A falta de procura de quadrinistas ou a quase ausência de atividade de produção de quadrinhos no Brasil, enfraquece o setor de hqs por que nenhuma editora absorve os potencias candidatos para criação de novos títulos. Então veremos que há no Brasil não só a falta de interesse do público brasileiro por hqs produzidos por artistas daqui, há também toda uma complexa estrutura que não favorece em nada o dinamismo do quadrinho nacional. Sendo assim precisamos tomar uma atitude em relação a esse grande problema que envolve desde a preparação do quadrinhista até a criação de uma hq destinada a leitores interessados em conhecerem o trabalho 100% nacional.
Não é puro patriotismo a defesa da produção hqs brasileiras mas uma questão de resolução de problemas típicos e específicos da produção da arte seqüencial criada em nosso território. Poderia haver um incentivo maior na catalogação de tudo o que é produzido de quadrinhos no Brasil e divulgar o maximo, tanto os artistas quanto a sua produção de hqs e também mais palestras nas escolas e universidades e uma distribuição neste locais.
È necessário preparar novos quadrinistas, incentivar os que já estão no ramo há mais tempo para fazerem palestras divulgando o seu próprio trabalho, utilizar o quadrinho brasileiro na sala de aula em todos os níveis de ensino, ou melhor, recriar sempre arte de quadrinhos utilizando em todos os meios de comunicação e ensino. Acredito que o quadrinho brasileiro anda meio enferrujado por falta de uso; ter mais quadrinhos nacionais nas bibliotecas, sou a favor que as editoras distribuíssem de graça nas bibliotecas os gibis que não venderam bem mesmo que tiverem prejuízo estariam divulgando o quadrinho nacional, o que também seria uma forma de mérito de incentivar a leitura de nosso país.
Vamos nos unir pelo sucesso do quadrinho brasileiro, na copa do mundo todos torcem pelo Brasil, por que não podemos fazer o mesmo em relação aos quadrinistas e os hqs brasileiros.
Foto: Charge de Daniel Brandão para o Universo HQ. (Em pé, a partir da esq.: Mônica, Rê Bordosa, Capitão Ninja, Radical Chic, Pererê e Quebra-Queixo. Agachados: Níquel Náusea, Menino Maluquinho, Capitão Rapadura, Senninha e Pirata do Tietê)
*Mauro Cesar Bandeira é professor, formado em Artes Plásticas, Habilitação em Licenciatura, do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade de Brasília.
Fonte: http://zinebrasil.wordpress.com/
4 comentários:
Eu não vi a mensagem que vc falou, Nat!
Beijão
A mensagem sumiu quando eu mudei de navegador. Muito estranho.
Olá, acompanho as postagens do Gibiteca. No Arte Brasilis há uma dica que talvez interesse o leitor. Trata-se do download do livreto (em quadrinhos) "UMA AVENTURA NA TERRA DOS DIREITOS". Basta acessar o link e procurar a referência. Um abraço, Vera~Arte Brasilis
http://artebrasilis.blogspot.com/2009/05/direitos-humanos-em-questao.html
Vou conferir, Vera!
Um abraço!
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