sábado, 5 de setembro de 2009

Quadrinhos mostram história do Brasil no metrô de SP

SÃO PAULO - Não é por coincidência que a exposição "História do Brasil em Quadrinhos: Independência" ocupa, a partir do dia 04 de setembro, a estação do metrô Alto do Ipiranga, em São Paulo. Há 187 anos, nas margens do rio de mesmo nome, acontecia o episódio que marcaria a história do País - o chamado Grito do Ipiranga, que culminaria na Independência do Brasil, comemorada na próxima segunda.

Para celebrar e oferecer à população oportunidade de compreender mais sobre o episódio, os autores do livro "História do Brasil em Quadrinhos", em parceria com o Metrô de São Paulo, instalaram 20 painéis que ensinam de forma lúdica os acontecimentos que levaram à Independência. "Tive muitas dúvidas sobre a história do Brasil quando eu era jovem. Agora, tentei colocá-las na boca das crianças através de perguntas no livro", diz Edson Rossatto, 31 anos, roteirista do projeto.

Professor Daguerre visita o Museu do Ipiranga (que aliás, na vida real, está localizado bem próximo dali) e encontra com três crianças que estão em uma excursão escolar. Ele responde a todas as perguntas feitas pelos meninos e explica fatos como o Grito do Ipiranga, a fuga da família real portuguesa e o Dia do Fico de maneira simples. "É possível passar informação descontraída, acessível e direta", garante o desenhista Laudo Ferreira Júnior, 45 anos.

Tirando proveito da transformação dos quadrinhos no Brasil, a equipe livra-se da seriedade para utilizar uma linguagem acessível. Portanto, os milhões de usuários do metrô poderão aproveitar essa exposição que alia informação e entretenimento até o dia 30 de setembro e não pagarão por isso, pois os quadros estão dispostos dentro da catraca. Para Rossatto, o maior segredo das histórias em quadrinhos (HQs) é associar informação com imagem. "É como no cinema, é uma arte sequencial", explica.

Exposição História do Brasil em Quadrinhos: Independência - vai até 30 de setembro. Estação do metrô Alto do Ipiranga. Região das catracas. Gratuito.
Fonte: Estadão

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