sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Machado na Travessa

O ilustrador Flávio Pessoa e o roteirista Maurício Dias são os convidados deste domingo do evento Machado na Travessa, na Livraria Travessa do Barrashopping, no Rio de Janeiro.A dupla realiza uma palestra sobre o processo de elaboração do álbum A Cartomante, que adapta para os quadrinhos o conto homônimo de Machado de Assis (leia mais aqui). Entre os temas abordados, está o uso de histórias em quadrinhos como recurso didático, servindo de ponte para o aprendizado.O evento começa às 17 horas e a entrada é franca.Maurício O. Dias é formado em cinema e escreve roteiros para programas de televisão e filmes de curta e longa-metragem. Flávio Pessoa é professor de desenho de observação na Faculdade de Arquitetura da UFRJ, ilustrador e designer gráfico.

Fonte: HQ Maniacs

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Trabalho sobre quadrinhos em Seminário Internacional de História


Esta semana eu estou participando de um Seminário Internacional: Fazendo o Gênero 8. Minha participação está sendo como ouvinte e na forma de apresentação de comunicação em simpósio temático. Fiz minha apresentação ontem, no simpósio temático O UNIVERSO INFANTO JUVENIL: GÊNERO, PODER E VIOLÊNCIA. Na apresentação eu falei sobre um trabalho realizado com o acervo da nossa gibiteca.

A fonte foram as histórias em quadrinhos de super-heróis publicadas pela EBAL, entre os anos de 1960-1970. No trabalho eu falo sobre as representações femininas nas histórias em quadrinhos e das relações de gênero. Foi um trabalho feito sem orientação (sem um professor doutor da área que pudesse me dar indicações). Contei apenas com a boa vontade das amigas Valéria Fernandes e Cristina Silveira, que leram o meu texto e me deram algumas sugestões.

Mas o que foi bom na experiência foi poder produzir e apresentar um trabalho científico com material da nossa gibiteca. Fazer um texto deste nível não é brincadeira e poder fazer usando uma fonte existente na nossa escola foi a maior recompensa. Agora quero trabalhar mais o tema, a partir da sugestões que tive de colegas de simpósio e, quem sabe, arrumar um orientador.
O texto foi publicado nos anais do encontro e posso disponibilizar (via e-mail) a quem tiver interesse. O título da minha comunicação foi REPRESENTAÇÕES FEMININAS NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS:DA FICÇÃO À REALIDADE.



O Bat-Menino

Moacir Torres, criador da Turma do Gabi, colocou um aventura do seu personagem título no ar. Ficou muito legal! Trata-se de uma história curta onde o menino e seu cachorro colocam a imaginação para funcionar e entram no mundo dos super-heróis. Com direito a uma participação especial da dupla dinâmica. Para conferir é só clicar aqui.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Oficina com Fábio Moon e Gabriel Bá no Rio de Janeiro

Os quadrinistas e irmãos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá ministram uma oficina gratuita nesta quarta-feira, dia 27 de agosto, no Centro Cultural Justiça Federal (Av. Rio Branco, 241, no centro do Rio de Janeiro).A dupla ensinará como contar histórias em quadrinhos. Os objetivos são introduzir os alunos aos conceitos básicos dos quadrinhos, a união da imagem com o texto e mostrar que o mais importante não é a qualidade técnica do desenho, é contar a história. A oficina começa às 14 horas, na sala multimídia do Centro Cultural.Para participar, se inscreva em www.ilustrandoemrevista.com.br ou pelo e-mail ilustrandoemrevista@gmail.com. As vagas são limitadas a 20 alunos.A iniciativa faz parte da mostra paralela da exposição Ilustrando em Revista, iniciativa do Grupo Abril que teve início em 10 de julho e vai até 31 de agosto, promovendo uma viagem pelas melhores ilustrações de suas revistas nas últimas cinco décadas. São mais de 700 trabalhos de quase 200 ilustradores. Os irmãos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá nasceram em 1976. Formados em Artes Plásticas, já tiveram diversas HQs publicadas, dentre elas a série 10 Pãezinhos, que começou como fanzine e posteriormente ganhou álbuns pela Via Lettera e Devir; a coletânea western Bang Bang, da Devir; e outras obras para o mercado americano como The Umbrella Academy, 24Seven; Casanova e De:TALES, da Dark Horse. No Brasil, já ganharam diversos prêmios, incluindo alguns HQ MIX; lá fora, conquistaram em julho deste ano o Prêmio Eisner, uma das mais importantes premiações do mercado norte-americano de quadrinhos.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Estivemos na Bienal Internacional do Livro!!

Esta semana eu estou escrevendo do exílio. Estou participando de um Seminário Internacional em Florianópolis, do qual devo falar em breve. Bom, no caminho para cá eu parei em São Paulo e aproveitei para ir à Bienal. Como sempre, tudo muito maravilhoso. Estavam lá vários autores de livros, celebridades (como o primeiro astronauta brasileiro e o escritor e desenhista Ziraldo) e milhares de pessoas, todas aproveitando para comprar a preços mais acessíveis e para poder estar perto dos seus ídolos.

Como aqui o que interessa são os quadrinhos, é com muita satisfação que eu posso anunciar a compra de duas dezenas deles, que vão para a nossa Gibiteca. Como foi noticiado na postagem anterior fizemos uma rifa. Pois bem, como dinheiro da rifa um pude comprar mais 60 Hqs para a Gibiteca, sendo metade delas novas e outra metade adquirica em sebos.

A Bienal foi também a oportunidade de encontrar com pessoas que têm colaborado conosco. É caso do quadrinhista Altemar, autor de uma das Hqs mais solicitadas na Gibiteca: Jaguara. Ele, juntamente com outros profissionais, produzem o periódico EUREKA! Superkids! que está no seu terceiro número - do qual ganhamos alguns exemplares para a Gibiteca.

A cada ano que passa a Bienal fica melhor. Enfim, espero que no ano que vem, no Rio de Janeiro, eu possa levar alguns de nossos alunos para este mundo mágico da leitura.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Festa do Folclore e Gibiteca

Tivemos nossa II Festa do Folclore, na Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado. Como no ano passado, nossos alunos trabalharam muito para conseguir algum dinheiro poder ampliar e atualizar o acervo da nossa Gibiteca (completar coleções, coisa do tipo). Este ano fizemos uma rifa (idéia de nossos alunos voluntários) de uma linda cesta de chocolates.

Foi um sucesso! Vendemos muitas rifas. Com o dinheiro já compramos 40 HQs (usadas) e ainda sobrou cinquenta reais para mais compras. Nossos alunos voluntários estão mostrando muita garra e muita criatividade para ajudar a fazer nossa gibiteca cada vez melhor. O sorteio da rifa foi hoje pela manhã e o número sorteado foi 199. A feliz vencedora foi Mariana, filha da professora do segundo ano do fundamental, Sheyla Costa.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Primeira semana de quadrinhos da ABRA

A partir de setembro, a ABRA contará com um novo Núcleo de Histórias em Quadrinhos. Este núcleo irá promover estudos sobre quadrinhos, palestras, além de coordenar a produção de HQ’s pelos alunos, que farão parte da revista “Alboom!” - publicação da própria escola - já indicada ao Troféu HQMix! em 2006.
Através do Núcleo, a ABRA visa incentivar a produção e a profissionalização de seus alunos. A inauguração do Núcleo será marcada pela 1ª Semana de Quadrinhos ABRA, que contará com o lançamento da revista do quadrinista e professor Caio Majado e palestras (GRATUITAS) de diversos profissionais da área.

