segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

FELIZ 2009 PARA TODOS


Gostaria de desejar um FELIZ 2009 para todos aqueles que frequentam o nosso blog, para todos os nossos parceiros, professores e alunos, que ajudam a fazer da gibiteca um espaço virtual e real, onde podemos parender juntos, compartilhando experiência, trocando idéias e tendo acesso a informações que podem fazer a diferença, para quem vê nos quadrinhos um alternativa viável de ensino.

Que o ANO NOVO venha repleto de muitas vitórias e muitos desafios. Que os desafios sirvam para nos mostrar que tanto na nossa vida particular quando na profissional nunca pode faltar uma coisa: perseverança!

São os nossos mais sinceros votos!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Bibliotecas públicas têm programação especial para as férias


Durante todo o mês de janeiro, o público infanto-juvenil encontrará, nas Bibliotecas Públicas do Estado, uma programação especial de recreação e incentivo à leitura. Exibições de filmes, confecções de painéis e máscaras e oficinas variadas são algumas das atividades que serão oferecidas aos jovens e crianças.

“A proposta desta programação é a de mostrar que as Bibliotecas Públicas são espaços onde o público infanto-juvenil pode encontrar diversas atividades não somente durante o período de aulas como também nas férias, atraindo-os cada vez mais para as bibliotecas” destaca Kilma Alves, diretora do Sistema de Bibliotecas Públicas.

Na Biblioteca Pública do Estado (Barris), serão exibidos filmes com o tema “Super-Heróis”, no Setor Infantil, todas as terças, quartas e sextas, às 10h e 15h. No mesmo setor, as crianças poderão ainda ouvir histórias, através do projeto “Contação de Histórias”, todas as segundas e quartas, às 10h e 15h. No dia 14/01, às 15h, será a vez das crianças aprenderem a confeccionar móbiles, a partir de materiais variados e no dia 30/01, Dia Nacional da História em Quadrinhos, os pequenos leitores criarão um painel sobre os heróis destas histórias que costumam ser o primeiro contato com o livro e despertam o interesse pela leitura.

Na Biblioteca Infantil Monteiro Lobato (Nazaré), as crianças participarão do “Momento da Poesia”, atividade que pretende aproximá-las do universo da poesia, todas as quintas, às 10h e 15h. Pinturas, oficinas de xadrez e a feitura de máscaras utilizando a técnica do Origami, arte japonesa de dobrar papel, completam a programação desta biblioteca. Já na Biblioteca Pública Thales de Azevedo (Costa Azul), as crianças terão que recorrer aos livros da própria biblioteca para resolver os passatempos que lhes serão dados. Esta atividade ocorrerá diariamente, das 8h às 17h.

Biblioteca Móvel - Durante os meses de janeiro e fevereiro, a Biblioteca de Extensão estará à disposição dos freqüentadores no Terreiro de Jesus, Pelourinho e na Praça da Revolução, em Periperi, todos os sábados, das 9h às 17h, no Terreiro de Jesus, começando no próximo dia 3 de janeiro. O projeto Biblioteca Móvel no Verão tem o objetivo de levar atividades lúdicas e educativas, inserindo o Livro e a Leitura no contexto da cidade durante o verão.

Fonte: http://ibahia.globo.com/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=194882&id_secao=151

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL


O Natal está aí, batendo na porta. Natal para mim é uma época especial, não pelos presentes que ganhamos, mas pela oportunidade de estar mais próximos da nossa família e dos nossos amigos. Passamos o ano trabalhando muito e quase nunca temos tempo para aquilo que realmente importa: estar com nossos entes queridos.

Estamos sempre deixando para depois aquela pizza com nossos primos, aquele lanche com nossos filhos e/ou sobrinhos, aquele almoço com nossos pais ou aquela balada com nossos amigos. Mas no Natal, isto não fica para depois. Natal é época de confraternizar, de compartilhar, de dar brilho à nossa vida.

Desejo a todos um Feliz Natal ao lado das pessoas que amamos e com tempo para apreciar esta coisa complicada mas que faz tanta falta, que é a família.

Michelle Marie fala sobre a gibiteca

Acho que este será o último depoimento do ano, pois estamos de férias. Michelle Marie é professora do Fundamental I e Supervisora no turno da manhã, na nossa escola.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Mais um livro sobre HQ: Roteiro para Histórias em Quadrinhos


Este livro é fruto de mais de 10 anos de prática de quadrinhos, seja escrevendo ou lecionando sobre o assunto. É resultado também de outros trabalhos realizados na área, tais como o fanzine "A Difícil Arte de Escrever Quadrinhos" e o "Manual do Roteirista" (escrito em parceria com ABS Moraes - um dos mais talentosos escritores de quadrinhos da nova geração).


Escrever quadrinhos, assim como todas as áreas da criação artística, exige talento, esforço, dedicação e perseverança. E exige também muita leitura! Temos encontrado alguns garotos que sonham em se tornar roteiristas de quadrinhos, mas só lêem gibis. Principalmente, só de super-heróis...


Por isso, a nossa primeira dica é: um bom roteirista deve ler de tudo! Livros de história, de psicologia, de antropologia, filosofia, romances, contos e revistas dos mais variados tipos. Em qualquer lugar pode estar uma idéia para uma história!


Além disso, você nunca sabe quando vai precisar de uma determinada informação para inserir na sua história. Então, por via das dúvidas, leia tudo que cair nas suas mãos.

"O roteiro permite que artistas que não se conhecem, e nem mesmo moram no mesmo país, possam trabalhar juntos."


