M. Borges, Professora Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo, PUC/ SP. Título: Traços ideogramáticos na linguagem dos Animes, indicação da tese para o Troféu HQ MIX 2006.

Oficina - Caricatura digital
Dias 19 e 20, quinta e sexta-feira – das 14h às 15h30| Sala de Projetos| 25 vagas

Os participantes irão aprender a transformar fotografias em caricaturas. Utilizando o programa Gimp, de fácil manipulação de imagem, será ensinado como é possível fazer um trabalho de nível profissional de uma maneira simples.
Com Rodrigo Nogueira - artista gráfico, arte-finalista e ilustrador 2D, com habilidade em criação de personagens, quadrinhos e desenvolvimento de HQs.

Oficina - Charge, cartum e caricatura

Dia 19, quinta-feira, - das 16h às 18h | Ateliê | 20 vagas

Nesta oficina os participantes irão conhecer a diferença entre esses três gêneros, uma introdução a história da Charge e aprender a fazer caricaturas: quando o segredo não é só exagerar pra mais.

Com Bira Dantas, cartunista, ilustrador e chargista vencedor de vários prêmios em salões de humor nacionais e internacionais, com história em quadrinhos publicada fora do País. Foi um dos desenhistas da saudosa revista em quadrinhos Os Trapalhões (Bloch), entre 1980 a 1982, e colaborou em diversas revistas como Porrada, Megazine e Bundas, além dos jornais Folha da Tarde (São Paulo/SP), Diário do Povo (Campinas/SP) e Pasquim21, entre outros. O artista também ilustrou livros didáticos das editoras Ática e Atual.

Oficina - criação e roteiro de HQ comercial de forma autoral
Dia 20, sexta-feira – das 16h às 18h| Sala 11| 25 vagas

Este workshop apresentará a possibilidade de criação de histórias em quadrinhos dentro de uma proposta pré-estabelicida, porém correspondendo ao mesmo tempo o anseio do solicitante, no caso, a editora, e o anseio artístico do desenhista/roteirista.

Com Laudo Ferreira, ilustrador, seus principais trabalhos são A Voz do Louco (série de tiras publicada em jornais das cidades de Algarve e Portimão, Portugal); Balada para o Futuro (Complexo Cultural D. Pedro II, 1987); Hugo Terrara (Complexo Cultural D. Pedro II, 1988); À Meia-Noite Levarei a sua Alma (Nova Sampa, 1995); O Duelo (Edição de Edgard Guimarães, 1992), e Subversivos - Companheiro Germano (Editora Nona Arte, 2000). Também ilustrou O Estranho Mundo de Zé do Caixão - Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (Taquara Editorial, 1997) e participou da coletânea Brazilian Heavy Metal (Comix, 1999??) com uma HQ do Zé do Caixão. Atualmente trabalha regularmente a série Sacanagens da Tianinha (Editora Rickdan).

Debate - Blog de HQ : divulgação
Dia 20, sexta-feira – das 19h às 21h| Biblioteca| 50 vagas

A proposta deste debates será discutir a importância divulgação online das histórias em quadrinhos por meio dos blogs.

Com
Paulo Ramos - jornalista, professor universitário, consultor de língua portuguesa da Folha de S.Paulo e do UOL, co-autor do livro “Como Usar as Histórias em Quadrinhos na Sala de Aula” (Editora Contexto), criador do Blog dos Quadrinhos (foi premiado como Articulista de quadrinhos).
Renato Lebeau - criador do blog Impulso HQ, é designer Gráfico - Graduado na Oswaldo Cruz - Criação e desenvolvimento de projetos gráficos. Atuou em empresas de presentes corporativos e publicidade e propaganda, é um pesquisador e admirador da arte seqüencial.

Diálogos com Marcatti - Do quadrinho alternativo à HQ Literária
Dia 15, domingo – das 16h às 18h | Biblioteca| 25 vagas

O projeto Diálogos promove encontros mensais com personalidades dispostas a compartilhar suas experiências com público jovem. Em fevereiro o convidado é Francisco A. Marcatti Jr, considerado o mais importante autor de quadrinhos underground no Brasil. Publica desde 1977 e tendo uma lista imensa de trabalhos consagrados, com destaque aos livros lançados pela Conrad Editora: Mariposa (recebeu prêmio Ângelo Agostini de melhor roteirista de 2005) e A Relíquia (adaptação para os quadrinhos da obra homônima escrita por Eça de Queiroz, em 1887).


Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso

Fone: 3984-2466 - ramal 33
http://ccjuve.prefeitura.sp.gov.br/

Fonte: http://www.impulsohq.com.br/2009/01/23/o-universo-multicultural-das-hq%E2%80%99s/#more-2248