sexta-feira, 31 de julho de 2009

Ajude a montar uma gibiteca para alunos portadores de necessidades especiais

Pessoal, recebi um e-mail da professora Marina, que trabalha com alunos que possuem necessidades especiais. Ela quer criar uma pequena gibiteca para trabalhar com seus alunos. Pedi que ela explicasse sua situação, o que precisa e fornecesse um endereço para contato. Segue abaixo o texto que ela me enviou

Vamos ajudar?




Trabalho na Escola Estadual Eugênia Scharlé, que atende alunos portadores de deficiencias auditivas, visuais, mentais e múltiplas.

O Projeto Gibiteca írá ajudar muito nos objetivos que pretendo atingir que são: incentivar o gosto e o prazer pela leitura; estimular atividades dinâmicas e prazerosas de leitura; formar hábitos e atitudes de leitura aos leitores; proporcionar oportunidades às crianças portadores de necessidades especiais, que apesar de não serem alfabetizadas, gostam de folhear e ter contato com os diversos gêneros textuais; desenvolver a criticidade, habilidades de ler, ouvir, contar e expressar-se.

Dentre os 44 alunos que frequentam o 5º ano (4ª série), em que leciono, 10 são portadores de necessidades especiais e 15 com outras deficiências e necessidades de atendimento especiais, e individuais. Torna-se humanamente impossível um atendimento individualizado de qualidade com estes alunos, que já estão em idade cronológica entre os 10 e 21 anos, apesar de mentalmente terem idade de 05 ou 06 anos. Estes alunos estão cansados de frequentar a escola, desmotivados, e alguns dizem até que vão à escola porque os pais os obrigam.A maioria já conhece todos os livrinhos da biblioteca da escola, mas não gosta e nem sabe ler.

Os demais alunos além de problemas financeiros, não têm acesso a revistinhas, possuem famílias desestruturadas, não têm hábito de ler nada em casa, ou seus pais são analfabetos ou semialfabetiados, não podendo ajudar muito na educação dos filhos. A dificuldade é tanta, que alguns vão à escola para se alimentar, ou não ficarem sozinhos em casa ou soltos pela rua.

Acredito que meus alunos precisam de um incentivo diferente para aprender a ler e a gostar de ler através das revistinhas em quadrinhos. Foi pensando nisso que resolvi montar um projeto de uma mini gibiteca na sala de aula.

Tomei conhecimento do projeto gibiteca através de pesquisa na internet e estou empenhada em desenvolvê-lo em minha escola a partir de agosto deste ano.

Mas estou encontrando muitas barreiras: falta de apoio da direção da escola, número insuficiente de doações, local para armazenar as revistas (tenho apenas 01 armário de aço com 2 portas, onde guardo os livros e cadernos de português, geografia e história dos alunos e demais materiais didáticos), impossibilidade de usar a biblioteca, que também serve de local de reuniões, videoteca e aulas de reforço.

Tenho pedido a amigos, vizinhos, pais, e colegas de trabalho, doações de revistas em quadrinhos e até mesmo comprei algumas, e até a presente data só tenho 40 revistas. Este número não dá nem para um rodízio em sala de aula. Mas sei que Deus está comigo e eu conseguirei atingir meu objetivo.

Peço também que informções maiores de como montar a mini gibiteca, e o fornecimentode alguns exemplares de revistas em quadrinhos.

Os alunos estão entusiasmadíssimos e ansiosos com o início do projeto. Portanto, solicito de V.Sªs., que divulguem esta mensagem, que é também um pedido de socorro, para arrecadar o maior número de revistas em quadrinhos possível .

Agradeço antecipadamente, pedindo a Deus que lhe cubra de muitas bençãos e graças e aguardo resposta.

O endereço para correspondência é:
Av. Contorno, 2530 - Bairro Vila Tanque
João Monlevade -MG - CEP 35930-436
Telefone: (31) 3851 4805.
e-mail:
marinatna@hotmail.com

Atenciosamente,

Marina Tavares do Nascimento

Professores da Bahia recebem revista didática com palavrão

Mais um exemplo de que o problema não são os quadrinhos, mas as pessoas que ficam encarregadas de selecionar o material para as escolas. Oras, como alguém seleciona uma tirinha retirada da internet adulterada com um palavrão (completamente fora do contexto do personagem), manda editar e não se dá conta? Se eu fosse o Maurício eu processava!

SALVADOR - Cerca de 10 mil exemplares de uma revista didática da Secretaria de Educação da Bahia contendo uma tirinha da Turma da Mônica na qual o personagem Chico Bento fala um palavrão foi distribuída sem censura aos professores da rede estadual de ensino.

A Revista, que se chama “Viva!”, teve 60 mil cópias impressas e, assim que o erro foi percebido, um carimbo foi feito em cima do quadrinho para encobrir o insulto e garantir a distribuição do restante, de acordo com nota da Secretaria de Educação.

A tirinha teria sido inserida na revista por uma funcionária terceirizada responsável pela diagramação da revista. "No fechamento (da revista), ela entrou em um site e, a partir de uma busca, pegou uma tirinha para ilustrar e fechar a diagramação. Ela optou por aquela historinha porque era uma experiência do Chico Bento na escola, mas não percebeu que o texto estava adulterado. Não era um site oficial. Ela mesma assumiu a responsabilidade pelo erro", disse a assessora de imprensa da Secretaria de Educação, Silvia Costa.

De acordo com nota da secretaria, a revista foi distribuída em fevereiro de 2009. A assessora Silvia Costa afirma que o assunto reapareceu devido a "motivações políticas".

O coordenador da Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia, Ruy Oliveira, afirmou que a publicação da tira foi "uma falta de educação". O sindicato vai pedir para devoler todas as revistas e quer apurar quem foram os responsáveis.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/07/31/professores+da+bahia+recebem+revista+didatica+com+palavrao+7618904.html

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Bruxelas - Capital mundial dos quadrinhos

Por Sérgio Codespoti (29/07/09)

A cidade de Bruxelas não é apenas a capital da Bélgica, é a capital mundial dos quadrinhos, batendo concorrentes como San Diego (sede da San Diego Comic-Con) e Angoulême (que além de abrigar o festival de mesmo nome também tem o maior museu de quadrinhos da Europa).

Em um ano normal, Bruxelas oferece aos seus visitantes um museu de quadrinhos caprichado, dezenas de comic shops e lojas de artigos relacionados à nona arte, alguns festivais e os famosos murais de quadrinhos (por volta de 50) espalhados pela região central da cidade, retratando personagens das HQs criados por autores belgas.

Se isso já não bastasse, a prefeitura homenageou diversas ruas da cidade, mais de 30, com placas com nomes de personagens belgas das HQs, como Le Petit Spirou, Os Túnicas Azuis, Ric Hochet e outros.

Mas este é um ano atípico. Este ano o órgão de turismo de Bruxelas decidiu que 2009 seria dedicado aos quadrinhos e criaram o festival Brussels 2009 BD Comics Strip, com 36 eventos oficiais distribuídos ao longo do ano (incluindo: Retrospectiva Gir, Estilo Átomo, Exposição Goscinny e a maior pagina de HQ.

Está em cartaz nos cinemas da cidade o longa de animação Suske en Wiske: De Texas Rakkers (Bob Et Bobette & Les Diables du Texas), baseado nos personagens de Willy Vandersteen, autor que, aliás está sendo homenageado em duas exposições, uma delas acontecendo na prefeitura da cidade (com direito a três cartazes de Joost Swarte divulgando o evento, pendurados na frente do palacete gótico datado de 1455).

Não gosta de cinema, prefere o teatro? Em 13 de agosto será reprisada a peça Peter Pan, baseada nos seis álbuns de HQ de Régis Loisel.

Peter Pan, versão teatral, esteve em cartaz em 2008, e é uma adaptação de Benoît Roland e Emmanuel Dekoninck, com direção de Dekoninck e cenografia de Xavier Rijs.

A peça poderá ser vista ou revista até 5 de setembro, no Chapiteau de l'école du cirque (parte do complexo Tour & Taxi).