Conteúdo:
Neste livro o futuro roteirista de quadrinhos encontrará informações ricas e detalhadas sobre:

- Vocabulário de quadrinhos

- O que é um roteiro e para que serve

- Os tipos de roteiro

- Como formatar o roteiro

- O conflito
- Criação de personagens e ambientação

- A narrativa

- Forma

- Como fazer um projeto

- Muitos exercícios práticos


Sobre o autor:

Gian Danton (pseudônimo de Ivan Carlo Andrade de Oliveira) é roteirista de quadrinhos desde 1989, quando publicou sua primeira história na revista Calafrio. Em todos esses anos, ele já trabalhou para quase todas as editoras nacionais de quadrinhos e fez parceria com vários desenhistas, entre eles Joe Bennet, que atualmente desenha histórias para a Marvel Comics.


Suas histórias já foram publicadas até nos EUA, pela editora Phantagraphics. Gian Danton tem lançado diversos livros, muitos deles pela Virtual books. Seu trabalho mais recente na área de quadrinhos foi o roteiro da revista Manticore, ganhadora dos prêmios HQ Mix 1999 (melhor revista de terror e desenhista revelação), Associação Brasileira de Arte Fantástica (melhor revista em quadrinhos), HQ Mix 2000 (melhor revista de terror) e Ângelo Agostini (melhor roteirista).


Gian Danton tem colaborado com várias publicações e sites, além de manter o Idéias de Jeca-Tatu (www.lagartixa.net/jecatatu), especializado em roteiro para quadrinhos. Atualmente o autor trabalha como professor universitário em Macapá.


Fonte: Pop Midia

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Concurso de Ilustração Mostravídeo 2009

Estão abertas as inscrições para o Concurso de Ilustração Mostravídeo 2009, no qual podem participar pessoas jurídicas de direito privado e pessoas físicas.

Os trabalhos, de autoria própria e inéditos, no tamanho 45 x 60 cm, formato jpg e com até 2 MB, devem ser enviados para o e-mail participe@itaucultural.org.br contendo nome civil e da pessoa jurídica (se houver), nome artístico (quando houver), cidade, estado, e-mail, telefone e ficha técnica da ilustração.

As obras serão selecionadas pelo Itaú Cultural e pela revista Zupi. Sete trabalhos serão selecionados para serem utilizados nos fôlderes da Mostravídeo 2009, e seus autores receberão, a título de licenciamento dos direitos autorais, o valor bruto de R$ 1.000,00.

As inscrições vão até o dia 29 de fevereiro de 2009 e são gratuitas; confira aqui o regulamento completo do concurso.

Fonte: http://www.impulsohq.com.br/2008/12/22/concurso-de-ilustracao-mostravideo-2009/#more-1846


Mais uma doação

Recebi, hoje, mais uma doação para a nossa Gibiteca. Ela partiu de Mariane Yukie Hirata, de São Paulo. Ela nos enviou 25 gibis, de vários títulos, dentre eles cascão, Homem Aranha e Batman. Agradecemos muito a doação e ela já estará disponível aos alunos da escola no primeiro dia de aula.
Obrigada, Mariane!

Expansão da leitura

Reportagem fazendo uma retrospectiva literária de 2008. Claro, além de Machado de Assis, temos alguns destaque nos quadrinhos. A fonte da reportagem é o Diário do Nordeste.

Expansão da leitura
O ano foi marcado por alguns destaques - como a reedição da obra de Machado. A Bienal do Livro do Ceará foi irregular. Pesquisa indicou aumento de leitores no País

Diferente de outros textos retrospectivos, que vão listar os melhores livros de 2008, os destaques que enumero aqui vão para além da escrita literária. A literatura, da forma como é explorada nos jornais, é algo da esfera do livro e, de forma mais ampla, leitura. Portanto, nada mais coerente que apontar como o grande acontecimento na área os resultados da pesquisa ´Retratos da Leitura no Brasil´, promovida pelo Instituto Pró-Livro.

Os dados divulgados, no meio do ano, atualizaram nossa percepção dos problemas e potencialidades da leitura no País. A velha marca de 1,8 livros, lidos em média pelos brasileiros, deu lugar a um marco mais animador: 4,7 livros por habitante/ano. Dessa média, 3,4 livros por habitante/ano foram indicados pela escola, freqüentada por 60 milhões de pessoas de todas as idades. Os outros 1,3 livros per capita foram lidos fora dela.

Os ´Retratos´ foram lançados num momento em que as políticas públicas começam a ser lembrar que os livros existem. Vide o sucesso das bienais e feiras de livros que aconteceram por todo o País. No Ceará, é esta a bandeira do secretário Auto Filho. No entanto, a Secretaria da Cultura realizou uma bienal irregular, com o tema ´A aventura cultural da mestiçagem´. Sucesso de público por um lado (para alegria dos livreiros), ficou a desejar numa programação um tanto hermética, que não contribuía muito para os leitores em formação.

O ano ainda marcou o fortalecimento de novos mercados do livro. É o caso do formato áudio-livro, há muito explorados em outros países, que começou a marcar presença nas livrarias.

Promessas

Para não dizer que deixei de falar de livros (obras, na verdade), algumas publicações e iniciativas editoriais merecem ser mencionadas. É o caso de ´Chibata!´, álbum de histórias em quadrinhos dos cearenses Olinto Gadelha e Hemetério. Reconstituindo os episódios da Revolta da Chibata (1910), a dupla conseguiu emplacar sua produção para além dos limites do estado. Publicaram pela Conrad, uma das editoras brasileiras mais destacadas no meio dos quadrinhos. Vitória dos artistas, vitória da arte das HQs.

No lado da literatura, ´Inimigo´, livro de contos de Pedro Salgueiro, recebeu o merecido reconhecimento. Este entre os finalistas do Prêmio Jabuti, na categoria ´Conto´. A obra, lançada em 2007, já havia sido apontada pelo Diário do Nordeste como um dos destaques daquele ano.

Dons bons títulos que merecem ser lido, chamo a atenção para a produção em língua espanhola: ´Paris não tem fim´, do espanhol Enrique Vila-Matas; ´O despenhadeiro´, de Fernando Vallejo; e ´Nosso GG em Havana´, de Juan-Pedro Gutiérrez.

