Assim, não será possível receber visitantes no mês de agosto, mas nosso balanço já começou e estamos não apenas recontado e recadastrando nossos gibis como já começamos a receber doações dos nosso alunos, que querem ver nossa gibiteca cada vez melhor. Teremos um pouco menos de espaço, e um ambiente menos colorido, mas estaremos funcionando normalmente a partir de setembro, com mais revistas e mais novidades!!!
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Estamos de mudança
Assim, não será possível receber visitantes no mês de agosto, mas nosso balanço já começou e estamos não apenas recontado e recadastrando nossos gibis como já começamos a receber doações dos nosso alunos, que querem ver nossa gibiteca cada vez melhor. Teremos um pouco menos de espaço, e um ambiente menos colorido, mas estaremos funcionando normalmente a partir de setembro, com mais revistas e mais novidades!!!
Gibitecas em ambiente hospitalar: quadrinhos e biblioterapia
Há pouco mais de dois meses recebi um e-mail de uma educadora que trabalha com classe escolar – não consigo encontrar onde o arquivei, e isto me impede de citar o nome da pessoa, infelizmente. Esta pessoa me pediu idéias para uma gibiteca em ambiente hospitalar. Eu creio que enviei algum material. Mais recentemente, conversei com algumas pessoas sobre a possibilidade de se fazer uma gibiteca em nosso hospital e a idéia está sendo amadurecida. Para me armar de argumentos, eu fiz uma pequena pesquisa sobre o assunto. Desta pesquisa criei um pequeno projeto, que resumi em pequeno artigo, que segue abaixo.
Gibitecas em pediatrias: uma experiência que pode dar certo
A Resolução nº. 41 do Ministério da Justiça e do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente de Outubro de 1995 prevê que toda criança e adolescente hospitalizado tem o direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento de currículo escolar durante a permanência hospitalar.
Tal resolução leva em conta a necessidade das crianças e adolescentes superarem os traumas causados por uma internação temporária e – em casos mais graves – permanente. O hospital é um lugar que causa medo, muitas vezes relacionado com a dor e a morte. A doença acaba excluindo a criança de seu ambiente, imobilizando-a social e intelectualmente.
(...), na hospitalização da criança, ela traz consigo uma fragilidade, um desconforto da dor e a insegurança. Neste momento ela vivencia situações traumáticas e diversas mudanças em sua vida cotidiana. O contexto familiar geralmente passa por um processo de fragilidade e ansiedade também, onde em alguns casos isso é passado para criança agravando seu processo de recuperação e aceitação do tratamento.[1]
O trabalho junto a crianças doentes e hospitalizadas mostra a necessidade de se humanizar o atendimento evitando expor a criança a um atendimento técnico, impessoal e agressivo. A doença é um ataque à criança e seu desenvolvimento emocional também fica comprometido. A oferta de atividades lúdicas no ambiente de internação é fundamental no combate às doenças e contribui para a aceitação positiva do tratamento.
“Segundo Huizinga (1980), o elemento lúdico é algo presente desde a gênese da civilização e desempenha papel importante na criação da cultura e no desenvolvimento humano em sua totalidade. O lúdico é um fenômeno social, anterior à cultura, fruto das relações da sociedade humana, que em sua essência promove divertimento, fascinação, distração, excitação, tensão, alegria, arrebatamento, ação e emoções que perpassam as necessidades imediatas da vida humana.” [2]
O elemento lúdico se faz presente na leitura, nas brincadeiras, em atividades que fazem com que crianças, adolescente e adultos possam se sentir melhores consigo mesmos e mais propensos a aceitar os problemas e obstáculos que a vida lhes impõe. Não é a toa que, quando nos sentimos cansados e desanimados vamos ao cinema, ouvimos uma música, saímos para dançar ou procuramos uma boa leitura. O lúdico pode nos oferecer ferramentas emocionais para sobrepor certos momentos de angustia e de solidão, assim como nos mantém abertos para as infinitas possibilidades de crescimento que a vida pode nos oferecer.
