Novo volume da coleção anual do Xaxado, desta vez contemplando as tiras 1096 até 1460, em ordem cronológica.
Data do lançamento: 30 de outubro (domingo)
Local: Bienal do Livro da Bahia (Centro de Convenções da Bahia)
No estande da Turma do Xaxado a partir das 16 horas.
“A inocência pode ser um disfarce perfeito para muitas coisas.
Assim como algumas comédias de Billy Wilder escondiam críticas demolidoras ao American Way of Life, os quadrinhos de Antonio Cedraz costumam trazer, sob a aparência fofinha de uma HQ infantil, argumentos poderosos, virulentos mesmo, contra o coronelismo, a exploração do homem pelo homem, a seca fabricada do Nordeste, a hipocrisia que permeia as relações humanas e muitos outros temas incomuns em uma HQ supostamente feita para distrair crianças.
E com um detalhe importante: sem jamais cair na deselegância árida do cartum politicamente engajado ou partidário ou sindicalista.
São HQs que se prestam a diversos patamares de leitura e fruição, podendo ser entendidas e apreciadas tanto por crianças, quanto por adultos das mais diversas classes sociais e níveis de instrução.
Do trabalhador braçal quase iletrado ao intelectual mais ilustrado, da criança ainda inocente ao adulto mais descrente – todos podem captar alguma coisa, todos podem extrair alguma mensagem das tiras do Xaxado.
Nem que seja apenas uma gostosa risada.”
-Chico Castro Jr.
Jornalista
“O trabalho de Antonio Cedraz se destaca no cenário dos quadrinhos brasileiros pelo seu forte enraizamento cultural, fazendo, numa linguagem leve e ágil, a crítica sobre os conflitos políticos e sociais de nossa terra. Melhor expressão do quadrinho-cartum, a Turma do Xaxado, com seus personagens originais e cativantes, mostra a vida dura do nordestino, mas sem perder o bom humor.”
-Henrique Magalhães
Cartunista e editor da Editora Marca de Fantasia
“A arte produzida por Cedraz se impôs e se impõe sozinha pela qualidade inerente, cuja simplicidade, criatividade e comunicabilidade são universais. Suas historinhas encontram espaços por serem inteligentes, bem roteirizadas e engraçadas sem perderem o senso reflexivo e educativo.”
- Sérgio Mattos
Jornalista, professor, poeta e escritor