domingo, 30 de março de 2008
Gibiteca de Curitiba: vídeo
Revistas da Turma do Gabi são canceladas
sábado, 29 de março de 2008
Doações, visitas e novos projetos
O outro presente foi a autorização para usar uma cartilha que eu desenvolvi, que mistura quadrinhos e texto para ensinar história para alunos da quinta série (atual sexto ano). A idéia da cartilha veio nas férias, e foi amadurecida depois que li uma matéria sobre ensino e história antiga nos Cahiers Pédagogiques. A Secretaria providenciou a reprodução. Eu pedi para uma turma e ganhei para duas, o que é melhor ainda.
Usei uma linguagem simples para explicar conceitos mais complexos, textos mais curtos com letras maiores e misturei imagens, tirinhas e páginas de quadrinhos para compor o enredo e montar alguns exercícios. Será uma experiência, se der certo, irei montar a segunda parte para ser aplicada no segundo semestre.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Quadrinhos por um mundo melhor
A autora é a pedagoga Karin Schmidl. O protagonista dos quadrinhos, o menino Paul, viaja com seu amigo muçulmano Karim pela história do islã e revê momentos importantes do passado islâmico. O livro quer combater os preconceitos contra a religião e seus praticantes na Alemanha, que tem uma grande população muçulmana.
Já na Espanha, um concurso de quadrinhos é a arma usada para combater a exploração sexual de latinoamericanas. O projeto nasceu da necessidade de sensibiliar a população, principalmente os jovens, sobre a questão da prostituição e do uso de mulheres para fins de exploração sexual. Serão selecionadas seis histórias para serem publicadas.
Pelo regulamento, o prêmio para a elaboração de cada história será de 2000 euros. Serão recebidas, até 08 de abril (pelo e-mail info@fmpcontraexplotacionsexual.orge com a referência COMIC), mostras de vinhetas em que se incluam imagens e uma linguagem transformadora, com base nos estereotipos sexistas, xenófobos e homofóbicos. A Federación Mujeres Progresistas pede as pessoas que desejem concorrer que enviem vinhetas no formato JPEG ou PDF em que desenhem alguns homens bebendo com algumas mulheres jovens em um bar de alterne.
Na franca, a Ajena, uma associação de difusão de formas de energia alternativas, publicou recentemente o álbum Le Secret d'Amaterasu, uma HQ produzida dentro de princípios ecológicos com materiais totalmente recicláveis. O álbum se chama Le Secret d'Amaterasu e foi todo impresso com tintas vegetais, num papel de qualidade ecológica, 100% reciclável. A impressão foi realizada por uma gráfica que faz parte do programa francês Imprim'Vert (programa nacional voltada para gráficas visando a proteção do meio ambiente). O livro foi lançado no Festival de Angoulême.
Fontes:
http.//www.universohq.com/
terça-feira, 25 de março de 2008
V ENCONTRO DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL – LEITURA E CRÍTICA
INFANTIL E JUVENIL – LEITURA E CRÍTICA
O objetivo do V Encontro com a Literatura Infantil e Juvenil: leitura e crítica é promover debates teóricos e apresentar propostas pedagógicas, visando à conscientização da importância de leitura e do estímulo ao prazer de ler, com base em obras literárias de qualidade.
Está confirmada a participação de vários autores e ilustradores, como Rui de Oliveira, Bartolomeu campos Queirós, Pedro Bandeira, Daniel Munduruku, entre outros.
Antônio Cedraz em Goiás
No stands 12 e 13 da R&F Editora, Cedraz vai estar conversando com os leitores, autografando e lançando novos livros.
O 1º Salão do Livro Infantil e Juvenil de Goiás acontece do dia 2 a 6 de abril de 2008 no Centro de Convenções de Goiânia com rica programação. O 1º Salão do Livro Infantil e Juvenil de Goiás prevê a participação de 72.000 pessoas entre alunos e professores da educação infantil a vestibulandos da rede pública e privada, pais e público em geral.
segunda-feira, 24 de março de 2008
Dica de material para trabalhar em sala de aula
domingo, 23 de março de 2008
Alunos tem dificuldade até mesmo de ler histórias em quadrinhos
Para começar, o número de livrarias especializadas no Brasil, ao invés de aumentar, estão diminuindo. Uma pesquisa divulgada pelo Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em setembro de 2007 mostra que, entre 1999 e 2006, o número de municípios que possuem livrarias no país caiu 15,5%.