A leitura, em especial, é um elemento lúdico que pode ser facilmente acessível, seja através de bibliotecas ou mesmo gibitecas, que colocam a disposição de pessoas – mesmo de quem não possui recursos financeiros – uma gama de títulos e gêneros capazes de saciar os gostos literários mais exóticos. A leitura é fundamental a todos e em especial à criança. “Através da leitura a criança constrói uma realidade temporária que vira e muda à vontade. Pode facilmente transformar personagens e cenários desempenhando o papel de um fracote” que defende heroicamente o forte, num momento, ou um feliz confeiteiro fazendo tortas para o Rei e a Rainha no instante seguinte.”[3]
No contexto de um clima lúdico a criança é capaz de assimilar e integrar melhor a informação recebida, ou seja, a criança consegue expressar através do brincar aquilo que não consegue expressar
A biblioterapia é a prescrição de materiais de leitura com função terapêutica. A prática biblioterapêutica pode ser utilizada como um importante instrumento no restabelecimento psíquico de indivíduos com transtornos emocionais. Ela admite a possibilidade de terapia por meio da leitura, contemplando não apenas a leitura de histórias, mas também os comentários adicionais a ela, e propõe práticas de leitura que proporcionem a interpretação do texto.
A leitura terapêutica cumpre duas importantes funções: ser meio de detectar as dificuldades da criança (medos, problemas de comunicação, adaptação, etc) e um meio de preparação para os procedimentos e intervenções sensíveis (injeção, coleta de sangue, etc) e para intervenções mais complexas (transplantes de medula, intervenção cirúrgicas, etc). A pessoa encarregada de organizar as atividades lúdicas pode detectar as necessidades emocionais da criança e reduzir sua ansiedade, assim como contribuir no diagnóstico e no tratamento de possíveis problemas emocionais tanto da criança como de seus pais.
Lendo e contando historias para as crianças, os adultos estarão ampliando seu repertório, seu universo cultural e sua formação como leitor. “(...) é preciso dizer que a literatura pode colaborar para a própria formação médica. Muitas escolas de medicina pelo mundo, inclusive no Brasil, estão incluindo no currículo a disciplina Medicina e Literatura. Através de textos como A Morte de Ivan Illich, do escritor russo Léon Tolstoi (em que o personagem sofre de câncer), A Montanha Mágica, do alemão Thomas Mann (que fala sobre a tuberculose) e O Alienista, do brasileiro Machado de Assis (uma sátira às instituições mentais do século 19), os alunos tomam conhecimento da dimensão humana da doença. E assim, mesmo que muitas vezes indiretamente, a literatura passa a ajudar pacientes de todas as idades.”[4]
No Brasil já há várias iniciativas no sentido de estender a biblioterapia para os hospitais – públicos ou privados. Um dos mais conhecidos é o projeto Biblioteca Viva em Hospitais, que tem apoio do Ministério da Saúde. Trata-se de uma ação cultural que forma mediadores de leitura e leva livros de literatura infantil e juvenil para instituições de atendimento à crianças e jovens. É uma parceria da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Banco Citibank. Em uma ação com o Ministério da Saúde. O programa Biblioteca Viva foi lançado em 2000 pelo Ministério da Saúde e está em atividade em mais de 26 hospitais espalhados por dez estados brasileiros.
Outro exemplo é o Hospital Infantil Albert Sabin Estado que vem buscando estratégias capazes de minimizar a problemática resultantes do tratamento de câncer, bem como tornar a hospitalização mais humana e menos agressiva. Para tanto, foi criado o Projeto Biblioterapia, iniciado em 1997, e fruto da parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), vem sendo desenvolvido da Unidade Onco Hematológica desse Hospital. Na prática, o projeto tem tido como resultado um crescente interesse da criança pela leitura e o “esquecimento” da dor.
A gibiteca é um espaço lúdico onde os leitores têm acesso a histórias em quadrinhos, dos mais variados gêneros. Ela possibilita um trabalho diversificado através de oficinas, teatro e contação de histórias, criando um ambiente relaxante e ao mesmo tempo excitante para as crianças e mesmo para os adultos envolvidos neste trabalho. A gibiteca se encaixa dentro dos objetivos da biblioterapia e ainda possui um atenuante: é um trabalho pioneiro no Brasil e que pode trazer subsídios e reconhecimento para nosso hospital.
Sugestão para a implantação e uma gibiteca escolar
Sugerimos a criação de uma sala de leitura com uma brinquedoteca. A sala de leitura possuiu a vantagem de ser um ambiente separado da enfermaria ou do quarto em que o paciente está instalado. O paciente, ao ter que se locomover para a sala de leitura será estimulado a abandonar, o leito do hospital e a se integrar com pacientes e funcionários mantendo assim um contato social ativo, mesmo dentro do hospital.
A sala de leitura deve ser alegre, com cores vivas, desenhos e cartazes nas paredes, destacando-se do restante do ambiente hospitalar. As visitas podem ser organizadas e orientadas por um funcionário ou um estagiário de enfermagem que irá desenvolver atividades com as crianças. Dentro destas atividades – de acordo com a faixa etária das crianças- sugerimos:
- oficinas de leitura e desenho
- teatro de fantoches
- contação de histórias
- trabalhos manuais (como produção de brinquedos com sucata).