Como grande decepção do ano, cito a comemoração do centenário de Machado de Assis. A maioria das editoras aproveitou a data para lançar reedições básicas, reescrituras dos contos do autor e uns poucos textos críticos. A verdade é que a qualidade do material ficou aquém do se poderia esperar. A exceção fica por conta de alguns relançamentos: ´Machado de Assis´, reedição da coletânea de ensaios biográficos lançados por Alfredo Pujol, em 1917; e da biografia épica ´Vida e obra de Machado de Assis´ (em quatro volumes), de R. Magalhães Júnior; além da compilação de toda poesia do autor.

Melhor sorte teve outra efeméride: os 100 anos da imigração japonesa. Por conta dela, um punhados de bons livros foram lançados, em especial, aqueles escritos por Yasunari Kawabata e Natsume Soseki.

DELLANO RIOS
Repórter

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Dom Quixote, de Bira Dantas


Neste sábado, 20 de dezembro, o ilustrador Bira Dantas estará lançando seu primeiro grande trabalho solo: D.Quixote. Bira adaptou, escreveu, desenhou e coloriu toda a adaptação. O lançamento será na HQ Mix Livraria, às 17h00, Pça Roosevelt, nº 142, Centro - São Paulo - SP. O telefone é (11) 3258 7740. Para mais informações, clique aqui.

DOM QUIXOTE
De Miguel Cervantes, por Bira Dantas
88 Páginas
Lombada Quadrada
Papel Couche
4 cores
Preço R$ 23,90
Editora Escala Educacional
Mais infos no meu blog

Quadrinhos Fantasia

Texto de: Denilson Rosa dos Reis*

A editora independente Marca de Fantasia (www.marcadefantasia.com.br) tem se notabilizado em levar ao público de quadrinhos ótimas publicações, tanto de artistas consagrados no mercado nacional, quanto promessas do meio alternativo. Confira!

A Turma do Xaxado: Nacionalmente conhecida através de revistas em quadrinhos, álbuns de quadrinhos, fanzines, livros didáticos e, principalmente, tiras de jornal, a Turma do Xaxado ganhou uma coletânea bem bacana pela editora Marca de Fantasia através da coleção “Das Tiras, Coração”, que chegou com este lançamento de 2005 ao volume 12.

Embora as tiras do personagem Xaxado de Antônio Cedraz sejam de caráter regional (nordeste), elas alcançam uma linguagem universal ao abordar questões políticas e sociais.

Kário, Dívida de Sangue: O terceiro número da coleção “Corisco” traz a HQ de Kário, personagem de Jean Okada, com o subtítulo “Dívida de Sangue”. O texto é muito bom, com ótimos diálogos e cenários ambientados no período medieval – dada as características apresentadas.
A arte de Okada é limpa, com um traço bastante leve. Esta história em quadrinhos é uma leitura bastante agradável.

Maria – 30 Anos: Quem convive com o universo das histórias em quadrinhos no Brasil sabe as dificuldades de produzir, editar e manter um personagem na ativa. Só isto já comprova a importância de Maria, a personagem do paraibano Henrique Magalhães que, nesta publicação de 2005 comemora 30 anos de uma “espirituosa” existência.

As tirinhas de Maria já ganharam as páginas de jornal, revistas, álbuns e claro, os fanzines. Com uma forte crítica social que acompanha a conjuntura do país em três décadas, Maria vem se mostrando atual desde a primeira tira.

Osvaldo: Publicação da editora independente Marca de Fantasia (www.marcadefantasia.com.br) de Henrique Magalhães (PB) dentro da Coleção Corisco, Osvaldo é uma criação de Edgard Guimarães com desenhos de Antônio Eder editado em 2006. Divida em capítulos, a HQ tem 24 páginas e foi produzida originalmente para a Editora Escala (SP) que publicaria na série Graphic Talents.

Como a série foi interrompida coube a Henrique levá-la ao público. Osvaldo é um personagem antropomórfico (animal com características humanas), no caso, um coelho, debochado mas que procura ajudar os mais fracos.

*Professor de História, músico e fanzineiro
Contato: tchedenilson@gmail.com
Ilustração: Henrique Magalhães (PB)

Fonte: http://www.impulsohq.com.br/

Mauricio de Sousa doa três milhões de gibis para o Mais Cultura


No dia 10 de dezembro, o desenhista Mauricio de Sousa e a Editora Globo doaram para o programa Mais Cultura, do Ministério da Cultura, três milhões de gibis da Turma da Mônica. Mauricio fez a doação na Fundação Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro (RJ), durante um evento organizado pelo Ministério da Cultura para anunciar o resultado dos editais Concurso Pontos de Leitura 2008 e Prêmio de Ludicidade/Espaços de Brincar. O criador da Turma da Mônica confirmou que estará presente na entrega das revistas em algumas das novas gibitecas que serão formadas no próximo ano.

Fonte:http://www.bigorna.net/index.php?secao=noticias&id=1229682683

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

HQ Reencanta a Educação: texto sobre HQs e ensino

O texto abaixao foi publicado no blog da Turma do Xaxado e é um reforço a mais para quem defende o uso dos quadrinhos na educação.

HQ Reencanta a Educação

Val Rocha
Educadora, Licenciada em História/UFBA,
Especialista em Potenciais da Imagem e Comunicação Social/UFBA,
Professora em trânsito da FACED/UFBA

Despertando o prazer pela leitura e a escrita, as Histórias em Quadrinhos são sedutoras fontes de aprendizagens que desenvolvem a inteligência criativa, a capacidade de ler, escrever e interpretar o mundo com senso crítico e poético, além de estimular a formação de valores importantes para a convivência com o meio ambiente, com o outro e consigo mesmo.