Destas, 68% das livrarias brasileiras se concentram no Sudeste e no Sul. Mais de mil delas estão centralizadas em apenas dois estados: São Paulo e Rio de Janeiro. Só em São Paulo são 676 livrarias, o maior número do país para uma população de 40 milhões de habitantes. Segundo recomendações das Organizações das Nações Unidas uma livraria para cada 10 mil habitantes.
Segundo a matéria, elas estão distribuídas nacionalmente da seguinte forma:
- 3% Distrito Federal
- 5% Norte
- 4% Centro-Oeste
- 15% Sul
- 20% Nordeste
- 53% na região Sudeste, sendo:
- 48% em São Paulo
- 24% no Rio de Janeiro
- 25% em Minas Gerais
- 3% no Espírito Santo
São apenas 22 mil bancas de jornal, que são considerados pontos alternativos de venda de livros.
Perto de 10% dos 5.564 municípios brasileiros não tem biblioteca. Ainda não há biblioteca pública em 613 municípios. Desde 1999, o índice de presença subiu de 76,3% para 89,1%. Uma margem mínima de 12,8% se avaliarmos o gigantesco trabalho da ONGs e entidades que cuidam da questão da leitura.
Segundo a pesquisa, o objetivo do uso das bibliotecas também está mudando. Cerca de 40% dos usuários de bibliotecas municipais fazem de tudo, menos ler.
Em São Paulo, apenas 15% das escolas possuem bibliotecas. Ou seja, das mais de 5 mil escolas estaduais paulistas, apenas 750 delas têm bibliotecas e apesar de 73% delas contar com salas de leitura, estas nem sempre estão abertas para os alunos. De acordo com uma pesquisa publicada pela Folha de São Paulo, em novembro de 2007 (...) ao ler um documento, esses alunos não são capazes de identificar, por exemplo, que se trata de uma conta de água. Têm também dificuldades para entender o contexto de uma história em quadrinhos (..)
Somando-s e a tudo isto está o fato de mais de 70% da população adulta não possuir o hábito da leitura. Perto de 75% dos livros, no Brasil, estão nas mãos de apenas 20% da população [ou seja, perto de 230 milhões de livros estão nas mãos de apenas 35 ou no máximo de 40 milhões de leitores]. Basicamente a população do Estado de São Paulo.
Um indicador nacional de analfabetismo funcional em 2005 mostrava que 30% dos brasileiros entre 15 e 64 anos não conseguiam localizar informações em textos longos, apenas nos textos curtos.
Somados aos dados de Edmar, estão resultados da Prova Brasil feitas em todo o Brasil, no ano de 2006, divulgados pela Revista Nova Escola, na edição de fevereiro de 2007
Na Prova Brasil, numa escala de notas que vão de 125 a 350, as turmas de 4a série atingiram um desempenho médio abaixo de 200 pontos - 172,91 em Língua Portuguesa e 179,98 em Matemática (conheça as principais competências avaliadas pelo MEC nos quadros destas duas páginas). Na 8a série, a situação é ainda mais preocupante: os jovens foram tão mal na média que só dominam os conteúdos previstos para os estudantes da 4a série.
Segundo a avaliação a leitura vai mal, assim como os resultados em matemática. Para 2007 o resultados também não foram os melhores.
Eu, particularmente, presenciei a avaliação do ano passado e os alunos da 8ª série praticamente se recusavam a fazer as provas e as fizeram Por obrigação, praticamente sem nenhum empenho. Acho que isto também contribuí para os resultados negativos. Não há entre os estudantes interesse em se sair bem e, entre os professores existe a idéia de que a prova está ali muito mais para atestas a sua incompetência como docente do que para buscar soluções para os problemas que o ensino enfrenta atualmente.
Acho que os problemas da educação brasileira residem em um quantitativismo governamental, que exige resultados em curto prazo, investindo muito mais em recursos materiais que humanos; a falta de uma formação continuada (adequada) para professores; pouca valorização do magistério; falta de comunicação entre professores, diretores, pais e alunos; burocratização do ensino; falta de incentivo a alunos e professores, o que faz ir a escola – seja pra trabalhar ou estudar – uma tarefa ingrata. Falta investir na auto-estima dos alunos e dos professores. Investir no material humano é, do meu ponto de vista, investir em professores mais engajados e alunos mais interessados.