A ABRA foi fundada em 30/06/87 pelo artista plástico Laerte Galesso, que depois de trabalhar por quinze anos como publicitário e lecionando ou coordenando cursos em diversas escolas, fundou a primeira unidade na Avenida Vicente Rao - no bairro do Brooklin, em São Paulo - realizando assim um desejo amadurecido.

A escola foi logo reconhecida na região, pois trouxe um novo conceito em cursos de Arte e Design. Analisando a história e o desenvolvimento da escola, nota-se a agilidade com que algumas modificações foram se dando e o êxito das idéias do fundador, na medida em que ele construiu uma instituição de ensino sólida a partir de sua filosofia de trabalho, na época tida como “ousada” ou simplesmente rejeitada pela direção das escolas pelas quais passou.

A idéia foi trazer à tona o dom artístico e as bagagens referenciais que o futuro artista carregava consigo, respeitando sempre o seu próprio ritmo, suas metas e objetivos. À medida que a escola foi se desenvolvendo, passou a contar com colaboradores que assimilaram a filosofia de trabalho e agregaram valores à escola, com as suas contribuições pessoais.

O espírito empreendedor do professor Laerte e a visão de seus colaboradores fizeram com que a ABRA fosse ampliando e melhorando suas instalações, passando a oferecer, além de bons cursos, o conforto e o bem estar que a seleta clientela pedia.

Atualmente, a escola adquiriu um status de reconhecimento no meio artístico, fixando sua marca e sendo um centro de referência para o ensino da Arte e Design no Brasil.

Clique aqui para ver toda a programação da semana de quadrinhos.

Debate: “Qual o futuro dos quadrinhos no Brasil”.

O Nanquim promove no próximo dia 22 de agosto (sexta-feira) o debate “Qual o futuro dos quadrinhos no Brasil”.

Entre os convidados para compor a mesa de discussão estão os vencedores do HQ Mix 2007 Cadu Simões (roteirista revelação) e Paulo Ramos (articulista de quadrinhos e melhor blog sobre quadrinhos), o vencedor do 24º Troféu Angelo Agostini, Laudo Ferreira Jr. (melhor desenhista) e o vencedor do HQ Mix 2006 Daniel Esteves (roteirista revelação).

O evento é resultado de uma parceria com o site de jornalismo colaborativo Jornal de Debates, que levantou a mesma questão quando da entrega do 20º Prêmio HQ Mix. A mediação será feita pelo editor do Nanquim Felipe Meyer.

O debate começa às 20 horas no Gafanhoto (Av. Rebouças, 3181, São Paulo - SP). A entrada é gratuita para aqueles que se inscreverem com antecedência.

Entre os temas discutidos estarão a atual situação do mercado brasileiro de histórias em quadrinhos, a atuação dos grupos independentes, os investimentos por parte das grandes editoras, métodos de distribuição, comportamento e preferências do público e, principalmente, aonde tudo isso irá nos levar. Haverá ainda sorteio de álbuns em quadrinhos e camisetas.

Fonte: http://www.impulsohq.com.br/2008/08/20/debate-sobre-o-futuro-das-hqs/

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Estamos recebendo doações

Nossa campanha de doação está indo muito bem! Já recebemos cerca de 100 revistas em quadrinhos de alunos e ex-alunos. Pessoas da comunidade estão nos ajudando, também. Na sexta-feira passada tivemos uma Festa do Folclore e nossos alunos voluntários se empenharam em vender rifas para arrecadar fundos para a compra de novos gibis e para completar coleções.

Recebemos, ontem, duas grandes doações. A primeira foi de uma ex-aluna Jucely Curty, que doou 24 HQs do Sítio do Picapau Amarelo, incluse algumas educativas. A segunda doação veio da amiga do Rio de Janeiro, Fátima Prado, que enviou várias (cerca de 20 exemplares) HQs educativas, com destaque para as do Sesinho. Agradecemos, também, a doação de Antônio Cedraz, da nova revista de tirinhas do Xaxado, que está maravilhosa!

Agradecemos, também as doações feitas por Marcela Pimentel Nogueira (minha sobrinha, que doou parte da coleção dela de Turma da Mônica, 5 revistinhas), Caio Alves (aluno, doador de Mangás), Emerson Erick (aluno, doador de HQs da Disney), Matheus (aluno, doador de HQs da Disney), Ana Carla (aluna, doadora de HQs de Turma da Mônica), dentre outros doadores que ainda serão citados aqui. Ganhamos, também, de um doador anômimo, a Turma da Mônica jovem e a revista da Tina.


domingo, 17 de agosto de 2008

Sacola Ecológica de Leitura em Joinville

No último dia 31 de julho, a equipe Menino Caranguejo participou do lançamento da Sacola Ecológica de Leitura da Escola Municipal Maria Regina Leal, em Joinville, SC. O lançamento desta sacola ecológica é parte integrante do projeto Na Rota do Manguezal da escola, ganhadora de três Prêmios Embraco Ecologia! Um dos momentos mais emocionantes para a equipe foi foi quando a turma de alunos encenou uma adaptação da história da HQ do Menino Caranguejo, o Mistério de São Gonçalo. As HQs do Menino Caranguejo fazem parte da sacola ecológica e foram autografadas para os alunos.

Mais uma iniciativa importante na área educacional, envolvendo uma HQ. Aliás, a equipe do Menino Caranguejo tem feito um trabalho contínuo neste sentido. Longe de ser uma HQ puramente comercial, O Menino Caranguejo ajuda a formar a consciência ecológica entre crianças e jovens e tem objetivos predominantemente educativos. Vale a pena acompanhar o trabalho que tem sido feito em Santa Catarina.

Leia o relato completo, clicando aqui.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Saiu a terceira edição do Eureca! Superkids.

Acaba de ser lançada a terceira edição do jornal Eureca! SuperKids. Com tiragem foi de 10 mil exemplares, a distribuição é gratuita e boa parte do custo do jornal é bancada pelos próprios autores. Este número é uma edição especial de férias, e terá 8 mil exemplares distribuídos na Bienal do Livro de São Paulo, no estande da Editora Totalidade. O leitor encontra várias histórias e uma nova personagem; os resultados dos últimos concursos e a chamada de um novo Concurso de Desenho.

Nós temos na Gibiteca alguns exemplares do nº 01 do jornal e ele faz o maior sucesso entre os nossos alunos. Confira outras informações sobre o jornal clicando aqui.

Fonte: Universo HQ

Dica para quem está trabalhando com folclore

Papa-Figo e Outras Lendas do BrasilO escritor e ilustrador carioca Mario Bag lançou um novo livro infanto-juvenil baseado no folclore do Brasil, resgatando assustadoras histórias de criaturas fantasmagóricas que são narradas há muitas gerações, mas ainda pouco conhecidas e lembradas apenas em determinadas regiões do País.