O mundo contemporâneo instituiu uma ambiência audiovisual que permeia todas as relações e atividades humanas. A leitura e o sentimento de mundo hoje se dão muito mais através da linguagem imagética, auditiva e simbólica, do que através do letramento, da escrita. O código letrado, que é de fundamental importância para a convivência e produção social, exige maior concentração e um conhecimento mais elaborado. A linguagem visual e auditiva possibilita uma comunicação instantânea, com sentido e significado que despertam memórias, sensações, emoções, o que facilita a compreensão, o reflexo, o diálogo, questionamentos e afirmações.

Um outro fator que estimula a linguagem visual é o tempo. A rapidez e a pro-fusão de fatos, acontecimentos e o estímulo intenso ao consumo, impõem uma comunicação mais rápida também. Do ponto de vista educacional, a escola permanece na era da escrita sem problematizações, sem hipóteses, insistindo na audição “memorativa” de conteúdos quase sempre desconectados da realidade cultural do grupo de alunos. Acredito que esses dois fatores aliados têm provocado o desinteresse de crianças e jovens pela leitura. Um desafio que exige novas estratégias para a apreensão do código letrado.

As HQs encantam tanto o público infanto-juvenil como também os adultos, com os personagens e seus dramas humanos; o humor, o traço, as cores, as culturas; as ambiências referentes ou o realismo fantástico, estimulando a criação de roteiros, a recriação e adaptação de historinhas; a pesquisa, o entendimento de conteúdos, além de incentivar outras estratégias com linguagens como: a dramatização, a escrita livre, o diálogo, a música, o cordel, a intertextualidade, o despertar de talentos diversos. São muitas as atividades que professores e alunos podem desenvolver, e já estão desenvolvendo, em nossas escolas, utilizando as histórias em quadrinhos.

A Turma do Xaxado tem um aspecto singular para a educação de crianças: os personagens e a ambiência são nordestinos, retratam nossa cultura, nossos problemas e potencialidades. A turma é inteligente, afetiva, criativa e o diálogo tem argumentos altos, de nível crítico, humorístico e poético. Essa turma tem sido uma grande aliada das escolas do Brasil, onde estudantes de todas as idades têm descoberto e ampliado o prazer pela leitura e a escrita criativa.

José Aguiar apresenta retrospectiva em forma de quadrinhos

Na última terça-feira, 16 de dezembro, o criador José Aguiar apresentou um projeto inédito nas páginas do jornal O Globo: A retrospectiva do ano no formato de História em Quadrinhos.

É possível conferir o trabalho no blog do artista.

Protagonizada por Malu, personagem do álbum Folheteen, a história narra em oito páginas do caderno Megazine os principais fatos que marcaram o ano sob a ótica dessa adolescente de cabeça triangular.

Além disso, Aguiar acaba de lançar o álbum A Revolta de Canudos, com texto de André Diniz, pela editora Escala Educacional.

Fonte: Universo HQ

Super-heróis desconhecidos ganham livro

Os grandes heróis da Era de Ouro norte-americana são fáceis de nomear. Tanto quanto seus criadores.

Mas quem se lembra de autores como Fletcher Hanks ou Lou Fine? Ou de criações fabulosas como Dirk, o Demônio; Fero, Detetive Planetário; O Face; ou Yarko, o Grande?

Provavelmente muito poucos, e menos ainda são aqueles que possuem edições contendo histórias desses aventureiros perdidos do passado.

Mas a memória daqueles tempos continua a ser resgatada nos últimos anos, e o autor Greg Sadowski resolve trazer estes verdadeiros super-homens em seu novo livro, intitulado simplesmente Supermen!.

Em entrevista a Zack Smith para o site Newsarama, Sadowski antecipa um pouco das loucas e originais aventuras que poderão ser encontradas em seu livro, editado pela Fantagraphics:

“Mostrarei umas poucas histórias (1937-38) pré-Super-Homem, quando eles ainda tentavam sentir qual seria o caminho, e elas provém um belo cenário do que estava por vir. Mas ’super’, como conceito, começou com o Super-Homem e, em seguida, a abordagem era basicamente jogar merda na parede e ver no que ia dar”, afirma o escritor.

Entre as curiosidades da série, está a primeira criação de Jack Cole (mais conhecido pelo seu trabalho com o Homem-Borracha), chamada ‘O Cometa’.

Soltando raios desintegradores dos olhos, ele matava primeiro e, se desse, perguntava depois.

Como ainda não havia o paradigma primal de que heróis não matam, pode-se considerar esta criação uma das mais violentas dos primórdios da Era de Ouro.

O livro de Sadowski acompanha uma tendência de publicações que resgatam a verdadeira história por trás da Era de Ouro dos quadrinhos.

Essa tendência é representada principalmente pela publicação de I shall destroy all the civilized planets! (Fantagraphics 2007), livro organizado por Paul Karasik sobre o obscuro e criativo Fletcher Hanks, um dos grandes criadores dos primórdios heróicos da América do Norte - e que, segundo se especula, teria influenciado Alan Moore, por meio de seu personagem Stardust, na criação da versão moderna de Miracleman.

Supermen!, que possui vinte histórias, ainda tem uma apresentação feita por Jonathan Lethem, criador da badalada série Omega, the Unknown. Seu lançamento está previsto para fevereiro.

Fonte: http://www.impulsohq.com.br/2008/12/16/super-herois-desconhecidos-ganham-livro/#more-1742

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Depoimentos de professores sobre a Gibiteca

Eu não poderia terminar o ano sem colocar no ar alguns depoimentos de professores que trabalharam na Gibiteca este ano com seus alunos. Para começar, tenho dois, um da prof. Marli e outro da prof. Elizandia. Ambas trabalham com séries iniciais do fundamental e utilizaram a gibiteca uma vez por semana para leitura, juntamente com seus alunos.




