segunda-feira, 13 de outubro de 2008

MEC garante obras para mais de 23 milhões de alunos

O deputado Luiz Couto (PB), vice-líder da bancada do PT na Câmara, tomou conhecimento nesta segunda-feira (13), através do Ministério da Educação (MEC), que cerca de 23,6 milhões de estudantes das séries finais dos ensinos fundamental - 6º ao 9º ano - e médio poderão ler, consultar e pesquisar, nas bibliotecas das suas escolas, 300 novas obras literárias.

Os acervos do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) compreendem 12 gêneros literários e chegarão às escolas das redes públicas, estaduais e municipais, no primeiro semestre de 2009. Das 2.088 obras avaliadas nesta etapa do PNBE foram selecionadas 600, sendo 300 para o ensino fundamental (séries finais) e 300 para o ensino médio.

Dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) indicam que os acervos vão atender 49.327 escolas que oferecem as séries finais do ensino fundamental, onde estudam 16,4 milhões de alunos, e 17.471 escolas de ensino médio, com 7,2 milhões de discentes.

Ao explicar que os títulos serão distribuídos às bibliotecas escolares conforme o número de matrículas registrado no Censo Escolar, Luiz Couto esclarece que as escolas com até 250 alunos receberão 100 títulos; de 251 a 500 alunos, 200 obras; acima de 501 estudantes, 300. “Os acervos serão compostos por poema, conto, crônica, teatro, texto de tradição popular, romance, memória, diário, biografia, ensaio, histórias em quadrinhos e obras clássicas”, informa.

Segundo Luiz Couto, a nova coleção do PNBE traz aos estudantes do ensino fundamental a oportunidade de viajar pelo mundo da literatura em obras como A volta da graúna, de Henfil (quadrinhos); Perdido no ciberespaço, de Leonardo Cunha (literatura infanto-juvenil); A alma do urso, de Gustavo Bernardo; Viagem pelo Brasil em 52 histórias, de Silvana Saterno, entre outros.

Couto destaca que os alunos do ensino médio terão acesso a livros de literatura brasileira e internacional. “Estão na coleção Tia Júlia e o escrevinhador, de Mário Vargas Llosa; Agosto, de Rubem Fonseca; Cem anos de solidão, de Gabriel Garcia Márquez (Prêmio Nobel de Literatura em 1982); Anarquistas, graças a Deus, de Zélia Gattai; Dois amigos e um chato, de Stanislaw Ponte Preta; Crime e castigo, de Fiodor Dostoievski; Contos árabes para jovens de todos os lugares, de Maria Luisa Sorano Martins; A casca da serpente, de José Veiga; Gianfranceso Guarnieri: crônicas 1964; Orlando Villas-Boas: histórias e causos, Orlando Villas-Boas (biografia, diário, memórias)”, acrescenta.

Fonte: Paraíba

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