O Atomium, um dos símbolos não apenas cidade, mas de toda a Bélgica, está exibindo duas exposições de HQ: Em busca do estilo atômico (ligada aos artistas da década de 1950, da chamada "escola de Marcinelle", que fizeram uso do design em suas histórias), com participação de Ever Meulen, Yves Barge, Serge Clerc e Daniel Mariscal Torres; e 14 Visões do Atomium, com 14 imagens dos artistas François Avril, Ted Benoit, Philippe Berthet, Dupuy e Berberian, Ever Meulen, Floc'h, Vittorio Giardino, Jean-Claude Götting, André Juillard, Loustal, Frank Pé, François Schuiten, Joost Swarte e Bernard Yslaire, interpretando o Atomium.

Aliás, Joost Swarte (que é holandês) não só deu nome "estilo atômico", mas também é o sujeito que cunhou o termo linha clara, que é usado para definir o trabalho de Hergé e dezenas de outros artistas.

E se um museu já não bastasse, a cidade inaugurou no dia 18 de junho um segundo museu de quadrinhos, dedicado ao desenhista Marc Sleen (cujo nome verdadeiro é Marcel Honoré Nestor Neels), que, aliás, tem o título honorífico de Chevalier (o equivalente a um "Cavaleiro"). O evento de abertura contou com a participação do rei da Bélgica, Albert II.

Sleen é o criador do personagem Néron e está no livro dos recordes por ter desenhado sozinho, durante 55 anos, duas páginas diárias de seu personagem.

Curiosamente, o Musée Marc Sleen fica em frente do Centre Belge de la Bande Dessinée (o museu dos quadrinhos de Bruxelas), na Rue de Sables. Basta atravessar a rua. Aliás, a Rue des Sables, endereço dos dois museus, foi homenageada com uma nova placa e agora também se chama Rue Smurf (os Smurfs, ou Schtroumpfs, foram criados pelo belga Pierre Culliford, conhecido como Peyo).

Marc Sleen é considerado um dos quatro grandes nomes dos quadrinhos flamengos (belgas da região de Flandres que falam o neerlandês) Willy Vandersteen, Bob de Moor e Jef Nys.

A cidade de Bruxelas também já foi retratada diversas vezes nas HQs, como por exemplo em Tintim. O álbum Tintin et la Ville reúne uma série de textos sobre a relação do personagem com as cidades e inclui uma introdução de François Schuiten (que desenhou Bruxelas em suas HQs) e um texto sobre a capital belga assinado por Diane Hennebert (diretora do Atomium).

Bruxelles dans la BD, la BD dans Bruxelles : Itinéraire découverte e La BD dans la ville, ambos de Thibault Vandorselaer, são livros que mostram a relação da cidade com os quadrinhos.

Bruxelas também abriga a sede da editora Lombard, criada por Raymond Leblanc, que em 2006 celebrou 60 anos de atividades.

Aliás, o prédio da Fundação Raymond Leblanc, próximo à estação de trem/metrô Bruxelles - Midi, está decorada com um painel de Johan de Moor, que cobre toda uma de suas laterais.
E nem mesmo a estação Bruxelles - Midi escapa dos quadrinhos, numa de suas entradas existe um painel gigantesco com uma cena de Tintim na América, na qual ele está sobre uma antiga locomotiva, reproduzida diretamente da arte original (e, portanto, é possível ver parte do desenho à lápis e outros detalhes). No mesmo saguão também existe uma enorme assinatura de Hergé, na parede, e um painel informativo sobre a página de Tintim, e Hergé.

Não dá para negar que Bruxelas respira e vive quadrinhos.

Fonte: http://www.universohq.com/quadrinhos/2009/n29072009_04.cfm

terça-feira, 28 de julho de 2009

A Segunda Guerra Mundial e os Quadrinhos


Por Fátima Prado
Disponível em: http://kittyprado.wordpress.com/2009/07/28/a-segunda-guerra-e-os-quadrinhos/#more-775

Em 1939 começa a segunda guerra mundial. O nazismo avança pela Europa e a situação de incerteza e medo domina o planeta. Nos EUA, era necessário inspirar na população o nacionalismo para aumentar a certeza da vitória na guerra. Com esse propósito, os meios de comunicação de massa foram largamente utilizados.

No caso dos quadrinhos, o mecanismo de persuasão era simples. Quando o leitor gosta de um personagem, com o tempo passa a imitar parte de seu comportamento e a acreditar na maior parte do seu discurso. Com isso, quando idéias antinazistas são lançadas nas histórias, são grandes as chances de serem assimiladas pelo público.

Os quadrinhos eram um sucesso e não escaparam do processo mesmo antes da entrada dos EUA na guerra. O Príncipe Valente em suas histórias lutou contra os hunos (na gíria inglesa, germânicos). Dick Tracy e X-9 combateram espiões. Tarzan lutou contra soldados coloniais nazistas. Entretanto, foi em Super-Homem que os editores encontram a fórmula do sucesso. Afinal, para combater a ameaça o nazista cada vez mais próxima o público necessitava de algo mais do que um homem.

A partir do êxito de Homem de Aço, os quadrinhos americanos passam a ser editados em revistas próprias, as chamadas comic-books. A mensagem ideológica era transmitida em histórias em que esses heróis enfrentavam espiões nazistas ou conspirações de alemães, japoneses e italianos.

Quando os Estados Unidos entraram no conflito, em 1941, os quadrinhos já divulgavam suas mensagens de propaganda ideológica. O mais conhecido deles é o Capitão América. Jack Kirby e Joe Simon, criam um super-herói que literalmente veste a bandeira americana, pois seu uniforme é estrelado e listado nas cores da bandeira dos EUA. Logo na primeira edição do gibi, o Capitão já aparece dando um soco em Hitler. Assim, tornou-se o primeiro herói declaradamente inimigo dos nazistas e de tudo que possa ameaçar a democracia americana. Se Super-Homem surgiu como um alienígena defensor da justiça, Capitão América era Steve Rogers, um americano de verdade, lutando no front.

Heróis criados para a guerra

Em 1942, o psicólogo William Moulton Marston criou a primeira super-heroína, a Mulher Maravilha, que assim como o Capitão América, também vestia as cores da bandeira americana (com uma águia no peito e estrelinhas na saia). Sua função era clara: mostrar para as mulheres que elas eram capazes de cuidar de si mesmas quando os homens fossem para a batalha. A personagem tentava levar a mensagem de que as mulheres tinham de entender seu potencial, lutar por direitos iguais e resolver suas próprias vidas.

Outros heróis como Sentinelas da Liberdade, Sociedade da Justiça, Capitão Marvel, Namor, Tarzan, Mandrake, Fantasma e Flash Gordon, entre outros, lutaram na Segunda Grande Guerra combatendo nazistas e japoneses. Superman desmantelou uma muralha de submarinos no Atlântico, preparando a invasão aliada. Por seus poderes sobrenaturais tidos como ameaçadores a uma política fascista, Flash Gordon teve suas histórias proibidas por Mussolini na Itália.

Mas não foram os super-heróis os únicos convocados para a guerra. Os estúdios Disney entraram na propaganda contra os inimigos dos EUA. Mickey Mouse, por exemplo, foi usado até mesmo em cartazes de guerra que lembravam os americanos do ataque japonês a Pearl Harbor. O nome “Mickey Mouse” chegou a ser, inclusive, um dos códigos usados pelas tropas americanas no desembarque na Normandia, no “Dia D”.

Na mesma época, foram criados personagens como parte da política de boa vizinhança dos EUA. Um dos exemplos é o personagem Zé Carioca, representando o Brasil, e Panchito, simbolizando o México.

Se os aliados usavam os quadrinhos como arma, os alemães e os italianos percebiam o engajamento dos personagens. Hitler bania os gibis de O Príncipe Valente das cidades que conquistava e mandou seu ministro das comunicações, Herr Goebbels, preparar um duro discurso atacando os personagens Disney, em especial Donald. Benito Mussolini proibiu a venda dos gibis norte-americanos na Itália.

