Libelo contra o jugo imperialista sobre os estados latino-americanos, O Eternauta, clássico dos clássicos das histórias em quadrinhos argentinas, capaz de rivalizar com Mafalda, de Quino, enfim ganha uma edição no Brasil, 55 anos após seu lançamento. Recém-chegada às livrarias, a edição brasileira, publicada pela Martin Fontes Editora, traz um prefácio que relembra a tragédia em torno de seu criador, o roteirista Héctor Germán Oesterheld. Nascido em 1919, ele desapareceu em abril de 1977, em meio a uma reunião de militantes de esquerda, como reação da ditadura aos antipatizantes do regime militar na Argentina. Suas quatro filhas caíram na clandestinidade e acabaram assassinadas. Duas delas estavam grávidas quando foram mortas.
"Na leitura de Oesterheld, O Eternauta tinha um herói coletivo. Lendo a HQ com a necessária distância histórica, pode-se dizer que essa coletividade poderia ser uma representação do próprio povo argentino, em luta com suas dificuldades sócio-históricas", explica Paulo Ramos, autor do livro Bienvenido — Um passeio pelos quadrinhos argentinos.
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