Os irmãos Laura, 13 anos, e Danilo Bonifácio, 16, de São Bernardo, são apaixonados por quadrinhos. Ela cresceu
lendo a Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa. Já ele, gosta dos
heróis. Os preferidos são Watchmen e Batman. “As histórias têm conteúdo
mais sombrio do que as HQs convencionais”, explica. O incentivo à
leitura veio do pai. “Depois que aprendi a ler, sempre pedia gibis de
presente”, lembra a garota, que entrou no mundo da literatura por meio
das revistinhas.
Gabriela Negreiros, 18, de São Bernardo, prova
que história de super-heróis também é coisa de menina. “Watchmen,
Vingadores e Star Wars são as que mais gosto”, conta a garota. “Os
quadrinhos ajudam a expandir a imaginação e abordam fatos históricos
como nazismo e guerras mundiais, ou até mesmo política, sem se tornar
chato.”
Para essa galera que adora HQ, vale participar do evento Quadrinhos na PUC-SP, com exposição A História dos Quadrinhos no Brasil,
além de oficinas e debates. A curadoria é dos renomados quadrinistas
Jal (José Alberto Lovetro) e Gual (Gualberto da Costa), em parceria com a
Associação dos Cartunistas do Brasil e do Instituto Memorial das Artes
Gráficas do Brasil.
“Nos anos 1970, as universidades
eram usinas de criação dos quadrinhos”, diz Gual. “A gente quis
fortalecer essa coisa da produção de HQ nas faculdades.” Além disso, o
evento tem muito a ensinar para quem curte o assunto. “É preciso
conhecer o passado antes de seguir em frente. Nós, brasileiros, temos um
peso na história mundial dos quadrinhos e somos os maiores
consumidores.”
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