Outro coisa importante é a escola entender que não se pode delegar a um professor uma tarefa tão grande quanto a de "aprender" a ler. O texto está presente em todos os conteúdos escolares, assim, eu como professora de história tenho que me empenhar em ajudar meus alunos a ler, interpretar e escrever corretamente e cobrar isto deles. O professor de português introduz noções que todos temos que ajudar a trabalhar. É um trabalho conjunto. Se não há esta consciência, então não há um real processo de ensino/aprendizagem.
quinta-feira, 20 de março de 2008
Ainda sobre segurança na Internet
Com uma metodologia inovadora – que envolve desafios, jogos, RPG, Linux e desenhos mangás – foi avaliado como “primeiro e único no mundo” pela Harvard Business School.
O projeto tem por objetivo ensinar tecnologia de maneira inovadora e divertida, capacitando os jovens para trabalharem com segurança de computadores e preparando-os para proteger empresas – e não invadí-las –, diminuindo também o tempo e a energia que gastam com jogos, MSN e Orkut.
No site do projeto a gente acha muitas informações e uma hq muito legal, em estilo mangá, que conta as aventuras de uma turma de hackers que combatem crimes na Internet. Para vistar o site, basta clicar aqui
A outra dica vem de um site dedicado à segurança na Internet: Navegue Protegido – dicas para uma navegação segura. O site, dá muitas informações sobre como evitar riscos na Internet para professores, pais e jovens. Ele disponibiliza uma hq do Senninha sobre segurança da Internet que tem uma linguagem simples, é divertida e muito instrutiva. Eu fiz o texte aqui em casa com minha sobrinha de 8 anos e ela gostou muito. Para visitar este site, navegar no seu conteúdo e ler o gibi é só clicar aqui.
quarta-feira, 19 de março de 2008
Cartilha usa HQ para dar dicas sobre o uso responsável da internet
Meus gibis preferidos
segunda-feira, 17 de março de 2008
Gibi educativo fala sobre a boa postura
quinta-feira, 13 de março de 2008
Artista usa quadrinhos para divulgar temas relacionados ao meio ambiente, musica, saúde e poesia
Ele utiliza as histórias em quadrinhos para chamar à atenção das pessoas sobre diversos temas relacionados ao meio ambiente, saúde, música e até poesia. Desde criança, o guarujaense Christian Rodrigues, 34 anos, vem criando uma família de personagens, na qual o pássaro Lico é destaque.
Mas ele não está sozinho. Também tem a tartaruga Casquinho, o pássaro Azul, o gato Maya e até um extraterrestre, que vem à Terra, não para abduzir as pessoas, mas para conscientizá-las a economizar água.
“O desenho sempre me encantou. O meu relacionamento com as pessoas acontece por meio dos quadrinhos. A arte é o legal da vida. As crianças se educam por ela e, sem ela, não dá pra viver”, conta Rodrigues.
Ele conta que o processo de criação acontece observando as situações do dia-a-dia ou mesmo quando está isolado. “Os personagens revelam quem sou, o que penso e como enxergo o mundo”, afirmou.
Rodrigues revela que é nas aventuras do pássaro Lico, por exemplo, onde mostra o seu lado aventureiro, ambicioso, alegre e brincalhão. Já com o gato Maya é sua veia poética que está à mostra. Seus personagens também são usados para criticar a violência na sociedade.
As caricaturas, fanzines e ilustrações também estão presentes no trabalho do guarujaense, que está acertando com a Secretaria da Cultura da Cidade as condições para dar aulas gratuitas de desenho artístico.
O reconhecimento do trabalho de Rodrigues veio com a primeira colocação no Concurso Santista de Cartoon – na modalidade desenho de humor –, durante o Mapa Cultural de 1994.
Também obteve o primeiro lugar por suas histórias em quadrinhos nos IX e XI Expocom, realizados em Salvador e Rio Grande do Sul, respectivamente. Seu trabalho rendeu, ainda, menção especial na categoria Humor Gráfico, com uma caricatura do cantor Djavan.
