terça-feira, 30 de setembro de 2014

Faculdade americana vai oferecer curso sobre os filmes da Marvel!

Faculdades americanas já oferecem estudos de cerveja e bolsas de videogame, mas a Universidade de Baltimore está adicionando a mais recente adição a uma lista crescente de regalias das artes liberais: a classe em filmes da Marvel.

O curso, oferecido na primavera, vai se concentrar em mostrar como filmes como Homem de Ferro, Thor, Capitão América e Guardiões da Galáxia,  lançam uma visão sobre a cultura moderna. O curso irá analisar a forma como a história de heroísmo e aventura tem gerado grandes  franquias para a Marvel Studios, bem como o motivo para que os espectadores sejam tão atraídos por seus filmes.
“Uma coisa que vamos fazer é mergulhar no impacto do filme  Guardiões da Galáxia , que provou duas coisas: o público de cinema mainstream não está cansado de filmes de super-heróis; e que a Marvel Studios pode agora lançar uma aventura sci-fi que apresente arvores e guaxinins falantes “, disse Arnold T. Blumberg, que irá ministrar o curso, em um comunicado de imprensa. “… a Marvel criou um universo em que os fãs aceitam completamente esses desenvolvimentos, e eles estão prontos para ainda mais.”

“Esta série de cursos não só oferece entretenimento cheio de ação, mas também declarações profundas sobre a natureza do heroísmo, as grandes responsabilidades que vem com os grandes poderes, a nossa vontade de trocar a liberdade pela segurança, e muito mais”, disse Blumberg.

O BLOG DA GIBITECA FOI LISTADO COMO UM DOS 10 MELHORES BLOGS DE EDUCAÇÃO

O site "Faculdade.net" lançou uma lista com os 10 melhores blogs educativos, e adivinha quem está lá? 

Isso mesmo! O blog da Gibiteca!!! 

Foi uma surpresa maravilhosa. Confira a matéria na íntegra, clicando aqui!

domingo, 28 de setembro de 2014

Exposição de Mafalda em São Paulo

Em dezembro, a exposição O Mundo de Mafalda chega à cidade de São Paulo.
 
São desenhos originais, réplicas de cenários, vídeos e fotografias, comemorando os 50 anos da personagem criada pelo argentino Quino, mostrando toda a sua trajetória questionando a sociedade e os hábitos humanos.
 
A exposição é parte do Circuito SP da Secretaria Municipal de Cultura e ocorrerá na Praça das Artes, na Avenida São João, 281. A entrada é gratuita.
 
Quino nasceu em Mendoza, Argentina, em 1932. Esgotado pela pressão de ter de aparecer com novas ideias toda semana, Quino decidiu parar de desenhar a Mafalda em 1973 e passar a maior parte de seu tempo em outros projetos que davam rédeas ao humor cáustico que tem sido a sua marca. Meticulosamente executados em preto e branco e finalizados com detalhes poderosos, seus desenhos enfocam as relações de poder, as desigualdades sociais e a degradação ambiental. Em resumo, todos os tipos de questões que, como ele admite, “não têm nada de engraçado”.
 
Publicado no Hq Maniacs

Prêmio Jabuti indica quadrinhistas na categoria de ilustração

Os organizadores do 56º Prêmio Jabuti, a mais importante premiação literária do Brasil, divulgou a lista de finalistas deste ano. A categoria Ilustração conta com alguns quadrinhistas que tiveram trabalhos publicados em 2013. Vários deles foram indicados por álbuns em quadrinhos lançados no último ano.

Veja quem são os indicados na categoria, e clique nos respectivos links para mais detalhes dos trabalhos.

Laerte, por Storynhas (Companhia das Letras);
Ziraldo, por Os homens tristes e outros desenhos sem destino (Melhoramentos);
José Aguiar, por Reisetagebuch – Uma viagem ilustrada pela Alemanha (Quadrinhofilia);
Alex Shibao, por Hamlet de William Shakespeare (Nemo);
Emir Ribeiro, por Fantasmagorias (Devaneio);
Caco Galhardo, por Dom Quixote em Quadrinhos – Volume 2 (Peirópolis);
DW Ribatski, por Campo em Branco (Quadrinhos na Cia.).
Outros que concorrem são Alex Cerveny (Decameron), Meire de Oliveira (Brasil – Imagens sob a ótica da artista Meire de Oliveira) e Veridiana Scarpelli (Diário da Tarde).
Para todos os indicados nas 27 categorias, visite o site oficial do prêmio.