Prática de Escrita: Histórias em Quadrinhos

Dia 20 de dezembro, sábado, lançado na HQ Mix Livraria o livro Prática de Escrita: Histórias em Quadrinhos, a partir das 19h30, com entrada franca.

A proposta da publicação surgiu a partir do programa Prática de Escrita, da Universidade Cruzeiro do Sul.

Dirigido pelo Prof. Dr. Carlos Augusto B. de Andrade, tal programa tem por finalidade trabalhar a produção escrita de diferentes gêneros discursivos.

No caso da presente obra, pretende-se auxiliar no conhecimento e identificação dos elementos que compõem a linguagem característica dos Quadrinhos, como forma de comunicação, expressão artística e ferramenta pedagógica.

Em sua primeira parte, este livro apresenta um conjunto de trabalhos representativos da produção de Quadrinhos independentes em circulação no mercado brasileiro.

Esta amostragem contemplou as publicações do coletivo de quadrinhistas “Quarto Mundo”, que tem se destacado por sua participação ativa em diversas atividades como aulas em escolas particulares, oficinas em diversas Bibliotecas Municipais, palestras em Instituições de Ensino Superior, entre outros, além de uma forte atuação em eventos por todo o país, promovendo, divulgando e fomentando a produção de HQs.

Na segunda parte, o ensaio “Lendo histórias em quadrinhos: um caminho para a formação do leitor proficiente”, de Carlos Andrade e Octavio Cariello, tem a intenção de refletir sobre a riqueza das HQs e deixar claro que eles têm um caráter motivador particular, marcado pelo jogo lúdico das múltiplas leituras que se pode neles realizar.

Se o objetivo é fazer com que os alunos leiam com compreensão e produzam textos adequados aos diversos contextos comunicativos, diz o texto, é preciso que se utilize o maior número de recursos possíveis e se aponte para mais de uma possibilidade de trabalho para que se tenha sucesso nessa empreitada.

E por fim, foi incluída uma bibliografia básica, para aqueles que desejam se aprofundar na pesquisa e nos estudos das Histórias em Quadrinhos.

O projeto Prática de Escrita incentiva a criação literária de estudantes, para a formação de novos autores. Para saber mais sobre o projeto clique aqui.

Fonte: Impulso HQ

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Evento reúne maiores nomes do cartum goiano

Os traços são diferentes, assim como a forma de veiculação. As histórias, únicas. O humor, peculiar. As cores, por vezes, se convergem. Tal qual os balões e a arte de representar objetos por meio de linhas e sombras. Como se fossem desenhadas a lápis, todas as semelhanças e todas as diferenças inerentes aos mais renomados desenhistas do Estado de Goiás serão apagadas no próximo sábado (13), às 17 horas, para juntos, riscar uma nova história. Essa, sim, contada à partir de dessemelhanças, mas pontuada por uma paixão comum: os desenhos.

Chargistas, cartunistas, ilustradores, animadores gráficos, contadores de história, fazedores de vinhetas ou meros anônimos que comungam da mesma devoção por desenhos, se reunião na Livraria Nobel, no Setor Oeste, em uma tarde destinada a cultuar o que de melhor se produz por aqui quando a história é contada em tirinhas.

Conjugando textos e imagens para narrar histórias dos mais variados gêneros e estilos, o segundo número da revista em quadrinhos "Grande Clã" é um dos destaques da programação. O exemplar, que no dia 1° de novembro foi lançado com grande sucesso na livraria HQMIX, em São Paulo, é uma coletânea de "comics" de renomados desenhistas do Estado, como Elson, Brivts, Jovan, Will & Mônica, Marlon Tenório, entre outros que estarão disponíveis para discussões e para uma tarde de autógrafos no coquetel de lançamento.


O evento também inaugura a primeira edição do Anima Pequi, um festival de animações goianas que serão exibidas gratuitamente ao público. Na lista de exibições, curtas-metragens premiados, como o do cineasta Guilherme Gardinni. Em quatro minutos, o filme narra de forma bem-humorada a saga do primeiro vôo do aeronauta e inventor brasileiro, Alberto Santos Dumont.

O "Dia de Coletânea" oferecerá aos goianienses variadas vertentes do apaixonante universo das histórias em quadrinhos porque a arte só tem vida poética enquanto relacionada com o destino humano. E quem nunca desejou ser um personagem animado que esqueça o convite e atire a primeira borracha

ANOTE:
O que: Dia de Coletânea - Quadrinhos e Animação
Onde: Livraria Nobel: Av.República do Líbano, nº 2410, Setor Oeste.
Telefone: (62) 3215-1001
Quando: sábado, 13 de dezembro de 2008, às 17 horas
Quanto: entrada franca

Fonte: http://www.dm.com.br/ultimas/cultura/118392,evento_reune_maiores_nomes_do_cartum_goiano

As transformações do ano de 1968 em quadrinhos

O ano de 1968 foi de grandes transformações no mundo, tanto políticas, quanto filosóficas e tecnológicas. No Brasil, que estava sob regime militar, foi o ano da publicação do Ato Institucional número 5 (AI-5), da realização de diversas mobilizações e manifestações, de prisões de estudantes, exílios e mudanças no cenário artístico e cultural.

Curitiba não deixou de sofrer as influências de todos estes acontecimentos. Entretanto, existem poucos registros sobre a vida na capital paranaense naquele ano e podemos dizer que nenhum, que conte essa mesma história em quadrinhos.

Com o objetivo de suprir parte desta escassez de informações e contar às novas gerações sobre o movimento estudantil de Curitiba no final da década de sessenta de forma clara, simples e divertida, a jornalista Tereza Urban acaba de lançar, pela editora Arte e Letra, o livro 1968 Ditadura abaixo.

A publicação contém textos curtos, é repleta de imagens e utiliza histórias em quadrinhos para contar fatos marcante da nossa história. Os personagens são fictícios, mas todas as situações vividas por eles são baseadas em fatos reais.

