Eu, particularmente, fico super animada com tantas boas notícias em um período tão pequeno de tempo. As pessoas estão correndo atrás e estão sendo reconhecidas pelo seu trabalho.
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Gibitecas de Norte a Sul
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
Chegaram as mesinhas para nosso cantinho da informática
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
DETRAN do Mato Grosso do Sul lança obras literárias de educação para o trânsito
Um quinto livro, voltado para o professor, também faz parte da coleção. O livro do professor apresenta os objetivos e conteúdos de cada livro, além de sugestão de atividades para o bom aproveitamento do material em sala de aula.
Ao todo foram impressos 140 mil livros que serão distribuídos para todas as escolas do Estado, na proporção aproximada de um livro para cada seis alunos.
Desde a implantação da Política Nacional de Trânsito, as escolas deveriam oferecer aos alunos o ensino do trânsito, mas isso não aconteceu na prática. Mato Grosso do Sul foi um dos estados pioneiros e criou sua Política Estadual de Educação e Ensino para o trânsito de Mato Grosso do Sul, que já foi implantada e agora será implementada a partir de 2008.
Segundo a política estadual, a escola pode optar em ensinar trânsito como uma prática diferenciada, sendo uma disciplina específica, ou como tema transversal, ensinada dentro das disciplinas já existentes, opção esta que foi escolhida pela maioria das escolas do Estado.
Não é a primeira vez que o criador do Menino Maluquinho faz um trabalho como este. Em 2005 o DETRAN/RJ distribuiu a cartilha Sinal Verde, assinada por Ziraldo. Em formato de História em Quadrinhos, trazendo uma aventura do Menino Maluquinho no trânsito.
Ações deste tipo são exemplares e devem ser seguidas pelos outros Estados, já que os acidentes no trânsito são responsáveis por centenas de mortes prematuras todos os anos e é na escola que os futuros motoristas dever começar a tomar consciência da responsabilidade de dirigir com segurança.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
Artigo sobre hqs biográficas e memorialistas
A memória nos quadrinhos
Lançamentos revelam a ascendente corrente das HQs voltadas para registros de caráter memorialístico
A memória existe na tensão, necessária, entre a recordação e o esquecimento. Apesar da necessidade deste último para a manutenção do primeiro, a Arte em muitos momentos se constitui num esforço de registrar, de deixar gravados os acontecimentos. A literatura se estabeleceu como a linguagem favorita daqueles que pretendiam preservar suas memórias pessoais. Recentemente, as histórias em quadrinhos também entraram no jogo. Lançamentos do mercado brasileiro comprovam esta tendência.
Curiosamente, os quadrinhistas brasileiros ainda não despertaram para o filão memorialístico e autobiográfico.
Traços particulares
Em todos estes lançamentos, está presente o esforço de registrar memórias. As semelhanças param por aí e dão uma mostra da riqueza do campo dos quadrinhos contemporâneos. Neil Gaiman, o criador do ícone gótico Sandman, trabalha em cima de uma anedota vivida na infância, completando os “buracos” da memória com fartas doses de imaginação. “Fun Home” é influenciado pelo clássico tratamento que o escritor francês Marcel Proust deu ao tema, em sua obra “Em busca do tempo perdido”. Prova prática de uma linguagem que ainda não recebeu o devido reconhecimento.
O cronista de Nova York
Nelas, a memória foi sua mais importante musa, e as áreas pobres de Nova York, ocupadas por imigrantes e seus descendentes, seu cenário favorito. “Pequenos Milagres”, “Avenida Dropsie” e “Um Contrato com Deus” são exemplos de sua criação.
Apesar disso, Will Eisner quase sempre preferiu trabalhar no campo da ficção. Com maior ou menor esforço, maquiou as cenas autobiográficas que criava. Caso de “O Sonhador”, em que retrata as dificuldades vividas nos primeiros anos da indústria das histórias em quadrinhos.