A comprovação da utilização das histórias em quadrinhos como instrumento de propaganda ideológica durante a Segunda Guerra Mundial é uma prova de seu poder como meio de comunicação de massa, assumindo um importante papel na formação do imaginário e da cultura mundial.

Hoje os quadrinhos estão menos políticos? Apesar das temáticas cada vez mais adultas, as HQs estão longe de ter o mesmo papel que tiveram durante a segunda guerra. Mas como o Obama foi capa do Homem Aranha, os leitores sempre podem aguardar mais pitadas de realidade dentro do mundo dos quadrinhos e super-heróis.

Aos 13 anos, João Montanaro desponta como quadrinista e já conquista fãs na internet


Acho que vou ser cartunista, parece uma profissão legal", diz o paulistano João Montanaro, 13. Depois, pondera: "Caso não dê certo, compro uma guitarra e saio maluco por aí!". Se depender da torcida, porém, o menino continua com o lápis na mão. Ultimamente seu nome tem pipocado em blogs de quadrinhos e em grandes jornais. Virou garoto-prodígio e já publicou na revista "Mad".

Na sua maioria, as tirinhas que João posta em seu blog (porjoao.blogspot.com) são de comédia, mas o garoto não acredita que rendam gargalhadas. "Faço piadinhas para melhorar o dia das pessoas, é para dar uma risadinha, só." Cheio de opiniões, João conta sua ainda breve história de vida à reportagem. Quem conversa com o rapaz por telefone se esquece da pouca idade dele.

Começou a desenhar aos seis anos, copiando o Bob Esponja que via na TV. Aos dez, quis criar um estilo próprio e procurou se aconselhar por e-mail com feras da área -como o ilustrador Orlando, da Folha, que em seguida o recebeu em seu ateliê e lhe ensinou a técnica de pintar com aquarela. "O pessoal da minha escola às vezes não entende minhas tiras", João reclama. Entre as referências do menino estão clássicos dos quadrinhos adultos como "Watchmen" e "O Cavaleiro das Trevas".

Na música, gosta de Pink Floyd e de AC/ DC ("Fresno, nunca", afirma). A pedido do Folhateen, João desenhou uma tira exclusiva, que você confere abaixo. Entre o rascunho e o resultado final, trocou a referência ao quadrinista Angeli-"pensei que o leitor não ia descobrir quem é, coloquei um editor qualquer no lugar", justifica-se.(DIOGO BERCITO).

Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm2707200917.htm

Estudantes de 11 a 13 anos chegam a ler nove publicações por ano


Estudantes de 11 a 13 anos chegam a ler nove livros por ano, superando a média nacional de quase cinco livros por pessoa.

O dado faz parte de uma pesquisa feita em todo o país. Segundo a Câmara Brasileira do Livro, a procura por livros infantis superou os de autoajuda, antigos campeões de venda e que representavam até 40% do faturamento das livrarias.

Segundo a pesquisa, as crianças de cinco a dez anos lêem, em média, quase sete livros por ano. Para a pedagoga Cristine Vieira Castro, a adaptação de clássico em histórias em quadrinhos é uma boa maneira de atrair os jovens leitores, mas ela ressalva que a influência maior vem da própria família. "86% dos não leitores nunca ganharam um livro infantil", afirma.

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL1244317-5604,00-ESTUDANTES+DE+A+ANOS+CHEGAM+A+LER+NOVE+PUBLICACOES+POR+ANO.html

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Documentário sobre J. Carlos no Canal Futura


Assisti neste fim de semana o Documentário sobre a vida e obra de J. Carlos e adorei. Busquei mais informações na internet. Quem não viu, vale a pena. Este documentário passou em fevereiro deste ano pela primeira vez. Eu nao fiquei sabendo. Foi no susto que eu liguei a TV no sábado e pude assisti. Teve uma replise no domingo. Agora é correr atrás do vídeo.

Documentário J. Carlos: Traço fino

O cartunista J. Carlos colaborou com as principais publicações brasileiras de 1902 a 1950. Homenageado neste carnaval pela escola Acadêmicos da Rocinha, o ilustrador é também protagonista de um documentário produzido pelo Futura, J. Carlos – a figura da capa.

Tradutor de notícias em imagens que os principais jornais e revistas brasileiros publicaram durante as cinco primeiras décadas do século XX, José Carlos de Brito e Cunha trabalhou intensamente na imprensa do Rio de Janeiro e teve seus desenhos publicados em inúmeros veículos influentes da mídia impressa de seu tempo.

No filme, uma produção do bisneto do ilustrador, José Eduardo Brito Cunha, depoimentos de Chico Caruso, Zuenir Ventura, Lan, Isabel Lustosa, entre outros, recontam a história do cartunista, em sua passagem por periódicos como O Cruzeiro, Careta, Fon-Fon, Para Todos, O Malho e outros.

Realidade desenhada

As guerras mundiais de 1914 e 1939 e a Semana de Arte Moderna foram alvo do elegante traço de J. Carlos, que ilustrava da folia carnavalesca ao Palácio do Catete, de carona nos bondes que partiam da galeria Cruzeiro para satirizar os badalados bailes da burguesia carioca.

Símbolo de uma época em que desenhos podiam representar mais que o próprio discurso, J. Carlos se transformou em inspiração para muitos chargistas da atualidade, com uma produção que abrange ilustrações de texto, publicidade, histórias em quadrinhos, charges, caricaturas, vinhetas, capas de revistas e livros infantis.

O documentário revela curiosidades da vida do autor, como a sua quase mudança para os Estados Unidos a pedido de Walt Disney, que se encantara por seu traço. J. Carlos, carioca inveterado, declina o convite, mas não sem antes deixar um presente para o criador do ratinho mais emblemático de todos os tempos: um esboço do que viria a ser a figura do simpático papagaio Zé Carioca.

filme mostra o que resta da obra de cinco décadas de trabalho do cartunista, que hoje está, em sua maior parte, guardada na casa de seu filho em Petrópolis.

J.Carlos – a figura da capa

Veja abaixo uma entrevista com Zé Brito, repórter do Futura e diretor do documentário:

De onde surgiu a ideia de fazer o documentário?

A ideia é antiga. Surgiu em 2003, quando eu ainda era repórter do Globo Ecologia e nem pensava em trabalhar no Futura. Comecei então a recolher alguns depoimentos em vídeo para fazer um piloto e apresentar a algum canal de TV. Gravei com a maioria dos entrevistados na época. No início do ano passado, apresentei uma proposta de documentário ao Canal, que se interessou muito, mas não conseguiu viabilizar o orçamento proposto. No fim do ano, com a definição dos enredos das escolas de samba para o carnaval 2009, a Acadêmicos da Rocinha escolheu homenagear J. Carlos, com o enredo Tem Princesinha no Salão, o Rio no meu Coração. Fizemos um acordo e o que era material para o piloto passou a servir também para o produto final. Gravamos outras seqüências, outros depoimentos, caricaturas e terminamos no barracão da Rocinha.

Como foi o processo de produção?

O maior desafio foi o curto espaço de tempo para a produção, gravação e edição do material. Esse é um processo lento que leva em conta pesquisa, cronogramas e, é claro, edição. Quando tudo foi aprovado no início de janeiro, decidimos começar a gravar. A partir daí chegamos à conclusão de que exibir antes do carnaval seria a melhor escolha, porque mostrava o nosso interesse em divulgar a obra antes da imprensa em geral falar sobre os enredos das escolas de samba. Foi aí que a correria começou. Sabíamos que não havia margem de erro pra nada. Se chovesse muito (e choveu) teríamos que adiar algumas cenas, se alguém ficasse doente, se os entrevistados estivessem de férias, se alguém viajasse, se a ilha de edição desse problema... Eram tantos “se´s’, que tudo era uma aposta. E deu certo. O documentário ficou pronto a 48 horas da exibição.

