Aos participantes do Seminário sobre leitura, ensino e quadrinhos. Todos aqueles que assinaram as listas de presença receberão em suas escolas o certificado de participação com carga horária de 8 horas e um cd-rom com os textos referentes aos temas apresentados, imagens e fotos. Ainda não temos o prazo certo de entrega, pois dependemos de ter em mãos todos os textos. Qualquer dúvida, escreva para nós: gibitecacom@yahoo.com.br
segunda-feira, 21 de maio de 2007
sábado, 19 de maio de 2007
Seminário sobre quadrinhos (II)
A receptividade do Seminário sobre quadrinhos, leitura e ensino está sendo muito positiva e já estamos recebendo contatos de pessoas da comunidade dispostas a contribuir com o projeto Gibiteca Escolar, além do apoio dos meios de comunicação locais. Também tivemos o prazer e a satisfação de poder receber em nossa escola e na Gibiteca a visita de três de nossos palestrantes: Dr. Waldomiro Vergueiro, prof. Valéria Fernandes e prof. Arthur Soffiat, que além de terem deixado sua marca durante o Seminário fizeram generosas doações ao acervo da gibiteca.
sexta-feira, 18 de maio de 2007
Seminário sobre quadrinhos (I)
Tivemos hoje o I Seminário sobre quadrinhos, leitura e ensino, promovido pela E M Judith Lintz Guedes Machado e com apoio incondicional da Secretaria Municipal de Educação de Leopoldina. O seminário ocorreu no auditório do Cefet - Uned/Leopoldina e teve a participação de professores da rede municipal, estadual e privada de Leopoldina, com um público estimado em torno de 230 pessoas. Na abertura, informal, tivemos o prazer de contar na mesa com a presença da Secretária Municipal de Educação(Maria Aparecida Marques de Oliveira Lopes) , do Diretor do Cefet/Uned Leopoldina (José Antônio Pinto); da representante da 19ª Superintendência Regional de Ensino (Cláudia Conte dos Anjos); e da diretora da E M Judith Lintz Guedes Machado (Ana Maria Petraglia). O evento foi dividido em duas parte, sendo que durante a manhã tivemos o prazer de assistir às apresentações de Arthur Soffiat e Octavio Aragão, falando de seus respectivos trabalhos sobre charges (colocamos um resumo em um post anterior) e na segunda parte com a participação do professor Waldomiro Vergueiro e das professoras Valéria Fernandes e Natania Nogueira falando sobre os quadrinhos na sala de aula e de experiências com a produção de quadrinhos por estudantes. Ao que tudo indica o saldo do Seminário foi positivo, levando-se em conta a receptividade do público presente.
terça-feira, 15 de maio de 2007
Instituto Brasil Solidário e Dinap levam Revisteca Abril para cidades do Sertão brasileiro
Notícia enviada pela amiga Fátima Prado, sobre inciativas que estão sendo tomadas com base em parcerias entre empresas e organizações de cunho social.
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O Instituto Brasil Solidário (IBS) fechou no dia 26 de abril, parceria com a Distribuidora Nacional de Publicações (Dinap), empresa do Grupo Abril, para levar o Projeto Revisteca Abril a 10 cidades que fazem parte do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Instituto, incluindo algumas que estão no roteiro da Ação Social do Rally dos Sertões 2007. A iniciativa consiste na doação de lotes com exemplares de 33 títulos de revistas da Abril e também de suas parceiras, as editoras Nova Cultural e Duetto Editorial, e na formação de espaços de leitura em escolas e bibliotecas públicas ou privadas. A idéia é incentivar o hábito da leitura, proporcionando acesso gratuito a publicações com o alto padrão de conteúdo e qualidade da Abril.As escolas beneficiadas também serão capacitadas para trabalhar este material no incentivo à leitura dos alunos. "O Revisteca é inédito nestes locais e vai proporcionar às escolas acesso a um excelente material de estudo e pesquisa. Estamos muito felizes com esta parceria em contribuir na ampliação desse projeto. Ao mesmo tempo, é uma grande conquista para os trabalhos de educação do Instituto", comentou o presidente do IBS, Luis Eduardo Salvatore. Os kits da Revisteca Abril serão distribuídos trimestralmente, no período de um ano, com opção de renovação de contrato. "Queremos incentivar o hábito da leitura naqueles que nunca tiveram acesso a este tipo de material, principalmente as crianças. Desta maneira, contribuímos para a difusão da informação, da cultura, da educação e do entretenimento por intermédio desse rico material editorial", afirmou Antonio Costa, diretor-superintendente da