DVD com melhores momentos do Prêmio Angelo Agostini
DVD Angelo Agostini 2008 já à venda
Por Marcio Baraldi
25/02/2008
Já está disponível para venda o DVD do Prêmio Angelo Agostini 2008. O DVD traz a premiação completa e um compacto dos melhores momentos do evento como sorteios, agradecimentos e brincadeiras no palco. Enfim, uma excelente lembrança para quem esteve lá e quer guardar aqueles momentos mágicos para sempre. E também para quem não pôde ir, poder assistir o melhor do evento no conforto de casa. A produção competentíssima ficou a cargo da TV Tatuapé, que você já conhece do programa HQ Além dos Balões, o mais antigo programa de Quadrinhos em atividade no Brasil. O HQ Além dos Balões entrevistou os artistas do evento e em breve estará exibindo essas entrevistas exclusivas em seu programa. Enquanto isso vá matando a saudade do Agostini com este imperdivel DVD. Peça já o seu, a preço popularíssimo, pelo e-mail hqalemdosbaloes@tvtatuape.com.br.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Ultimas doações, cursos e outras coisas
Falando em computadores, em março estaremos promovendo um curso de informática básica e outro de edição de histórias em quadrinhos para nossos alunos, em parceria com o CEFET (mais detalhes em breve, aguardem!). Hoje reunimos os professores do EJA ( Educação para Jovens e adultos) para planejar formas viáveis e usar a gibiteca no noturno. Na foto acima temos a professora Therezinha, da quarta série do EJA, dando uma olhada na Gibiteca. A foto ao lado mostra os alunos do EJA da terceira série, com a professora Sandra, que já estão planejando uma visita à Gibiteca. As perspectivas para este ano estão muitos boas, espero que possam sair bons resultados do trabalho.
Por fim, terminamos a contagem das nossas HQs e temos a satisfação de poder anunciar que começamos com 1600 e atualmente estamos com 2608 exemplares: uma média de 3 exemplares por aluno! Espero que, até o fim do ano este número possa dobrar e possas atender a mais pessoas. Em uma outra postagem, em breve, espero poder apresentar um balanço completo sobre o trabalho realizado na Gibiteca em 2007.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Senninha volta às bancas em março.
A HQM lança inicialmente um especial, chamado "Ayrton Senna – Um Herói Brasileiro", com 60 páginas. O especial mostra Senninha tendo de fazer um trabalho de escola sobre seu maior ídolo.
Para quem não o conhece, Senninha é um personagem criado por Rogério Martins e Ridaut Dias Júnior, em 1991. Sua revista em quadrinhos foi publicada do dia 27 de fevereiro de 1994 , com o nº 0. A partir do nº1, já teve uma editora nova, a Editora Abril (1994-1999) . No nº 98 foi para a Editora Brainstore e durou apenas até o nº103. Virou desenho animado na Rede Bandeirantes. Até então o Senninha estava afastado dos quadrinhos, salvo daquelas produzidas com fins educativos, como a HQ sobre educação no Trânsito. Vamos conhecer um pouco sobre os personagens da Turma do Senninha?
- Senninha: é o principal personagem da série, com características bem semelhantes ao do piloto Ayrton Senna, como cabelos revoltos, nariz de batata e macacão vermelho, além de ser amigável, determinado e, às vezes até, apressado. Tem 8 anos.
- Meu Herói: é o capacete falante do Senninha, suas cores são: verde, amarelo e azul, seguindo o esquema do capacete de Senna . Aos olhos de outras pessoas, contudo, é um capacete comum, tanto que somente entidades mágicas e pessoas tão especiais quanto Senninha.
- Neco: É o mecânico inventor da turma. É descendente de japoneses e irmão gêmeo da Coni. Tem 9 anos.
- Johnny: é o galã da turma e o projetor dos carros nas corridas. Tem 10 anos.
- Gabi: é a artista da turma. Tem 9 anos.
- Tala Larga: o repórter da turma que sempre registra as corridas da turma com sua máquina fotográfica, e sempre que pode tenta fazer uma matéria com o Senninha, por quem é fanático. Tem 8 anos.