Publicado por Samir Naliato no Universo HQ

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

JAM SESSION: O CRIME DO TEISHOUKO PRETO


O livro JAM SESSION: O CRIME DO TEISHOUKO PRETO,  é uma publicação que reúne toda uma geração de artistas brasileiros dos quadrinhos, artes gráficas e graffiti em uma única história. De norte a sul do país, dos novíssimos aos consagrados como: Adriana Melo, Alex Hornest, André Diniz, Baptistão, Danilo Beyruth, Edgar Vasques, Fabio Moon, Fernando Gonsales, Gabriel Bá, Grampá, Guazzelli, Gustavo Duarte, Guto Lacaz, Jô Oliveira, João Montanaro, Klebs Júnior, Klévisson, Laerte, Lourenço Mutarelli, Luiz Gê, Luke Ross, Marcatti, Orlando, Rafael Coutinho, Rodolfo Zalla e muitos outros.

Mais de 500 artistas brasileiros participaram juntos de uma única história em quadrinhos, feita como uma Jam Session. Sem um roteiro prévio, uma hq coletiva e sem fim; no ponto em que um desenhista termina sua página outro continua e assim por diante. Sempre mantendo as características pessoais (estilo e técnica) de cada artista, mas integrada a uma produção coletiva singular e com unidade.

Você pode apoiar esse projeto. Clique aqui e saiba mais!!
 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

HQ A Menina Distraída fala sobre bullyng


Burra, lixo, desperdício de oxigênio, avoada, cabeça de vento.
 
Esses foram alguns dos “apelidos” direcionados a Vanessa Bencz na escola quando ela era adolescente. Ela não acreditou em nenhum deles. Descobriu aos 15 anos que é portadora do transtorno de déficit de atenção (TDAH) e por isso teve uma trajetória escolar extremamente difícil.

Vanessa é autora do blog A Menina Distraída e hoje trabalha num projeto capaz de mudar vidas. Ela percorre escolas de Santa Catarina para falar sobre bullying. Transformou seu blog num projeto de história em quadrinhos. A protagonista, vítima de bullying na escola, é salva por uma super-heroína. Todos os personagens são baseados em histórias reais, que a autora ouviu nas visitas às escolas. Foi Vanessa quem escreveu a história e ilustrou os quadrinhos.

A HQ foi financiada através da plataforma de financiamento coletivo Catarse e conseguiu arrecadar mais de R$ 20 mil. O lançamento ainda será em novembro, mas no dia 20 de outubro (dia mundial do combate ao bullying) será publicado o 1º capítulo em versão digital. Fique ligado no Catraquinha para ler a história!

Se a sua escola quiser receber exemplares de A Menina Distraída? Faça aqui o cadastro.

Retirado do Catraca Livre

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

MORREU O PAI DA TURMA DO XAXADO

Eu recebi a notícia semana passada, durante um evento acadêmico sobre quadrinhos do qual eu participava, por isso apenas hoje estamos colocando aqui uma nota sobre o falecimento de Antônio Cedraz, no dia 11 de setembro. Ele nos deixou aos 69 anos, mais uma vítima do câncer. 

Cedraz nunca veio à nossa Gibiteca, mas desde que ela foi inaugurada, em 2007 ele foi um dos nossos fiéis colaboradores. Enviava todos os anos quadrinhos da Turma do Xaxado, assim que eram lançados. Vale salientar que nossos alunos apreciam muito esse material. Seu trabalho inspirou alunos e professores, com o material bem regional, tipicamente brasileiro.

Antônio Cedraz vai fazer falta tanto como cartunista quanto como uma pessoa que incentivava e acreditava nos quadrinhos na escola.

Proibição do uso de celular em sala de aula é tema de debate em escola


Desde o começo do mês está definitivamente proibido o uso de aparelhos eletrônicos em salas de aula das escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio do Paraná. A nova lei vem para apoiar o que já estava no regimento das escolas. Algo que antes era só uma norma interna, agora está amparado na legislação estadual.