Em Papa-Figo e Outras Lendas do Brasil (Editora Paulinas, 32 páginas, R$ 17,80), da Coleção Mito & Magia, o autor volta a se inspirar na literatura de cordel para contar em versos rimados as inquietantes histórias de personagens como Sapo-Aru, As Amazonas, Muiraquitã, Mapinguari, Uirapuru, Mão-de-Cabelo, Gralha Azul, Cabeça-de-Cuia, Anhangá, Romãozinho, Porca dos Sete Leitões, Diabinho da Garrafa e a terrível entidade que dá título ao livro.

Além do apuro na qualidade gráfica - formato grande, capa cartonada e miolo em papel couché -, chamam a atenção na obra as ilustrações coloridas que formam painéis de página inteira, cada um deles sucedendo uma história e apresentando visualmente o respectivo personagem.

As artes, no estilo naïf (usada tradicionalmente nos livros de cordel), são ricas em detalhes que prendem a atenção do leitor e brincam com a linguagem dos quadrinhos ao se valer de balões de diálogo e cenas de impacto para, embora de forma caricatural, expressar os elementos rústicos dessas lendas menos famosas (e que por isso mesmo não foram atenuadas pela repetição de suas narrativas ao longo dos anos).

Nas últimas páginas, Mario Bag presta uma homenagem definitiva ao cordel emulando as típicas capas dessas publicações artesanais tão comuns no Nordeste brasileiro. Papa-Figo e Outras Lendas do Brasil é um livro também indicado para o público adulto que gosta de cultura popular ou que aprecia artes gráficas.

Do mesmo autor há, também, a obra 13 Lendas Brasileiras, lançado em 2005. Escrito na forma de literatura de cordel, o grande atrativo do livro são as belíssimas ilustrações com xilogravuras e pintura naïf (um estilo de desenho que tem o Brasil como um dos maiores expoentes e é muito utilizado nos cordéis). Embora destinado a um público infantil, o livro tem tudo para agradar aos adultos. A obra não suaviza a descrição de lendas como o Negrinho do Pastoreio, o Lobisomem e o Curupira, por exemplo, mostrando textos e desenhos que assustam (e divertem) qualquer pessoa mais suscetível.

Fonte:
http://www.universohq.com/quadrinhos/2008/n15082008_09.cfm
http://www.universohq.com/quadrinhos/2005/n30032005_07.cfm

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Lançamento da Turma do Xaxado para a semana do Folclore, em Fortaleza

A coleção Histórias Fantásticas, da Turma do Xaxado, uma criação de Antonio Cedraz, será lançada no Centro Cultural Banco do Nordeste, em Fortaleza, no dia 17 de agosto, às 17 horas. Histórias Fantásticas é uma coleção composta por seis livros ilustrados: A Caixa do Pai Dora, O Cabrito Encantado, O Presente Celestial, A Vaca Preguiçosa, Um Time do Outro Mundo e O Dragão da Maldade. (fonte: HQ Maniacs)

São histórias educativas e cativantes tanto para adultos quanto para crianças.Esta coleção da Turma do Xaxado conta com o patrocínio do Banco do Nordeste, através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, do Governo Federal (fonte: HQ Maniacs).

Nós já temos esta coleção na nossa escola, cortesia do próprio Cedraz e ela faz um sucesso muito grande com as crianças e os professores. Para o mês de Agosto, quando comemoramos o dia do Folclore, elas são mais do que indicadas, assim como outras aventuras da Turma do Xaxado, seja em livrinho ou em Histórias em Quadrinhos. Eu, particularmente, adoro a historinha da caixa do Pai Dorá.

Aliás, esta semana iremos realizar na escola nossa segunda festa do folclore, dia 15 de agosto, sexta-feira, a partir das cinco horas da tarde. A festa é aberta à comunidade e todos são bem-vindos!.

Sobre A Turma do Xaxado e o Folclore confira nossas postagens anteriores, clicando aqui, aqui, aqui e aqui.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Gibiteca, um clube de revistas

Hoje uma amiga me passou uma matéria muito interessante que saiu na revista AMAE Educando, nº 356, Junho de 2008. A matéria é o relato da experiência de uma professora da rede pública estadual da cidade de Viçosa, Minas Gerais. Marli Santana Pinto Coelho, frente ao desafio de estimular seus alunos da 4ª série (5º ano) começou a introduzir formas alternativas de leitura entre seus alunos, esperando encontrar uma que os cativasse. Pois é, quase não preciso dizer o que aconteceu: eles demonstraram interesse pelas Histórias em Quadrinhos.

A professora teve a idéia de criar na sala uma pequena gibiteca, que chamou de clube de revistinhas. Os próprios alunos de disponibilizaram para recolher doações para formar o clube - o que, na minha opinião tornou a atividade mais interessante. Como os alunos vinham de famílias de poucos recursos, a professora começou a pedir revistinhas entre colegas e conhecidos em finalmente o clube começou a funcionar, com aproximadamente 200 HQs. Os quadrinhos acabaram por ser usados, também, em outros conteúdos, como Geografia. A experiência foi evoluindo e a pequena gibiteca foi aos poucos ganhando uma organização de dar inveja até a bibliotecas escolares.

" Na sala de aula utilizo uma cumbuca com os números de todos os alunos. a troca da revista e de outras experiencias ali realixadas acontecem por sorteio, às terças e sextas-feiras. O objetivo do sorteio é criar a expectativa da troca sem beneficiar um aluno ou outro e ainda evitar o tumulto no momento da escolha da revista. quando o aluno é sorteado , ele pode trocar a revista no cesto ou com o colega que ainda não a tenbgha trocado. entre uma atividade e outro, pode ler a sua ou a de outro, o livro de literatura ou, ainda o jornal mural com notícias atualizadas. "

A matéria vale a pena ser lida. A experiência tem rendido muitos frutos para a professora e para os alunos. Não há como deixar de dar os parabéns pela iniciativa. Quem tiver a revista na escola, procure e leia o texto. A AMAE costuma ser assinada em quase todas as escola públicas. É uma esperiência que vale a pena ser reproduzida. Uma gibiteca na sala de aula pode representar um avanço na aprendizagem dos alunos, que vai para muito além da leitura.

CINQUENTA MIL ACESSOS!!!

Amigos,
Agradeço a todos que têm compartilhado comigo este espaço, dando sugestões, deixando comentários ou simplesmente nos visitando neste espaço virtual. Fiquei imensamente feliz quando, agora pela manhã vi que tínhamos ultrapassado os 50 mil acessos. São 50 mil visitas, em pouco mais de um ano. Isto é muito importante para nós, pois significa que nosso trabalho tem tido uma boa receptividade.

A Gibiteca, tanto nosso espaço virtual quanto nosso espaço físico, tem nos trazido grandes alegrias e muitas amizades por este Brasil e mesmo em outras regiões do mundo. Esta troca tem sido, talvez, a maior recompensa do nosso trabalho. Continuem nos visitando e deixando sua marca. Sua amizade é que faz a diferença!

