A obra será lançada oficialmente no próximo dia 27 de Novembro, à partir das 18h30 na Geek, ao lado da Livraria Cultura. Avenida Paulista, 2073 (Conjunto Nacional). Clique no cartaz para ampliar.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Lançamentodo segundo volume de Dom Quixote, pela Peirópolis
Será lançado esta semana o segundo volume da versão em quadrinhos da obra clássica de Cervantes, “D. Quixote”, o Cavaleiro da Triste Figura, publicado pela Editora Peirópolis, que tem se destacado na produção de adaptações literárias para quadrinhos.
A obra será lançada oficialmente no próximo dia 27 de Novembro, à partir das 18h30 na Geek, ao lado da Livraria Cultura. Avenida Paulista, 2073 (Conjunto Nacional). Clique no cartaz para ampliar.
A obra será lançada oficialmente no próximo dia 27 de Novembro, à partir das 18h30 na Geek, ao lado da Livraria Cultura. Avenida Paulista, 2073 (Conjunto Nacional). Clique no cartaz para ampliar.
O Fundador em Quadrinhos – HQ Retrata Importante Momento da História Brasileira
Acaba de ser lançada pela Editora Europa a versão em Quadrinhos do livro O Fundador, do escritor Aydano Roriz. “O Fundador em Quadrinhos” (84 páginas, R$ 14,90) narra a aventura da fundação de Salvador, a primeira capital do Brasil.
A trama se passa quase 50 anos depois do Descobrimento, quando o Brasil ainda era uma colônia subdesenvolvida. A maioria das capitanias hereditárias falira, o pau-brasil dava lucro ínfimo para a metrópole e a negligência de Portugal atraía para aquelas terras todo tipo de traficante.
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Lista do PNBE para 2014
Segundo Paulo Ramos (Blog dos Quadrinhos), a lista do PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola) para 2014 foi bem previsível. Dos cinco trabalhos em quadrinhos selecionados, dois são adaptações literárias e um é de Ziraldo.
São eles:
1. "20.000 Léguas Submarinas em Quadrinhos" (editora Nemo)
2. "Dom Casmurro" (Devir).
3. "Histórias da Carolina - A Menina Sonhadora que Quer Mudar o Mundo" (Ziraldo).
4. "Boule & Bill - Semente de Cocker" (editora Nemo)
5. "A Manta - Uma História em Quadrinhos (em Tecido)" (da Alaúde Editorial).
As publicações serão serão encaminhados a escolas em 2014.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Arquivo lança exposição virtual ‘Charge, Caricatura e Política – 1930 a 1937
Dividida em cinco ambientes, exposição aborda diferentes gêneros dos chamados desenhos de humor
Trabalhar diferentes temas do currículo escolar de forma conjunta e multidisciplinar. É com esse objetivo que o Arquivo Público do Estado de São Paulo, através do Núcleo de Ação Educativa, lança no próximo dia 18, a exposição virtual 'Charge, Caricatura e Política - 1930 a 1937'. Foram cerca de quatro meses de pesquisas para a finalização da exposição que ficará disponível permanentemente no endereço http://www.arquivoestado.sp.gov.br/difusao/acao_exposicoes.php.
Dividida em cinco ambientes, a exposição aborda os diferentes gêneros dos chamados desenhos de humor, alguns artistas e meios de comunicação da época e, ao mesmo tempo, faz um panorama da história política e de questões sociais do período. "Resolvemos abordar os anos de 1930 a 1937, já que neste período, que antecede o Estado Novo,encontramos várias críticas bem humoradas sobre os personagens e situações do cenário político da época. Pensando na questão pedagógica, esta exposição está focada para os ensinos Fundamental II e Médio", reforça a coordenadora executiva da exposição, Vânia Nelize Ventura, integrante do Núcleo de Ação Educativa.
Os visitantes virtuais poderão ter contato com o material de dois jornais em circulação no período: 'A Platéa' e 'Folha da Noite'. Trata-se de charges, caricaturas e tiras que retratam com muito humor as questões políticas da época.
