Discursos políticos por excelência, as charges partilham elementos do texto jornalístico e da linguagem do humor gráfico, dos cartuns e dos quadrinhos
Gênero próximo ao das histórias em quadrinhos, um escorregadio objeto de pesquisa, a charge é igualmente difícil de conceituar. O dicionário, neste caso, ajuda muito: mais pelos erros que traz do que pelos acertos. Não é aprofundado, mas acaba coincidindo com o senso comum. O Houaiss a define como um "desenho humorístico, com ou sem legenda ou balão, geralmente veiculado pela imprensa e tendo por tema algum acontecimento atual, que comporta crítica e focaliza, por meio de caricatura, uma ou mais personagens envolvidas". Como sinônimos dá a caricatura e o cartum. Comparações infelizes: a primeira, reproduz de forma satírica uma pessoa e a outra é uma espécie de quadrinhos de uma tacada só, sem a contextualização temporal que marca a charge.Em uma coisa, a acepção do dicionário acerta em cheio: citar muitos elementos que fazem parte do universo da charge. O humor, o meio jornalístico, a atualidade do tema, a caricatura e o cartum.
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