"1968 foi um ano muito rico e de muito aprendizado em todo mundo. No Brasil, não foi diferente. Porém, vivíamos em meio à ditadura militar e o nível de repressão era muito grande, com conseqüências posteriores bastante pesadas", conta Tereza.

"Curitiba era uma cidade relativamente pequena, com duas universidades (a Universidade Federal e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná) e onde os estudantes tinham muito peso na sociedade. Eles estavam sob a influência da efervescência internacional e da contestação de velhos modelos, experimentando muitas coisas novos."

Para lançar o livro, Tereza realizou pesquisas em arquivos de jornais e documentos mantidos pelo Arquivo Público do Paraná. Além disso, contou com o apoio de seu neto, de 16 anos, seu afilhado, de 20, e outros jovens. Eles a ajudaram a encontrar novos caminhos de linguagem, que atraíssem justamente à juventude.

Com base neste trabalho, surgiu essa obra inédita e muito bonita. "Tive uma equipe de trabalho me ajudando com as pesquisas, jovens que me auxiliaram a encontrar caminhos de linguagem e o apoio de um quadrinhista, que criou as histórias em quadrinhos", revela.

O quadrinhista, que também é ilustrador e artista plástico, é Guilherme Caldas, de 35 anos, que passou cinco meses se dedicando às ilustrações do livro. Durante todo o trabalho, ele procurou ser o mais fiel possível à forma como as pessoas se vestiam e se comportavam em Curitiba no final da década de sessenta. A obra está à venda, por R$ 40,00, nas principais livrarias da cidade.

Fonte: http://www.parana-online.com.br/editoria/almanaque/news/341610/

Lançamento de HQs pela Escala Educacional


Nesta sexta-feira, dia 12 de dezembro (hoje), a partir das 19h30, acontecerá na HQMIX Livraria (Praça Roosevelt, 142 - Centro - São Paulo-SP) de Daniela Baptista e Gualberto Costa o lançamento de três coleções: História do Brasil em Quadrinhos (A Inconfidência Mineira, A Independência do Brasil, A Revolta dos Canudos e A Guerra dos Farrados), História Mundial em Quadrinhos (A Revolução Francesa, A Revolução Russa e A Primeira Guerra Mundial) e Filosofia em Quadrinhos (O Elogio da Loucura, Utopia, O Príncipe e Cândido); a entrada é franca. As HQs dessas coleções da Escala Educacional (48 págs., papel couchê, em cores, lombada canoa, formato 20 x 18 cm, R$ 22,90) foram produzidas por André Diniz, Laudo, Omar Vigñole, Antonio Eder, Daniel Brandão, Anderson e José Aguiar . Mais informações sobre o evento pelo telefone (11) 3258-7740.
Fonte: http://www.bigorna.net/index.php?secao=noticias&id=1229077986

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

2ª Odisséia HQ - Feira de Quadrinhos Antigos e Raros

A 2ª Odisséia HQ – Feira de Quadrinhos Antigos e Raros, realizada pela primeira vez com grande sucesso em dezembro de 2007, pretende ser uma oportunidade aos colecionadores de revistas de Histórias em Quadrinhos para adquirirem verdadeiras raridades ou até mesmo completarem suas coleções.

Na 2ª Odisséia HQ – Feira de Quadrinhos Antigos e Raros os colecionadores poderão encontrar publicações da Ebal (década de 1960/70), RGE (anos 1970/80) e Abril (que publicou os principais super-heróis da Marvel e DC Comics de 1979 a 2002). Além disso, no período da Feira muitas publicações da loja estarão sendo vendidos com descontos e serão realizadas promoções especiais com revistas custando a partir de R$ 1,00.

Um estande especial do coletivo Quarto Mundo com produções independentes também estará montado no local. Nele, os leitores poderão encontrar títulos como: Depois da Meia Noite, de Laudo Ferreira Junior (São Paulo, SP); Camiño di Rato #1, editada por Matheus Moura (Uberlândia, MG), e Quadrinhópole, editada por Leonardo Melo (Curitiba, PR).

Durante a realização da 2ª Odisséia HQ acontecerão também muitas atividades, entre elas, debates, lançamentos, oficinas e torneios de Card Games. Confira a seguir a programação completa do evento.

Dia 13
Debate: Produção Independente de Histórias em Quadrinhos

No sábado, dia 13, às 14h, será realizada uma mesa redonda sobre produção independente de Histórias em Quadrinhos com as presenças de Sérgio Chaves – editor da revista Café Espacial, agraciada com o Troféu Bigorna como Melhor Publicação de 2008 –; Eloyr Pacheco – criador e roteirista do Escorpião de Prata, personagem que vem sendo publicado na revista Tempestade Cerebral, e editor do site Bigorna (www.bigorna.net) – e Osmar Mompian – presidente da Flápt! e um dos editores da revista Conexão, produzida em Londrina através do apoio do Promic.

Lançamento: Café Espacial #3

No dia 13, após o debate será promovida uma sessão de autógrafos da revista Café Espacial #3, com a presença de Sérgio Chaves, Lídia Basoli, Paula Mello, Laura Gattaz, Talita Prado e Rafael Rodrigues, membros da equipe de produção da publicação.

Fã-Filmes, vídeos, RPG e torneios de Card Games

Durante todo o dia 13 serão exibidos fã-filmes e vídeos baseados em HQs e serão realizadas mesas de RPG – RolePlaying Game para iniciantes e torneios de card games (Magic e VS System – super-heróis da Marvel e DC).

As vagas para as mesas de RPG para Iniciantes são limitadas, a inscrição é gratuita e pode ser feita diretamente na Odisséia pelo telefone: (43) 3027- 4250 ou pelo e-mail revistariaodisseia@terra.com.br.