Em entrevista para o Diário a diretora de Ensino da Secretaria de Educação de Maringá, Mara Mello, diz que desde que foi observado que os aparelhos eletrônicos começaram a invadir o espaço escolar já havia sido iniciado um trabalho de conscientização dos alunos e da comunidade para coibir a prática em sala de aula.

A professora, Sara Ester Meneghetti leciona na Escola Municipal Pastor João Barbosa de Macedo, em Maringá, e conta que o assunto sempre foi discutido com os alunos, pois a proibição é uma das normas da instituição. “Confesso que as crianças nunca deram a importância devida ao que eu recomendava, mas no dia em que o Diário publicou a reportagem com a manchete ‘Uso de aparelhos eletrônicos é proibido por lei’ todos os estudantes ficaram curiosos em ler a notícia. A palavra ‘lei’ despertou um certo medo em quem não respeitava as normas escolares.”

Com o interesse dos alunos, Sara realizou um debate sobre o tema. “Neste momento eles puderam expor opiniões, justificar e argumentar”, comenta. A estudante Larissa Soares Rodrigues, acredita que a regra é certa, sim. “Diferente da maioria dos alunos, eu não acho que o celular vai me ajudar em sala de aula, ao contrário, com o acesso à internet nos distraímos facilmente e ficamos mais preguiçosos, qualquer dificuldade nas atividades acabamos buscando a resposta pronta em sites, isso só nos prejudica.”
“A escola é uma ambiente seguro, qualquer necessidade de comunicação com os pais das crianças, elas podem usar o telefone fixo. A proibição é válida, pois não acredito que o aluno consiga, ao mesmo tempo, prestar atenção na aula e mexer em aparelhos eletrônicos”, ressalta a supervisora pedagógica, Simone Isabel de Souza.

Produção
Depois de participar da formação do Diário na Escola sobre como construir o humor e as histórias em quadrinhos (HQ) a partir das notícias do jornal, e aproveitando que este é o gênero textual trabalhado neste bimestre, a professora solicitou às crianças que criassem charges sobre a nova lei. “Elas adoraram produzir HQ, desde que apresentei o conteúdo todo o tema que desenvolvo em sala de aula os alunos querem finalizar a uma charge, tirinha ou história em quadrinhos”, conta Sara.

“A charge é uma das partes mais divertidas do jornal, poder criar uma foi muito divertido. O interessante é que neste tipo de produção você pode fazer uma brincadeira, sem ser mal educado”, relata a aluna Vitoria Emanuelle de Souza Pereira.

Mania de história em quadrinhos

Os irmãos Laura, 13 anos, e Danilo Bonifácio, 16, de São Bernardo, são apaixonados por quadrinhos. Ela cresceu lendo a Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa. Já ele, gosta dos heróis. Os preferidos são Watchmen e Batman. “As histórias têm conteúdo mais sombrio do que as HQs convencionais”, explica. O incentivo à leitura veio do pai. “Depois que aprendi a ler, sempre pedia gibis de presente”, lembra a garota, que entrou no mundo da literatura por meio das revistinhas. 

Gabriela Negreiros, 18, de São Bernardo, prova que história de super-heróis também é coisa de menina. “Watchmen, Vingadores e Star Wars são as que mais gosto”, conta a garota. “Os quadrinhos ajudam a expandir a imaginação e abordam fatos históricos como nazismo e guerras mundiais, ou até mesmo política, sem se tornar chato.”

Para essa galera que adora HQ, vale participar do evento Quadrinhos na PUC-SP, com exposição A História dos Quadrinhos no Brasil, além de oficinas e debates. A curadoria é dos renomados quadrinistas Jal (José Alberto Lovetro) e Gual (Gualberto da Costa), em parceria com a Associação dos Cartunistas do Brasil e do Instituto Memorial das Artes Gráficas do Brasil.

“Nos anos 1970, as universidades eram usinas de criação dos quadrinhos”, diz Gual. “A gente quis fortalecer essa coisa da produção de HQ nas faculdades.” Além disso, o evento tem muito a ensinar para quem curte o assunto. “É preciso conhecer o passado antes de seguir em frente. Nós, brasileiros, temos um peso na história mundial dos quadrinhos e somos os maiores consumidores.”

