quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Casa de Leitura Lya Müller Botelho será inaugurada em Leopoldina

Um centro de referência para alunos e professores

A Casa de Leitura Lya Muller Botelho será um espaço dedicado à literatura infanto-juvenil, funcionando como centro de referência de professores e de pesquisa com recursos de informática e internet e ainda uma gibiteca, reunindo, como o nome sugere, revistas em quadrinhos. No local serão ministrados cursos para professores de Leopoldina e região. Todo esse complexo ocupará os pavimentos superiores da casa.

O coordenador do local será o ator e professor Marco Aurélio Gonçalves, auxiliado pelo também ator Wagner Pires. Marquinhos conta que a idéia é transformar o local em um espaço lúdico e onde crianças e jovens possam dar asas à imaginação. Para isto, contadores de história acompanharão as visitadas monitoradas à Casa e, com freqüência, grandes personagens saídos das páginas de clássicos, como Peter Pan e Dom Quixote vão dar o ar de sua graça pela imensa área verde e por um teatro com capacidade para 100 pessoas.

Dentro da programação dos 10 anos de aniversário do Instituto Francisca de Souza Peixoto será apresentado, nos dias 8 e 15 de agosto, no Teatro Rosário Fusco, o espetáculo Lona de Luz uma adaptação de Carlos Sérgio Bittencourt de "O Grande Circo Místico", obra de Jorge de Lima que retrata a magia do circo e as tragédias da vida.

No elenco, artistas do Instituto contam a história dos amores de uma família circense, mostrando o encanto que a arte popular sempre provoca no público. A entrada franca e o espetáculo começa às 19 horas.

Autores brasileiros como Guimarães Rosa e Graciliano Ramos serão objetos de exposição, sempre ricas em detalhes e atrativas para esse público. Segundo Marquinhos, a Casa está preparada para receber cerca de 5000 visitantes por ano, não só de Leopoldina, mas também de cidades vizinhas.

Pessoa culta, afável e amante dos livros, qualidade que herdou de seu pai, Dona Lya Botelho, como era respeitosamente conhecida, faleceu em Leopoldina em 2003 e sempre residiu nesta casa, onde cuidava zelosamente da memória de Ormeo Botelho. Certamente, ela aprovaria a iniciativa de transformar o seu endereço em um local onde crianças e jovens vão ter contato com os livros e as artes.

Fonte: Jornal Atual, nº 26, julho de 2009. p. 06

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