A Feira Internacional do Livro que começa dia 1º e prossegue até o dia 10 terá um espaço destinado para os grandes leitores de Foz do Iguaçu. Numa mesa redonda, no dia 8, às 15h, quatro pessoas de segmentos distintos: um empresário, um jornalista e dois professores contarão ao público iguaçuense as experiências como leitoras.
Durante o bate-papo relatarão os motivos que o incentivaram a começar a ler, o que mais apreciam na leitura, como também contarão detalhes sobre a história que mais chamou a atenção e, os estilos preferidos. A mesa dos grandes leitores será formada pelos professores de língua portuguesa Emerson Fulgêncio, Amarildo Britzius Redies, Nathalie Husson, proprietária da Livraria Kunda e, pelo jornalista Cláudio Jose Dalla Benetta, gerente da Divisão de Imprensa da Itaipu Binacional.
Segundo Sueli Brandão, presidente do Instituto da Educação e do Livro (IEL), organizadora do evento, essa mesa promete ser muito rica, pois, os amantes da leitura mostram que ler é uma atividade prazerosa. “Ao transmitir a paixão pelo universo da literatura, despertarão no público o gosto pela leitura”, disse.
100 livros ao ano
De acordo com o jornalista Cláudio José Dalla Benetta ele lê em média dois livros por semana, mais de 100 por ano. É da filosofia de que se deve ler de tudo, de bula de remédio a um romance denso.
Ávido pelo mundo dos livros, começou a se interessar pela leitura mesmo antes de aprender a ler. Naquela época, devorava histórias em quadrinhos e ansiava por aprender a ler para entender o que realmente diziam as figuras. Quando aprendeu, aos 7 anos, se matriculou como leitor na Biblioteca Pública do Paraná, "Sucursal da Vila Leão", duas quadras da casa que morava, no bairro do Portão,
Atualmente, ele compra os livros, mas a biblioteca é enxuta. Periodicamente faz doações de seus exemplares.
Estilos
Em mais de 40 anos de leitura, Benetta já leu quase de tudo. Nos dias atuais, prefere histórias ou reportagens, mas na lista há também inúmeros romances. Na infância, primeiro devorou os contos dos Irmãos Grimm e as Mil e Uma Noites, dos quais ainda se lembra bem. “Eu lia livros e histórias em quadrinhos, praticamente intercalava um gibi e um livro. Tive coleções de gibis, assim como tive muitos e muitos livros”, disse.
Conforme o jornalista, quando adolescente, amou Júlio Verne, mas também leu autores franceses e ingleses, sem deixar os brasileiros de lado. Adulto, passou a ler e reler dois romancistas, o brasileiro Machado de Assis – este ano comemora o centenário de sua morte - e o argentino Jorge Luis Borges. “Gosto de autores argentinos, de maneira geral”, frisou.
Benetta relatou que aos 15 anos, houve um autor com quem se identificou muito: Jean Paul Sartre. “Ao ler ‘A Náusea’, quase entrei
A Feira Internacional do Livro é promovida pelo Instituto da Educação e do Livro (IEL) com o apoio da Fundação Cultural e Itaipu Binacional.
Fonte: http://www.h2foz.com.br/modules/noticias/article.php?storyid=9763
Nenhum comentário:
Postar um comentário