Os periódicos citados fazem parte da hemeroteca do Arquivo Público do Estado de São Paulo, que possui uma coleção com 1.369 títulos de jornais e 1.195 títulos de revistas, além de mais de 4.966 títulos de jornais e 1.152 títulos de revistas do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, também sob sua guarda.
As charges, caricaturas e tiras são materiais que propiciam a mobilização de competências e habilidades como a observação, a análise, a interpretação, entre outras, já que em sua linguagem se esconde uma multiplicidade de informações e intenções. Além disso, estão associadas a um contexto histórico, social e político, proporcionando condições para o estímulo e a prática do senso crítico. "A charge é um tipo de documento cuja linguagem permanece atual, pois sempre se renova; é um recurso lúdico que consegue concentrar várias informações de forma sucinta e moderna", finaliza Vânia.
Retirado do site do Arquivo Público de São Paulo
Estereótipos persistentes, preconceitos latentes: negros e histórias em quadrinhos no Brasil
Página da história em quadrinhos “Encruzilhada”. Artista: Marcelo D'Salete. Imagem utilizada com permissão. Descrição da cena: Um personagem negro é detido para interrogatório por seguranças de um supermercado, que acreditam ser ele um ladrão de carros. A história é real e o Ford a que faz referência o texto era de fato de propriedade do personagem detido injustamente. Texto dos balões: (1) O que tu queria lá? Tava atrás do Ford? (2) Você deve ter pelo menos três passagens. (3) Acham que eu ia roubar o carro? (4) Tão malucos? Me soltem! Preciso voltar lá! |
Um levantamento histórico sobre a presença de personagens negros nas histórias em quadrinhos brasileiras foi realizado pelo professor Nobuyoshi Chinen, do Observatório de Quadrinhos da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP).
“A representação não é, ainda, ideal”, afirmou o investigador numa entrevista ao canal de notícias da USP. Sua tese de doutorado, intitulada “O papel do negro e o negro no papel: representação e representatividade dos afrodescendentes nos quadrinhos brasileiros”, abordou, além da presença de personagens negros, sua representação visual nas HQs, abrindo espaço para análises sobre estereótipos e preconceitos.
Nessa entrevista para o Global Voices em Português, o Professor Nobu, como assina seus e-mails, comenta um pouco sobre a sua pesquisa, a afirmação das identidades, a questão da diversidade regional no Brasil e nos quadrinhos brasileiros, e a relação entre representações virtuais e anseios da sociedade.
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terça-feira, 19 de novembro de 2013
MAIS QUADRINHOS PARA A GIBITECA!
Recebemos este mês uma grande doação de quadrinhos do amigo Alexandre Soares, do Rio de Janeiro. Ele nos enviou uma caixa com vários volumes, de mangás a quadrinhos de super-heróis. Com o consentimento dele reservamos uma parte para nossos amigos da Casa de Leitura, que tem uma gibiteca, localizada no centro da cidade, com quadrinhos de todos os tipos.
Para quem não pode vir aqui para a periferia dar uma passadinha lá e conferir o acervo da Casa de Leitura é uma boa pedida. Agradecemos muito ao Alexandre pela doação e espero que possamos receber ainda mais quadrinhos até o final do ano. Se você tem revistas que não lê mais, mande para nós! Aqui elas sempre vão encontrar um leitor interessado.
Lembrando que estamos recebendo sempre doações de fanzines e que nossa "fanzinoteca" tem crescido a cada mês. Se você produz seus quadrinhos e quer deixar alguns conosco, não se acanhe!
Após duas décadas, legião de fãs retrata fama de Calvin & Haroldo ao redor do globo em documentário
Subversivo e anarquista, esta é a definição para uma das histórias em quadrinhos mais disseminada pelo mundo, e que conta as desventuras de um garoto e seu tigre de pelúcia. Já são quase duas décadas desde que o criador Bill Watterson decidiu encerrar a série de Calvin & Haroldo, em 1995. Nos idos dos anos 80 e 90, Calvin e Haroldo povoaram a imaginação das crianças, com deliciosas expedições, com questionamentos por vezes profundos sobre a vida, mas, sua principal função foi incitar sonhadores. Para homenagear a história do cartunista, o diretor Joel Schroeder lançou neste mês nos Estados Unidos, o documentário “Querido Sr. Watterson: Uma expedição sobre Calvin & Haroldo”.