Para os pacientes que não podem se locomover sugerimos adaptar um carrinho de metal devidamente esterilizado, contendo, gibis, livros infantis e infanto-juvenis, materiais didáticos diversos, como: jogo da memória, dominó, caça-palavras, cruzadinhas, forca, situações-problemas, quebra-cabeça, jogos de construção, enfim, atividades que contemplam as diferentes áreas do conhecimento e diferentes interesses.
Para trabalhar com as crianças na sala de leitura e na enfermaria, sugerimos o treinamento de funcionário(s), que será encarregado de instruir estagiários de enfermagem a desenvolver atividades com as crianças. A este(s) funcionário(s) devem ser oferecidos cursos de contação de historia, trabalhos manuais, além do aprendizado de outras atividades que possam ser oferecidas às crianças da pediatria.
BUENO, Silvana; CALDIN, Clarice. A aplicação da biblioterapia
HC Criança é o primeiro hospital público do Brasil dotado de Sala de Leitura para a 1ª Infância. Disponível em http://www.hccrianca.org.br/noticias.php?cod_noticia=10&de=0, capturado em 26;06/2008.
Hospital estadual para criança vai ser construído em Feira de Santana. disponível em
http://www.obrasileirinho.com.br/2008/06/hospital-estadual-para-criana-vai-ser.html, acesso em 24/06/2008.
PAULA, Ercília Maria Angeli Teixeira de, UJIIE, Nájela Tavares. O brincar nas políticas educacionais de atendimento a infância brasileira. V Encontro Nacional de Atendimento ao Escolar Hospitalizado. Curitiba (PR), 2007, p. 830-839
1 - CARVALHO. Adnan de, BATISTA, Cleide Vitor Mussini. Briquetoteca Hospitalar: a importância deste espaço para a redução do trauma da hospitalização da criança. V Encontro Nacional de Atendimento ao Escolar Hospitalizado. Curitiba (PR), 2007, p. 1439.
2 - PAULA, Ercília Maria Angeli Teixeira de, UJIIE, Nájela Tavares. O brincar nas políticas educacionais de atendimento a infância brasileira. V Encontro Nacional de Atendimento ao Escolar Hospitalizado. Curitiba (PR), 2007, p. 835.
3 - BATISTA, Cleide Vitor Mussini. O lugar de brincar no Hospital: o faz-de-conta. V Encontro Nacional de Atendimento ao Escolar Hospitalizado. Curitiba (PR), 2007, p. 1484 – 1493.
4 - Literatura faz bem para a saúde. Disponível em http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/saude/conteudo_268786.shtml, capturado em 27/06/2008
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Resumo de doações
Ainda hoje a Dra. Renata (cardiologista) fez uma nova doação: duas revistas co Condorito, um personagem chileno. Agora nossa Gibiteca tem HQs em 3 idiomas.
Veja abaixo a relação as HQs que recebemos.
Agradecemos imensamente as doações e convidamos os leopoldinenses a contribuírem com novas doações. Durante o mês de agosto, nossa gibiteca irá fechar para balanço. Iremos fazer um levantamento e verificar a quantidade de HQs que temos para podemos usá-las de forma ainda mais intensa. Neste período estaremos abertos apenas para visitação, mas os empréstimos estarão suspensos até o mês de Setembro.
Pessoas da comunidade que quiserem visitar a gibiteca são bem vindos a conhecer o nosso acervo que é o maior da Zona da Mata e possivelmente o maior acervo de revistas em quadrinhos localizado em uma escola pública de ensino regular do Brasil. Marquem uma visita pelo tel (32) 3694 4269
domingo, 27 de julho de 2008
Sobre Gibitecas e doações
Uma revista doada faz diferença. Gibis são mais frágeis que livros e tem uma vida útil menor, por isto as gibitecas tem sempre que estar renovando seu acervo. Se você tem filhos, ensine a ele a ser solidário pedindo que ele mesmo faça a doação. Freqüentem também as gibitecas da sua cidade sempre que possível.
Se onde você mora não há uma gibiteca, procure a biblioteca comunitária, lance a idéia e faça uma campanha. Gibi não e literatura mas pode ajudar a formar um futuro leitor, mais criativo, mais crítico.
sábado, 26 de julho de 2008
Unesco usa histórias em quadrinhos na campanha contra doping
A obra é resultado de uma parceria entre a entidade e a editora Edge G3. EFE.