Mais uma vez, meu muito obrigada!
Natania Nogueira
Coordenadora do Projeto Gibiteca Escolar

Linguagens desenhas e educação física

Achei este texto ótimo, no site Cartum faz Escola, de André Brown e achei que seria legal reproduzir aqui.


Quando desenhar vira esporte

André Brown [1]

Estudo os usos das linguagens desenhadas na educação. Atualmente, estou trabalhando em parceria com o colega de grupo de pesquisa, o professor de educação física Fernando Macedo, mestrando no ProPEd/UERJ. Ele está desenvolvendo sua dissertação a partir de suas memórias e observações relacionadas ao ensino de educação física na escola e a inserção do esporte como conteúdo curricular desta disciplina. Para tecer seu texto, o Fernando conta, também, com relatos de professores e alunos sobre as práticas esportivas, mostrando, também, algumas tensões sociais geradas por essas práticas no cotidiano escolar.


O pesquisador escolheu, como uma das formas de linguagem para apresentar o seu trabalho acadêmico, as histórias em quadrinhos. Eu fui convidado por ele e seu orientador, o professor Paulo Sgarbi, para realizar os quadrinhos a partir das narrativas a serem incluídas e analisadas na dissertação. Para iniciar essa experiência, precisei fazer um mergulho nos textos da dissertação para, depois, criar desenhos para compor o trabalho acadêmico. Fiz a leitura de parte dos textos que pretendia transformar em desenhos, mas, como a dissertação estava ainda em processo de criação, precisei me envolver mais com o trabalho do professor Fernando enquanto ele produzia novos textos simultaneamente.


As narrativas e entrevistas contidas na dissertação eram repletas de imagens e descrições de situações do cotidiano escolar, facilitando a minha tarefa de construir as histórias em quadrinhos.


O mestrando me deu a pista (Ginzburg, 1989 p. 150) sobre como pretendia que fosse o resultado do trabalho sugerindo que os desenhos poderiam ser apenas esboços, pois o mais importante para ele seria mostrar uma idéia geral das situações narradas e não retratar fielmente as pessoas envolvidas.


Esse trabalho conjunto gerou para mim uma oportunidade de aprendizado sobre as práticas esportivas na escola. Fernando, durante a elaboração do trabalho, me explicou detalhes que não conhecia do vôlei, sua especialidade, me mostrou fotos e vídeos sobre o assunto. Passei a entender um pouco das dificuldades enfrentadas por professores de educação física e seus alunos no cotidiano escolar.


Fernando mostrou interesse pelas minhas maneiras de fazer (Certeau, 1994, p. 35) os desenhos e, apenas com a sua observação, começou a esboçar seus próprios desenhos e depois passou a criar os layouts[2] para que eu pudesse desenhar posteriormente, o que demonstra um processo de aprendizado do desenho e do planejamento de bandas desenhadas realizado pelo mestrando.


Trazendo um pouco dessa experiência acadêmica para minhas práticas de ensino na escola, gostaria de proporcionar aos meus alunos oportunidades de aprendizado como essa que foi possível para nós dois em função do interesse mútuo e da necessidade de dar forma ao trabalho acadêmico em tempo predeterminado. O desafio que enfrento cotidianamente na escola é tornar as minhas aulas atrativas para os alunos a ponto de gerar o envolvimento deles no processo educativo. Para isso, tenho recorrido às linguagens desenhadas[3] para ensinar.

Referências Bibliográficas:

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano – artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.

GINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas e sinais. São Paulo, Companhia das Letras, 1989.


[1] André Brown é Cartunista, Mestre em Educação e membro do grupo de pesquisa Linguagens desenhadas e educação, coordenado pelo prof. dr. Paulo Sgarbi, ligado ao ProPEd / UERJ.

[2] A linguagem do layout, na produção de histórias em quadrinhos, engloba desenhos rápidos, planejamentos de espaços, utilização de letras e balões para organizar a página que será, posteriormente, arte-finalizada.

[3] Considero como linguagens desenhadas as histórias em quadrinhos, as ilustrações, caricaturas, charges, cartuns, desenhos animados, mangás e outras formas artísticas ou comunicacionais que utilizem o desenho..

sábado, 9 de agosto de 2008

Dois quadrinhos recomendados para trabalhos escolares

Pois é, na última postagem eu disse que fiz minha visita semanal à distribuidora de jornais de revistas da minha cidade. O que eu não falei é que além do gibi da Mônica nas Olimpíadas eu encontrei mais duas produções do Maurício de Sousa que podem fazer diferença nas salas de aula. A primeira, é um lançamento da Panini: Saiba Mais sobre Literatura Infantil. Eu li e aprovei o conteúdo, que pode se usado do 4º ao 7º ano, tranquilamente. Maurício de Sousa faz uma viagem na história da literatura infantil até os dias atuais, citando autores clássico e dando destaque a autores nacionais, como Monteiro Lobato e Ana Maria Machado.

Ele cita livros, faz uma pequena biografia de autores e introduz o leitor no mundo da literatura. Este material é indicadíssimo para aulas de língua portuguesa e literatura, além de poder ser usado nas aulas de história. Por exemplo, Maurício faz uma introdução falando sobre como surgiram os livros impressos, passando pela Idade Média e indo até a Idade Moderna. A revista custa cinco reais e vinte centavos e tem atividades indicadas para alunos até 10 ou 11 anos.

Outro achado - este particularmente me interessou - foi a edição de Você Sabia? Aleijadinho. De longe, é uma das melhores coisas que Maurício fez. Material indicadíssimo para trabalhos escolares. Ele conta a história do grande artista Barroco, Antônio Francisco Lisboa. A HQ é um tipo de biografia em quadrinhos, voltado para crianças. Linguagem simples, dados significativos, com certeza tem tudo para prender os nossos alunos no assunto e garantir uma aprendizagem sem lacunas.

As atividades são muito interessantes, também. A edição traz curiosidades e mostra como Aleijadinho produziu sua obra mais famosa: os Doze Profetas. Trata-se de um daqueles "encalhes" que a Editora Globo tem trazido às bancas, pelo preço maravilhoso de 1,99. Pois é, dá até para o professor pedir aos alunos para comprarem. Eu recomendo.

Ah, antes que me esqueça, eu gostaria recomendar estas HQs a duas pessoas: Leonor Werneck e Karina Saavedra. No caso Leonor, porque se trata de um material sobre literatura infantil, no caso da Karina, porque na HQ do Aleijadinho há referências sobre Hanseníase.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Mais sobre quadrinhos e Olimpíadas

Hoje indo fazer minha visita semanal na distribuidora de jornais e revistas, encontrei algo que pode interessar a todos: a edição especial da Mônica nas Olimpíadas, lançada pela editora Globo. Encontrei, também, uma revista da antiga série "Você Sabia? Turma da Mônica nos jogos Olímpicos." Pois é, parece que aproveitando a ocasião festiva do esporte mundial, a Globo resolveu colocar nas bancas as edições encalhadas, a um preço bem sedutor: 1,99. Eu, lógico, comprei para conferir o material.