O documentário visa captar o impacto na história dos quadrinhos de Calvin e seu tigre. “Calvin e Haroldo dominaram as tiras de domingo em centenas de jornais por mais de 10 anos, tendo um profundo efeito em milhões de leitores ao redor do globo. Quando o criador, Bill Watterson retirou o quadrinho em 1995, leitores devotos sentiram a falta da voz de Calvin e Haroldo”, diz introdução sobre o documentário.
É justamente nestes leitores que inspirados por uma vida com Calvin e Haroldo que o documentário “Querido Sr. Watterson” irá trazer para as telonas. O filme ainda não tem previsão de estreia no Brasil.
A narrativa confessa uma profunda admiração pelo criador dos quadrinhos. “Uma verdadeira carta de amor à Watterson”, disse a crítica americana. O diretor garante que a intenção do filme não é ir atrás do cartunista, mas trazer a tona uma legião de fãs que foram influenciados pelas aventuras de Calvin e Haroldo. O documentário também aborda a aversão de Watterson pela ‘propaganda’, que não comercializou a imagem dos seus personagens.
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As histórias em quadrinhos também são delas
LILIANE PELEGRINI
ESPECIAL PARA O TEMPO
Talvez quem vê a cena dos quadrinhos de fora tenha a impressão de que ela é muito mais masculina do que feminina. Dos principais quadrinistas, aqueles que já estão há um tempo num posto confortável (e merecido) de reconhecimento, a maioria é de homens. Por muito tempo, até a forma como as mulheres eram retratadas como personagens dava essa impressão: as figuras femininas eram sempre as gostosonas que povoavam os desejos dos heróis protagonistas, geralmente relegadas a um sub-local nas histórias. Mas aí vem o Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ), cuja a edição 2013 começou quarta-feira e termina hoje em Belo Horizonte, na Serraria Souza Pinto, trazendo uma série de artistas e atrações para a cidade e, entre os convidados, muitas mulheres que reiteram que, sim, quadrinhos são também para meninas – as que leem e as que produzem. Ou, como resume bem o lema do site Lady’s Comics, que se dedica a divulgar o trabalho de autoras de histórias gráficas sequênciais: “HQ não é só para seu namorado.”
Pra quem está dentro da cena, a conclusão é que, sim, mulheres sempre estiveram aí envolvidas com quadrinhos, mas, de fato, acabaram ficando mais escondidas, o que tem deixado de acontecer nos últimos anos. “Não tenho essa imagem, que me parece que é bem recorrente, de um portão fechado onde ficavam milhares de mulheres que queriam fazer quadrinhos esperando uma aberturinha para passar. Acho que a entrada é uma ponte, e tem mais mulheres se interessando em ir ver o que tem do outro lado”, comenta Julia Bax, ilustradora, quadrinista e uma das convidadas do FIQ deste ano – ela lançou na quarta-feira a HQ “Remy”, em conjunto com Diego Barcito, que assina o texto.
A gaúcha Cris Peter, que já assinou trabalhos para duas das maiores editoras do mundo, a Marvel e a DC Comics, concorda que, finalmente, presta-se mais atenção às quadrinistas. “Só recentemente realmente percebi o quanto os quadrinhos são focados no público masculino, e como continua sendo assim por puro vício. As mulheres nos quadrinhos não estão surgindo Agora. Elas estão aí há anos, acontece que só agora percebemos que ‘hey! Nós existimos’. Cada vez mais percebemos como somos numerosas, estamos nos encontrando online e finalmente batalhando pelo nosso espaço. Queremos mostrar que é uma burrice mercadológica continuar publicando quadrinhos com único foco no público masculino. Existe maneira de contarmos histórias universais, que agradem a todos!”, afirma.