Dinap.Estiveram também na cerimônia de assinatura do contrato: representantes do IBS, o diretor jurídico do Grupo Abril, Arnaldo Tibyriçá; a Relações Públicas Mena Pires; a Gerente de Relações Públicas, Meire Fidelis e a Relações Públicas da Dinap, Vivian Patricia Nogueira.Sobre o Instituto Brasil SolidárioO Instituto Brasil Solidário (IBS) é uma organização sem fins lucrativos – OSCIP - que tem como princípio o desenvolvimento de programas sociais em comunidades socialmente desfavorecidas e com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). O objetivo é promover programas de continuidade e de desenvolvimento territoriais sustentáveis voltados à educação, saúde, preservação do meio ambiente e inclusão social, tornando-os uma referência no Brasil e no mundo pela excelência, seriedade, qualidade e confiabilidade de seus resultados comprovados.Sobre o Grupo AbrilO Grupo Abril é um dos maiores e mais influentes grupos de comunicação da América Latina, fornece informação, cultura, educação e entretenimento para praticamente todos os segmentos de público e atua de forma integrada em várias mídias. Fundado em 1950, emprega hoje mais de 6. 500 pessoas. Em 2006, a Editora Abril publicou 318 títulos, dos quais 111 regulares e 207 edições one shots e especiais e é líder nos vários segmentos em que opera. Em um ano, suas publicações têm uma circulação de 164,6 milhões de exemplares, em um universo de mais de 22 milhões de leitores e 3,7 milhões de assinaturas. Sete das dez revistas mais lidas do país são da Abril, sendo VEJA a quarta maior revista semanal de informação do mundo e a maior fora dos Estados Unidos.
Fonte: http://www.mapa.org.br/artigo.aspx?ID=230
Fonte: http://www.mapa.org.br/artigo.aspx?ID=230
domingo, 13 de maio de 2007
I Seminário sobre quadrinhos, leitura e ensino: resumos e mesas
18 de maio de 2007
Manhã: 8:00 – 11:30
Mesa I – As Histórias em quadrinhos e a produção literária.
Projeto Gibiteca na Escola: abrindo novos caminhos para a aprendizagem
Natania Nogueira (E M Judith Lintz Guedes Machado)
O trabalho consista no relato de experiência da Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado, que investiu na formação de uma gibiteca na escola com a finalidade de trabalhar a questão da leitura e da escrita, além de desenvolver a criatividade dos estudantes e integrar o corpo docente através da troca de experiências e da elaboração de mini-projetos. A apresentação se resumirá aos passos tomados pela professora e colegas para montar a gibiteca e as perspectivas de trabalho que sugiram a partir dela.
A Charge delineando a História Sócio-política do Brasil
Octavio Aragão (UFES)
A apresentação analisa as várias transformações no cenário político e social brasileiro por intermédio das charges publicadas em jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo durante o século XX, culminando com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, em 2002. De Angelo Agostini a Chico Caruso, de Raphael Bordallo e Cândido Faria a Aroeira e Angeli, passando por J. Carlos, Belmonte, Lan, Ziraldo, Millôr Fernandes, Henfil e Jaguar, cada um deles - com sua variedade estilística - retrata, interpreta e, às vezes influencia, a maneira de ver as transformações pelas quais o Brasil passou nos últimos cem anos, compondo um mosaico no qual o público nem sempre é apenas espectador passivo, mas peça fundamental na construção narrativa e no exercício de um diálogo democrático e hilariante entre as classes sociais e o Poder instituído
Oficina da Literatura em Quadrinhos
Por Patati
Adaptações de textos importantes da literatura brasileira e internacional têm sido realizados em quadrinhos e têm estimulado o contato dos jovens com as letras. Desde as adaptações de clássicos brasileiros como IRACEMA, MENINO DE ENGENHO, e A MURALHA feitas pela EBAL, nos anos 50, até o encontro de Fernando Pessoa com os Piratas do Tietê, nos anos 90, há em nosso país um diálogo fértil entre quadrinhos e literatura. O atual momento vê o ressurgimento dessa prática com o lançamento de contos diversos e até mesmo de uma versão de O ALIENISTA. Forneceremos:
- Um panorama do acervo existente e discussão do seu potencial divulgador de conteúdos, com perspectivas do uso didático dos quadrinhos. O seu uso como estimulador da leitura.
- Uma comparação das características das adaptações e as estratégias de realização que são possíveis, levando em conta o respeito às características inerentes a cada mídia.