Não há muito sobre as Olimpíadas em si. São histórias com temas voltados para os esportes, mas o interessante mesmo são as atividades. Elas são bem criativas e vão chamar a atenção dos alunos, mesmo aqueles um pouquinho mais velhos. Estou adicionado algumas delas ao meu planejamento. Outra dica é a revista especial da Turma da Mônica no Pan do Rio, ela traz muitas informações sobre modalidades esportivas e um "capítulo" especial sobre os jogos parapan (que pode ser usado para falar sobre os jogos paralímpicos).

Em Mônica e os Jogos Olímpicos, Maurício de Sousa nos leva à Grécia Antiga, fala sobre as origens das olimpíadas, das primeiras modalidade e do espírito olímpico da época, que interrompia guerras para que os jogos ocorressem em homenagem a Zeus. De forma muito simples, humorada e bem explicada, ele fala sobre os antigos heróis olímpicos, mostra a origem da Maratona e sobre a exclusão das mulheres dos jogos - só as sacerdotisas de Hera podiam participar da abertura.

Numa segunda parte, é contada a história do renascimento dos Jogos Olímpicos, mostrando os novos heróis que foram surgindo, a participação brasileira e o ingresso das mulheres nos jogos. Há uma vasta galeria de atletas e muitas curiosidades sobre os jogos modernos. Um trabalho realmente muito bom.


quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Mais dicas sobre olimpíadas!

Não são dicas sobre quadrinhos, mas sobre trabalhos e oficinas sobre Olimpíadas. Pois é, tantos amigos colocaram meu modesto plano de trabalho em seus blogs e sites e eu não posso deixar de fazer o mesmo, ainda mais com um trabalho tão bonito, que pretendo socializar entre os colegas aqui da Escola Municipal Judith Lintz Guedes Machado. No Blog Educar Já!, da colega Cybele Meyer ela disponibiliza muitos modelos de lembrancinhas e dá dicas de como decorar a sala de aula durante as Olimpíadas. Eu adorei, mesmo. Não tenho muito jeito para trabalhos manuais, mas as sugestões dela são práticas e fáceis. Podem ser um complemento para as aulas sobre o tema. Penso seriamente em fazer a lembrancinha, cuja foto está ao lado, com meus alunos do 6º ano, mesmo minhas aulas sendo de História Confira clicando aqui!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Curso de extensão da UERJ: A Experiência Heróica: da Antigüidade Clássica ao Século XXI

É parece que Agosto será o mês dos quadrinhos na educação. Eu estou me deparando a todo momento com uma notícia sobre um concurso ou um curso sobre quadrinhos. Agora tem mais um, direto do site do HQ Maniacs. Se as aulas fossem no fim de semana eu certamente iria me inscrever.

Estão abertas as inscrições para o curso de extensão A Experiência Heróica: da Antigüidade Clássica ao Século XXI, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. No curso, o aluno aprende sobre o papel do herói ao longo dos tempos, começando na Antiguidade e terminando nos dias de hoje, com o cinema e os super-heróis em quadrinhos. O curso será ministrado por Thomaz Pereira de Amorim Neto, doutor em Literatura Comparada.

O curso terá duração de quatro meses, começa dia 19 de agosto e se encerra no dia 11 de dezembro. As aulas serão às terças e quintas, entre 15 e 17 horas. O investimento é de R$ 100,00, ou quatro parcelas de R$ 25,00.

O programa é dividido em meses. No primeiro mês, o foco é no herói da Antigüidade e o herói bíblico. Entre os tópicos abordados, a discussão acerca do herói para a Grécia Clássica e para a Roma Antiga. Além disso, os alunos farão um contraponto dessa representação do herói frente a expansão da Bíblia como texto fundamental para o entendimento do homem. E a discussão de personagens bíblicos sob o aspecto estritamente literário.

Em seguida, a discussão passa para o herói medieval, abordando o paradoxo pagão/cristão da figura heróica da Idade Média. Apresentação das bases constitutivas do herói das novelas de cavalaria e discussão de personagens basilares desse conceito — Galahad, Arthur e Lancelot.

No terceiro mês, o tema é o herói romântico. O advento do romantismo alemão, análise de suas bases clássicas, o caráter problemático desse herói. O papel da heroína como ideal inatingível. Apresentação de alguns romances e discussão sobre o fluxo de consciência como realização plena do herói problemático.

Por fim, será analisada a figura do herói contemporâneo, das HQs e cinema, abordando aspectos como o retorno gradual ao clássico; discussão acerca das novas mídias e de sua contextualização do herói; a desnaturalização da arte como via de modificação da experiência de aproximação ao heróico e o Classicismo enquanto constituinte de base dos heróis.

Para maiores informações, entre em contato com Thomaz em bwsarmax@yahoo.com.br.

Prêmio Escola 2008: mais um concurso de quadrinhos voltado para a educação

O Prêmio Escola 2008 se efetiva por meio de um concurso, que consiste na seleção das melhores histórias em quadrinhos concebidas por alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, inclusive por alunos de educação de Jovens e Adultos que atendam ao tema deste prêmio. As escolas deverão levar em consideração os temas decorrentes que fundamentam o Programa Saúde e Prevenção nas Escolas, a saber: DST, aids, gravidez juvenil e uso de drogas.

O Prêmio Escola é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura – UNESCO em parceria com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids – UNAIDS, o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime – UNODC, o Fundo das Nações Unidas para Infância – UNICEF, o Fundo de Populações da Nações Unidas – UNFPA, o Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde e o Ministério da Educação.

O Prêmio Escola 2008 se efetivará por meio de um concurso, que consistirá na seleção das melhores histórias em quadrinhos concebidas por alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, inclusive por alunos de educação de Jovens e Adultos que atendam ao tema deste prêmio. As escolas deverão levar em consideração os temas decorrentes que fundamentam o Programa Saúde e Prevenção nas Escolas, a saber: DST, aids, gravidez juvenil e uso de drogas.

Fundamentos
Apesar das conclusões apontadas pelas pesquisas internacionais sobre a maior capacidade dos jovens de 10 a 14 anos, com relação aos adultos, para a adoção de práticas mais seguras para a sua própria saúde, são muitos os obstáculos para a efetivação de ações educativas preventivas nas escolas. Este cenário interfere na eficácia das ações nacionais de combate às DST/Aids e de prevenção ao uso de drogas.

O papel da escola na conscientização dos jovens quanto às atitudes que interferem na sua própria saúde é de extrema significância, possibilitando a formação de protagonistas capazes de valorizar a saúde, além de discernir e participar de decisões relativas à saúde individual e coletiva.

A faixa etária dos 14 aos 19 anos, por ser potencialmente mais vulnerável na população jovem, requer promoção sistemática de ações que levem à mudança de atitudes e comportamentos. A atenção para esta peculiaridade é fundamental para o alcance de uma melhor qualidade de vida dos brasileiros e para viabilizar o seu processo de desenvolvimento.

O Prêmio Escola 2008 se caracteriza como um estímulo e um reforço à política nacional consolidada pelo Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas. O Projeto é uma ação dos Ministérios da Saúde e da Educação, com apoio das Agências das Nações Unidas – UNESCO, UNODC, UNAIDS, UNFPA e UNICEF, que tem na participação juvenil uma diretriz priorizada na sua estruturação e execução.