Para Mariamma Fonseca, uma das editoras do site especializado Lady’s Comics, as novas formas de publicação – internet, webcomics, crowdfunding etc – permitem mais oportunidades de circulação para quem foge do padrão que as editoras estabeleceram – e isso, claro, inclui as quadrinistas. “O espaço sempre existiu, mas as mulheres geralmente fazem quadrinhos mais independentes, que não interessam às editoras mais comerciais. Com esses meios, descobrimos que são muitas as mulheres nessa área, produzindo histórias de diversos estilos”, comenta.
O FIQ, que termina hoje, carrega a bela marca de ter trazido entre os convidados principais nomes como Chantal, Lu Cafaggi, Cristina Eiko, Erica Awano, Becky Cloonan e Sonia Luyte, além de Petra Leão, Cris Peter e as próprias meninas do Lady’s Comics – além de Mariamma, fazem o site Samanta Coan e Samara Horta –, que fizeram mediações em diversas mesas. E pegando carona no clima de igualdade de gêneros, o Magazine deixa aqui, nesta página, sugestões dos quadrinhos delas que merecem ser vistos por todos. Boa leitura!
O mapa das minas
Conheça os trabalhos de algumas das autoras que marcaram presença no FIQ 2013:
CHANTAL
CRISTINA EIKO
ERICA AWANOwww.ericaawano.tumblr.com
JULIA BAX
LU CAFAGGI
PETRA LEÃO
BECKY CLOONAN
CRIS PETER
Retirado do O Tempo Magazine
Primeiro Robin negro fará parte de HQ especial
O fiel parceiro de Batman, Robin, terá sua primeira versão negra desenhada na edição de número 27 da revista Detective Comics. A HQ será lançada nos Estados Unidos em janeiro, segundo o desenhista Sean Murphy em sua página oficial do Twitter juntamente com a imagem de um esboço.
A história, no entanto, não faz parte das aventuras oficiais de Batman, e sim de um “futuro imaginário”, criado por alguns dos principais roteiristas da DC Comics, entre eles Scott Snyder, que trabalha juntamente com Murphy na versão alternativa do personagem.
Se for bem recebido, o novo Robin tem chances de continuar e ganhar novas histórias no futuro, afirmou Murphy.
Retirado do site da VEJA
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Marvel terá história em quadrinhos com heroína muçulmana
Em uma tentativa de ampliar a diversidade de seus personagens, a Marvel criou uma heroína muçulmana, Kamala Khan, que deve estrear em uma série própria de quadrinhos em fevereiro de 2014. De acordo com o jornal americano The New York Times, a personagem será uma adolescente de família paquistanesa moradora de Jersey City, nos Estados Unidos.
A ideia da criação de Kamala surgiu durante uma conversa informal entre dois editores da Marvel, Sana Amanat e Steve Wacker. “Eu estava contando para ele uma história louca sobre a minha infância, sobre o fato de ter crescido como um muçulmano-americano”, afirmou Amanat, garantindo que o colega achou a história engraçada. A dupla percebeu, então, a escassez de séries com heroínas femininas e também a ausência de quadrinhos com personagens de culturas específicas.
Kamala terá a habilidade de mudar de forma. Ao descobrir seus super-poderes, a menina vai adotar o codinome Miss Marvel, usada anteriormente por outra heroína, Carol Danvers, que agora é chamada de Capitã Marvel. Segundo a criadora da personagem muçulmana, G. Willow Wilson, a Capitã Marvel representa um ideal para Kamala. “Ela é forte, bonita e não carrega nenhuma bagagem por ser paquistanesa ou ‘diferente’”, disse ao jornal.
A heroína também vai enfrentar problemas em casa, com seu irmão, extremamente conservador, e com seus pais, que desejam que ela se mantenha longe de garotos e que dê prioridade aos estudos, tornando-se médica. De acordo com a criadora de Kamala, a personagem vai entrar em conflito com a própria fé ao ter de conciliar valores religiosos e familiares com sua atuação como heroína, o que pode exigir que algumas regras sejam quebradas.