Quanto a pesquisa, foi ampla, afinal, são mais de 150 mil desenhos. Sem a ajuda crucial do meu avô, não teria êxito. Ele teve a maior paciência do mundo em abrir os arquivos e gavetas de sua casa em Petrópolis infinitas vezes para a equipe. Aliás, essa é uma das coisas das quais tem mais orgulho: mostrar a obra do pai para os outros.

Algum caso curioso que tenha ocorrido durante o processo?

No barracão da Rocinha, em um ensaio técnico que ocorreu há uma semana, a família de J. Carlos e alguns caricaturistas haviam sido convidados. Meu avô disse que foi ótimo, apesar de lotado, e que sambou com a Luisa Brunet durante a noite inteira. Disse que tem até uma foto em que ela o pega no colo.

Para assistir a trechos do documentário na chamada do Canal e ler mais sobre o processo, Zé Brito disponibiliza o seu blog: www.foradapauta.wordpress.com

Fonte: http://www.canalfutura.org.br/main.asp?View={D2EF690E-49AB-498F-9011-7957E4D9F702}&Team=&params=itemID={973ACA07-7CD1-42AF-9D17-4B2040D5BE24}%3B&UIPartUID={D90F22DB-05D4-4644-A8F2-FAD4803C8898}

Ziraldo lança blog nesta segunda-feira


O cartunista Ziraldo comemora o lançamento de seu blog nesta segunda-feira, 27 de julho. O evento será no Bar do Jeremias (Rua Avanhadava, 37 - São Paulo/SP), a partir das 21h.

Confira o blog do Ziraldo clicando aqui.

Fonte: Universo HQ

Agora é o Gasparzinho que está em Mangá!


Comemorando o aniversário de 60 anos do Gasparzinho, a Ardden Entertainment lançará nos Estados Unidos um gibi protagonizado pelo fantasma camarada da extinta Harvey Comics.

Em Casper & The Supernaturals, os clássicos personagens Gasparzinho, Wendy e Brasinha ressurgem nos quadrinhos inéditos com visual modernizado em uma aventura desenhada no estilo mangá.

Na trama inicial, os três heróis se juntam para defender Nova York de uma entidade maligna milenar.

Escrita por Todd Dezago, com arte de Pedro Delgado, Casper & The Supernaturals chegará às comic shops norte-americanas no próximo mês de outubro.

Fonte:http://www.universohq.com/quadrinhos/2009/n27072009_07.cfm

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Lançamento de Livro Infantil


Neste sábado, dia 25 de julho, Laura Teixeira estará lançando o livro infantil de, o Número de Circo, do Casal Verde, escrito pela Índigo e ilustrado pela Mariana Zanetti (ambos da editora Hedra).

O lançamento serár às 16h haverá uma oficina de uma hora, para crianças.
Local: Livraria da Vila da Fradique
Rua Fradique Coutinho, 915 - Vila Madalena | Telefone: 3814-5811

Entrevista com Moacir Torres, criador da Turma do Gabi

Moacir Torres é um dos nossos incentivadores, desde que começamos a trabalhar coma Gibiteca. Nossos alunos participam todo ano do Concurso Cultural da Turma do Gabi, cujar inscrições vão até 31 de agosto. Conheça mais um pouco sobre ele.

Google homenageia a San Diego Comic-Con


Por Marcus Ramone (24/07/09)

A San Diego Comic-Con, o mais importante festival de quadrinhos dos Estados Unidos - e um dos maiores do mundo -, que está completando 40 anos, recebeu uma homenagem do Google.

O logotipo do site - apenas para visualizações nos EUA - foi customizado pelo desenhista Jim Lee com imagens de super-heróis da DC Comics e ficará no ar até o final da edição atual do evento, no próximo dia 26 de julho.

E o iGoogle está disponibilizando novos cabeçalhos com motivos de personagens da DC e da Marvel Comics para o internauta personalizar o topo da página inicial do site de buscas à sua escolha.

Confira clicando aqui.

Fonte: http://www.universohq.com/quadrinhos/2009/n24072009_09.cfm

Hulk vira guarda de estacionamento nos EUA


Por Marcus Ramone (24/07/09)

Proprietários de estabelecimentos comerciais em qualquer lugar do mundo costumam ter um inconveniente em comum: motoristas que não estão em compras nas lojas, mas ainda assim deixam os carros nos estacionamentos exclusivos para os clientes.

Na cidade norte-americana de West Toledo, Ohio, o dono de uma loja de instrumentos musicais encontrou a solução para esse problema. Ou, pelo menos, conseguiu chamar atenção para sua pequena empresa.

Para guardar o estacionamento, Marty Stein colocou na entrada do local uma enorme estátua do Hulk, feita de fibra de vidro e medindo 2,75m de altura.

Ele conseguiu a gigantesca escultura de um amigo que trabalhava em um cinema e estava prestes a jogar fora a estátua que promovera o mais recente filme do Hulk.

Mas se era para "espantar" os estacionários indesejados - principalmente à noite, quando a loja de Stein está fechada e a estátua fica postada na entrada do estacionamento segurando uma corrente -, o gigante verde acabou virando atração da cidade.

Segundo o site do jornal Toledo Blade, motoristas e transeuntes param todos os dias diante do Hulk para fotografá-lo ou posar ao lado dele. Há também os vândalos que costumam pichá-lo e até alvejá-lo com ovos crus.

Talvez por isso Marty Stein esteja planejando customizá-lo com duas baquetas de bateria para colocá-lo em cima da loja, de onde será visto em diferentes direções

"Por ora, ele continuará guardando o estacionamento", escreveu o TB.

Fonte: http://www.universohq.com/quadrinhos/2009/n24072009_01.cfm

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Entrevista com Bira Dantas

Bira Dantas é um dos nosso muitos "padrinhos". Ele criou o logo da nossa gibiteca e está sempre dando dicas legais para o Blog. Segue uma entrevista que ele deu recentemente e que está disponível no youtube.

A entrevista foi realizada pelos alunos do quarto ano do curso de jornalismo da PUC Campinas. Editada por Matheus Filippi e Maiara de Lima e conduzida pelo Matheus Pezzotti. A edição final ficou a cargo de Bruno e Edson. A professora de jornalismo Ivete Cardoso.

Exposições Emília, a Boneca de Lobato e Poço do Visconde (SP)


A Biblioteca Monteiro Lobato (Rua General Jardim, 485 - Vila Buarque - São Paulo-SP) está com duas exposições que apresentam ilustrações de personagens de Monteiro Lobato: Emília, a boneca de Lobato e Poço do Visconde: Uma aventura de Lobato. A exposição permanente Emília, a boneca de Lobato reúne trabalhos de 22 ilustradores que desenharam a famosa boneca de pano do Sítio do Pica-Pau Amarelo desde o seu "nascimento" em 1920 até o ano de 1982 (centenário de nascimento de Monteiro Lobato).

Em Poço do Visconde: Uma aventura de Lobato, estão à mostra ilustrações do livro O Poço do Viconde (1937) produzidas por Belmonte (1937), André Le Blanc (1947) e Manoel Victor Filho (1976). Horário de funcionamento da Biblioteca Monteiro Lobato: de 2ª a 6ª feira das 8h às 18h, sábados das 10h às 17h. As duas exposições tem entrada franca. Mais informações pelo telefone (11) 3256-4438.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Abertas inscrições para mostra competitiva do 4º Animaserra


Estão abertas as inscrições para a Mostra Competitiva de Animação e Quadrinhos 4º Animaserra 2009.

As animações podem ser inscritas nas categorias: 2D, 3D, Flash, Stop-Motion e Categoria Mista. No concurso de quadrinhos, a categoria competitiva é a de formato Tiras.

Todos os trabalhos classificados serão expostos.

Confira o regulamento, prêmios e como participar no site do evento.

Fonte: http://www.universohq.com/quadrinhos/2009/n21072009_08.cfm

Perseguição sobre os quadrinistas de Brasília

Os quadrinhos não são apenas flores são espinhos também, apesar de quase todas as pessoas dizerem que são apaixonados pelos quadrinhos ainda vejo que quem trabalha diretamente com hq ainda é muito explorado e muitos não pagam o trabalho do quadrinista, e isso eu considero uma grande injustiça.

