quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O mundo por trás das histórias em quadrinhos


Existe um mundo oculto por trás das histórias em quadrinhos. O que parece simples diversão, coisa para distrair a cabeça, como pensam algumas pessoas, está repleto de ideologias políticas, sociais, propostas educacionais e também valores morais. Em meio a esse turbilhão de informações, muita gente pode nem mesmo saber ao certo qual o propósito de cada história que lê. O Homem de Ferro, por exemplo, é um gênio da engenharia de automação e foi criado durante a guerra do Vietnã. Aliás, o personagem cai em uma armadilha no Vietnã e lá é que se torna um super-herói. O Incrível Hulk e o Homem Aranha são do período da Guerra Fria, momento de conflito entre o capitalismo dos Estados Unidos e o socialismo da União Soviética.

O Quarteto Fantástico, de 1961, surgiu na era da corrida espacial. Os quatro super-heróis ganharam poderes devido à exposição à radiação, com a qual teriam entrado em contato durante uma viagem de exploração do espaço. Já o Pantera Negra foi criado para combater o racismo nos Estados Unidos. Esses e outros super-heróis podem ser vistos na Biblioteca Municipal de Sorocaba até o próximo domingo. A exposição é realizada pelo desenhista Edélcio Ipanema, um apaixonado por HQs e bom conhecedor de suas histórias.

Conforme Edélcio, o primeiro super-herói (que tem superpoderes) da história, é Popeye, que tem de comer espinafre para ganhar força sobre humana. O primeiro mascarado é o Fantasma, de 1936. Já a Mulher Maravilha é a primeira heroína criada pela DC Comics, em 1941. “A Mulher Maravilha é filha da rainha das amazonas, mulheres guerreiras”, explica. O criador da história, William Moulton Marston, chegou a declarar que a Mulher-Maravilha seria uma propaganda psicológica para o novo tipo de mulher que deve governar o mundo.

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