Para o escritor e desenhista, os quadrinhos nacionais não concorrem com os quadrinhos americanos, mas com os livros em geral – e vem conquistando cada vez mais espaço nas estantes dos apreciadores de literatura tradicional.
Aos 36 anos, André Diniz mudou-se do Rio de Janeiro para São Paulo trazendo a esposa, a filha pequena e a alegria de mudar de ares. “Sempre adorei aqui, sou um carioca muito fajuto”, comenta o escritor e desenhista da história em quadrinhos “Morro da Favela“, que conta a história real do fotógrafo Maurício Hora, que nasceu e cresceu na favela do Morro da Providência, na Cidade Maravilhosa.
“Morro da Favela” tem feito um grande sucesso nas livrarias de todo o país ao lado de sua outra obra mais recente, “A Cachoeira de Paulo Afonso”, adaptação de um texto de Castro Alves. Isso mostra que o leitor brasileiro tem se interessado por quadrinhos mais autorais, que fogem do estilo de super-heróis Marvel/ DC e do mangá – é aí que entra o talento de André que, além de possuir um traço singular de desenho, vem se destacando cada vez mais no cenário por seus roteiros. Além de não parar um minuto no mesmo lugar (André vem sendo convidado para participar de eventos e palestras sobre quadrinhos a todo momento), foi convidado para ministrar um curso de roteiro de quadrinhos na Quanta Academia de Artes a partir do ano que vem. Durante um bate-papo com o Blog POP Nerd e Geek, André falou sobre como “Morro da Favela” apresentou novas perspectivas ao autor, os costumes e gostos do atual leitor brasileiro de quadrinhos, a importância de uma boa história e da verdadeira concorrência do quadrinho autoral nas prateleiras das livrarias.
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