- Becão e Bicão: são os cachorros de estimação do Senninha e são gêmeos.
- Déia: é a detetive da turma. Tem 9 anos
- Coni: é irmã gêmea do Neco e "economista" da turma. Tem 9 anos.
- Marcha Lenta: é o vagaroso da turma. Ele aparece dormindo sempre que pode. Mesmo assim, normalmente interage com o Tala, como seu camera-man. Tem 8 anos.
- J.J.: ele é louco pelo basquete e por informática, bastante aplicado nos estudos e o único personagem negro da turma. Tem 10 anos.
- Téo: o irmão caçula do Senninha e o pestinha da turma. Tem 6 anos.
- Gigi: a irmã mais velha do Senninha. Ela adora ficar falando no telefone de montão. Tem 13 anos.
- Braço Duro: o líder de sua Gang e inimigo do Senninha. Vive querendo ganhar as corridas, sempre com trapaças e por causa disso nunca consegue. Tem 9 anos.
- Rebimboca: o mecânico da Gang. Ele sempre copia as idéias originais dos carros projetados do Johnny. Tem 9 anos.
- Bate-Pino: ele tem gagueira e sempre demora para completar uma frase. Tem 10 anos.
- Pé-de-Breque: o grandalhão e gorducho da Gang, é o típico personagem "boboca" de quadrinhos. Tem 11 anos.
- Tamborim: o gato-mascote da Gang. Pertence ao Braço-Duro e sua cor é roxa.
Senninha foi publicado pela Editora Abril entre 1994 e 1999. A revista teve 98 edições. Depois, passou para a editora Brainstore, que lançou mais cinco números (foi até o 103).
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Cartunista cria livro de colorir para pais e filhos aprenderem juntos
Alexandre Hagio espera que o livro seja um motivo para uma relação mais afetiva entre pais e filhos
Shizuoka, Hamamatsu - Osny Arashiro/ipcdigital.com
Em uma das páginas, o livreto trás o desenho de uma ambulância e a frase "Em caso de emergência liguem 119". Também vem escrito em letras românicas e hiragana a palavra kyukyusha. (ambulância no idioma japonês). E no rodapé, explica a origem da palavra ambulância, que inicialmente era chamada de hospital-ambulant (hospital que caminha) utilizado nas guerras napoleônicas.
O livreto foi elaborado para os pais e filhos, para que eles passem juntos um domingo à tarde e aprendam brincando. "É uma realidade aqui no Japão a falta de convívio familiar devido à longa jornada de trabalho dos pais. Os filhos são deixados de lado, não porque os pais querem, mas porque o sistema de trabalho no Japão é desumano. Infelizmente no Japão muitas famílias têm sido destruídas em consequência dessa rotina cruel e para o brasileiro tem sido massacrante porque a família é a base de tudo".
Um skecthbook (caderno para fazer desenhos) e uma caixa de crayon-guache acompanham o livreto. Esse crayon pode ser usado da forma tradicional, como lápis de cera, mas também é possível utilizá-lo como guache, basta molhar que solta uma tintura de aquarela.
Coleção Colorindo - Desenhe e Aprenda - Para Pais e Filhos
Outras informações pelo mail: desenheeaprenda@yahoo.com.br
Matéria indicada pela amiga Valéria Fernandes, publicada no site www.ipcdigital.com
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Texto faz uma análise das Histórias em Quadrinhos
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS [1]
Explosão criativa
Variedade do código: aventuras de super-herói e o erotismo psicodélico italiano, velhas formas que tem assistido nascer novas formas de quadrinhos
As histórias em quadrinhos não são mais as mesmas. Muda tudo, da linguagem empregada aos conteúdos, dos formatos ao público. Neste domingo, o Caderno 3 esboça um panorama destas evoluções e revoluções das HQs.