- Amostra do exercício de criatividade que pode ser o desafio à adaptação, por parte de alunos informados acerca das possibilidades expressivas das duas mídias em questão.
Tarde: 13:30 às 17:30
Mesa II - Os quadrinhos na sala de aula
Histórias em Quadrinhos e ambiente escolar: convergências e divergências - Waldomiro Vergueiro (ECA/USP)
As histórias em quadrinhos podem constituir um valioso instrumento para a educação, ajudando a aprofundar conteúdos específicos, criando um ambiente mais leve de ensino, possibilitando a interação das diversas disciplinas. No entanto, fruto de décadas de afastamento desse ambiente, a aplicação dos quadrinhos na educação ocorre ainda de forma tímida e nem sempre muito apropriada no país. Professores e alunos muitas vezes têm dificuldade para a correta utilização desse recurso em sala de aula, aproveitando muito pouco do que ele pode possibilitar. Assim, à luz de algumas propostas de aplicação dos quadrinhos em ambiente escolar, pretende-se sugerir e discutir alternativas que possibilitem ampliar o benefício que a linguagem gráfica seqüencial pode oferecer ao processo educativo.
Histórias “em quadrinhos” na sala de aula: promovendo a interdisciplinaridade e aplicando conceitos - Valéria Fernandes da Silva (UnB/Colégio Militar de Brasília)
Lecionar História é sempre um desafio quando os alunos e alunas não conseguem perceber o sentido prático naquilo que estão estudando. Conceitos parecem abstratos demais, acontecimentos parecem fora da realidade da média dos adolescentes. Nesse sentido o desenvolvimento de um trabalho que una os quadrinhos e os conteúdos aprendidos em sala de aula tem dado bons frutos, pois permite a materialização dos conceitos, o desenvolvimento das habilidades artísticas, assim como de leitura e construção de textos. Em nossa comunicação pretendemos comentar a experiência do projeto História “Em Quadrinhos”, desenvolvido com os alunos da 7ª série do Colégio Militar de Brasília, assim como as possibilidades de construir HQs que unam o lúdico, a pesquisa fora de sala de aula e os conceitos aprendidos nas aulas de História, permitindo ao educando o exercício da criatividade e da liberdade.
Charge, meio ambiente e educação
Arthur Soffiati (UFF)
A crise ambiental da atualidade, de natureza antrópica e planetária, transformou-se em assunto de reflexão para a filosofia, para a ciência e para as artes. Na literatura, na música popular, nas artes visuais e nos quadrinhos o tema aparece com freqüência. Progressivamente, as manifestações da crise passaram a ser retratadas por chargistas. Borjalo e Henfil foram os pioneiros. Aos poucos, a questão foi conquistando Cláudio Paiva, Nanni, Claudius, Erthal, Caulos, Millôr Fernandes, Aroeria, Miguel Paiva, Juarez Machado, Angeli e vários outros. Bem trabalhadas, estas charges podem constituir excelente material pedagógico para analisar o aquecimento global, a poluição em todas as suas formas, a contaminação dos alimentos, o desmatamento, o uso de agrotóxicos, o empobrecimento da biodiversidade, a defesa do meio ambiente etc, tudo de uma forma crítica.
Manhã: 8:00 – 11:30
Mesa I – As Histórias em quadrinhos e a produção literária.
Projeto Gibiteca na Escola: abrindo novos caminhos para a aprendizagem
Natania Nogueira (E M Judith Lintz Guedes Machado)
O trabalho consista no relato de experiência da Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado, que investiu na formação de uma gibiteca na escola com a finalidade de trabalhar a questão da leitura e da escrita, além de desenvolver a criatividade dos estudantes e integrar o corpo docente através da troca de experiências e da elaboração de mini-projetos. A apresentação se resumirá aos passos tomados pela professora e colegas para montar a gibiteca e as perspectivas de trabalho que sugiram a partir dela.
