Em vez do boneco de madeira mentiroso que sonha em se transformar em menino de carne e osso, um super-robô criado por Gepeto para uso militar. Assim é o protagonista da graphic novel Pinóquio, escrita e ilustrada pelo autor francês Winshluss. A obra, que chega agora pela Editora Globo, através do selo Globo Livros Graphics, foi premiada no Festival de Angoulême em 2009 e será lançada na 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Nesta história, a inocência do personagem original criado por Carlo Collodi dá lugar a um protagonista sombrio. Pinóquio é uma máquina de guerra que, em suas andanças por locais sórdidos, entra em contato com a violência, a ganância, a corrupção e a crueldade enquanto conhece a fauna humana – do industrial que explora a mão de obra infantil (e para quem Pinóquio trabalha) a implacáveis caçadores de recompensas, além de uma Branca de Neve pós-moderna e sete anões sadomasoquistas.
A trama é contada quase exclusivamente por meio de imagens. Só há texto nas reflexões do personagem Jiminy Barata, correspondente ao Grilo Falante original. Em sua talentosa criação, Winshluss – pseudônimo de Vincent Paronnaud – alia desenhos com alto grau de detalhamento a uma estética que mescla técnicas do grafite, da caricatura e da tira de jornal.
Pinóquio , de Winshluss, tem 192 páginas, formato 21 x 29 cm e tem preço previsto de R$ 75,00.
Mestre do humor macabro, Winshluss ganhou em 2007, junto com Marjane Satrapi, o Prêmio do Júri do Festival de Cannes como codiretor do longa de animação Persépolis, que também recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Animação em 2008. Com Pinóquio, Winshluss ganhou o prêmio de melhor álbum no Festival International de la Bande Dessinée de 2009 em Angoulême (França).
Nesta história, a inocência do personagem original criado por Carlo Collodi dá lugar a um protagonista sombrio. Pinóquio é uma máquina de guerra que, em suas andanças por locais sórdidos, entra em contato com a violência, a ganância, a corrupção e a crueldade enquanto conhece a fauna humana – do industrial que explora a mão de obra infantil (e para quem Pinóquio trabalha) a implacáveis caçadores de recompensas, além de uma Branca de Neve pós-moderna e sete anões sadomasoquistas.
A trama é contada quase exclusivamente por meio de imagens. Só há texto nas reflexões do personagem Jiminy Barata, correspondente ao Grilo Falante original. Em sua talentosa criação, Winshluss – pseudônimo de Vincent Paronnaud – alia desenhos com alto grau de detalhamento a uma estética que mescla técnicas do grafite, da caricatura e da tira de jornal.
Pinóquio , de Winshluss, tem 192 páginas, formato 21 x 29 cm e tem preço previsto de R$ 75,00.
Mestre do humor macabro, Winshluss ganhou em 2007, junto com Marjane Satrapi, o Prêmio do Júri do Festival de Cannes como codiretor do longa de animação Persépolis, que também recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Animação em 2008. Com Pinóquio, Winshluss ganhou o prêmio de melhor álbum no Festival International de la Bande Dessinée de 2009 em Angoulême (França).
PUBLICADO NO HQ MANIACS
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