As atividades culturais procuram a salvaguarda do património cultural mediante o estímulo da criação e a criatividade e a preservação das entidades culturais e tradições orais, assim como a promoção dos livros e a leitura.
Fontes:
http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL701318-7084,00-UNESCO+USA+HISTORIAS+EM+QUADRINHOS+NA+CAMPANHA+CONTRA+DOPING.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/UNESCO
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Prêmio FNAC novos talentos
Oficina de quadrinhos na colônia de férias
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Feira do Livro reunirá os maiores leitores de Foz
A Feira Internacional do Livro que começa dia 1º e prossegue até o dia 10 terá um espaço destinado para os grandes leitores de Foz do Iguaçu. Numa mesa redonda, no dia 8, às 15h, quatro pessoas de segmentos distintos: um empresário, um jornalista e dois professores contarão ao público iguaçuense as experiências como leitoras.
Durante o bate-papo relatarão os motivos que o incentivaram a começar a ler, o que mais apreciam na leitura, como também contarão detalhes sobre a história que mais chamou a atenção e, os estilos preferidos. A mesa dos grandes leitores será formada pelos professores de língua portuguesa Emerson Fulgêncio, Amarildo Britzius Redies, Nathalie Husson, proprietária da Livraria Kunda e, pelo jornalista Cláudio Jose Dalla Benetta, gerente da Divisão de Imprensa da Itaipu Binacional.
Segundo Sueli Brandão, presidente do Instituto da Educação e do Livro (IEL), organizadora do evento, essa mesa promete ser muito rica, pois, os amantes da leitura mostram que ler é uma atividade prazerosa. “Ao transmitir a paixão pelo universo da literatura, despertarão no público o gosto pela leitura”, disse.
100 livros ao ano
De acordo com o jornalista Cláudio José Dalla Benetta ele lê em média dois livros por semana, mais de 100 por ano. É da filosofia de que se deve ler de tudo, de bula de remédio a um romance denso.
Ávido pelo mundo dos livros, começou a se interessar pela leitura mesmo antes de aprender a ler. Naquela época, devorava histórias em quadrinhos e ansiava por aprender a ler para entender o que realmente diziam as figuras. Quando aprendeu, aos 7 anos, se matriculou como leitor na Biblioteca Pública do Paraná, "Sucursal da Vila Leão", duas quadras da casa que morava, no bairro do Portão,
Atualmente, ele compra os livros, mas a biblioteca é enxuta. Periodicamente faz doações de seus exemplares.
Estilos
Em mais de 40 anos de leitura, Benetta já leu quase de tudo. Nos dias atuais, prefere histórias ou reportagens, mas na lista há também inúmeros romances. Na infância, primeiro devorou os contos dos Irmãos Grimm e as Mil e Uma Noites, dos quais ainda se lembra bem. “Eu lia livros e histórias em quadrinhos, praticamente intercalava um gibi e um livro. Tive coleções de gibis, assim como tive muitos e muitos livros”, disse.
Conforme o jornalista, quando adolescente, amou Júlio Verne, mas também leu autores franceses e ingleses, sem deixar os brasileiros de lado. Adulto, passou a ler e reler dois romancistas, o brasileiro Machado de Assis – este ano comemora o centenário de sua morte - e o argentino Jorge Luis Borges. “Gosto de autores argentinos, de maneira geral”, frisou.
Benetta relatou que aos 15 anos, houve um autor com quem se identificou muito: Jean Paul Sartre. “Ao ler ‘A Náusea’, quase entrei
A Feira Internacional do Livro é promovida pelo Instituto da Educação e do Livro (IEL) com o apoio da Fundação Cultural e Itaipu Binacional.
Fonte: http://www.h2foz.com.br/modules/noticias/article.php?storyid=9763
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Zahar lança adaptação de conto de Machado de Assis, em quadrinhos
Boa notícia para os quadrinhos nacionais A editora Zahar está entrando no mercado dos quadrinhos nacionais, lançando a adaptação do conto A Cartomante, de Machado de Assis. A Zahar já tem feito algumas incursões no campo dos quadrinhos, publicando quadrinhos franco-belgas, com destaque para a adaptação de Em Busca do Tempo perdido e o lançamento da obra O gato do Rabino, do filosofo Joan Sfar.
terça-feira, 22 de julho de 2008
Quadrinhos da História
Editora Globo lança álbuns educativos da Turma do Sítio do Picapau Amarelo
Fonte: www.unibersohq.com
domingo, 20 de julho de 2008
Novidades da Editora Nona Arte
Aliás, André Diniz tem dedicado uma atenção especial às HQs com fins didáticos.