A Charge delineando a História Sócio-política do Brasil
Octavio Aragão (UFES)
A apresentação analisa as várias transformações no cenário político e social brasileiro por intermédio das charges publicadas em jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo durante o século XX, culminando com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, em 2002. De Angelo Agostini a Chico Caruso, de Raphael Bordallo e Cândido Faria a Aroeira e Angeli, passando por J. Carlos, Belmonte, Lan, Ziraldo, Millôr Fernandes, Henfil e Jaguar, cada um deles - com sua variedade estilística - retrata, interpreta e, às vezes influencia, a maneira de ver as transformações pelas quais o Brasil passou nos últimos cem anos, compondo um mosaico no qual o público nem sempre é apenas espectador passivo, mas peça fundamental na construção narrativa e no exercício de um diálogo democrático e hilariante entre as classes sociais e o Poder instituído
Oficina da Literatura em Quadrinhos
Por Patati
Adaptações de textos importantes da literatura brasileira e internacional têm sido realizados em quadrinhos e têm estimulado o contato dos jovens com as letras. Desde as adaptações de clássicos brasileiros como IRACEMA, MENINO DE ENGENHO, e A MURALHA feitas pela EBAL, nos anos 50, até o encontro de Fernando Pessoa com os Piratas do Tietê, nos anos 90, há em nosso país um diálogo fértil entre quadrinhos e literatura. O atual momento vê o ressurgimento dessa prática com o lançamento de contos diversos e até mesmo de uma versão de O ALIENISTA. Forneceremos:
- Um panorama do acervo existente e discussão do seu potencial divulgador de conteúdos, com perspectivas do uso didático dos quadrinhos. O seu uso como estimulador da leitura.
- Uma comparação das características das adaptações e as estratégias de realização que são possíveis, levando em conta o respeito às características inerentes a cada mídia.
- Amostra do exercício de criatividade que pode ser o desafio à adaptação, por parte de alunos informados acerca das possibilidades expressivas das duas mídias em questão.
Tarde: 13:30 às 17:30
Mesa II - Os quadrinhos na sala de aula
Histórias em Quadrinhos e ambiente escolar: convergências e divergências - Waldomiro Vergueiro (ECA/USP)
As histórias em quadrinhos podem constituir um valioso instrumento para a educação, ajudando a aprofundar conteúdos específicos, criando um ambiente mais leve de ensino, possibilitando a interação das diversas disciplinas. No entanto, fruto de décadas de afastamento desse ambiente, a aplicação dos quadrinhos na educação ocorre ainda de forma tímida e nem sempre muito apropriada no país. Professores e alunos muitas vezes têm dificuldade para a correta utilização desse recurso em sala de aula, aproveitando muito pouco do que ele pode possibilitar. Assim, à luz de algumas propostas de aplicação dos quadrinhos em ambiente escolar, pretende-se sugerir e discutir alternativas que possibilitem ampliar o benefício que a linguagem gráfica seqüencial pode oferecer ao processo educativo.
Histórias “em quadrinhos” na sala de aula: promovendo a interdisciplinaridade e aplicando conceitos - Valéria Fernandes da Silva (UnB/Colégio Militar de Brasília)
Lecionar História é sempre um desafio quando os alunos e alunas não conseguem perceber o sentido prático naquilo que estão estudando. Conceitos parecem abstratos demais, acontecimentos parecem fora da realidade da média dos adolescentes. Nesse sentido o desenvolvimento de um trabalho que una os quadrinhos e os conteúdos aprendidos em sala de aula tem dado bons frutos, pois permite a materialização dos conceitos, o desenvolvimento das habilidades artísticas, assim como de leitura e construção de textos. Em nossa comunicação pretendemos comentar a experiência do projeto História “Em Quadrinhos”, desenvolvido com os alunos da 7ª série do Colégio Militar de Brasília, assim como as possibilidades de construir HQs que unam o lúdico, a pesquisa fora de sala de aula e os conceitos aprendidos nas aulas de História, permitindo ao educando o exercício da criatividade e da liberdade.
Charge, meio ambiente e educação
Arthur Soffiati (UFF)
A crise ambiental da atualidade, de natureza antrópica e planetária, transformou-se em assunto de reflexão para a filosofia, para a ciência e para as artes. Na literatura, na música popular, nas artes visuais e nos quadrinhos o tema aparece com freqüência. Progressivamente, as manifestações da crise passaram a ser retratadas por chargistas. Borjalo e Henfil foram os pioneiros. Aos poucos, a questão foi conquistando Cláudio Paiva, Nanni, Claudius, Erthal, Caulos, Millôr Fernandes, Aroeria, Miguel Paiva, Juarez Machado, Angeli e vários outros. Bem trabalhadas, estas charges podem constituir excelente material pedagógico para analisar o aquecimento global, a poluição em todas as suas formas, a contaminação dos alimentos, o desmatamento, o uso de agrotóxicos, o empobrecimento da biodiversidade, a defesa do meio ambiente etc, tudo de uma forma crítica.