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Linguagem adulta
As HQs encerram múltiplas possibilidades da linguagem numa articulação visual entre texto, imagem e disposição espacial
Por mais paradoxal q
ue possa parecer, não começarei este texto rebatendo que quadrinhos são coisa de criança. Não agüento mais: confunde-se o mercado editorial voltado para o público infanto-juvenil (que é uma coisa) com a linguagem em si (o que é outra coisa bem distinta). O mesmo ocorre com a animação, mas como o assunto aqui diz respeito aos quadrinhos, detenhamo-nos neles.
Antes de tudo: os quadrinhos são uma forma de linguagem quase completa. Eles articulam três instâncias: o texto (o que muitos fazem questão de esquecer, sem falar no fato de que várias gerações se alfabetizarem com ajuda dos quadrinhos);
a imagem e a disposição espacial dos quadros. Ou seja: para trabalhar com a linguagem quadrinística é preciso ter habilidade textual (argumento, roteiro), domínio das técnicas de desenho (realista, cartunesco, experimentalista) e capacidade de distribuir espacialmente uma história em quadros (ou outros formatos, como círculos, triângulos, trapézios e similares). Não é à toa que poucos são os artistas que são 100% responsáveis pelo seu trabalho nessas três
instâncias: além do talento, é preciso bastante tempo disponível.
Para nós, os quadrinhos são uma forma de linguagem já adulta. Peguemos por exemplo os considerados primeiros quadrinhos brasileiros, “Nhô-Quim” (1869) e “Zé Caipora” (1883), ambos criados por Ângelo Agostini. O texto é, basicamente, dentro do padrão literário (ou seja, narrador e personagens), sem os característicos balões; os desenhos obedecem ao rebuscamento que busca o realismo (dentro dos padrões do desenho a traço) e a disposição dos quadros é quase sempre simétrica, fazendo com que a sua composição interna seja sempre a mesma: imagem em cima, texto embaixo.
É difícil dizer quando o experimentalismo da linguagem quadrinística começou a ocorrer. De minha parte, adoro os trabalhos de Jim Steranko, que ainda n
os anos 1960 misturava artes plásticas, pop art, op art, psicodelia, cores, texturas e reticulas e chegou a fazer uma página quádrupla(!) para uma historinha de Nick Fury (Marvel). Aos neófitos, uma verdadeira aula de desenho e ousadia.
Costuma-se dizer que os quadrinhos têm uma grande relação com o cinema. Mais recentemente, Hollywood ganhou novo fôlego graças à computação gráfica. Filmes recentes como “Demolidor” (Mark Steven Johnson, 2003) e
“Homem-Aranha” (Sam Raimi, 2002, que já tinha a experiência nesse entrelugar, com o filme Darkman) traziam para as telas cenas que só eram possíveis, em tese (ou na nossa cabeça), nos quadrinhos. As linhas cinéticas (uma convenção quadrinística por excelência) se transformavam no ritmo frenético dos corpos dos super-heróis em movimento acelerado e edição idem. O cinema nunca mais seria o mesmo, graças aos (ou por culpa dos, dependendo do seu ponto de vista) quadrinhos.
No entanto as histórias em quadrinhos tem ido vão cada vez mais além dos limites das revistinhas infanto-juvenis e da influência sobre o cinema. Um exemplo cada vez mais costumeiro é o seu uso jornalístico. Como ocorrido, recentemente
, no portal G1, mostrando em quadrinhos a história intitulada “3 Minutos no MASP”, sobre o assalto ocorrido no museu paulista em fins de 2007. Roteirizada por Dego Assis e ilustrada por Leo Aragão, são seis páginas de diálogos em parte imaginados mas que retratam um modo diferente de relatar o ousado assalto. quem achou curioso pode acessar no site do G1.
O que quero mostrar com esse exemplo? Que os quadrinhos podem não substituir (ou até podem, dependendo do caso), mas complementar uma boa reportagem, seja ela impressa ou audiovisual. É uma pena que a maior parte dos usos que são feitos dos quadrinhos nos jornais refira-se quase sempre a relatar ações policiais e similares.
