Morreu aos 82 anos o veterano Raymond Macherot, um dos pioneiros das HQs belgas. Especialista em HQs estreladas por animais atropomórficos, Macherot entrou na Tintin belga em 1953. Em 1956 criou seu personagem mais famoso, o ratinho Chlorophylle. Em 1959, sua outra grande criação, o detetive britânico Coronel Clifton, que se popularizaria nas mãos de outros autores depois que Macherot passou para a Spirou em 1964. Na Spirou sua criação mais conhecida foi a ratinha Sibylline (1965), cujas aventuras são hoje produzidas por Andre Taymans.
Ele também trabalhou com autores como Goscinny, Raoul Cauvin e Will Maltaite durante sua longa e prolífica carreira.
Aposentado já há muitos anos, Macherot acabou por tornar-se um autor obscuro para as novas gerações, já que de seus personagens apenas Clifton e Sibylline ainda são publicados hoje em dia. E NENHUM dos seus álbuns está disponível, a não ser em uns raros integrales (eu tenho o de Clifton, em formatinho e P&B). As editoras que detém seu catálogo, Lombard e Dupuis, prometem consertar essa injustiça publicando integrales de seu material no futuro.
Ele era um dos últimos sobreviventes da "era de ouro" das revistas Tintin e Spirou belgas. Sua esposa, que foi colorista de muitos dos seus álbuns, morreu há cerca de dois anos. Em uma notícia menos triste, Raoul Cauvin, que trabalhou com Macherot na série Mirliton, completa hoje 70 anos de vida. Apesar da idade, ele ainda é o principal escritor da editora Dupuis, tendo sido criador de sucessos como Os Túnicas Azuis e Cedric. Felicidades a ele, embora tenho certeza de que preferiria ter melhores notícias neste dia especial.
Fonte:
http://bd75011.
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