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Criador amazonense de historia em quadrinhos para crianças com HIV concorre prêmio

O olhar cuidadoso para as crianças portadoras de HIV da Casa Vhida levou o estudante de Engenharia Elétrica da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Marcel de Almeida Siqueira, 19, a se inscrever ano passado na primeira edição do Prêmio Jovem Amigo da Ciência, da Fundação Abrinq pelos Direitos das Crianças. Ganhador da primeira edição, com a história em quadrinhos “Destruindo Vihlões” concorre novamente ao prêmio este ano, desta vez na categoria Amadurecimento.

O projeto “Uma boa história é uma história bem contada” traz a história em quadrinhos “Destruindo Vihlões” tem a sigla HIV inversa, e é a única referência ao vírus presente na revista destinada a crianças de 7 a 12 anos que narra a história do menino Pedrinho. Após troca de experiências com pessoas que trabalham há décadas na Casa Vhida, associação de apoio à criança com HIV onde a mãe dele, Cristina Siqueira é professora, Marcel, inspirado em Maurício de Souza, autor de história de Cascão, personagem que não gosta de tomar banho, e criou um personagem que não gosta de tomar remédio para falar da importância da medicação contra doença, cuja sigla nem aparece na história, porque muitas crianças não sabem serem portadoras do vírus da Aids.

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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Secretaria de Saúde usará histórias em quadrinhos para orientar crianças sobre alimentação saudável

A Secretaria de Saúde de Chapadão do Sul está promovendo uma ação de orientação sobre a importância de se consumir alimentos saudáveis. A campanha é desenvolvida pelo Departamento de Vigilância Sanitária e Coordenação de Atenção Básica de Saúde e usará histórias em quadrinhos para atrair a atenção das crianças.

O trabalho de orientação será integrado com profissionais de saúde. As Fonoaudiólogas irão utilizar os livros da Turma da Mônica,“ Alimentos Saudáveis ”, com as  crianças no desenvolvimento da  linguagem oral e escrita.

São historinhas divertidas sobre a importância dos alimentos para saúde, dicas básicas de prevenção, como lavar as mãos, lavar as frutas, verduras e legumes, cuidados com a data  de validade dos produtos, conservação dos alimentos, entre outras. 

Desta forma, a Secretaria de Saúde acredita que as crianças estarão aprendendo sobre cuidados com a saúde e melhorando a leitura e escrita.

Retirado do Correio News

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Crianças e jovens não estão trocando quadrinhos por tecnologia.


Às vésperas de mais uma premiação do Troféu HQMIX – no qual desenhistas profissionais de todo o país votam nos melhores do ano que passou -, entre mais de mil lançamentos de livros e revistas de HQ, podemos dizer que nunca houve tanta efervescência no mercado de quadrinhos como hoje.

Não que estejamos vendendo muito mais do que em outras épocas. Mas há uma grande variedade de novos autores brasileiros que estão ganhando mercado rapidamente.

E não é para menos: temos cerca de 18,3 milhões de leitores de quadrinhos ativos (Ibope-Instituto Pró Livro – 2012). Além disso, há muitas pessoas que não leem quadrinhos hoje, mas já leram em algum dia, e podem ser resgatados com essa nova produção para adultos que desponta nesse momento.

Então não dá para ficar sem uma boa análise do que os quadrinhos representam para a cultura e para a indústria cultural brasileira. É um público maior que o de cinema ou teatro, por exemplo. Estranho que pouco se fala disso, mas somos um grande mercado em termos mundiais.

Enquanto um Homem Aranha vende até 300 mil exemplares nos EUA, aqui temos a Turma da Mônica Jovem com picos de venda de mais de 500 mil exemplares. Um sucesso desses não acontecia há mais de 30 anos no Brasil. Essa conquista de leitores em plena era dos games, celulares e equipamentos eletrônicos – que poderiam, em tese, roubar o lazer da leitura -, vale ouro para a educação.