PUBLICADO NO SITE DA VEJA
Dos quadrinhos aos cemitérios
Sonho, morte e beleza. Duas exposições fotográficas que fazem referência a estes temas chegam à Galeria Municipal “Angelina W. Messenberg”, no Centro Cultural, de hoje até o dia 24 deste mês. As mostras - “Sandman – um olhar imaginário” e “Beleza Oculta” mostram os trabalhos das fotojornalistas Amanda Rocha e Priscila Medeiros.
“Sandman – um olhar imaginário” se baseia na história em quadrinhos “Sandman”, da editora DC Comics. A instalação fotográfica trata de um “ensaio sobre o mundo onírico dos sonhos”, nas palavras da fotojornalista e responsável pelo projeto, Amanda Rocha. São 50 imagens nos tamanhos 10x15 e 40x60 produzidas por máquinas digital e analógica que fazem alusão aos personagens Perpétuos dos quadrinhos. “É minha primeira mostra como instalação, que utiliza suportes fotográficos diferenciados: móveis antigos, objetos inusitados. O trabalho é uma releitura, uma nova interpretação que faço dos quadrinhos”, alega.
“Sandman” foi criado em 1988 por Neil Gaiman e em seus 75 números conta a história de Sonho, governante do mundo “Sonhar”. Ao lado de seus irmãos Destino, Desejo, Destruição, Morte, Desespero e Delírio, ele faz parte dos “Perpétuos”, seres que personificam conceitos da vida humana e controlam mundos distintos.
Amanda conta que sempre foi fã de histórias em quadrinhos, como “Sandman”. Começou o trabalho fotográfico baseado na obra durante a produção de sua monografia, em 2009. “Sempre li a história, é uma construção da minha bagagem cultural”, explica ela, que durante um ano e meio reuniu as imagens que formam a exposição fotografando amigos interpretando os personagens Perpétuos e os seus significados voltados ao imaginário.
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Quadrinhos: mulheres mostram que também têm muitas histórias a contar
Seja com lápis ou canetas em punho, é comum expressar as histórias da imaginação por meio das narrativas visuais, que se confundem ordenadamente entre desenhos e balões de fala. Nomes como os de Maurício de Sousa, Ziraldo e Laerte Coutinho foram alguns dos que popularizaram as histórias em quadrinhos no País. Embora nos venha à memória um extenso número de referências masculinas, este universo está longe de ser habitado somente por homens: as mulheres provam que, por meio de sua amplitude de sentimentos e ideias, também possuem muitas histórias a contar (ou desenhar).
Fábulas em quadrinhosEm Manaus, a psicóloga Viviane Bandeira, 38, exibe orgulhosa o acervo dos mais de 40 quadrinhos desenhados por hobby desde os 15 anos. Reconhecida pelos professores na infância como uma criança que ‘carimbava’ desenhos em todas as páginas do caderno, ela retrata em suas histórias verdadeiros contos de fantasia e ficção, onde vilões e mocinhas terminam apaixonados. Totalmente autodidata, ela firmou como sua principal base a história “Sandman” (1988), de Neil Gaiman.
“Enquanto as meninas gostavam de sair, eu gostava de ler livros, e me aprofundar nos quadrinhos. Meu objetivo era tornar cada vez mais fidedigna a imagem nos desenhos. Penso que a visão das mulheres nos quadrinhos é dar maior profundidade nas histórias, com uma sensibilidade diferente da dos homens - um pouco mais voltada à ação. Se eu pudesse dar uma mensagem às mulheres que escrevem quadrinhos, diria para tentarem conciliar as carreiras com os desenhos”, pontua Bandeira.
A força femininaDesmitificando a imagem de que os desenhos das mulheres se inspiram apenas na delicadeza e no romantismo, a ilustradora Carol Peace, 26, também começou cedo na área: aos nove anos ingressou no curso de quadrinhos da Federação de Escolas Simonsen Faculdades Integradas, no RJ. Em 2008, ela lançou o fanzine “Sigma”, totalmente editado em inglês, sob o gênero cyberpunk, do segmento de ficção científica, pouco povoado por mulheres. Atualmente ela auxilia o roteirista Bruno Cavalcante desenhando algumas páginas para o projeto Black Hammer, um HQ com traços que lembram o mangá, mas cujas formas corporais se parecem com os comics americanos.