“Estou produzindo HQs ligadas a temas como história, folclore, adaptação de contos clássicos, ecologia, entre outros interessantes às escolas, cada uma ocupando apenas uma página de papel A4. A idéia é disponibilizar gratuitamente um material paradidático de facílima reprodução, quase a custo zero, visando principalmente as escolas e alunos com poucos recursos.”
Imagine, poder conta com este material na escola, praticamente grátis, disponível para ser trabalho com alunos com leitura feita diretamente no computador ou através da impressão de páginas. Imagine estudar escravidão, falar sobre folclore e ecologia, usando quadrinhos como um recurso paradidático. Eu estou indicando este material para os professores do ensino regular, mas ele também pode ser usado no meio acadêmico, em cursos de formação de professores, filosofia, sociologia, história, etc.
Vale a pena dar uma espiada!
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Anima Mundi e Exposição Comemorativa dos 100 anos de Imigração Japonesa
Detran lança concurso sobre educação e trânsito
Cada professor poderá concorrer com apenas um projeto, que devem materializar as seguintes obras de Ziraldo: PARE e ouça nossa história, O desafio do piloto, A Festa Ambulante e Dirigido a você.
Premiação
Os professores autores dos 100 projetos pré-selecionados ganham um pen drive. Os autores dos quatro melhores projetos ganham um notebook. A cerimônia de premiação dos professores será no dia 15 de outubro, Dia do Professor.
Os trabalhos devem ser encaminhados até dia 28 de setembro de 2008.
Concurso para alunos
Um concurso, voltado para os alunos da Rede Pública e Particular, já está em andamento desde junho. O Concurso Detran/MS-Educação e Segurança para o Trânsito, vai premiar alunos da Educação Infantil, Nível Fundamental e Nível Médio pela produção de pintura, poemas, redações, histórias em quadrinhos e composição de músicas e/ou paródias, que estimulem as crianças, jovens e educadores, para refletir sobre o trânsito e o contexto da cidade.
Os editais dos dois concursos do Detran-M estão no site www.detran.ms.gov.br no link educação.
Parceria
O concurso será desenvolvido em parceria com a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul (SED), o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso do Sul (Sinepe), a União dos Dirigentes Municipais de Educação de MS (Undime) e a Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande (Semed).
Fonte: http://www.msnoticias.com.br/?p=ler&id=280345
quinta-feira, 17 de julho de 2008
20º Prêmio HQ Mix
Criado pela dupla Jal e Gualberto Costa em 1988, no programa TV Mix que era apresentado por Serginho Groisman, na TV Gazeta, de São Paulo, o Troféu HQ Mix é reconhecido internacionalmente como o principal prêmio da América Latina na área.
A entrega dos troféus acontecerá no dia 23 de julho, no Sesc Pompéia, (Rua Clélia, 93 - Lapa - São Paulo/SP), a partir das 20h, com a apresentação de Serginho Groisman, acompanhado pela banda JumboElektro/Cérebro Eletrônico.
O troféu traz a imagem do Samurai, personagem de Cláudio Seto, em uma escultura do artista Olintho Tahara. O mote é o centenário da imigração japonesa. Todo ano a estatueta do HQ Mix homenageia um personagem e/ou autor diferente.
Saiba a relação completa dos premiados clicando aqui.
Visita à Ediouro e mais doações para nossa gibiteca
Foi ele que me convidou para conhecer a editora e presenteou a Gibiteca com mais dois volumes de Corto Maltese (agora temos quatro) e com uma encadernação de luxo dos Invisíveis. Na oportunidade falamos sobre quadrinhos, sobre projetos educacionais e sobre, claro, a nossa gibiteca. Foi uma reunião muito proveitosa e que teve, por algum tempo, a participação do editor da Desiderata S. Lobo e do meu grande amigo Pedro Bouça, que estava de férias no Brasil.
É muito bom saber que nosso trabalho está sendo valorizado. A escola agradece a acolhida, o apoio e espera poder realizar um trabalho ainda melhor!
quarta-feira, 16 de julho de 2008
V Encontro de Literatura infantil e Juvenil: Leitura e Crítica
Conheci um pouco sobre a literatura infantil de Angola - e sobre a própria história de Angola -, por meio da fala da escritora Maria Celestina Cruz Fernandes; eu me deliciei com as palestras proferidas pelos escritores Pedro Bandeira e Bartolomeu Campos; fiz muitos contatos; aprendi bastante coisa sobre literatura indígena, com Daniel Muduruku; participei de uma oficina de contação de histórias, enfim, foi muito proveitoso.