Gostaria que os pesquisadores não só divulgassem trabalho de quadrinistas estrangeiros famosos mas pesquisassem uma forma de manutenção e valorização de quadrinistas nacionais não tão conhecidos pelo público, acho que o observatório de histórias em quadrinhos tem uma chama acesa ai na usp e eu quis acender outra aqui na UnB ou mesmo criar uma universidade de quadrinhos em Brasília.

Mas aqui estou sendo muito perseguido por políticos e professores, acredito que os quadrinhos não são usados na educação por motivos políticos, porque esses não querem ver o povo crescer, mas manter na ignorância, eu sei que meu trabalho foi bastante polêmico, uma vez que acreditavam que os quadrinhos afastavam os alunos de outros textos, o que eu quis dizer foi que os quadrinhos ajudam entender uma ideia mais rapidamente seja qual for a disciplina e é entendida por varias pessoas de diferentes classe sociais e é uma excelente ferramenta educacional se fosse levada a sério.

*Mauro Cesar Bandeira é professor, formado em Artes Plásticas, Habilitação em Licenciatura, do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade de Brasília.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

7º Encontro dos Cartunistas do ABC e São Paulo


No dia 25 de julho, sábado, das 15h às 23h30, acontecerá no Fran'S Café Portugal (Av. Portugal, 1.126 – Santo André-SP), o 7º Encontro dos Cartunistas do ABC e São Paulo, organizado por Mario Mastrotti e realizado pela Editora Virgo com o patrocínio do Fran'S Café Portugal – Santo André e Livraria Lupapel. Para participar do evento é necessário levar 1 gibi para doação. Confira a seguir a programação completa do Encontro.

* Ala Voloshyn autografa o livro Pimenta do Reino.
* Odair Lima autografa Traços e Troças vol. II, o retorno.
* Will e Marcos Venceslau do Quarto Mundo autografam suas revistas.
* Cerito autografa o Anuário Brasileiro de Literatura Fantástica 2007 e 2008.
* Os 7 autografam sua revista de Humor Gráfico.
* Ed Sarro autografa o livro ilustrado de humor A Hard Dazed Knight.
* Gilmar Barbosa autografa o álbum Caroço no Angú
* Exposição relâmpago de charges: Fora Sarney!
* Análise de portfólio: Os cartunistas avaliam seus trabalhos.
* Jam Session Gráfica
* Autores autografam os livros da série Tiras de Letra

Fonte: http://www.bigorna.net/index.php?secao=noticias&id=1248061042

Sete motivos para visitar a exposição Mauricio 50 Anos

O trabalho de Mauricio de Sousa, o mais popular dos quadrinhistas brasileiros, está em cartaz em um dos mais importantes espaços das artes visuais brasileiras: o Museu Brasileiro da Escultura, o MuBE, em São Paulo.

Por Eduardo Nasi


O trabalho de Mauricio de Sousa, o mais popular dos quadrinhistas brasileiros, está em cartaz em um dos mais importantes espaços das artes visuais brasileiras: o Museu Brasileiro da Escultura, o MuBE, em São Paulo.

A exposição Mauricio 50 anos - dedicada ao cinquentenário de produção do criador da Turma da Mônica - foi inaugurada no sábado com uma cerimônia para centenas de convidados e um punhado de autoridades. Desde domingo, está aberta ao público, com acesso gratuito.

Durante o evento de abertura, o Universo HQ já fez uma cobertura usando o perfil do site no microblog Twitter - junto com o site de fotos Twitpic. Na mesma noite, uma série de fotos foi publicada no blog.

Agora que a visitação está aberta, é hora de mostrar ao leitor o que ele vai encontrar no subsolo do MuBE, onde fica o espaço expositivo.

A mostra é dividida em dois segmentos. O primeiro é histórico: uma série de painéis e artefatos antigos reconstitui a trajetória de Mauricio - da criação do cachorrinho Bidu até os dias de hoje, em que o criador volta a investir com força no cinema e na TV.

A outra parte, que encerra a visita, é uma versão renovada da mostra História em Quadrões, que circulou pelo Brasil no começo desta década. Nela, Mauricio relê grandes pinturas universais, substituindo os protagonistas originais por seus personagens.

Conheça, então, os sete motivos para visitar a exposição:

1. Conhecer onde tudo começou

Logo na entrada da exposição está a reconstituição da escrivaninha em que Mauricio de Sousa começou a produzir suas histórias - e a sedimentar o império de entretenimento que construiu nestas cinco décadas.

Outras réplicas estão espalhadas pela ala histórica da exposição. Há TVs que mostram comerciais antigos em alguns locais, por exemplo. Mas a que realmente vale a pena é a reconstituição do estúdio em que a equipe de Mauricio fez suas primeiras incursões no desenho animado.

Se quiser ver tudo, porém, é bom reservar um tempo razoável para a visita. Os painéis têm muito texto. Muito mesmo. Lê-los na íntegra vai exigir dedicação e paciência.

2. Encontrar o verdadeiro Sansão

Alarmes Limoeiro informa: "Protegido contra Cebolinha - Monitorado 24 Horas".

O aviso está na redoma de vidro que protege Sansão, o coelhinho da Mônica. O coelho é verdadeiro - pertenceu à menina Mônica, filha e executiva de Mauricio. Entretanto, a rigor, não é o original - que era amarelo, de palha e foi detonado pelo tempo.

O Sansão exposto foi dado à garota aos sete anos, em um programa de TV em que apareceu com o pai, já como inspiradora do personagem. Na época, o bichinho nem nome tinha - o batismo foi na década de 1980, feito por uma leitora dos gibis.

De qualquer maneira, o coelho em si é uma das raridades expostas - e merece uma espiadinha.

3. Ver o Cascão tomando chuva

Logo na entrada, um Horácio vestido de romano - "Horatio", diz a placa - recebe os visitantes. É uma estátua de isopor e resina, uma das várias que estão espalhadas pelo pavilhão.

Na primeira parte, os personagens assumem um visual romano mesmo. Já no segmento dos Quadrões, eles emulam posições de esculturas famosas - como O Pensador, de Rodin, a Pequena Bailarina, de Degas, e a Vênus de Milo.

Uma dessas estátuas faz valer a pena ir ao MuBE num dia de chuva. É que o Cascão vestido de Gladiador fica a céu aberto - e é uma chance única de ver o moleque sujinho tomar um banho!

4. Relembrar Yellow Kid, que já foi o "Oscar" das HQs

Hoje em dia, o "Oscar" das HQs é o prêmio Eisner. Anos atrás, o título informal pertencia a outro troféu, o Yellow Kid, distribuído pelo Festival de Lucca, na Itália, e inspirado no personagem célebre de Richard Felton Outcault.

O Yellow Kid que Mauricio recebeu em 1971 está exposto - junto com uma série de HQ Mix e vários outros prêmios.

5. Conhecer os bonecos da Turma da Mônica Jovem

Lançada há um ano, a Turma da Mônica Jovem aparece em destaque na área dedicada aos produtos que levam a marca Mauricio.

O destaque eram os bonecos da HQ em estilo mangá - ainda não lançados, e mostrados na exposição em primeira mão, ao lado de toalhas, brinquedos, latas de extrato de tomate e fraldas.

6. Ouvir o grito da Dona Morte

A área dedicada às Histórias em Quadrões é imperdível. Tudo bem que a ideia não é inédita - Mauricio já mostrou que é um pintor de mancheia quando, no começo da década, apresentou a primeira leva de quadros.

Mas há novos quadrões - como o Narciso, baseado em Caravaggio, e O Grito, baseado em Münch. Com as esculturas no ambiente, a sala dedicada às pinturas de Mauricio cresceu. O MuBE, sóbrio, ficou com cara de "museuzão".

7. Se preparar para o filme do Penadinho

O final da trajetória de Mauricio não revira o passado; aponta para o futuro.