Gibiteca ganha assinatura de revistas da Turma da Mônica
quarta-feira, 12 de março de 2008
Aniversário do Blog
Gostaria de agradecer a todos que estão nos visitado, todos os dias. Aos nossos parceiros mais antigos e aos mais novos. Contamos com vocês para fazer do nosso espaço cada vez mais diversificado, atendendo a todos aqueles que amam os quadrinhos e o ensino.
Parabéns para nós! Espero poder estar aqui ani que vem comemorando um novo aniversário (desta vez sem atrasos).
terça-feira, 11 de março de 2008
Escola recebe Hqs educativas falando sobre o uso da eletricidade
No gibi, um técnico da companhia de energia explica quais os cuidados que se deve ter com a energia para economizar energia elétrica em casa e como prevenir acidentes domésticos e nas ruas. Simples e de linguagem acessível, a história em quadrinhos busca pela educação dos pequenos melhorar os hábitos dos adultos.
Esta é a primeira hq produzida por uma empresa local que recebemos na gibiteca. Aliás, a Companhia Força e Luz é uma das nossas parceiras, tendo doado para a Gibiteca dois computadores, que agora fazem parte do nosso cantinho da informática.
A Companhia Força e Luz Cataguases – Leopoldina (CFLCL), nasceu na virada do século foi fundada em 26 de fevereiro de 1905 pelos empresários José Monteiro Ribeiro Junqueira, Norberto Custódio Ferreira e comerciante João Duarte Ferreira. Atualmente ela atende a vários municípios da Zona da Mata de Minas Gerais e atua , também, em outros Estados . Para saber um pouco mais sobre sua história, clique aqui.
A Abradee é uma sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos. A Associação reúne 49 concessionárias de distribuição de energia elétrica, estatais e privadas, atuantes em todas as regiões do país, responsáveis pelo atendimento de 99% do mercado brasileiro de energia.A Abradee foi criada formalmente em 1995, mas sua história teve início com a criação do Comitê de Distribuição (CODI), em agosto de 1975, órgão que já se dedicava ao desenvolvimento do setor de distribuição de energia elétrica no país. A missão institucional da Abradee é contribuir para a excelência na gestão operacional e econômico-financeira de suas associadas com foco no atendimento ao cliente.
Curso de História em Quadrinhos no Museu de Comunicação Social
O Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa é uma instituição cultural voltada para a conservação, a pesquisa e a divulgação da história da Comunicação Social no RS. Seu acervo, disponível para consulta, abrange diferentes áreas da Comunicação: Imprensa, Televisão e Vídeo, Rádio e Fonografia, Publicidade e Propaganda, Fotografia e Cinema.
Localizado na antiga sede do jornal A Federação - prédio construído em 1922 e tombado em 1977 pelo Patrimônio Histórico de Porto Alegre -, o Museu conta, nos seus três pavimentos, com espaços para exposições onde são realizadas mostras fotográficas, de peças publicitárias, de materiais e objetos que reconstituem os diferentes períodos históricos da Comunicação Social em nosso Estado. O público pode freqüentar suas dependências para ler jornais e revistas, elaborar pesquisas científicas, ver fotos e, ainda, assistir cursos e conferências.
O endereço é Rua dos Andradas, 959, Centro, Porto Alegre - RS - CEP.: 90020-003 - F: 51 - 3224.4252.
domingo, 9 de março de 2008
Saímos na Nova Escola de março!
sábado, 8 de março de 2008
Disney, animações e a II Guerra Mundial
Neste início de março, uma notícia deu o que falar entre os fãs dos quadrinhos e entre pessoas curiosas: a revelação de que Adolf Hitler era fã da Disney. Esperei um pouco para reunir informações e postar alguns comentários sobre o assunto.
A noticia saiu no semanário Der Spiegel on-line . William Halkvaag, diretor de um museu norueguês dedicado à Segunda Guerra Mundial, teria encontrado quatro desenhos escondidos dentro de um quadro, representando uma paisagem da Baviera, atribuído a Hitler. Dentro dele encontrou quatro aquarelas, representando Pinóquio e três dos anões da Branca de Neve (Mestre, Dunga e Dengoso), estes últimos assinados A.H. As cópias são datadas de 1940, um ano após a invasão da Polônia que deflagrou a Segunda Guerra Mundial.