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Inauguração da Gibiteca (III)
A inauguração da gibiteca está sendo muito bem recebida pelos educadores e pelos profissionais do ensino em seu todo, recebendo apoio da Secretaria Municipal de Educação e da Superintendência Regional de Ensino. A presença dos representantes destas instituições durante a inauguração é prova de que a idéia de se trabalhar com quadrinhos nas escolas possui uma boa receptividade. Futuramente esperamos que o projeto seja abraçado por outras escolas e este trabalho ganhe espaço entre educadores de diversos níveis.
A E. M. Judith Lintz Guedes Machado deu início em meados de 2006 ao projeto “Gibiteca na Escola”, que tem como finalidade investir na leitura e na criatividade de professores e alunos como forma de tentar diminuir as barreiras quem existem no processo de ensino-aprendizagem. Nossa Gibiteca funciona nos três turnos de aula, tendo um funcionário responsável em cada turno, pela organização do acervo e pelo controle de empréstimos e devoluções.
Como a escola possui uma clientela de aproximadamente 700 alunos, e nosso acervo gira em torno de 1500 hqs. Fomos premiados com um acervo variado, que conta com exemplares de vários gêneros, além de obras raras, como a edição n. 01 do Gibi. Agora, através de campanhas feitas junto à comunidade, queremos ampliar este acervo para 2000 hqs, até o final do ano.
Os professores estão sendo incentivados a desenvolverem pequenos projetos usando hqs, do ensino infantil até a 8ª série do fundamental. Estes projetos são divulgados para a escola e arquivados para futura consulta. A gibiteca funciona, portanto, como um laboratório de ensino, capaz de integrar professores de turnos diferentes através de seu arquivo e da constante divulgação de seus projetos.
Mesmo antes da inauguração, muitos professores já estavam empenhados em trabalhar com hqs e colocaram em prática pequenos projetos que agora, com a gibiteca funcionando regularmente, já estão servindo de ponto de partida para trabalhos mais ambiciosos. Por exemplo, o Seminário sobre quadrinhos, que será realizado na próxima sexta-feira, 18 de maio, focará três áreas de ensino: História, Geografia e Português. No entanto, os professores de matemática e ciências já estão se organizando para que no ano de 2008 um segundo seminário seja realizado e suas áreas sejam focadas. A gibiteca já está desencadeando uma reposta positiva por parte do corpo-docente da escola, o que já é uma grande conquista.
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Inauguração da Gibiteca (II)
Não podemos esquecer das pessoas que colaboraram para o projeto, através de doações generosas, dentre as quais podemos citar o prof. Hudson (que também foi responsável pelo painel com personagens de hqs); a amiga Telma Pontes, que doou quase todo o nosso acervo de mangás; Cláudio Marques, que além de além das centenas de hqs que nos enviou ainda nos presentou com edições raras da Ebal; Waldomiro Vergueiro, que fez as primeira doações de hqs, diretamente da ECA/USP; Hélio Lopes da Pixel; Luciana Gomes da Editora Abril e Luiza Arantes. Para estas pessoas, deixamos nosso agradecimento e agradecemos todo o apoio que têm nos dado desde que o projeto surgiu. Também não podemos esquecer dos amigos que publicaram notas na internet e que ajudam a divulgar o projeto como Marko Ajdrjaric, do Neorama.
Inauguração da Gibiteca (I)
Hoje foi finalmente inaugurada a Gibiteca Escolar da E M Judith Lintz Guedes Machado, contando com a presença de algumas convidados especiais, dentre eles as duas filhas da prof. Judith Lintz, a Secretária de Educação Municipal e a representante da Secretaria Estadual de ensino. Como os preparativos e a cerimônia em si envolveram muitas pessoas, tenho que ir por partes e começar agradecendo a ajuda de alunos da escola, que se esforçaram ajudando a carregar móveis e a catalogar as hqs recebidas. Aliás, os alunos são as peças-chaves deste projeto. Eles foram os maiores incentivadores e os primeiros a se ofereceram para participar, seja separando e registrando hqs, seja ajudando a limpar a sala, carregar os entulhos, etc. A nossa gibiteca era, anteriormente, um depósito de material defeituoso. Eles forma grandes responsáveis pela sua transformação. Também os funcionários da escola merecem crédito, pois eles cuidaram e cuidam com carinho do nosso acervo e do pouco mobiliário que possuímos.