Para quem acha que as crianças e os jovens estão abandonando a leitura de quadrinhos por essas novas tecnologias, há um exemplo evidente. O Japão, que é o país onde há mais equipamentos eletrônicos no mundo, é justamente onde mais se vende HQs (mangá) no planeta. Uma revista apenas, a “Shonen Jump”, tem tiragens de dois milhões de exemplares por semana. E se analisarem o porquê desse interesse em leitura impressa por lá, verão que as crianças, já aos cinco anos de idade, querem se alfabetizar para ler os quadrinhos.

Isso não acontece nos EUA ou na Europa, onde os gibis infantis (primeira infância) quase não existem, mas acontece no Brasil. Portanto, temos um mercado que pode crescer ao menos três vezes mais se houver um empenho de editores e autores para isso. A produção de revistas, livros e quadrinhos independentes vem crescendo nos últimos anos na mesma proporção de ótimos autores.
A conquista de leitores em plena era dos games, celulares e equipamentos eletrônicos vale ouro para a educação Gualberto Costa e José Alberto Lovetro, sobre o mercado de quadrinhos no país
Mais um exemplo da boa fase das HQs no país é o reforço do ProAC Quadrinhos (Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de SP), que aumentou de cinco premiações de R$ 40.000,00 para cada projeto de HQ, em 2012, para 20 premiados em 2014.

Para ajudar, está em trâmite no Congresso o Projeto de Lei nº 6060/2009, do deputado Vicentinho (PT-SP), que estabelece mecanismos de incentivo para a produção, publicação e distribuição de revistas em quadrinhos nacionais. Essa lei poderá ser sancionada ainda em 2015.
É importante porque o material estrangeiro que chega ao Brasil para ser publicado vem a preços baixos porque já está pago em seu país. Com isso, os desenhistas brasileiros não conseguem competir de igual para igual com essa importação.

Mesmo que o artista nacional faça também um preço baixo por seu material, o editor evitará lançar novos personagens brasileiros porque há um investimento de marketing que ele não tem com o produto estrangeiro.

Não se deve evitar publicar quadrinhos vindos de outros países, já que a diversidade cultural deve ser preservada. Mas que haja melhores condições para que outros grandes artistas nacionais como Ziraldo, Mauricio de Sousa, Henfil, Angeli, Laerte, entre tantos outros, despontem de nosso país para o mundo. Qualidade para isso temos de sobra.

Gualberto Costa – 59 anos, é presidente do Instituto Memorial das Artes Gráficas do Brasil
José Alberto Lovetro – 58 anos, é presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil

Texto retirado do Zine Brasil

terça-feira, 2 de setembro de 2014

GRUPO DE DANÇA ASSUM PRETO FAZ APRESENTAÇÃO NA FESTA DAS TRADIÇÕES E VISITA A GIBITECA

Leopoldina tem orgulho de ter um grupo de dança folclórica com 30 anos de tradição, o Assum Preto. Na sexta, dia 29 de agosto, o Assum Preto nos presenteou com uma apresentação especial para a comunidade escolar e com uma visita à nossa Gibiteca. 

Veja as fotos!




Quadrinhos Alemães em exposição no Goethe

O Goethe-Institut Curitiba inaugura hoje, às 19 horas, a exposição Quadrinhos Autorais Alemães. A mostra, que já esteve em Niterói-RJ, reúne obras de alguns dos melhores autores de Histórias em Quadrinhos (HQs) em atividade na Alemanha.

Entre os autores da exposição estão Flix, um dos autores mais lidos na Alemanha, com livros que vendem mais de 25 mil exemplares, e Reinhard Kleist, cujo trabalho O Boxeador foi uma das HQs mais elogiadas em 2013. Há ainda Jens Harder, Mawil, Aisha Franz, Birgit Weyhe, Isabel Kreitz, Tom Gaedke e Ulli Lust, alguns deles ainda inéditos no Brasil.

A exposição tem curadoria do premiado quadrinista curitibano José Aguiar, autor de HQs como Folheteen, Nada Com Coisa Alguma e Vigor Mortis Comics. Ex-colabortador do Bem Paraná, ele esteve em junho deste ano na Alemanha, onde, com apoio do Goethe-Institut Curitiba, participou do 16º Festival Internacional de Quadrinhos de Erlangen, o mais importante do gênero naquele país.