A professora Leonor Werneck e todas as pessoas envolvidas na realização do evento estão de parabéns! Nas próximas postagens devo falar de mais algumas coisas relacionadas à viagem ao Rio e ao Encontro. Por hora, ficam algumas fotos tiradas durante o evento, na UFRJ.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Os 70 anos do Super Homem e as histórias em quadrinhos no Brasil
Quadrinhos comemoram 70 anos de Brasil
Há 70 anos nascia o super-herói mais famoso de todos os tempos no mundo ocidental: o Super-Homem, criado pela dupla de autores de quadrinhos Joe Shuster e Jerry Siegel. A personagem foi apresentada na revista Action Comics. O número um foi publicado em 1938, nos Estados Unidos. "Ainda hoje o Super-Homem é considerado o ideal de personagem, de histórias, de super-herói, de estilo de história a ser seguido", diz Bernardo Aurélio, um aficionado por quadrinhos e que é membro de clube de gibis em Teresina.
"As histórias em quadrinhos começaram a ser publicadas no Brasil em periódicos semanais. Depois começaram a ser compiladas e publicadas também semanalmente, se transformando, assim, em revistinhas", contextualiza Bernardo. O novo formato trouxe consigo uma evolução no tipo e perfis dos quadrinhos no ocidente.
Nas primeiras décadas do século XX, eles derivavam das charges e cartuns em jornais, que priorizavam o humor. O tema policial (pop) tomou conta das tirinhas e aventuras como o Tarzan também tinham muito espaço.
HERÓIS EM GUERRA - Na década de 1940, os super-heróis surgiram com força total em plena Segunda Guerra Mundial. Muitos lutavam contra o Nazismo, transmitindo muita ideologia em cada quadrinho. Depois da guerra, o humor volta com muita força.
Na década de 1960, o under-ground vem à tona, com estórias com motivos mais adultos que chamavam a atenção para os temas da época e conteúdos para leitores maiores de idade. Nos anos 80, Watchmen ("Os Vigilantes", em português, cuja versão no cinema está pronta para estrear em breve) fez escola. Esta foi uma série de histórias em quadrinhos escrita por Alan Moore e ilustrada por Dave Gibbons, publicada originalmente em 12 edições mensais pela editora norte-americana DC Comics, a mesma editora do Super-Homem, hoje. Com Os Vigilantes e o Batman, as páginas de revistas ganharam com contos mais adultos.
PICTOGRAFIA - Embora os quadrinhos do Super-Homem estejam completando 70 anos de criação, a professora da graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Piauí, Zozilena Froz, sustenta que a história das HQs é muito mais antiga.
"As histórias em quadrinhos vêm desde a pré-história, se considerarmos que eram retratos do cotidiano. Os egípcios também usavam signos como os hieróglifos e desenhos [para registrar o seu cotidiano]", diz Zozilena. A professora cita a obra "Os 300 de Esparta" como um exemplo.
Levando em consideração as artes plásticas, as histórias em quadrinhos também seguem uma linha evolutiva que à vezes acaba se misturando com a própria história das artes. "Os primeiros [quadrinhos] eram muito artesanais. Hoje tem uma tendência de não ficar só nas artes gráficas - balões, letras, onomatopéias. Hoje o artista plástico está mostrando seus pincéis, acrescentando recursos de colagem, manchas de aquarelas, rendas. Eles estão usando recursos das artes plásticas, o que deixa as histórias mais próximas do público. Isso faz parecer que não é só história em quadrinho e dá um tom mais emocional ao enredo", diz a professora Zozilena.
Mais dicas para as férias de julho!
Bom, depois de dez dias viajando e sem uma postagem no Blog, estou de volta e com muitas novidades. Como estamos já nas curtas férias e julho, nada melhor do que algumas dicas para quem quer se divertir e se inteirar no mundo dos quadrinhos.
Será realizada, no próximo dia
Já
Atividades como ler gibi, animação, contação de histórias, brinquedos cantados, esportes, gincanas e festival de jogos, são atrações que as crianças e jovens podem conferir, a partir de hoje,
Segundo a assessora de imprensa do SESC, Florianópolis vai ter 150 vagas e as crianças que morarem no Continente (Estreito) vão ter a disposição um ônibus para transportar os jovens até o SESC de Cacupé,
Confira a programação no Estado:
Criciúma – De
Tubarão – De
Laguna – De
Florianópolis – De
Itajaí - De
Brusque – De
Blumenau – De
Joinville – De
Jaraguá do Sul – De
Rio do Sul - De
Lages - De
Chapecó – De
Xanxerê - De
Concórdia - De
São Miguel do Oeste – De
Por fim, no Rio de Janeiro, Teatro Municipal receberá exposição de Animes Japoneses. Fazendo parte das comemorações ao Centenário da Imigrasão Janponesa, o Teatro Municipal Camillo Fernandez Dinucci receberá neste domingo, 13 de julho, a partir das 13h30, a sétima edição da Expo Yume. A entrada poderá ser adquirida pelo valor simbólico de R$ 2.