O Projeto se estabelece a partir das práticas preventivas desenvolvidas pelas escolas públicas brasileiras e as conseqüências dessas ações para a redução da vulnerabilidade dos adolescentes e jovens às doenças sexualmente transmissíveis, à infecção pelo HIV e à gravidez não planejada, por meio da ampliação do acesso ao preservativo masculino e trabalhando o conceito de prevenção dentro de um contexto de educação e promoção de saúde, onde o uso de drogas é abordado como tema transversal.
O Prêmio Escola, nesse contexto está plenamente justificado.

Objetivos
-
Estimular que cada escola promova um concurso de histórias em Quadrinhos relacionados aos temas descritos no item 2;
-
Incentivar o desenvolvimento de ações preventivas de DST, aids e gravidez não planejada e uso de drogas na adolescência por professores, alunos dos Ensinos Médio e Fundamental e educação de Jovens e Adultos;
- Reforçar a aprendizagem e o ensinamento sobre as temáticas relacionadas a este Prêmio;
-
Contribuir para a promoção de cultura científica e tecnológica na população escolar, por meio de iniciativas e ações específicas de prevenção.

Categorias do Prêmio Escola 2008
Podem candidatar-se ao Prêmio:
- Escolas públicas de Ensino Fundamental
- Escolas públicas de Ensino Médio
- Escolas que trabalhem Educação de Jovens e Adultos são estimuladas a participar

Cada escola poderá enviar uma história em quadrinhos, os trabalhos podem ser coletivos, mas deve ser indicando o aluno coordenador dos trabalhos e o professor responsável pela condução do projeto na escola na ficha de inscrição. As escolas que incluem tanto o Ensino Fundamental quanto o Ensino Médio poderão enviar apenas uma história em quadrinhos em cada uma das categorias mencionadas acima.

Inscrição
Para participar, as escolas devem preencher a ficha de inscrição, colá-la no verso da história em quadrinhos e enviar a obra para o escritório da UNESCO em Brasília até o dia 26 de setembro de 2008 (endereço: SAS Qd. 05 Bl. H lt. 06 Ed. CNPq/IBICT/UNESCO 9º andar CEP: 70.070-914 Brasília – DF).
1. Serão admitidas histórias em quadrinhos que atendam às características descritas no item 2 deste documento.
2. Não serão admitidas propostas:
-
Incompletas (sem identificação/ficha de inscrição);
-
Postadas (data de carimbo dos Correios) a partir de 27 de setembro;
-
De modalidades de ensino e quantidades de propostas não enquadradas no item 4;
-
Que não preencham os requisitos expressos neste regulamento.

Apresentação da História em Quadrinhos
A história em quadrinhos deverá obedecer às especificações indicadas a seguir:
-
O trabalho deverá ser produzido em APENAS 1 (uma) cartolina ou 1 (um) papel cartão na cor branca, tamanho aproximado de 66 cm x 50 cm, utilizando-se qualquer material permanente (tinta, lápis, giz de cera, grafite etc);
-
Colar a ficha de inscrição completamente preenchida no verso do trabalho;
- Serão desclassificadas as histórias em quadrinhos que apresentem: desenhos ou textos elaborados em computador, com colagens, decalques, logomarcas governamentais e logomarcas dos promotores do Concurso, imagens registradas e desenhos de natureza apelativa;
- Documentos ilegíveis serão desclassificados.
- Os trabalhos encaminhados não serão devolvidos aos autores.

Avaliação dos Projetos
A avaliação dos cartazes será feita por um comitê composto pelas agências organizadoras: UNESCO, UNAIDS, UNODC, UNICEF, UNFPA, PN DST/Aids do Ministério da Saúde e Ministério da Educação, podendo, a critério do comitê, serem convidadas outras instituições, personalidades e universidades que possam contribuir na seleção.

Premiação do Prêmio Escola 2008
1a. COLOCAÇÃO:
Escola:
-
Diploma de reconhecimento
-
Kits de materiais de leitura, informação e educativos

Aluno autor da história:
- Diploma de reconhecimento
- Viagem turística cultural para receber o prêmio

Professor coordenador da ação:
-
Diploma de reconhecimento
-
Kits de materiais de leitura, informação e educativos
-
Viagem turística cultural para receber o prêmio

2a. COLOCAÇÃO:
Escola:
-
Diploma de reconhecimento
-
Kits de materiais de leitura, informação e educativos

Aluno autor da história:
- Diploma de reconhecimento
- 1 MP3 Player

Professor coordenador da ação:
- Diploma de reconhecimento
- Kits de materiais de leitura, informação e educativos

3a. COLOCAÇÃO:
Escola:
-
Diploma de reconhecimento
-
Kits de materiais de leitura, informação e educativos

Aluno autor da história:
-
Diploma de reconhecimento
-
1 MP3 Player

Professor coordenador da ação:
-
Diploma de reconhecimento
-
Kits de materiais de leitura, informação e educativos

MENÇÃO HONROSA:
Escola:
- Diploma de reconhecimento
-
Kits de materiais de leitura, informação e educativos

Aluno autor da história:
- Diploma de reconhecimneto

Professor coordenador da ação:
-
Diploma de reconhecimento
-
Kits de materiais de leitura, informação e educativos

A viagem turística e as viagens para recebimento dos prêmios serão concedidas para o aluno-coordenador da ação na escola e para o professor responsável pela atividade, ambos indicados na ficha de inscrição. Não serão aceitas substituições.

Todos os trabalhos poderão ser divulgados na mídia nacional e internacional, assim como em materiais específicos da UNESCO, do UNAIDS, do UNODC, do UNICEF, do UNFPA, dos Ministérios da Saúde e da Educação, inclusive em seus respectivos sites.

A previsão de entrega dos Prêmios é para a semana de comemoração do dia 1º de dezembro - Dia Mundial de Luta contra a Aids. Os resultados serão divulgados no endereço eletrônico do Prêmio escola: www.unesco.org.br/areas/educacao/premioescola2008

Fonte: http://www.unesco.org.br/areas/educacao/premioescola2008/index_html/mostra_padrao


terça-feira, 5 de agosto de 2008

Projeto incentiva uso de quadrinhos na escola

O projeto Correio Escola, da Rede Anhangüera de Comunicação (RAC) iniciou ontem as atividades do segundo semestre de 2008 com uma palestra sobre o uso dos quadrinhos na educação aos professores participantes do curso de extensão gratuito que capacita docentes para o trabalho com jornal na sala de aula. Para falar sobre o assunto, o convidado foi o jornalista, cartunista e educador Djota Carvalho, autor do livro A Educação Está no Gibi, publicado no ano passado pela Editora Papirus. Das tirinhas, publicadas nos jornais desde o final do século 19 até os mangás, desenhos japoneses que caíram no gosto do brasileiro nas últimas décadas, a interdisciplinaridade, o estímulo à criatividade e a utilização de uma ferramenta envolvente para incentivar a leitura foram alguns dos pontos detalhados por Djota.

