quinta-feira, 12 de março de 2009

Quadrinhos são novo filão do mercado

A linguagem dinâmica das HQs ajuda a estimular no aluno o gosto pela leitura

Desde os tempos do colégio, André Diniz gostava de desenhar. Apostou na sua arte e encarou o desafio de sobreviver de sua paixão: as histórias em quadrinhos. Desde 2000, trabalha profissionalmente e está vivendo o boom do setor. No ano passado, levou a ideia de uma série de história geral em HQs para uma editora e se surpreendeu. A encomenda foi de 12 livros de uma só vez: quatro de história geral, quatro de história do Brasil e quatro de filosofia.

– O mercado acordou para o potencial do quadrinho como linguagem. Ele é o que se quiser, é só um desenho. E está virando um filão de mercado – diz André, 33 anos, roteirista e coordenador da coleção História e Filosofia em HQs, da editora Escala Educacional.

Conforme o desenhista, muitas editoras estão valorizando os desenhistas e produzindo HQs para a educação. Um mercado que não existia até pouco tempo.

– É mais fácil para o aluno se envolver em uma linguagem dinâmica – diz.

Entre os 12 livros, lançados em 2008, a Guerra dos Farrapos mereceu destaque do desenhista como uma HQ “especialmente gostosa de fazer”.

– Que tema fascinante. Digna de um filme épico, daqueles de tirar o fôlego.

Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2433511.xml&template=3898.dwt&edition=11877&section=1043

Este mês usei a HQ do André "Ponha-se na Rua", com meus alunos do nono ano, para trabalhar a vinda da família real para o Brasil. O resultado foi bem positivo e pôde ser notado na hora da avaliação: questões referentes à HQ praticamente não tiveram erros.

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