O evento, aconselhável para público com idade superior a 10 anos, terá como atrativos mostra de quadrinhos no formato japonês [mangá], palestras sobre a tradição do Festival Tanabata e apresentação dos animes 'Lovely Complex', 'Final Fantasy Last Order', 'Naruto Shippuuden', além de um anime surpresa.
A organização do evento está a cargo da Project Yume de Botucatu, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura. Mais informações sobre o evento, podem ser obtidas através dos telefones 3882-0133 [Secretaria de Cultura] e 3813-7902 [falar com Fábio] ou pelo site www.projectyume.org
Fontes:
http://www.metropolitanosc.com.br/jornal/vernoticia.php?idnoticia=001235
http://www.entrelinhas.com/portal/index.php?CAT=10&DET=11152
sábado, 5 de julho de 2008
Gibiteca Municipal Marcel Rodrigues Paes e outras gibitecas da Baixada Santista
Na cidade de Praia Grande há gibitecas, ligadas ao programa de ação e defesa da cidadania, e existe a previsão da instalação de uma nova gibiteca até o início do mês de agosto, no Café Vila Mariana. Também em Praia Grande existem nas escolas espaços para leitura de jornais, revistas em quadrinhos e livros (não necessariamente uma gibiteca escolar).
Fontes:
Jornal Metópole, 153
Alex Ponciano (e-mail)
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Trabalhando a História das Histórias em Quadrinhos na sala de aula
O resultado foi muito bom. Eles fizeram, também, cartazes sobre alguns personagens, como o Recruta Zero, a Turma da Mônica, O Menino Maluquinho, Super-Homem, Capitão América e Fantasma. Alguns ficaram muito bons. A atividade serviu para aliviar o stresse de fim de semestre e foi uma forma de mostrar que a história abarca muitas áreas. Também foi bom para que eles conhecessem melhor alguns personagens que fazem parte do acervo da gibiteca e que muitas vezes são deixados de lado.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Quadrinhos e muita diversão: sugestão para as férias de Julho
O SESC Pompéia apresenta a programação especial HQ FÉRIAS, formada por uma exposição contando a "História dos Quadrinhos no Brasil", exibição de filmes de desenhos animados ("Cine Teatro HQ"), além de espetáculos de teatro de animação e narração de histórias. Para os espetáculos infantis e exibição de filmes é necessária a retirada de ingressos na Bilheteria da Unidade com 1 hora de antecedência. Daremos destaque aqui para três eventos:
EXPOSIÇÃO - A História dos Quadrinhos no Brasil
De 05/07 a 03/08. Terça a sábado, das 10h às 20h. Domingos e feriados, das 10h às 19h.
Área de Convivência. Grátis.
Com curadoria da dupla JAL e Gualberto Costa, a exposição tem a proposta de mostrar, em 20 painéis, os ícones e principais acontecimentos de Agostini até os dias atuais. A idéia é traçar a história dos quadrinhos brasileiros, desde 1869 (quando foi publicada a primeira no Brasil, As Aventuras de Nhô Quim, de Agostini, também uma das primeiras do mundo) até os dias atuais, e seus grandes ícones, como Ziraldo, Maurício de Sousa, Angeli, J. Carlos, Henfil e Péricles, entre outros. Haverá ambientação no local com os personagens que fazem parte desse histórico, que vai do gênero infantil ao adulto.
“O Brasil é pioneiro na publicação de Histórias
Jal cita a revista Tico-Tico, que publicou artistas nacionais e estrangeiros durante décadas. Nessa trajetória, lembra do Amigo da Onça, “que já nos mostrava o espírito Macunaíma do brasileiro; Pererê, de Ziraldo, que foi o primeiro quadrinho de cunho ecológico para as crianças; Mauricio de Sousa e sua Turma da Mônica, que superou o até então imbatível Disney, Henfil e os Fradinhos enfrentando o tempo da ditadura militar, além de Angeli-Glauco-Laerte, que são os filhos do Pasquim e nos alegram com seu humor cáustico. Enfim, uma história de sucesso para ser contada em imagens que irão alegrar do avô ao neto”. Para jal e Gual, o quadrinho é a ligação entre a criança e a leitura.