Os gibis despertam interesse nas mais diversas gerações e, inclusive, foi o primeiro contato de muita gente com a leitura. Tal fascínio, segundo o palestrante, é explicado por três motivos principais. O primeiro é a sobreposição de imagens e texto, que torna a leitura mais agradável. O segundo ponto destacado por ele é a possibilidade de o leitor se envolver com as aventuras, sem que, para ele, exista algum risco. Por fim, há uma forte identificação com os enredos dos super-heróis, muitas vezes, resultados da transformação de um ser humano comum em um grande mito, como acontece com o jornalista Clark Kent, tímido e introvertido, mas que, ao se transformar no Super-Homem, ganha projeção e sucesso.

A força do gibi é tanta que ele já chegou a ser utilizado com fins políticos em diversos momentos da história. É o caso, por exemplo, do período da 2 Guerra Mundial, em que tanto Estados Unidos quanto os nazistas criaram histórias e personagens para difundir seus ideais. Dessa época, um dos personagens mais conhecidos é o Capitão América, criado especialmente para elevar o moral dos norte-americanos.

Educação
Para servir como estratégia pedagógica, Djota lembrou que o Ministério da Educação (MEC) incentiva a utilização dos quadrinhos em sala de aula, inclusive, com o envio de gibis no conjunto de livros que vão compor as bibliotecas das escolas. “O professor que lê gibi também tem um desempenho melhor, porque se aproxima da linguagem dos alunos. Para trabalhar com mangás, por exemplo, é importante que o educador conheça as particularidades dos quadrinhos orientais”, disse o cartunista, enfatizando que do outro lado do mundo a forma de representação gráfica e o enredo das histórias são bem diferentes. Uma das particularidades é que, nos desenhos japoneses, os personagens não têm sempre a mesma idade e passam por conflitos existenciais, o que os aproxima da vida real.

Djota lembrou que, além das tradicionais aulas de língua portuguesa, os quadrinhos podem ser utilizados em praticamente todas as disciplinas, como história, ciências e matemática. “Com o Homem-Aranha, por exemplo, o professor pode explorar os tipos de aranhas que existem e como é constituída a teia”, ilustrou. Na aula de matemática, o professor pode usar a produção de quadrinhos para abordar proporção, geometria e ângulos.

Resultados
Estudantes que têm o hábito de ler gibis têm desempenho melhor na escola. Essa é a principal conclusão de uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE). Entre as melhores notas atribuídas pelos professores, o estudo provou que, na 4 série do Ensino Fundamental, 17,1% das melhores notas estavam nos boletim de alunos que liam gibis, contra 9,9% entre os que não tinham o hábito.

Concurso
Para estimular a leitura e o contato dos estudantes com histórias em quadrinhos, a Rede Anhangüera de Comunicação (RAC) lança hoje um
concurso de tirinhas aberto a todos os alunos das escolas com professores participantes do Correio Escola. O concurso vai selecionar produções de alunos que serão publicadas no Correio Popular e no Diário do Povo, numa edição do mês de setembro a ser definida.

Os interessados em participar deverão produzir uma tirinha, com 25cm de largura por 8,3cm de altura, dividida em quantos quadros julgar necessários. As histórias deverão ser criadas a partir de notícias publicadas nos jornais. A matéria que gerar a produção deverá ser anexada ao trabalho, enviado à RAC até o dia 30 de agosto. Uma comissão julgadora composta por professores, jornalistas e cartunistas será montada para realizar a escolha dos melhores trabalhos. Haverá duas categorias para premiação. A primeira é voltada a crianças que estejam cursando do 1 ao 6 ano do Ensino Fundamental, cuja melhor tirinha será publicada no Correio Criança. A segunda categoria destina-se aos estudantes entre o 7 e 9 ano e o trabalho vencedor será veiculado no Correio Popular (confira todos os detalhes do regulamento no site). As tiras também serão publicadas no Diário do Povo.

Interdisciplinaridade
Segundo a coordenadora do projeto da RAC, Cecília Pavani, o concurso de quadrinhos do Correio Escola tem uma proposta interdisciplinar, já que pode envolver notícias relacionadas às mais diversas disciplinas. “A proposta é oferecer um estímulo à criatividade, à leitura do jornal e a descoberta de novos talentos”, explicou Cecília.

Para o editor-executivo da RAC, Marcelo Pereira, um dos ganhos do concurso é a “aproximação da criança a um universo mais lúdico, mas nem por isso menos pedagógico”. Segundo ele, as tirinhas baseadas nas notícias de jornal serão uma maneira criativa para contar histórias, de maneira rápida e bem-humorada.

O Correio Escola realiza diversos concursos de estímulo à criatividade e à leitura durante o ano. Em cada data comemorativa, o anúncio publicado em todos os jornais da RAC é produzido por um aluno ou professor do projeto. No ano passado, foi realizado um concurso de redação que estimulou a pesquisa sobre pessoas que dão nomes a ruas de Campinas.

Confira o regulamento do Concurso de Quadrinhos

1. Poderão participar do Concurso de Quadrinhos do Correio Escola, todos os alunos regularmente matriculados em qualquer escola do ensino público ou privado da Região Metropolitana de Campinas (RMC), participante do projeto Correio Escola, em duas categorias: A) do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental e B) do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.
2. Os quadrinhos inscritos deverão ser realizados com base em notícias publicadas nos jornais Correio Popular e Diário do Povo.
3. As tiras deverão vir acompanhadas de um recorte original da matéria em que se baseou o autor para criação dos quadrinhos, com a indicação da data, do caderno e a página em que foi publicada.
4. Só será aceita um tira por aluno e ela deverá ter sido realizada individualmente.
5. Os trabalhos devem ser entregues até as 18h, do dia 30 de agosto de 2008, na Rede Anhangüera de Comunicação (RAC), aos cuidados do Departamento de Educação, na Rua 7 de setembro, n.º 189, Vila Industrial, Campinas. Os trabalhos devem vir identificados com nome do aluno, professor(a), escola e ano que cursa.
6. Os trabalhos deverão ser apresentados com 25 centímetros de largura por 8,3 centímetros de altura, com quantas divisões o autor julgar necessário e poderão ser em preto e branco ou colorido. Trabalhos cujas especificações de tamanho não forem cumpridas serão desclassificadas.
7. Os vencedores concordam, desde o momento da inscrição, a ceder sua imagem e a de seus trabalhos inscritos ao Correio Popular, que poderá publicar quando e quantas vezes julgar necessário os trabalhos finalistas e o vencedor do concurso, sem nenhum ônus.
8. Os trabalhos serão avaliados por uma comissão julgadora formada por profissionais do Correio Popular e professores, cuja decisão é soberana e incontestável. Serão escolhidos um vencedor em cada categoria e duas menções-honrosas.
9. Caberá aos vencedores do concurso uma publicação das tiras vencedoras acompanhada de matéria com o autor e seu professor.
10. Os resultados serão divulgados nos jornais Correio Popular e Diário do Povo em setembro de 2008.
11. Os casos omissos a este regulamento serão decididos pela Coordenação do projeto Correio Escola.