Dias 15, 16 e 17
Laboratório de Roteiros para Quadrinhos

Nos dias 15, 16 e 17, das 19 às 22h, será realizado um Laboratório de Roteiros para Quadrinhos com o roteirista Eloyr Pacheco. As inscrições podem ser feitas diretamente na Revistaria Odisséia pelo telefone: (43) 3027- 4250 ou pelo e-mail revistariaodisseia@terra.com.br. As vagas são limitadas, e o investimento é de R$ 10,00.

Dias 18, 19 e 20
Oficina de Produção de Mangá
Nos dias 18, 19 e 20, das 19 às 22h, será realizada uma Oficina de Produção de Mangá com monitoramento de Priscilla Murakami, Lucas Tanaka e Gustavo Zolinger Zanin. As inscrições podem ser feitas diretamente na Revistaria Odisséia pelo telefone: (43) 3027- 4250 ou pelo e-mail revistariaodisseia@terra.com.br. As vagas são limitadas, e o investimento é de R$ 10,00.

Dia 20
Apresentação: Associação de Quadrinhistas de Londrina
No sábado, dia 20, às 14h, o editor e produtor independente Eloyr Pacheco fará uma apresentação sobre a Associação de Quadrinhistas de Londrina, entidade que está em fase de organização com o objetivo de reunir e melhor organizar os produtores de histórias em quadrinhos, ilustradores, cartunistas e chargistas de Londrina.

Lançamentos: Deu Nisso?! #2 e 3
Após a apresentação serão lançadas as edições #2 e 3 do fanzine Deu Nisso?!, editado por Eloyr Pacheco. A edição #2 apresenta trabalhos de alunos produzidos em oficinas ministradas no SESC Londrina e a #3 traz parte da produção realizada durante o 24 Horas de Quadrinhos/24 Hours Comics Day, promovido em Londrina nos dias 18 e 19 de outubro.

Fã-Filmes, vídeos, RPG e torneios de Magic

Durante todo o dia 20 serão exibidos fã-filmes e vídeos baseados em HQs e serão realizadas mesas de RPG – RolePlaying Game para iniciantes e torneio de Magic.

As vagas para as mesas de RPG para Iniciantes são limitadas, a inscrição é gratuita e pode ser feita diretamente na Odisséia pelo telefone: (43) 3027- 4250 ou pelo e-mail revistariaodisseia@terra.com.br.

Do dia 13 a 20
Exposição: HQ Inveja, de Juka e Joe Bennett

No período do evento será realizada uma mostra da HQ Inveja, roteirizada por João B. Marin (o Juka) e ilustrada por Bené Nascimento (hoje conhecido nos EUA por Joe Bennett) e publicada na famosa revista Calafrio #43, em 1989.

A Revistaria Odisséia está localizada na Rua Senador Souza Naves, 307 – Fundos – Centro – Londrina – PR. Mais informações pelo e-mail revistariaodisseia@terra.com.br ou pelo telefone (43) 3027- 4250. A entrada é franca.

Sobre a Revistaria Odisséia:

A Revistaria Odisséia foi fundada em 2002 por Carlos Martins, colecionador e fã de quadrinhos, e mestre da Federação Internacional de Xadrez. Martins jogou profissionalmente pelas cidades de Londrina, Assis e Marília na década de 1990. A revistaria é uma referência na cidade, onde os se reúnem leitores de HQs, jogadores de RPG – RolePlaying Game e de card games, como Magic, Yu-Gi-Oh!, e Pokémon e vem se tornando um ponto de encontro onde freqüentemente são realizados eventos, como o 24 Horas de Quadrinhos/24 Hours Comics Day, e sessões de autógrafos e lançamentos.

Fonte: http://www.jornaluniaodosbairros.com.br/NDet.asp?idN=13906&selID=4

Ziraldo lança cartilha comemorativa dos 60 anos da Declaração dos Direitos Humanos

A cartilha Os Direitos Humanos reúne os 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e foi ilustrada por Ziraldo, que utilizou seu mais famoso personagem, o Menino Maluquinho, para passar às crianças conceitos de cidadania, igualdade, liberdade, moradia, saúde, pessoas com deficiência, gênero, criança e adolescente, idoso, combate à tortura, combate ao trabalho escravo, meio ambiente, registro civil de nascimento, segurança pública, direito dos presos e muito mais.

A publicação é resultado de uma parceria entre a Secretaria Especial dos Direitos Humanos com o Ministério da Educação e a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O lançametno da cartilha, com 32 páginas coloridas, foi lançada no dia 9 de dezembro, no Salão Negro do Palácio da Justiça, Esplanada dos Ministérios, Brasília (DF), com a presença dos ministros Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, e Fernando Haddad, da Educação. "A introdução do tema Direitos Humanos nesta faixa etária é de fundamental importância para a construção dos alicerces da cidadania em nossas crianças", comentou o coordenador geral da área de Educação em Direitos Humanos da SEDH, Erasto Fortes Mendonça. Inicialmente serão impressos 40 mil exemplares, com distribuição gratuita.

Fonte:http://www.bigorna.net/index.php?secao=noticias&id=1228831691

Che - Os últimos dias do herói

Biografias em quadrinhos tem feito muito sucesso nos últimos anos e Che Guevara parece ser um dos personagens da história que tem recebido considerável atenção dos quadrinhistas, tanto que está sendo lançada mais uma HQ biográfica sobre ele. Veja o release de Che - últimos dias do herói, que está sendo lançado esta semana, pela Editora Conrad. Logo após, há um artigo que saiu na Folha, a respeito da publicação.

Dentro da vasta bibliografia a respeito de Che Guevara, essa biografia em quadrinhos se destaca por sua beleza e por sua história trágica. Lançada originalmente em 1968 na Argentina, apenas três meses depois da morte do guerrilheiro nas selvas da Bolívia, teve papel essencial na popularização de Che como herói latino-americano. Sua produção reuniu os dois principais nomes da história dos quadrinhos no continente: o roteirista argentino Hector Oesterheld e o desenhista uruguaio Alberto Breccia, mais o filho deste, Enrique.