VÍDEO - Cine Teatro HQ
De 05/07 a 03/08. Sábados, domingos e feriado, às 11h, 15h e 17h.
Na Área de Convivência. Retirada de ingressos meia hora antes de cada exibição. Grátis.
Programação de desenhos animados de sucesso e inéditos com personagens de quadrinhos brasileiros, como as tiras animadas, produzidas por Daniel Messias com personagens dos desenhistas Laerte, Angeli, Glauco, Caco Galhardo e Adão; seleção de animações de curtas da ABCA- Associação Brasileira dos Animadores; os longas "Wood e Stock - Sexo, Orégano e Rock'n'roll", de Otto Guerra, com personagens de Angeli; "Rock e Hudson", de Otto Guerra, com personagens de Adão Iturusgarai; e "Cinegibi", “Uma Aventura no Tempo”, e os curtas inéditos do personagem Horácio, de Mauricio de Sousa, Princesas do Mar de Fabio Yabu entre outros curtas de animação brasileira. Ambientação de cinema e bar com proposta interativa ao público presente.
SHOW - Troféu HQMIX
Dia 23 de julho, quarta, às 20h.
Entrega do vigésimo Troféu HQMIX, “o Oscar dos quadrinhos”, segundo seus criadores, os cartunistas JAL e Gualberto Costa. Trata-se do maior prêmio da América Latina para os melhores lançamentos de quadrinhos e de humor gráfico de 2007, em votação nacional, pela Associação dos Cartunistas do Brasil. Apresentação de Serginho Groisman e banda do programa Altas Horas, com a presença de desenhistas de todo o país. Retirada de ingresso no dia do evento nas bilheterias do SESC. Teatro. Grátis.
A 20ª edição do evento comprova seu histórico de sucesso. Reconhecido internacionalmente como um dos principais no mundo, realizou votação durante maio passado, após as indicações da Comissão de Organização capitaneada pela Associação dos Cartunistas do Brasil-ACB e do Instituto Memorial das Artes Gráficas do Brasil – IMAG.
São cerca de 1.200 profissionais da área que votam nos 45 itens, escolhendo os melhores do ano que passou. A auditoria é feita pelo Dr. Edwin Ferreira Britto, do Tribunal de Ética da OAB. Neste ano a presidência do evento é da professora e escritora Sonia Bibe Luyten. Além dos criadores do prêmio, Jal e Gualberto Costa, já presidiram o evento Orlando Pedroso e Zélio Alves Pinto.
A cada ano os itens sofrem alguma modificação por conta do surgimento de novas plataformas de mercado e para isso foram formadas comissões de estudo. São 20 anos, iniciados no programa TV MIX(1988), da TV Gazeta
Jal é presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil-ACB e Gualberto é presidente do Instituto Memorial das Artes Gráficas do Brasil - IMAG. Juntos, trabalharam como editores, curadores de diversas exposições nacionais e internacionais. Escreveram 'A história do futebol através do cartum' e produziram documentários para a TV SESC e TV Cultura.
Homenagem a Cláudio Seto e desenhistas de mangá - Em pleno ano em que se comemoram os 100 anos da Imigração Japonesa no Brasil, a figura que irá se transformar em troféu é o personagem SAMURAI, de Cláudio Seto. O sucesso do personagem nos anos 70, desenhado no clássico estilo mangá, foi o motivo da escolha. Como nos anos anteriores, a estatueta será esculpida pelo artista Olintho Tahara e se juntará à galeria de homenagens a Horácio (Mauricio de Sousa), Pererê (Ziraldo), Rê Bordosa (Angeli), Piratas do Tietê (Laerte), Amigo da Onça (Péricles), Sig (Jaguar), Madame e seu cachorro (Fortuna), Zeferino/Orelana e Graúna (Henfil), Lamparina (J.Carlos), Kactus Kid (Canini), Reco-Reco, Bolão e Azeitona (Luiz Sá) e Garra Cinzenta (Renato Silva).
Teatro do SESC POMPÉIA – Rua Clélia, 93. Telefone – 3871-7700. Ar condicionado e acesso para deficientes físicos. Para informações sobre outras programações ligue 0800-118220 ou acesse o portal SESC POMPÉIA – Rua Clélia, 93. Telefone – 3871-7700 ou acesse o portal www.sescsp.org.br
Fonte: http://www.spiner.com.br/JornalSpiner/noticias.php?subaction=showfull&id=1214954636&archive=&start_from=&ucat=33