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Histórias de amor viram hqs de jormal
“O Diário da Região”, de São José do Rio Preto, cidade a 440 km de São Paulo encontrou uma forma muito interessante de aproveitar as histórias enviadas pelos leitores e, da mesma forma atrair mais leitores: está transformando histórias de amor em hqs.
O que começou com uma carta enviada por um leitor acabou se transformando em uma coluna fixa do jornal. A versão escrita da história é feita pelo jornalista Raul Marques. A versão em quadrinhos é do cartunista Walmir Américo Orlandeli. As cartas de leitores recebidas são selecionadas e algumas se tornam histórias em quadrinhos. Antes de escrever a hq ele consulta o casal envolvido, colhe mais detalhes e daí cria a hq. Uma idéia muito criativa que pode ser uma ponte para projetos semelhantes, como transformar histórias de alunos em hqs e publicar em um jornalzinho da escola. Aliás, a Escola Estadual Justiniano Fonseca, do distrito de Tebas (MG) criou seu próprio jornal, com apoio da comunidade está investindo na comunicação como um meio de integração escolar. A publicação de hqs em periódicos é uma sugestão e pode ser tornar uma realidade. Além de incentivar as crianças a desenvolverem sua criatividade, ainda irá despertar o interesse delas pela leitura de jornais, pois atraídas delas tirinhas ou hqs lá publicadas, acabam conseqüentemente lendo outros trechos e despertando para o hábito de leitura de jornais que normalmente é um hábito dos adultos.
Se quiser saber o notícia completa e ler uma entrevista com o autor da hqs do Diário da Região, vão ao Blog dos Quadrinhos http://blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br/
O que começou com uma carta enviada por um leitor acabou se transformando em uma coluna fixa do jornal. A versão escrita da história é feita pelo jornalista Raul Marques. A versão em quadrinhos é do cartunista Walmir Américo Orlandeli. As cartas de leitores recebidas são selecionadas e algumas se tornam histórias em quadrinhos. Antes de escrever a hq ele consulta o casal envolvido, colhe mais detalhes e daí cria a hq. Uma idéia muito criativa que pode ser uma ponte para projetos semelhantes, como transformar histórias de alunos em hqs e publicar em um jornalzinho da escola. Aliás, a Escola Estadual Justiniano Fonseca, do distrito de Tebas (MG) criou seu próprio jornal, com apoio da comunidade está investindo na comunicação como um meio de integração escolar. A publicação de hqs em periódicos é uma sugestão e pode ser tornar uma realidade. Além de incentivar as crianças a desenvolverem sua criatividade, ainda irá despertar o interesse delas pela leitura de jornais, pois atraídas delas tirinhas ou hqs lá publicadas, acabam conseqüentemente lendo outros trechos e despertando para o hábito de leitura de jornais que normalmente é um hábito dos adultos.
Se quiser saber o notícia completa e ler uma entrevista com o autor da hqs do Diário da Região, vão ao Blog dos Quadrinhos http://blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br/
sexta-feira, 4 de maio de 2007
Ganhamos o concurso Cultural da Turma do Gabi!
CONCURSO CULTURAL DA TURMA DO GABI “REDAÇÃO”
VENCEDORES DO CONCURSO CULTURAL DA TURMA DO GABI
Gostaríamos de agradecer a imprensa em geral pela divulgação do Primeiro Concurso Cultural da Turma do Gabi “Redação”. Foram dezenas de participantes, que enviaram seus textos, alguns muito criativos e bem humorados. A equipe do Estúdio EMT, leu cuidadosamente todas as redações e selecionou as seguintes: 1º lugar: “UMA FRASE DE AMOR”, escrita por Labyb Mary Goulart Gomes, de nove anos, estudante do 3º ano da Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado, de Leopoldina, Minas Gerais; 2º lugar: “O FILME ENGRAÇADO”, escrita por Indira Dias Fernandes, estudante do Colégio Píncaro Atlante de Indaiatuba, São Paulo; 3º lugar: “A GATINHA MIMI” de autoria de Clóvis Maciel Ribeiro Neto de sete anos, cursando o 2º ano do Colégio Sagrada Família de Fortaleza no Ceará. Os três selecionados estarão recebendo um Kit com 50 revistas de atividades e em quadrinhos criadas pelo escritor e cartunista Moacir Torres. Todos os participantes estarão recebendo um certificado. As redações premiadas, bem como o nome de todos os participantes estarão no site: www.turmadogabi.com.br.