O foco são os desenhos animados em 3D de Penadinho, Astronauta e Horácio - que estão em fase de produção.

Sinal de que esses 50 anos de carreira ainda têm muito que render.

O setor apresenta modelos em 3D, rascunhos e imagens finalizadas em uma TV.

Para visitar:

A exposição Mauricio 50 Anos pode ser visitada das 10h às 19h, de terça a domingo, com acesso gratuito. Fica em cartaz até 18 de agosto.

O MuBE fica na Avenida Europa, 218, Jardim Europa, em São Paulo.

Fonte: http://www.universohq.com/quadrinhos/2009/expoMSP.cfm

A excelência do gênero

História em quadrinhos é literatura? A dúvida é recorrente e povoa as mentes quando o assunto é deixar ou não deixar a criança mergulhar no universo das HQs

Socorro Acioli



Existe uma inquietação constante entre profissionais da educação sobre a eficácia e a utilidade das histórias em quadrinhos na formação dos jovens leitores. Esse desconhecimento sobre o tema geralmente surge condensado em uma pergunta: história em quadrinhos é literatura? A resposta é não. Assim como teatro não é cinema, escultura não é pintura, dança não é ginástica rítmica e música clássica não é MPB. São linguagens distintas e absolutamente valiosas, cada uma no seu universo.

São suportes e experiências de leitura diferentes, que se confundem e despertam essa dúvida de identidade pelas semelhanças nos elementos narrativos que existem entre elas. O julgamento de qualidade de uma história em quadrinhos (ou de um livro de literatura) deve ser feito levando em conta o nível de elaboração do produto que se tem em mãos, sem forçar comparações. Uma HQ de qualidade tem um bom desenho, personagens bem construídos e cativantes, enredos estruturados, conflitos que despertem o interesse do leitor e que guardem relação com seu universo, qualidade de texto, para citar alguns parâmetros.

A leitura de revistas em quadrinhos que reúnam essas qualidades deve ser fortemente incentivada entre as crianças. Elas despertam o gosto pela leitura, a habilidade de ler imagens, expressões faciais, a intimidade com o universo dos personagens, dentre tantos outros aspectos. Se esse artigo fosse uma palestra para uma plateia de pais e professores, seria a hora da segunda pergunta: qual é a melhor revista em quadrinhos produzida no Brasil e por quê?

A resposta está na ponta da língua: Turma da Mônica, de Mauricio de Sousa. Os motivos são muitos, mas sem dúvida o mais forte de todos é o poder que esse quadrinista tem de criar e desenvolver personagens que despertam identificação e paixão em seus leitores. Para começar pelo aspecto mais peculiar, poucas coisas são mais surpreendentes e originais nas revistas da Turma da Mônica do que as aparições súbitas de Mauricio de Sousa no meio ou no final de algumas histórias: o criador em forma de personagem. Isso acontece quando surgem situações tão inusitadas no enredo que levam os personagens a sair do papel e tomar conta da prancheta real de Mauricio. Essa aparição simpática e frequente do criador dentro das histórias – que, à primeira vista, pode parecer uma estratégia narrativa simples - guarda a essência do encanto do universo de Mauricio de Sousa: a humanidade do seu mundo ficcional.

Nós, adultos, às vezes esquecemos que as crianças mergulham nas histórias sem compreender muito bem de onde elas saem. É encantador para o leitor infantil quando, no decorrer da leitura de uma revista ele descobre que há um sujeito chamado Mauricio, de carne e osso, que um belo dia sentou-se em uma mesa e criou aquele mundo.

Essa descoberta provoca a identificação do leitor com as personagens e com o autor ao mesmo tempo. “Se esse tal Mauricio pode, eu também posso!”, eles pensam. A força dessa identificação faz com que inúmeras crianças escrevam as próprias histórias em quadrinhos todos os dias. Assim, nessa cadeia de ideias, os pequenos leitores dão os primeiros passos em um dos dons mais preciosos que podem desenvolver: a capacidade narrativa alimentada pela imaginação.

As aventuras da Turma da Mônica, em sua maioria, acontecem em uma única rua. Mônica, Magali, Cebolinha, Cascão, Franjinha, Bidu, entre tantos outros, vivem seus pequenos conflitos com intensidade e nos fazem torcer por eles. Toda menina tem uma melhor amiga - com quem briga de vez em quando, brinca de boneca, sente saudades, passeia e conta segredos.

Todo menino gosta do que o Cebolinha e sua turma gostam de fazer: jogar bola, implicar com as meninas, inventar novidades. Cada personagem tem um objetivo bem definido. Cascão quer escapar dos banhos. Magali quer comer tudo o que puder. Mônica quer ser a eterna dona da rua. Cebolinha quer ser o dono da rua também e por isso vive em duelo com a “baixinha, gorducha e dentuça”.

Existem ainda os personagens menos explorados, mas igualmente valiosos: os pais das crianças da rua. Inúmeros leitores da Turma da Mônica que liam as revistas na infância hoje estão lendo para os seus filhos, como eu. Nossa identificação agora é com esses pais que surgem de vez em quando para pôr ordem na bagunça – ou bagunçar mais ainda.

São mães presentes, que cuidam da casa, fazem bolinhos, conhecem os amigos dos filhos pelo nome e pais divertidos, que leem jornal de chinelos, brincam com os filhos, passeiam no final de semana e acabam envolvidos nas aventuras. Humanos, como eu e você. A rua da Turma da Mônica é o lugar da infância de todos nós. E o Maurício, ele sim, é o verdadeiro dono da rua.

SOCORRO ACIOLI é escritora, fã do Mauricio de Sousa e escreve diariamente no blog http://as-borboletas-de-fevereiro.blogspot.com.

Turma de meninas dedicada às histórias em quadrinhos desponta em Porto Alegre


Apesar do mercado editorial tímido, elas não param de desenhar

Fernanda Zaffari

Os traços comuns das garotas são a pouca idade, entre 20 e 30 e poucos anos, a formação em Jornalismo e Arquitetura. Elas ainda são gaúchas e o mais determinante: apesar do mercado editorial tímido, não param de desenhar. As quatro garotas enquadradas na foto acima são parte representativa desta turma feminina.

– Sinto que no Brasil, muitas vezes, quadrinho é identificado para criança. Há ainda dificuldade para alcançar um público maior. O preço das publicações, com os impostos, torna tudo muito caro – diz Ana Luiza Koehler.

Pode até ser, mas a tecnologia está atirando estas artistas em outro mercado – de infinitas possibilidades – por meio da rede mundial de computadores. Todas têm blogs, ou postam suas tirinhas, HQs, histórias em quadrinhos (nomes mais conhecidos) em sites coletivos. Foi assim que Ana viu seus desenhos zarparem da mesa em que desenha em Porto Alegre direto para uma editora na França.

– Recebi um e-mail de dois roteiristas belgas que viram meu trabalho em um site francês. Eles mandaram o projeto de uma primeira história e acertamos _ conta.
Simples assim, sem nem mesmo conhecer os roteiristas, Ana dedicou-se a traçar e colorir Awrah, La Rose des Sables. Foi um trabalho detalhado até concluir o livro de 54 páginas já à venda na França e no site Amazon.com. O contrato dela prevê um segundo volume. Ser publicada em solo francês é feito grande, é um dos mercados mais respeitados.

Quem também já deslanchou editorialmente é Chiquinha, nome artístico de Fabiane Bento. Ela conquistou seu lugar publicando em revistas e jornais, como Folha de S.Paulo, Bravo e Gloss.

– Cresci lendo Angeli por influência dos meus irmãos. Essa era a minha linguagem. No colégio, tudo o que eu desenhava eu colocava um balãozinho – diverte-se Chiquinha.
Valeu a pena a influência dos irmãos. Chiquinha é tida até pelos colegas mais experientes como um dos exemplos bem-sucedidos da nova geração no país.