Por seu modo de constituição, os quadrinhos são uma ótima ferramenta didática: permitem mostrar passo a passo como algo acontece. Em artigo online intitulado “Ciência e histórias em quadrinhos: uma relação sem limites”, o professor Waldomiro Vergueiro, da USP, afirma que as HQs são uma linguagem híbrida que têm como base uma ligação com a ciência. Segundo ele (e vale a pena citá-lo), “a linguagem dos quadrinhos coloca em funcionamento os quadrantes do cérebro, fazendo atuar, paralelamente e em perfeita sintonia, tanto o esquerdo, responsável pela racionalidade e espaço por excelência do domínio científico, como o da imaginação criativa, âmbito privilegiado da produção poética e ficcional, o direito”.
Em suma: há poucos limites para o uso dos quadrinhos como linguagem. Eles se aproximam daquilo que o pesquisador espanhol Joan Costa e o alemão Abraham Moles chamam de “imagem didática”, ou seja, são uma articulação visual entre texto, imagem e disposição espacial que permitem ensinar, visualizando, coisas e fatos que não podem ser registrados a olho nu, com máquinas fotográficas, filmadoras e equipamentos de visão similares. Assim, os quadrinhos seriam tão importantes para essa área quanto os mapas cartográficos e os gráficos estatísticos, por exemplo.
Poderia ficar aqui falando muito mais sobre o potencial da linguagem dos quadrinhos mas, para finalizar, prefiro remeter o amigo leitor a duas obras do quadrinista norte-americano Scott McCloud, “Desenhando Quadrinhos” e “Desvendando os Quadrinhos”, ambos publicados no Brasil e “escritos” em forma de quadrinhos. Após a leitura destes, fica a impressão de que os intelectuais são meio burros, pois eles só sabem escrever...
Quem quiser acessar o texto original é só clicar aqui
Caderno 3 – Diário do Nordeste, 17 de fevereiro de 2008.
Ricardo Jorge é jornalista, doutorando em Comunicação na UFPe e professor do Departamento de Comunicação Social da UFC
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Maurício de Sousa lança nova mascote para as comemoração do Centenário da Imigração Japonesa
A apresentação oficial da personagem aconteceu nesta quarta-feira, dia 13 de fevereiro, no Palácio dos Bandeirantes, São Paulo, durante a inauguração das comemorações pelo governo do Estado de São Paulo. O governador José Serra foi uma dentre as muitas autoridades que estiveram presentes no evento
Keika e Tikara serão utilizados nos cartazes e materiais de divulgação dos eventos comemorativos e também deverão ser incorporados às histórias da Turma da Mônica. Os dois mascotes serão usados pela ACCIJB (Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil) de São Paulo na divulgação de eventos do centenário que, oficialmente, será no dia 18 de junho – dia do ano de 1908 em que o navio Kasato Maru chegou ao porto de Santos (SP) com os primeiros imigrantes japoneses.
Parece que o universo dos quadrinhos da Turma da Mônica está crescendo e se diversificando.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Quadrinhos como ferramenta pedagógica
Texto sobre quadrinhos e educação que saiu hoje no site Quadrinho.com e que se encaixa bem dentro da proposta do blog da Gibiteca Escolar. Vale a leitura.
Educação: Processo de inclusão usa quadrinhos como ferramenta pedagógica
Escrito por Almani
Uma idéia simples que rendeu inúmeros resultados. Através da interação com o Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE) e do aproveitamento dos recursos de Informática - como o acesso à internet, o uso de datashow, softwares de jogos educacionais e das histórias em quadrinhos - a Escola Estadual de Ensino Fundamental Barão do Cerro Largo (RS) proporcionou no transcorrer do ano aos estudantes da 4ª série o projeto Hagaquê - Aprendendo com os Quadrinhos.
Além de potencializar a aprendizagem e o conhecimento, o projeto teve por finalidade estimular o aumento da auto-estima individual e coletiva dos jovens estudantes. A iniciativa, coordenada pela professora Simone Zogbi em parceria com o professor do NTE, José Roig, teve por caráter desenvolver a curiosidade, a investigação e motivar a exploração de conceitos, priorizando também a estrutura da linguagem escrita, aumentando assim o interesse pela Língua Portuguesa.