VENCEDORES DO CONCURSO CULTURAL DA TURMA DO GABI
Gostaríamos de agradecer a imprensa em geral pela divulgação do Primeiro Concurso Cultural da Turma do Gabi “Redação”. Foram dezenas de participantes, que enviaram seus textos, alguns muito criativos e bem humorados. A equipe do Estúdio EMT, leu cuidadosamente todas as redações e selecionou as seguintes: 1º lugar: “UMA FRASE DE AMOR”, escrita por Labyb Mary Goulart Gomes, de nove anos, estudante do 3º ano da Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado, de Leopoldina, Minas Gerais; 2º lugar: “O FILME ENGRAÇADO”, escrita por Indira Dias Fernandes, estudante do Colégio Píncaro Atlante de Indaiatuba, São Paulo; 3º lugar: “A GATINHA MIMI” de autoria de Clóvis Maciel Ribeiro Neto de sete anos, cursando o 2º ano do Colégio Sagrada Família de Fortaleza no Ceará. Os três selecionados estarão recebendo um Kit com 50 revistas de atividades e em quadrinhos criadas pelo escritor e cartunista Moacir Torres. Todos os participantes estarão recebendo um certificado. As redações premiadas, bem como o nome de todos os participantes estarão no site: www.turmadogabi.com.br.
UMA FRASE DE AMOR
Era uma vez um lugar muito lindo, onde havia muito amor.
Lá todo mundo tinha amor.Uma menina que tinha um cachorrinho, chamado Bob.
Ele era muito amoroso com ela. Se ele morresse, ela ia junto de tanto amor.
Ele é muito dengoso.
Ele bebe água e ração. Às vezes ele late muito e faz au, au!
Ela Falou:
- Vamos ir ao parque?Eles foram ao parque e ele brincou muito de bola e de outras coisas.
- Este dia foi ótimo! Disse a menina.
- Amo, você, Bob!
E o cachorro respondeu: Au, au, au!Na volta eles viram pegadas no chão.
A menina achou que era uma onça.Bob correu e entrou em uma caverna.
A menina ficou com medo de a onça comer ele.Ela o gritou!
Ele apareceu.
Não era nada, estava apenas escondido.
O amor entre Maria e Bob nunca iria acabar!
AUTORA: Labyb Mary Goulart Gomes
IDADE: Nove anos
ESCOLA: E. M. Judith Lintz Guedes Machado
SÉRIE: 3º Ano
quarta-feira, 2 de maio de 2007
Concurso de quadrinhos e gibiteca
Estamos a um passo de inaugurar a gibiteca. Semana que vem, dia 10 de maio será a inauguração oficial da Gibiteca, que ainda está sem um nome oficial, pois queremos que os alunos escolham. Vamos aproveitar a oportunidade e lançar nosso primeiro concurso de quadrinhos, para os alunos da escola. O concurso será lançado no dia 10 e as inscrições de trabalhos serão o do dia 18 de maio ao dia 31 de agosto. Segue o regulamento.
Orientações para elaboração de Histórias em Quadrinhos
3. Desenho: A lápis, as linhas de todos os elementos das páginas são marcadas personagens, cenários, balões (já no caso dos textos, escritos a lápis), onomatopéias (palavras que reproduzem sons naturais, como Tchibum! Pou! Crás!) e os contornos dos quadrinhos.
**********
O concurso de quadrinhos MINHA CIDADE é o primeiro concurso de quadrinhos promovido pela Gibiteca. Nele poderão se inscrever todos os alunos que estão cursando o ensino fundamental na escola no ano de 2007. Ele será dividido em 3 categorias, onde serão escolhidas 3 histórias em quadrinhos . Os primeiros lugares em cada categoria terão como prêmio um kit surpresa, além de ter sua história em quadrinhos pública na internet e em exposição na gibiteca da escola Os temas abordados serão os seguintes:
1ª a 4ª: O meu bairro
5ª a 8ª: A história da minha cidade
EJA: A cidade dos meus sonhos
Regulamento:
- As histórias em quadrinhos serão produzidas sob a supervisão de um professor da escola;
- Elas deverão ser feitas em papel formato A4, coloridas
- Terão que ter o mínimo de 3 laudas (folhas), não podendo haver desenhos no verso da folha;
- Serão feitas individualmente, de acordo com as orientações para elaboração;
- As inscrições serão até o dia 13 de julho e o resultado será divulgado juntamente com a premiação na segunda semana de agosto.
- A comissão avaliadora será formada por um professor de 1ª a 4ª, um professor de 5ª a 8ª, uma supervisora escolar e um quadrinista.
