quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Estereótipos persistentes, preconceitos latentes: negros e histórias em quadrinhos no Brasil

Página da história em quadrinhos “Encruzilhada”. Artista: Marcelo D'Salete. Imagem utilizada com permissão. Descrição da cena: Um personagem negro é detido para interrogatório por seguranças de um supermercado, que acreditam ser ele um ladrão de carros. A história é real e o Ford a que faz referência o texto era de fato de propriedade do personagem detido injustamente. Texto dos balões: (1) O que tu queria lá? Tava atrás do Ford? (2) Você deve ter pelo menos três passagens. (3) Acham que eu ia roubar o carro? (4) Tão malucos? Me soltem! Preciso voltar lá! 
Um levantamento histórico sobre a presença de personagens negros nas histórias em quadrinhos brasileiras foi realizado pelo professor Nobuyoshi Chinen, do Observatório de Quadrinhos da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP).
“A representação não é, ainda, ideal”, afirmou o investigador numa entrevista ao canal de notícias da USP. Sua tese de doutorado, intitulada “O papel do negro e o negro no papel: representação e representatividade dos afrodescendentes nos quadrinhos brasileiros”, abordou, além da presença de personagens negros, sua representação visual nas HQs, abrindo espaço para análises sobre estereótipos e preconceitos.
Nessa entrevista para o Global Voices em Português, o Professor Nobu, como assina seus e-mails, comenta um pouco sobre a sua pesquisa, a afirmação das identidades, a questão da diversidade regional no Brasil e nos quadrinhos brasileiros, e a relação entre representações virtuais e anseios da sociedade.

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