Os quadrinhos são generosos na tarefa de levar para os gibis os
heróis - superpoderosos ou não - nascidos nas páginas de um romance ou
conto literário.
Muitos desses personagens estão até hoje, em maior ou menor nível de
popularidade, protagonizando aventuras em HQs e agradecendo aos gibis o
fato de continuarem resistindo à atração implacável do buraco negro do
esquecimento.
Zorro, criado por Johnston McCulley, em 1919, para um conto publicado na revista All-Story Weekly; Aranha, criação de Harry Steeger, em 1933; e Conan,
surgido, em 1932, da imaginação do escritor Robert E. Howard, são
alguns dos que devem aos quadrinhos, em grande parte, a menção de seus
nomes na cultura pop atual.
E nesse rol há outras figuras não muito comentadas - e não menos
importantes no cenário -, como o herói espacial Buck Rogers (1928), de
Philip Francis Nowlan, e os guerreiros Solomon Kane (1928) e Kull
(1929), de Robert E. Howard.
Mas é ainda maior a lista dos heróis que fizeram - e continuam
fazendo - o caminho inverso, saindo dos gibis para viver nos livros de
prosa as aventuras que pareciam possíveis ser vistas apenas com a ajuda
de desenhos e não por meio da particular interpretação visual que a
imaginação de cada leitor produz.
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Um comentário:
passando em seu blog fiquei encantada com teu espaço já estou a seguir boa noite
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