O ditador alemão, antes de se envolver tão intensamente na política, tentou fazer curso de artes em Viena, mas foi recusado. Hitler tinha paixão pela arte e era pintor amador. Não é novidade o fato de Hitler ser fã dos desenhos animados Disney. Ele possuía uma cópia de Branca de Neve e os Sete Anões, que é baseado num conto tradicional germânico.
Em 1937, Joseph Goebbels, ministro da propaganda da Alemanha, de de presente ao ditador cerca de 12 cópias de animações do Mickey, o que teria inspirado Hitler a criar uma produtora de desenhos animados para servir aos propósitos de seu regime ditatorial.
Na década de 1940 foram produzidas muitas animações, que foram usadas tanto por nazistas quanto por aliados para divulgar seus ideais O Universo HQ chegou a publicar em 2006 uma matéria bem interessante a este respeito (clique aqui para conferir). As produções mais conhecidas com o tema são as da Disney, como A face do Führer (1943), estrelada pelo Pato Donald e ganhadora de um Oscar (veja a animação abaixo)
Entre as produções alemãs, destaca-se Nimbus Libéré (1943). É uma espécie de psicologia reversa, onde mostra os EUA bombardeando a França sob pretexto de "libertá-la". Pato Donald, Mickey Mouse, Pateta, Gato Félix e até Popeye aparecem como soldados sanguinários que matam civis inocentes. O vídeo tem cenas fortes, por isto não vou postá-lo aqui, mas quem tiver interesse em assistir, é só clicar aqui.
Eu, particularmente, acho a II Guerra Mundial um fato histórico que pode ser muito explorado através dos quadrinhos e do cinema. Mais do que qualquer outro momento da história, a II Guerra Mundial foi (e ainda é) rica em representações na 9ª arte.
sexta-feira, 7 de março de 2008
Universidade Estadual de Goiás oferece Curso de História em Quadrinhos
A academia está mesmo se abrindo para os quadrinhos. pelo menos e o sugere a notícia que eu li na internet hoje. Parece que o Centro de Documentação do curso de História da UEG (Universidade Estadual de Goiás), de Anápolis está com inscrições abertas para um mini-curso de História em Quadrinhos.
Se eu pudesse, faria minha inscrição imediatamente. Fica a dica para quem mora em Anápolis ou nas proximidades e que tem disponibilidade para participar do mini-curso. As inscrições vão até esta segunda, dia 10 de março. As vão ocorrer no auditório da unidade, que fica na Avenida JK, nº 146, Bairro Jundiaí, das 8 às 11 e das 13 às 17 horas. A inscrição custa R$ 10. Mais informações pelo telefone (62) 3328-1128.
quarta-feira, 5 de março de 2008
Uma semana de destaque para os quadrinhos educativo
Outro lançamento é a revista "Emaluca", uma publicação em quadrinhos cujos personagens principais são um macaco, uma arara, uma cobra, uma capivara e uma ema: a Emaluca. A revista foi criada para ser utilizada por estudantes das séries iniciais da rede educacional de Lucas do Rio Verde (MT), vão estudar a preservação e conservação do meio ambiente por meio de um material desenvolvido exclusivamente para elas.
Aproximadamente 7.500 alunos serão beneficiados pelo projeto. As três redes receberão gratuitamente as revistas graças a uma parceria entre a Prefeitura de Lucas do Rio Verde, empresas locais e o deputado Otaviano Pivetta.
Por fim, um álbum franco-belga lançado este mês vem para dar mais suporte às aulas de história antiga. Trata-se de Tintim e as grandes civilizações (Tintin et les grandes civilisations).O álbum é um convite a se fazer uma viagem pelo passado, através da arqueologia, da arquitetura e da arte.
Para quem não conhece, Tintim é um dos mais famosos personagens das histórias em quadrinhos franco-belgas, criado pelo inesquecível mestre Hergé. Tintim é um jovem repórter que se envolve em casos perigosos e realiza ações heróicas para salvar o dia. As aventuras de Tintim se passam em várias partes do mundo, daí a grande quantidade de material que permite relacionar o personagem a estudos de arqueologia e história.
O álbum viaja pelo Egito, pela América pré-colombiana, pelo Tibete, dentre tantos outros lugares que acolheram esplendorosas civilizações. Além de passagens conhecidas, o álbum também possui documentos inéditos. São apresentadas entrevistas com alguns leitores famosos do personagem como o o arqueólogo Patrice Lecocq, Tchang Yfei. Uma boa pedida para quem quer dar uma diversificada nas aulas de história. Mais informações (em francês) é só clicar aqui.