O sucesso foi estrondoso e imediato, mas deu início a uma terrível perseguição política aos autores. Poucos meses depois de lançada, a editora que a publicara foi invadida, o estoque da obra e seu originais foram sequestrados e destruídos.

Em 1973, o livro foi proibido. A perseguição culminou, em 1977, com a prisão, tortura e assassinato, pela Ditadura Argentina, de Oesterheld e suas quatro filhas. Uma história que chocou a Argentina e o mundo.

Em 1979, o jornalista italiano Alberto Ongaro fez uma reportagem sobre o caso Oesterheld e conseguiu falar com um oficial do exército argentino, que confessa: "Demos um sumiço nele, por ter feito a mais bela história de Che Guevara já escrita".

É uma obra-prima de texto e desenho. Ao ponto de levar o quadrinista norte-americano Frank Miller (de Sin City e Batman - O Cavaleiro das Trevas) a dizer que "a história em quadrinhos se divide entre antes e depois de Alberto Breccia".

Agora, pela primeira vez, esse clássico emocionante dos quadrinhos é publicado em edição de luxo no Brasil.

Che em quadrinhos

"Che - Os Últimos Dias de um Herói" foi lançado após a morte do guerrilheiro, em 1967, e chega agora ao Brasil; HQ foi proibida durante regime militar na Argentina

PEDRO CIRNE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quatro décadas após sua morte, a vida de Ernesto Che Guevara (1928-1967) continua provocando discussões e originando obras de arte. Um exemplo atual é o filme "Che", dirigido por Steven Soderbergh, com mais de quatro horas de duração e exibido neste ano na Mostra de Cinema de São Paulo. A estréia nacional está programada para o início de 2009.

Mas há outro exemplo, mais antigo, lançado apenas três meses após a morte de Che e que finalmente chega ao Brasil: "Che - Os Últimos Dias de um Herói", história em quadrinhos escrita pelo argentino Hector Oesterheld e desenhada a quatro mãos pelo uruguaio Alberto Breccia e por seu filho, Enrique. O lançamento está previsto para a próxima sexta.

"Che", a história em quadrinhos, também teve "vida" conturbada. Poucos meses após o lançamento, a editora que a publicara foi invadida e os exemplares do livro, recolhidos. Em 1969, as páginas originais foram destruídas pela inteligência do Exército argentino, lembra Enrique Breccia, o único dos três autores ainda vivo.

A perseguição intensificou-se em 1973, quando o livro foi proibido pela ditadura. Em 1977, Oesterheld, então com 58 anos, suas quatro filhas (uma delas grávida) e dois de seus genros desapareceram, vítimas do regime militar.

Hoje, aos 63 anos de vida e 45 de militante peronista, como gosta de ressaltar, Enrique Breccia, que é argentino, explica por que houve tal perseguição: "Guevara simbolizava a luta armada como método de ação política, e na Argentina daqueles anos já estavam se formando grupos que escolheram o mesmo método que se consolidaria (tragicamente para os interesses da Argentina e de seu povo) nos anos 70", diz, em entrevista por e-mail.

Originalmente chamada "Vida del Che", a HQ não tem, segundo Breccia, relação alguma com a mistificação em torno do revolucionário -algo, aliás, que ele critica. "Os norte-americanos banalizaram sua obra e memória incorporando-o massivamente ao consumismo, em pôsteres e camisetas", diz.

Para ele, a mistificação em torno de Che deve ser compreendida "no contexto da Guerra Fria". "Fidel Castro havia decidido alinhar Cuba à política externa da União Soviética, e Che não estava de acordo, o que o levou a renunciar a seus cargos políticos e abandonar a ilha", diz. "A luta pela hegemonia do mundo naqueles dias era entre dois imperialismos: ianque e russo. Sobre Che, pode-se dizer que o imperialismo soviético o entregou, e o norte-americano o executou."


Pai e filho

Apesar de ter atuado ao lado de seu pai nesta obra, não houve uma parceria tão próxima entre Enrique e Alberto quanto se poderia supor.

"Oesterheld escreveu dois roteiros separados, um para mim e outro para meu pai. Nenhum de nós leu o roteiro do outro até termos terminado o livro. Na realidade, nos vimos apenas uma ou duas vezes no decorrer do trabalho", lembra o Breccia filho.

O roteirista não explicou a Enrique por que dois roteiros distintos. "Acho que ele agiu assim para diferenciar completamente as duas partes da história, sem que por isso perdessem a unidade", diz. "Além disso, meu pai e eu não trabalhamos juntos porque nossas visões gráficas eram quase opostas -e Hector sabia disso."

Filho de um renomado quadrinista e irmão de duas artistas ligadas aos quadrinhos, Enrique relembra com elogios o roteirista Oesterheld e, principalmente, Che Guevara.

"O roteiro de Hector segue insuperável", diz. "E do ponto de vista político, ainda que não concorde com sua ideologia (sou militante peronista), guardo de Che o exemplo de um homem que escolheu sacrificar-se antes de trair a si mesmo e as suas crenças."

ORIGINALMENTE PUBLICADO NA FOLHA


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Prefeito de Leopoldina inaugura laboratório do ProInfo e visita Gibiteca

Hoje pela manhã a escola recebeu a visita do Sr. Prefeito de Leopoldina José Roberto, que inaugurou o laboratório de Informática da escola, conseguido através do MEC, pelo ProInfo e visitou pela primeira vez a Gibiteca da nossa escola. Com ele estava a primeira dama, Regina, a Secretária de Educação, Maria Aparecida de Oliveira Marques e o Secretário de Esportes e Radialista, Arnaldo Spíndola. Veja as fotos!