A Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal) vem desenvolvendo o Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) há quatro anos, beneficiando milhares de estudantes em várias cidades alagoanas. Só este ano, o Programa já atendeu mais de 3.400 estudantes com palestras que abordam vários temas pertinentes ao cotidiano dos jovens. Ainda este ano, a Esmal pretende implantar o projeto no currículo das escolas públicas municipais, numa parceria com a Prefeitura de Maceió.
As comunidades escolares alvo das ações do programa são as da rede pública, sobretudo as escolas municipais, mas também as estaduais e, este ano, o programa já começou a atuar nas escolas da rede privada de ensino. Cidadania, Estatuto da Criança e do Adolescente, Direito da Família, do Idoso, do Consumidor são alguns temas que compõem as palestras, mas os temas mais comuns e mais solicitados pelas comunidades escolares são os que abordam a problemática das drogas, violência e abuso sexual – temas muito próximos da realidade da maioria dos jovens suburbanos.
A juíza Fátima Pirauá, coordenadora de Projetos Especiais da Esmal, anunciou que, em convênio com a Prefeitura de Maceió, o Poder Judiciário alagoano irá aplicar o Programa Cidadania e Justiça na Escola de forma sistemática. “Vamos propor a inclusão dessas temáticas como matéria na grade curricular de toda a rede pública”, disse a juíza e coordenadora do programa.
Aprendizado lúdico
“Inicialmente, escolheremos algumas escolas de maior vulnerabilidade aos problemas de violência, drogas e marginalidade, por exemplo, e levaremos capacitação para os professores dessas escolas. Através de cartilhas de histórias em quadrinhos, elaboradas pelo Poder Judiciário, iremos abordar esses temas e inserí-los no cotidiano das disciplinas”, explicou.
Segundo a magistrada, as palestras continuarão acontecendo nas escolas, dando prosseguimento às ações do projeto. “Temos a necessidade de fazer esse acompanhamento junto às comunidades escolares, pois é na escola que a criança e o adolescente mais dão sinais de que são vítimas de problemas de violência doméstica, abuso sexual e drogas. Por isso, a urgência desse acompanhamento”, destacou.
Fonte: Zine Brasil
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