Relato de experiência: alunos da noite têm momento lúdico na Gibiteca
Eu já havia tido conhecimento da vida, pelo nosso livro de registros, mas o pequeno texto relatando tão espontaneamente a ocasião eu não esperava. Não sei se é do conhecimento de todos, mas no turno da noite temos algumas dificuldades de trabalhar na gibiteca pela falta de funcionários para ajudar.
Este ano eu já fiz duas visitas à escola a noite, fora do meu horário de trabalho, a fim de incentivar os professores a tomarem iniciativa de levar seus alunos à gibiteca. Parece que a primeira aula de leitura deste ano pode ser uma entre várias. Segue a transcrição do relato da professora Mary Ângela, que já usa a gibiteca no turno na manhã:
"Natania,
Você precisava estar na gibiteca para ver o alto grau de relaxamento e de integração com a leitura alcançado pela 8ª C. Os alunos pareciam crianças num parque de diversões (tipo Beto Carreiro). A Natalina ajeitou-se na maior almofada. O Átila ficou esticado no tapete, ora lendo, ora admirando as pinturas. Foi emocionante! Os anjos dever ter te inspirado na criação deste espaço tão lúdico e tão inspirador."
terça-feira, 4 de março de 2008
Boletim da FAPESP traz matéria sobre quadrinhos e ciências
Tiras científicas
04/03/2008
Por Washington Castilhos, do Rio de Janeiro
Pesquisa feita por Claúdia Kamel, do Departamento de Inovações Educacionais do Instituto Oswaldo Cruz, destaca potencial das histórias em quadrinhos na divulgação científica e no ensino de ciências (foto: W.Castilhos)
Agência FAPESP – Antes vistas como subliteratura, as histórias em quadrinhos podem ser um importante instrumento na divulgação científica e no ensino de ciências em salas de aula.
A conclusão é da bióloga Claúdia Kamel, do Departamento de Inovações Educacionais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), que analisou o potencial educacional de cerca de 400 histórias em quadrinhos da Turma da Mônica, de autoria de Maurício de Sousa.
A proposta, feita para dissertação de mestrado, era verificar se gibis poderiam ser usados como subsídios didáticos para introduzir, elaborar e complementar conhecimentos científicos. “É preferível usar, como apoio, materiais que as crianças já lêem. Os quadrinhos são publicações acessíveis a grande parte da população, podendo, portanto, ser trabalhadas em contextos diferenciados, tanto em escolas públicas como nas particulares”, disse.
Segundo o estudo, intitulado Ciências e quadrinhos: explorando as potencialidades das histórias como materiais instrucionais, as publicações escolhidas contemplam os três grupos temáticos que são trabalhados nas aulas de ciências naturais do ensino fundamental brasileiro, com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN): ambiente; corpo humano e saúde; e ciência e tecnologia.
Das 392 revistas da Turma da Mônica analisadas (que incluem títulos dos personagens Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e Chico Bento), 274 apresentavam referências aos tópicos em questão, sendo o tema “ambiente” o mais citado (em um total de 162 gibis).
“Muitos têm a percepção de que a tecnologia está estritamente ligada aos artefatos de última geração da atualidade, e não a todos os artefatos desenvolvidos para a melhoria da condição de vida humana”, disse Cláudia.
Segundo ela, as histórias do Piteco, o homem das cavernas criado por Maurício de Souza, mostram o uso da tecnologia – e sua origem – de forma clara. “O tacape do Piteco representa um instrumento que possibilitou ao homem caçar e garantir sua subsistência. O abridor de latas é um desses instrumentos. Então, a partir do tacape, podemos estimular as crianças a pensar e a enumerar esses artefatos até os dias atuais”, sugeriu.
Hábitos de higiene e de alimentação também podem ser trabalhados. “Em uma história do Rolo, por exemplo, a questão da automedicação é abordada. Os quadrinhos não têm a pretensão ou o compromisso de formar conceitos: as crianças constroem padrões de certo e errado”, observou.