– Ela é nosso Angeli de saias – brinca Leandro Bierhals, presidente da Grafar (Grafistas Associados do Rio Grande do Sul), a associação que reúne cartunistas, chargistas, quadrinistas, ilustradores.

– Desenho toda a minha vida, nunca parei – diz Chiquinha. – Aqui no Sul tem uma turma grande. Um exemplo mesmo é a Grafar. Nas reuniões, o pessoal mais experiente dá uns toques, dicas de quem já enfrentou o mesmo problema que a gente.

As reuniões as quais Chiquinha se refere são encontros semanais, terças-feiras à noite no bar Tutti Giorni (escadaria do Viaduto da Borges de Medeiros, em Porto Alegre) –tradição desde os anos 90. Chiquinha, dona de um um humor mais picante em suas histórias, é frequentadora do bar em que os trabalhos de artistas plásticos e gráficos formam a decoração.

Samanta Flôor, 29 anos, também vai aos encontros da Grafar. Ela acaba de publicar de forma independente o gibi Toscomics, cuja personagem principal é ela mesmo.

– Minha personagem vive rindo da própria cara – diverte-se.

Samanta, que é formada em arquitetura, conta que quando está com a mãe ela a apresenta aos amigos como arquiteta e não como quadrinista.

– Se diz qua-dri-nis-ta as pessoas sempre perguntam: "Quadri... o quê?".

A maneira que ela brinca sobre a mãe é como a personagem Samanta aparece, rindo dela mesma, na sua revistinha. O desenho é singelo, lembrando traços de criança, e pode ser comprado pelo seu blog. Outro trabalho da garota são as ilustrações da revista Atrevidinha.

Vender pela internet também foi um empurrãozinho para Mauren Veras. Ela começou a desenhar tirinhas (prefere às HQs) inspirada pela Tiras do Bruno, trabalho de um amigo.

– Fiquei encantada qua numa tirinha pode-se ter a capacidade de ser simples, engraçado, mesmo com um desenho sem requinte, tosco – explica Mauren.

Como Bruno, o das tirinhas, vivia em uma ilha, Mauren criou a personagem Nina, que vivia em um barco à procura dele. Mauren também partiu para um humor mais direto e criou nova tirinha, batizada de Reginaldo, o pinto. De brincadeira, rabiscou Reginaldo, o personagem, em um chinelo de borracha e postou no seu blog. A peça customizada agradou um inglês e por e-mail oficializaram a compra.

– Quadrinhos era algo um pouco limitado a um Clube do Bolinha, só homens. Mas agora, assim como aconteceu com a argentina Maitena e a iraniana Marjane Satapri, as mulheres estão despontando no Brasil também – diz o presidente da Grafar.

Outro que faz coro ao bom momento das quadrinistas gaúchas é Marko Ajdaric, editor da newsletter Neorama, dedicada aos quadrinhhos.

– Nossas gurias têm se destacado muito. Não vejo em outra cidade uma turma com tanto potencial.

Para não dizer que a coluna não deu uma colher de chá para os homens, a boa notícia é que volta ao mercado, depois de 17 anos, a revista Picabu. Com 12 história, a independente Picabu ganhou lançamentos em São Paulo e Buenos Aires. Adeus, Tia Chica!, outra novidade das independentes gaúchas, está à venda desde junho com criação de oito artistas.

As artistas publicam suas histórias em quadrinhos no Exterior e no Brasil.
Em
www.zerohora.com/blogdafernada você encontra os links para conhecer mais sobre as quadrinistas gaúchas.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/vidafeminina/19,0,2583939,Turma-de-meninas-dedicada-as-historias-em-quadrinhos-desponta-em-Porto-Alegre.html

domingo, 19 de julho de 2009

Exposição celebra os 10 anos de criação da Turma do Xaxado


Composta por personagens tipicamente brasileiros, a Turma do Xaxado, do cartunista Antônio Cedraz, é uma famosa tira de quadrinhos publicada em jornais e revistas e que este ano completa 10 anos de existência. Para celebrar o aniversário desta turma, a Biblioteca Pública do Estado da Bahia (BPEB) realizará uma exposição comemorativa voltada para o público infanto-juvenil.

A garotada poderá conferir na BPEB uma exposição cultural e pedagógica de incentivo à criação e leitura de quadrinhos e à promoção da literatura infantil nordestina. A exposição “Xaxado Itinerante” estará aberta à visitação, de 6 a 31 de julho, das 8h30 às 21h, no foyer da BPEB.

Encabeçada por Xaxado, neto de um famoso cangaceiro que vivia com o bando de Lampião, A Turma do Xaxado é composta por vários personagens, como Zé Pequeno, que tem fama de ser preguiçoso, Marieta, que tem mania de corrigir os outros, e Capiba, que sonha em ser um cantor famoso como Luiz Gonzaga, entre outros.

No mês de maio, o local de encontro da Turma do Xaxado foi a Biblioteca Juracy Magalhães Jr. (Itaparica), onde foi realizado, no dia 25 de maio, o lançamento do livro 1.000 Tiras da Turma do Xaxado, com a presença do criador da turma, o cartunista Antônio Cedraz. Além do lançamento, houve também uma exposição de histórias em quadrinhos, celebrando os 10 anos de publicação da Turma.

Autor

Antônio Luiz Ramos Cedraz nasceu no município de Miguel Calmon (BA). Seu primeiro contato com os quadrinhos foi durante o primário. De lá para cá, a paixão se intensificou. Cedraz já criou diversos personagens e teve seus trabalhos publicados nos principais jornais soteropolitanos e de outros estados, além de revistas lançadas por editoras em todo o país. Recebeu o troféu como destaque no 2º Encontro Nacional de Histórias em Quadrinhos, realizado em Araxá (MG), em 1989; quatro troféus HQ MIX (1999, 2001, 2002 e 2003), além de o Prêmio Ângelo Agostini de “Mestre do Quadrinho Nacional”.

Serviço

O quê: Biblioteca Pública celebra os 10 anos da Turma do Xaxado – Exposição cultural e pedagógica
Quando: De 6 a 31 de julho
Onde: Biblioteca Pública do Estado (Barris)

Fonte: http://correio24horas.globo.com/noticias/noticia.asp?codigo=30849&mdl=49

Cartilhas em quadrinhos ajudam na ficalização do consumo de bebidas


O Setor de Bebidas do Serviço de Inspeção de Produtos Agropecuários da Superintendência Federal de Agricultura no Mato Grosso do Sul (SFA/MS), fiscaliza rotineiramente a produção de mais de 151 milhões de litros de bebidas/ano. Desse total, menos de 1% são fiscalizadas na importação, oriundos do Paraguai e entram no país via Uvagro/Ponta Porã/MS. A fiscalização é exercida com regularidade nos 20 estabelecimentos registrados, sendo 11 empresas de importação/exportação, 02 alambiques de cachaça, 04 indústrias de refrigerantes, 02 indústrias de preparado sólido para refrescos, 01 produtora/envasadora de chopp (kit) de pequeno porte, 01 fábrica de soda e 03 extratoras de polpas de frutas. Juntas, essas indústrias e empresas produzem 275 produtos que estão devidamente registrados na SFA.

No ano passado os Fiscais Federais Agropecuários colheram 25 amostras de bebidas (refrigerantes, sucos, cachaça e aguardente) para análise laboratorial. Essas amostras foram encaminhadas ao Laboratório oficial do Mapa (Lanagro/GO) para análise físico-química, microbiológica e de controle (exclusivo para bebidas importadas). Das amostras analisadas 08 apresentaram-se fora dos padrões vigentes ou não conformes. As empresas foram autuadas e sofreram as sanções legais, além de multas que podem chegar a 117.051 Reais, conforme o Decreto Federal nº 6.871/2009. O objetivo da fiscalização exercida pela SFA é de atestar a qualidade dos produtos expostos a venda, averiguando se os mesmos foram obtidos dentro do preconizado pelas boas práticas de fabricação e livres de contaminação.