“Esta exposição é uma oportunidade única de apreciar trechos de obras, algumas recentemente publicadas na Alemanha e outras ainda inéditas também por lá. Os alemães, assim como os brasileiros, têm uma forte tradição nos quadrinhos autorais e iniciativas como essa só reforçam nossos laços artísticos e culturais”, afirmou Aguiar.

A parceria entre o Goethe e a Quadrinhofilia já trouxe a Curitiba autores como Flix, Ulli Lust, Isabel Kreist, Mawil e Jens Harder, para palestrar, realizar workshops e exposições. “São grandes nomes dos quadrinhos internacionais que já tem relação de afinidade com nossa cidade”, declara Aguiar.

No dia da abertura, José Aguiar fará a palestra Um olhar sobre os Quadrinhos Alemães, sobre sua experiência recente no mercado de quadrinhos na Alemanha e sobre as obras e autores da exposição. Em seguida o artista também autografará seu livro Reisetagebuch - Uma viagem ilustrada pela Alemanha.

SERVIÇO
Onde: Goethe Institut (R. Reinaldino Schafemberg de Quadros, 33 - Alto da Rua XV).
Quanto: Grátis

Publicado no Bem Paraná

SUGESTÃO: TEM TREM NA LINHA

Tendo como personagem principal um trem, o livro “TEM TREM NA LINHA”, de Rita Nasser, mostra diversas paisagens (naturais, rurais e urbanas) e como a passagem do veículo modifica a vida das pessoas. Ao longo da narrativa,a passagem do tempo (das horas e das estações do ano) também é bem representada.
Da janela do vagão dá para ouvir muitos sons e ver muitas cores e formas: a tempestade barulhenta, os passarinhos cantando, os campos verdes, o céu azul (ou cinza de chuva!), as nuvens branquinhas…

O livro traz muitas onomatopeias. Esse é um recurso típico de histórias em quadrinhos. Para os professores, as sugestões são levar para a sala de aula alguns quadrinhos e mostrar como as onomatopeias aparecem; estimular os alunos a criarem suas próprias histórias, usando esses recursos; pedir que os alunos façam silêncio absoluto por alguns minutos e prestem atenção nos sons ao redor; peça que anotem os sons que estão escutando. Você pode também solicitar que eles fechem os olhos e tentem adivinhar o que você está fazendo para provocar um som. Você pode usar apitos, amassar papel celofane, bater dois cocos um no outro… o que parece ser?

“TEM TREM NA LINHA”, de Rita Nasser, com ilustrações de Carla Pilla. Editora Mundo Mirim, 32 páginas, R$ 29,90.

Publicado no Blog do Aldo

Mangá se fortalece no Brasil e fica em pé de igualdade a heróis americanos

Quase 15 anos depois do início da “invasão” japonesa, o mercado de histórias em quadrinhos no Brasil hoje está completamente miscigenado. Nas bancas, livrarias e nos estandes da Bienal do Livro de São Paulo, que chega ao fim neste domingo (31), os mangás aparecem em pé de igualdade com os tradicionais gibis de super-heróis ou mesmo clássicos brasileiros como a Turma da Mônica.

“O mangá está cada vez mais presente na vida do leitor”, afirma Luciene Araújo, representante da editora Panini, que lança no Brasil os quadrinhos de heróis da Marvel e da DC e também HQs japonesas como “Naruto” e “Berserk”. A editora aproveitou a Bienal para apresentar aos fãs o lançamento “Pokémon: Black & White”, que há anos era aguardado pelos leitores em território nacional. Em poucos dias, as revistas esgotaram no estande da Panini.

Na tenda da Comix, uma das principais lojas dedicada aos quadrinhos em São Paulo, os mangás já representam 50% dos títulos comercializados, afirma o diretor comercial Ricardo Rodrigues. “O público jovem parece ter mais vontade de assimilá-lo”, argumenta Rodrigues. “A ‘Turma da Mônica Jovem’ tem uma procura tremenda, muito maior do que pela ‘Turma da Mônica’ clássica”, exemplifica Rodrigues, citando a versão atualizada dos personagens de Mauricio de Sousa, feita no estilo dos quadrinhos japoneses, e publicada pela mesma Panini há seis anos. Há também versões em mangá para heróis americanos como Batman e até para o romance “Helena”, de Machado de Assis.

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