Para a bióloga, a aversão do Cascão por tomar banho e o mau hábito da Magali em comer demais despertam o senso crítico da criança. “As histórias do Cascão podem trazer para a sala de aula um contraponto. O fato de a Magali comer demais permite discutir o que pode ser uma dieta saudável”, disse.
Pouco usados
Claúdia ressalta que pelo menos 20 competências cognitivas são acionadas durante a leitura de uma história em quadrinhos, entre as quais a perspectiva e a profundidade. “Em um quadrinho, dois personagens podem estar desenhados em um só plano, mas as crianças sabem quem está mais próximo ou mais distante. A leitura dos quadrinhos, assim como em qualquer outro tipo de leitura, não é meramente uma leitura linear sujeita somente a um único tipo de interpretação. Nesse sentido, eles podem levar seus leitores a ampliar seus conceitos de compreensão de ambientes diversos”, afirmou.
Ao analisar a forma com que os autores de livros didáticos de ciências utilizam tiras e histórias em quadrinhos para introduzir ou complementar tópicos curriculares dessa disciplina no ensino fundamental, a pesquisa também destaca que a utilização de quadrinhos nessas coleções de livros ainda é fraca ou simplesmente não ocorre.
“A pesquisa evidenciou que nos livros didáticos de ciências naturais analisados essa linguagem ainda é muito pouco explorada, o que nos conduz a pensar em estudos posteriores acerca de sua aplicabilidade como elemento articulador em aulas”, disse Cláudia.
A pesquisadora do IOC lembra que, em décadas passadas, os quadrinhos eram vistos como formas de promover a preguiça mental de seus leitores. “Atualmente, constata-se, cada vez mais, que a linguagem deles pode e deve ser utilizada não somente para entreter os leitores, como também – ainda que de forma indireta – para promover e desenvolver competências cognitivas por meio do processo de conclusão e abstração”, afirmou.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Gibiteca em números
Período | Nº de dias | Empréstimos | Média sem. |
29/05 a 05/07 | 38 | 287 | 53,1 |
30/07 a 27/09 | 62 | 470 | 53,4 |
01/10 a 21/11 | 52 | 270 | 36,4 |
Total | 1027 |
Quanto aos dados acima, cabem aqui alguns esclarecimentos. A princípio os empréstimos eram realizados para os alunos dos turnos da manha e da tarde. Observem que nos dois primeiros períodos o número de empréstimos por semana permanece o mesmo. A partir do terceiro período, os empréstimos foram realizados apenas para os alunos da tarde, devido ao aumento de serviço do professor eventual do turno da manhã, que não lhe permitia manter os empréstimos no mesmo ritmo. No entanto, a gibiteca continuou funcionando no turno da manhã para leitura, acompanhada por professores. Neste caso, nem sempre se registrava o que era lido, pois os professores tinham a liberdade de levar as Hqs para a sala de aula.
Em relação à leitura em si, fizemos um levantamento do que foi lido nestes três períodos e chegamos aos seguintes resultados:
Período | Ação | Inf. | Mangás | |
29/05 05/07 | 84% | 13% | 3% | |
30/07 27/09 | 43% | 47% | 10% | |
01/10 21/11 | 33% | 42% | 25% |
Também com relação a estes dados, é relevante sublinhar alguns pontos. No primeiro período de empréstimos, os quadrinhos infantis disponíveis eram poucos e a maior parte do nosso acervo era composto por Hqs de super-heróis. No segundo período, a escola recebeu uma grande doação de Hqs infantis, notadamente da Turma da Mônica, o que permitiu que fosse liberado sem restrições o empréstimo deste gênero´, provocando uma grande queda na leitura de gibis de super-heróis. No último período conseguimos recursos para comprar mangás, que até então eram em número muito reduzido, mas cuja leitura estava aumentando gradativamente. O aumento do acervo, no mês de novembro, fez com que muito alunos se interessassem mais por este gênero. Ao adquirir os títulos levamos em conta a preferência dos alunos: as meninas gostavam de Sakura e Vídeo Girl AI, enquanto que os meninos queriam Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco. Tendo em visto o curto período em que este material ficou disponível, o crescimento da leitura pode ser considerado muito significativo.
Super | Álbuns | Inf. | Man. | Inglês | Educ. | Rarid. | Rep. | Susp. |
1243 | 200 | 431 | 149 | 92 | 220 | 50 | 166 | 57 |