“Muita gente acha que mulheres vão escrever só sobre coisas ‘fofinhas’, mas não escrevo histórias de romance. Escrevo o que as mulheres querem ler nos quadrinhos, que não são os casais românticos, e sim heroínas fantásticas. Existe uma personagem chamada Glory, criada por Rob Liefeld, que foge ao estereótipo do quadrinho para mulheres: ela é uma ogra e passa por altos e baixos. Com ela, é possível mostrar que as mulheres não são frágeis, e sim fortes”, enfatiza Carol.
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Revolta em quadrinhos
Garibaldi e sua família encostaram sua carroça no Sudoeste na pior época possível para cultivar o sonho de uma vida nova em uma terra nova. Eram os anos 50, e os colonos da região passavam maus bocados nas mãos dos jagunços da Citla, companhia que exigia que os posseiros comprassem as terras que já eram suas.
A violência era rotina nesse cenário mais do que propício para que Garibaldi aplicasse sua alta habilidade no manejo de um facão, ferramenta de trabalho transformada em arma para defender suas terras, seus filhos e sua esposa.
Um de seus maiores inimigos tinha a altura de um pinheiro e empunhava um machado do tamanho de uma casa. O saldo das batalhas entre o mocinho migrante e os vilões era um cenário desolador, salpicado de crateras e araucárias derrubadas.
Garibaldi está no meio de uma dicotomia entre realidade e ficção. Inspirado nos colonos que de fato brigaram por suas terras na histórica Revolta dos Posseiros, o “espadachim” é protagonista da série de histórias em quadrinhos Samurai Tchê, pensada, escrita, desenhada e distribuída pelos irmãos beltronenses Luciano e César dos Santos.
Pensada para ser um resgate histórico menos enfadonho do que o dos livros e folhetins, a revista conta a história fictícia da família Garibaldi, ambientada no Sudoeste dos tempos do conflito e desenhada com os traços do mangá, gênero de história em quadrinhos publicada no Japão e um dos mais reconhecidos no mundo.
Como todo bom mangá, Samurai Tchê traz personagens ágeis, deformados e muito expressivos, mas que falam a linguagem típica da região na época e estão rodeados por pinheiros, casas de madeira e estradas de chão. “Eu havia pensado em fazer uma HQ didática, com desenhos realistas, para comemorar os então 50 anos de revolta. Mas eu também queria falar com um público mais amplo, por isso julguei que seria melhor fazer algo diferente”, conta Luciano.
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Pesquisador paraibano lança HQ sobre zumbis em João Pessoa
Uma história em quadrinhos bem humorada sobre zumbis. Este é o tema de 'Parafusos, Zumbis e Monstros do Espaço', livro do paraibano Juscelino Neco que será lançado em João Pessoa às 19h desta sexta-feira (1). Juscelino, de 27 anos, é aluno do Doutorado em Ciências da Comunicação na Universidade de São Paulo (USP) e sua pesquisa é voltada, exatamente, para as histórias em quadrinhos.
Para conseguir publicar o livro, Juscelino conta que enviou cópias para algumas pessoas e uma delas o enviou para o cartunista Laerte, que apadrinhou Juscelino. “Já existiam editoras interessadas, mas cheguei na Veneta recomendado pelo Laerte, o que facilita bastante. Ele é uma pessoa extremamente afável com quem está começando nos quadrinhos e se dispôs a ler o meu. Depois, fui na casa dele entregar o livro” comemora.
Ele conta que começou a trabalhar na proposta do livro desde o ano passado. “Para fazer o roteiro foi rápido, o resto do tempo eu tirei só para desenhar. Toda a arte é minha, só contratei outra pessoa para fazer o letreiramento”, afirma Juscelino. O letreiramento é a parte da construção dos quadrinhos onde são inseridos os balões com as falas dos personagens, processo bastante longo e cansativo, de acordo com o autor.
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