Campanhas Educativas – Várias campanhas de conscientização já foram desenvolvidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com o objetivo de orientar as indústrias e os consumidores sobre a regulamentação, padronização e classificação de bebidas como sucos de frutas, sucos tropicais, néctar, refresco e polpa de frutas. Na última campanha foram utilizados os personagens do Sítio do Pica-pau Amarelo (Emília, Narizinho, Pedrinho, Dona Benta, Tia Anastácia, Visconde de Sabugosa, Tio Barnabé, Cuca e Saci). As cartilhas educativas abordam a temática por meio de três histórias em quadrinhos, produzidas pela Coordenação Geral de Vinhos e Bebidas, do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov/Mapa).

“A linguagem lúdica e direta, além do carisma e brasilidade dos personagens de Monteiro Lobato objetivam conscientizar e informar os produtores e consumidores sobre a importância dessas bebidas para uma alimentação saudável, além da necessidade de garantir produtos de qualidade, produzidos dentro das normas de classificação e fiscalização do Ministério da Agricultura”, esclareceu o FFA Francisco Vianna do Sipag/SFA/MS.

A história em quadrinhos de abertura “Salada de Frutas” mostra a diferença que existe entre os vários tipos de bebidas fiscalizados pelo Mapa e destaca que as informações contidas nos rótulos são importantes para o conhecimento dos produtos, assim como a origem das frutas. Na segunda história, “Visita Frutífera”, a cartilha descreve como funciona a nova fábrica de sucos instalada próxima ao Sítio do Pica-pau Amarelo e o trabalho que gerente realiza para aproveitar a produção local de frutas. O “Sumiço Geral”, que fecha a revista, detalha as vantagens de se ter uma produção local que abasteça a fábrica de frutas. As revistas estão à disposição das escolas e entidades que queiram fazer trabalhos educativos com crianças em idade escolar.

Fonte: http://www.msnoticias.com.br/?p=ler&id=17682

sábado, 18 de julho de 2009

Palestra sobre quadrinhos

Clique na imagem para ampliar!

Tirinhas contam histórias do bairro


A desenhista Samanta Floor, moradora do Moinhos de Vento, acaba de lançar mais uma divertida obra. Por R$ 4, está à venda a revistinha Toscomics, que traz historietas inspiradas por cenários da região. “Por que Rir da Própria Cara é Importante” é o novo tema dos quadrinhos, que podem ser pedidos pelo site www.cornflake.com.br ou pelo e-mail samantafloor@yahoo.com.br

E vem novas aventuras por aí, pois ela está fazendo tirinhas que serão ambientadas outros lugares do bairro. Confira a entrevista.

Zero Hora – De que maneira o bairro te inspira?

Samanta Floor – Gosto muito da arquitetura, dos sobrados, dos cafés e do fato de o bairro ser arborizado. Adoro aqueles tapetes de folhas secas. E, claro, amo o Parcão. Também gosto de desenhar as pessoas que vejo na rua. Existem muitos personagens interessantes por aqui, como o Pedrinho, que é um gato que mora numa banca de revistas, e o senhor que está sempre de terno e gravata e anda com sua cachorrinha, sempre de sapatos, chamada Lady.

ZH – Se hoje você fosse criar uma história num cenário do bairro, em que lugar se passaria?

Samanta – Eu nasci no Moinhos e passei boa parte da minha infância por aqui. Naquela época, meu pai costumava me levar com meus irmãos à praça Dr. Maurício Cardoso, mas nós a chamávamos de ‘praça das tartarugas’, porque o laguinho era cheio delas e tinha até uma pequena cascata. Seria interessante criar uma história infantil ambientada ali.

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2581222.xml&template=3898.dwt&edition=12721&section=997

Einstein e Sobralito em quadrinhos


Dentro da programação do XXV Simpósio Nacional de História, a professora e contadora de histórias Maria Norma Maia Soares traz ao público, de certa forma, um feito. Que tal falar de Einstein, tendo como foco os 90 anos da comprovação da Teoria da Relatividade? Gostou? Não?? E se a publicação viesse no formato de HQ e, de quebra, em DVD com a mesma história em desenho?

Pois essa foi a proposta da autora com a revista Onde a Luz Fez a Curva que, já em sua terceira edição, será relançada hoje (16), às 18h, no Café Senac (Benfica). Por acreditar que o desenho seja um importante recurso didático, Maria Norma trata do tema - a partir da observação de um eclipse solar em Sobral, em 29 de maio de 1919 - tendo como fio condutor a história de Einstein (1879-1955) e seu interesse pela ciência.

Personagem fictício, Sobralito também surge na trama tendo, assim, presenciado em sua infância a visita dos cientistas à Sobral. Com ilustração na capa de Carlus Campos, os traços são da Oficina de Quadrinhos da UFC; o DVD foi executado pelo NACE-UFC.

SERVIÇO

Onde a Luz Fez a Curva - Relançamento hoje (16), às 18h, no Café Senac (entre o curso de Arquitetura da UFC e o MAUC (Benfica).

Fonte: http://www.noolhar.com/opovo/vidaearte/893665.html

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Arte na Praça - 5ª edição


O Arte na Praça, dia 18 de julho, a partir das 14h, apresenta no Espaço Plínio Marcos, na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto, o artista plástico Junior Lopes. Com uma técnica de arte gráfica própria, desenvolvida há dez anos, Junior Lopes, além de ser designer gráfico e cartunista, faz retratos de personalidades com retalhos de pano que ainda é uma surpresa até para os organizadores do evento. Ao final do release uma imagem de Lou Reed.

Junior atua no mercado brasileiro com ilustrações em diversas publicações como Folha de São Paulo, Veja, Rede Globo, Revista da MTV, SuperInteressante, VIP, Rolling Stone e Gazeta Mercantil. Internacionalmente, atua como free-lance da revista alemã Stern. Tem diversos prêmios internacionais em Salões de Humor, na Turquia, Itália, Irã, Colômbia, Portugal e Coréia.


A técnica de retratos e caricaturas com retalhos de pano, nos últimos anos, proporcionou ao artista diversos prêmios de excelência gráfica como o Leão de Ouro, no maior festival publicitário do mundo, em 2005, em Cannes. Uma das novidades é a publicação de um especial com o portfólio completo de Junior, incluindo capa e mais de 45 páginas internas, na revista brasileira de design, Gráfica.

Nas artes plásticas, por meio de um intercâmbio com a Embaixada do Brasil, em Moçambique, fez a exposição Gente de Fibra, em dezembro do ano passado, no Centro de Estudos Brasileiros, em Maputo.


"Junior Lopes é um parceiro de muito tempo tanto do Jornal da Praça quanto do O Autor na Praça. Desde que o Arte na Praça, começou ano passado, a gente conversa sobre a participação dele. É um grande barato tê-lo nesse contexto", conta Cristina Livramento "Camaleoa", organizadora do evento. Para Junior Lopes, o evento é um espaço valioso. "A gente sente o feeling imediato de quem está acompanhando o work in progress. Tô ansioso para fazer ao vivo."

Junior aponta o que tem de mais marcante em seu trabalho. "Acho que o fator inovação é o que mais me motiva. Fazer o que já foi feito é meio cafona e a palavra cafona também é cafona demais." Para ele o cartunista tem que ter estilo. "Forjar uma identidade artística e se fazer notar por nossas características pessoais é o que me faz sempre querer inventar coisas novas." Saiba mais sobre Junior Lopes.


Serviço:

Arte na Praça – 5ª edição com Junior Lopes.

Espaço Plínio Marcos, tenda na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto, Pinheiros

Dia 18 de julho de 2009, sábado, a partir das 14h.

Informações: Jornal da Praça / Arte na Praça

www.plazajornal.blogspot.com / plazajornal@gmail.com - (11) 3083-7788 e (11) 7499-4299

Edson Lima / O Autor na Praça - edsonlima@oautornapraca.com.br - (11) 9586-5577

Realização: Jornal da Praça & AAPBC / Parceria: O Autor na Praça

Apoio: Restaurante Consulado Mineiro, Cantinho Português, Restaurante Quero Quilo & Barraca da Ângela.