"O projeto inteiro teve um caráter interdisciplinar. Através de viagens que realizamos - como a ida nas Charqueadas em Pelotas - os alunos tiveram um complemento sobre as características do lugar através da disciplina de Estudos Sociais", explica Simone.
Ao todo, o projeto foi dividido em quatro etapas: a familiarização do aluno com o computador, fazendo-o explorar a máquina, os recursos e os programas neles oferecidos; a segunda etapa foi a pesquisa e escolha do assunto/tema através do uso da internet; já a 3ª foi de montar um blog da turma, com e-mail e comunidade no Orkut, inserindo textos, relatórios, fotos, sites preferidos, jogos, dicas etc. E a etapa final, usando o programa Hagaquê, em que cada aluno montou a sua própria história em quadrinhos.
Quadrinhos prontos e bem desenvolvidos foram colocados na internet. "A idéia foi fazer com que os próprios alunos se tornassem os personagens dos quadrinhos, contribuindo assim com um aumento da auto-estima. Temos por objetivo agora juntar os trabalhos e transformá-los em um gibi", completa a professora.
sábado, 9 de fevereiro de 2008
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Preparando para a volta às aulas
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
HQ mostra o desafio de se produzir uma história em quadrinhos
Lucca não quer "apenas" criar uma HQ: ele deseja mudar os outros. O problema é que ele não sabe como começar: está bloqueado. Aí, entra em ação o palhaço, que apenas ele pode ver, que irá ajudá-lo a encontrar a melhor forma de fazer sua HQ. Já o autor, tem bem claro seu objetivo: discutir com os leitores o processo para se produzir uma HQ, brincando com todos os elementos que fazem parte das histórias em quadrinhos, assim como os recursos usados para produzi-la, como a pintura, a impressão, etc.
O Circo de Lucca utiliza metáforas e metalinguagem para contar sua história, que é uma verdadeira aula de como fazer Histórias em Quadrinhos. No seu final, o livro traz uma parte teórica que conta como a HQ foi produzida; o prefácio é do quadrinhista Luiz Gê.
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Ainda sobre quadrinhos e carnaval
Neste Carnaval o Universo HQ fez uma ótima matéria sobre quadrinhos, mostrado como os personagens das hqs se inspiram na festa para encarar novas aventuras e como os foliões se inspiram nos quadrinho para entrar no clima do festejo e curtir o carnaval com muito bom humor e criatividade no carnaval. Não vou postar a matéria aqui, mas vocês podem conferi-la clicando aqui.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Os mangás vão estar na avenida neste Carnaval!
“TEM PAGODE NO MARU! 100 ANOS DE IMIGRAÇÃO JAPONESA ”
Autores: David Souza- Fabio Costa-Carlos Júnior
Intérprete: Luizinho Andanças
Brasil! Abra o leque ao Japão,
São 100 anos de imigração
O show vai começar
De São Gonçalo o meu Tigre se transforma em Torá
Imperador da cultura milenar
No templo dourado a Mãe Natureza
Sopra o vento da paz, encontro marcado com a sutileza
Há luz, bambus, bonsais
Gira baiana, oh! Mãe do Samba
Emana cerejeira em flor
Na grande viagem, a fé na bagagem
A esperança navegou
O Maru cruzou o mar
Lançado à sorte, o braço forte na lavoura trabalhou
A liberdade cultura viva
Terra querida é luz e cor
O sopro do gênio o fez samurai
Quem foi Manabu? Das artes o pai
Quem dobra o papel com as mãos do céu
Faz do origami pedaço de paz
Vai um sushi saborear
Vi um gato no mangá, o gato é sorte
Vem coração oriental
Vem na era digital me dar suporte
Japão, o sol nascente brilha em cada um de nós
Em Azakusa agora explode a minha voz
E a lágrima que cai é de emoção
A verdade que embala o meu coração
É a Porto da Pedra a minha paixão
Aplausos que o show vai terminar ô ô
Me perdoe se eu chorar