São Paulo – Críticos da sociedade conservadora dos anos 1950, os beatniks revolucionaram a arte literária na América e viraram de ponta-cabeça o american way of life.
A história dos libertários Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William Burroughs, entre outros, agora é contada em história em quadrinhos.
Os Beats narra a história do movimento revisitando temas que cercam a sua trajetória. O livro busca uma interpretação visual e narrativa que se diferencia de uma versão literária tradicional sobre o fenômeno beatnik, assim como os beats fugiram da tradição literária de seu tempo.
O livro foi escrito por Harvey Pekar, um dos nomes mais importantes da história das HQs, que reuniu um time de colaboradores para compor a obra. Morto em julho deste ano, o que só faz aumentar o interesse por essa graphic history, Pekar é cultuado por sua série American Splendor e teve sua vida retratada no filme Anti-Herói Americano.
Forma de rejeição dos valores sociais do período pós-Segunda Guerra Mundial, os beats se caracterizaram pela boemia, o hedonismo, a aversão à ficção acadêmica e a adoção de uma narrativa de fôlego, que valorizava a prosa espontânea. Tudo regado ao som do bepop de Charlie Parker e Dizzy Gillespie.
Os beats exploravam em seus escritos aventuras pelas estradas dos Estados Unidos, como Kerouac em On The Road (Na Estrada), suas relações com drogas e a crítica social, deixando um legado para a sociedade contemporânea.
PUBLICADO ORIGINALMENE NO PIONEIRO
A história dos libertários Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William Burroughs, entre outros, agora é contada em história em quadrinhos.
Os Beats narra a história do movimento revisitando temas que cercam a sua trajetória. O livro busca uma interpretação visual e narrativa que se diferencia de uma versão literária tradicional sobre o fenômeno beatnik, assim como os beats fugiram da tradição literária de seu tempo.
O livro foi escrito por Harvey Pekar, um dos nomes mais importantes da história das HQs, que reuniu um time de colaboradores para compor a obra. Morto em julho deste ano, o que só faz aumentar o interesse por essa graphic history, Pekar é cultuado por sua série American Splendor e teve sua vida retratada no filme Anti-Herói Americano.
Forma de rejeição dos valores sociais do período pós-Segunda Guerra Mundial, os beats se caracterizaram pela boemia, o hedonismo, a aversão à ficção acadêmica e a adoção de uma narrativa de fôlego, que valorizava a prosa espontânea. Tudo regado ao som do bepop de Charlie Parker e Dizzy Gillespie.
Os beats exploravam em seus escritos aventuras pelas estradas dos Estados Unidos, como Kerouac em On The Road (Na Estrada), suas relações com drogas e a crítica social, deixando um legado para a sociedade contemporânea.
PUBLICADO ORIGINALMENE NO PIONEIRO
Nenhum comentário:
Postar um comentário