- Os critérios de avaliação das histórias em quadrinhos, serão as seguintes:
1 – Criatividade
2 – Originalidade
3 – Uso correto das técnicas para elaboração da História em Quadrinhos
4 – conhecimento sobre o tema abordado
1ª a 4ª: O meu bairro
5ª a 8ª: A história da minha cidade
EJA: A cidade dos meus sonhos
Regulamento:
- As histórias em quadrinhos serão produzidas sob a supervisão de um professor da escola;
- Elas deverão ser feitas em papel formato A4, coloridas
- Terão que ter o mínimo de 3 laudas (folhas), não podendo haver desenhos no verso da folha;
- Serão feitas individualmente, de acordo com as orientações para elaboração;
- As inscrições serão até o dia 13 de julho e o resultado será divulgado juntamente com a premiação na segunda semana de agosto.
- A comissão avaliadora será formada por um professor de 1ª a 4ª, um professor de 5ª a 8ª, uma supervisora escolar e um quadrinista.
- Os critérios de avaliação das histórias em quadrinhos, serão as seguintes:
1 – Criatividade
2 – Originalidade
3 – Uso correto das técnicas para elaboração da História em Quadrinhos
4 – conhecimento sobre o tema abordado
Orientações para elaboração de Histórias em Quadrinhos
1. Criação dos personagens: Dos protagonistas aos tipos secundários, o autor precisa planejar tudo, para não cair em contradição mais tarde. O ideal é ter em mente cada personagem, com a personalidade, o aspecto físico, o estilo das roupas, os vícios e as virtudes. Nessa fase, o artista deve desenhar cada um dos tipos em posições variadas e com expressões faciais bem marcadas. Treinando o seu traço não haverá perigo de ao longo da história, o personagem ficar irreconhecível.
2. Argumento e roteiro: O argumento é a idéia geral da história, com começo, meio e fim. Quando é trocado em miúdos, tem-se o roteiro, que deve ser planejado quadro a quadro. Nessa fase as páginas são diagramadas (traçadas), as cenas descritas e os diálogos finalmente definidos.
2. Argumento e roteiro: O argumento é a idéia geral da história, com começo, meio e fim. Quando é trocado em miúdos, tem-se o roteiro, que deve ser planejado quadro a quadro. Nessa fase as páginas são diagramadas (traçadas), as cenas descritas e os diálogos finalmente definidos.
3. Desenho: A lápis, as linhas de todos os elementos das páginas são marcadas personagens, cenários, balões (já no caso dos textos, escritos a lápis), onomatopéias (palavras que reproduzem sons naturais, como Tchibum! Pou! Crás!) e os contornos dos quadrinhos.
4. Letras: Com tinta nanquim (pode usar uma caneta hidrográfica preta de ponta fina), o texto dos balões e as onomatopéias são finalizados. Um erro muito comum para quem está começando é entusiasmar-se demasiadamente e desenhar todo o quadrinho antes de decidir o texto que acompanhará a imagem. Quando chega a hora de preencher os balões, descobre-se que o espaço é curto. Aí é tarde. Planeje, então, o desenho e o texto simultaneamente. O melhor modo de fazer isso é checar e rechecar o seu roteiro.
5. Arte-final: A última etapa antes da impressão do gibi é a colorização dos quadrinhos. Pode-se optar entre os lápis de cor, as canetinhas ou outras técnicas de pintura que já tenham sido trabalhadas nas aulas de educação artística. Como as letras, os demais elementos gráficos recebem a tinta pretos, cobrindo cuidadosamente os traços a lápis e corrigindo eventuais falhas. Você pode optar por usar caneta ou pincel. Para dar efeito de luz e sombra, pode-se sombrear ou pontilhar.
6. Cor: As cores dão um toque especial ao quadrinho. Elas devem estar de acordo com o objetivo do autor. Por exemplo, se você deseja criar uma atmosfera mais sombria, deve usar tons mais escuros e cinzentos; se quiser mostrar impacto visual, deve usar cores mais fortes e vidas. Caso opte pelo uso de tintas para a colorização de sua história, utilize um papel mais grosso para obter um melhor resultado.
6. Cor: As cores dão um toque especial ao quadrinho. Elas devem estar de acordo com o objetivo do autor. Por exemplo, se você deseja criar uma atmosfera mais sombria, deve usar tons mais escuros e cinzentos; se quiser mostrar impacto visual, deve usar cores mais fortes e vidas. Caso opte pelo uso de tintas para a colorização de sua história, utilize um papel mais grosso para obter um melhor resultado.
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