Fonte: http://www.correioescola.com.br/default.asp

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Sugestões para trabalhar o tema olimpíadas a partir dos quadrinhos

Um dos assuntos mais procurados nos últimos dias no Blog são as Olimpíadas. Já fizemos algumas postagens sobre as HQs especiais da Turma da Mônica, por exemplo, que falam sobre os jogos. Hoje, porém, vamos tentar fazer mais do que apenas sugerir leituras ou indicar material. Pretendo dar sugestões para professores de História e Educação Física sobre como trabalhar as Olimpíadas tendo como fonte os quadrinhos.

Como fonte para este trabalho eu sugiro as HQs Asterix e as Olimpíadas (que pode ser encontrada em livrarias ou baixada da internet em pdf), A Turma da Mônica e os Jogos Olímpicos (disponível nas bancas) e Mônica em Esportes Olímpicos (disponível no site da Turma da Mônica), e uma HQ sobre as Olimpíadas de 1936 produzida por André Diniz e disponível para donwload no site da Nona Arte. A escolha do material de trabalho vem da praticidade que ele apresenta. Caso você possua outras HQs que abordem o tema elas são igualmente válidas. Eu sugiro o seguinte:

1º Falar sobre a origem da Olimpíadas na Grécia e seu significado político e religioso. Sobre isto há alguns sites na internet que podem fornecer um bom material, que pode ser editado de acordo com a necessidade do professor. Eu sugiro dois links. Para ir até eles clique aqui e aqui. Na HQ de Asterix há, também informações e imagens sobre a Grécia Antiga, que podem ilustrar esta introdução.

2º Ao utilizar as HQs da turma da Mônica, o professor pode montar atividades sobre modalidades olímpicas usando os próprios quadrinhos. As HQs da Turma da Mônica, quando produzidas com fins educativos, tendem a apresentar as informações de forma bem descontraída. Separe as partes que considera mais interessantes e faça uma montagem entre texto e quadrinhos. Na HQ Mônica e os Esportes Olímpicos o professor pode trabalhar a questão do espírito olímpico, do desejo de competir e de ganhar uma medalha para seu país, da alegria de poder representar a nação perante outras nações. Pode destacar, por exemplo, os esportes clássicos, praticados pelos povos gregos nas primeiras Olimpíadas, como o arremesso de disco, o salto com vara, a maratona, etc.

3º Em Asterix nos jogos Olímpicos, o professor pode falar sobre um tema muito atual - até porque as HQs de Asterix fazem referências o tempo todo a temas atuais, embora as aventuras sejam ambientadas no Antigo Império Romano -, que é o do doping entre atletas. Na aventura, os gauleses vão para Atenas participar das olimpíadas e são proibidos de tomar a porção mágica que os torna mais fortes. É tratada aqui uma questão ética, de vencer pela honestidade. Outro tema que aparece, mesmo que ligeiramente, é a questão a exclusão das mulheres dos jogos olímpicos. Seria interessante lançar um debate sobre o assunto e falar das mulheres que participam hoje dos jogos e que são muito populares mesmo entre os homens, como Marta (futebol) e Daiane dos Santos (ginástica).

4º Já a HQ de André Diniz, que possuí apenas uma página e que pode ser livremente reproduzida, o tema a ser abordado é o racismo. Trata-se de uma história curta sobre as Olimpíadas de Berlim, na Alemanha Nazista, em 1936. Nela fala-se do atleta negro norte-americano James Owens, que ganhou cinco medalhas e jogou no chão a tese da superioridade alemã. Pode ser realizado um debate a partir da leitura da HQ e os alunos podem produzir um texto sobre racismo e olimpíadas, voltado para os dias atuais.

5 º Após falar da História das Olimpíadas, das modalidades e de questões éticas seria interessante convidar os alunos a produzirem uma HQ sobre o assunto. A oficina pode ser feita em equipe ou individualmente e serve como avaliação final das atividades pois, na HQ o aluno irá demonstrar o que aprendeu. Se for feita em equipe, sugiro que se faça em uma folha de cartolina ou de papel pardo uma HQ de uma página, seguindo um roteiro de trabalho previamente estabelecido. Caso o professor queira algo mais simples e individual, peça aos alunos para produzirem tirinhas sobre as olimpíadas, em uma folha de papel. No final, coloque todos os trabalhos em exposição. Irá chamar mais atenção do que os costumeiros cartazes que os professores mandam os alunos confeccionar.

Estas atividades podem ser realizadas nas aulas de história e de educação física durante o período dos jogos olímpicos. Eu prentendo trabalhar desta forma com meus alunos do 6º e do 9º ano, a partir desta semana.

Dois cursos sobre quadrinhos

Boas notícias: dois cursos estão iniciando este mês, tendo como foco as Histórias em Quadrinhos. O primeiro é o Curso de Extensão em Histórias em Quadrinhos - História, Análise, Crítica, na PUC-RS, em Porto Alegre. O curso tem como principais objetivos refletir sobre as características das histórias em quadrinhos em seu contexto histórico, com foco nos quadrinhos americanos de super-heróis; analisar criticamente seus principais personagens; traçar um panorama das principais publicações da atualidade, bem como dos principais autores e obras que fundamentaram o estilo moderno de fazer quadrinhos.

O curso terá uma abordagem puramente teórica, voltada para a compreensão das histórias em quadrinhos. Nesta segunda edição, os alunos realizarão uma análise das formas narrativas presentes em cada período dos quadrinhos, através da leitura de obras selecionadas. Serão abordados assuntos como o surgimento dos quadrinhos, seus elementos, tipos e definições, bem como as influências que fizeram nascer os atuais heróis das HQs.

O curso se inicia dia 16 de agosto e termina 22 de novembro. Serão 13 encontros de 3h/aula, entre 8h30 e 11h30, sempre aos sábados. As vagas são limitadas. As aulas serão ministradas pelos especialistas em imagem publicitária e pesquisadores de quadrinhos Samir Machado de Machado e Guilheme “Smee” Sfredo Miorando, no prédio da Faculdade de Comunicação Social. O curso conta como atividade complementar para os cursos de Comunicação Social, Letras, Psicologia, História e Pedagogia.

As inscrições devem ser feitas na Pró-Reitoria de Extensão da PUC-RS (Av. Ipiranga, 6681, prédio 40, sala 201). Para maiores informações, entre em contato com (xx51) 3320-3506.

No Senac São Paulo foram abertas inscrições para o novo curso de Roteiros de Histórias em Quadrinhos. O curso é ministrado à distância, através da Internet. Durante o curso, o aluno aprende a planejar as etapas de desenvolvimento de uma história em quadrinhos, elaborando e criando roteiros que utilizem os fundamentos da ficção e da linguagem desse meio para contar histórias estruturadas e coerentes. O conteúdo programático inclui a criação e elaboração de roteiros de histórias; caracterização de personagens; comunicação escrita e visual e fundamentos da linguagem dos quadrinhos.

O aluno recebe atendimento personalizado de um tutor especializado e poderá interagir com os demais alunos participando de fóruns e chats. Os chats, quando realizados, serão programados antecipadamente. O curso começa 13 de agosto e se encerra 12 de setembro, com 20 horas/aula no total. Para maiores informações, clique aqui.

Fonte: HQ Maniacs