Um cara estranho que passa na rua, conversas bizarras com os amigos, letras de música, cenas de filmes, um vídeo engraçado do YouTube. Tudo o que acontece em toda a parte alimenta o universo de cartoons da artista plástica Pacolli, que volta ao Brasil para participar da exposição coletiva da galeria Choque Cultural, em São Paulo.
A mostra, que estreia neste sábado (19), apresenta também Cesar Profeta e o coletivo Base-V, Pingarrilho, Fefe Tavalera e SHN.
Esta é a primeira vez que Pacolli reúne na Choque seus personagens, que muito lembram os desenhos que a gente rabisca no caderno da escola durante as aulas. Bom, pelo menos foi assim que a levou ao caminho das artes. "Eu ficava desenhando o menino do 2º Exatas C e os amigos dele o dia todo. A gente trocava cartas", lembra.
Depois do colégio, foi cursar Rádio e TV na faculdade. Trabalhou no "Show do Milhão" e também passou pela MTV, mas largou tudo em 2007 e voltou a desenhar. Hoje em dia, fora da sala de aula, a inspiração continua sendo o corriqueiro. "Eu desenho ouvindo música ou com algum filme passando, olhando para um livro, um zine e pela janela, tudo ao mesmo tempo", explica. "Isso cria uma atmosfera que gera pensamentos que acabam indo para o papel."
A obra de Pacolli têm um quê de história em quadrinhos, principalmente quando seus personagens aparecem acompanhados de palavras e frases. São essas inscrições, muitas vezes sutis, que dão o tom romântico, triste, fofo, cômico, irônico ou sacana da ilustração. "Eu cresci lendo "Peanuts" e depois comecei a ler muito os 'comics' de Robert Crumb, Daniel Clowes, Petter Bagge...", conta. "E foi depois de ver o zine da Esther Pearl Watson, 'Unlovable', e os livros do Jeffrey Brown que eu fiz meu primeiro 'zine-comics' [uma espécie de fanzine misturado com história em quadrinhos]."
No ano passado, ela publicou o zine-comics "The Last Chance Kids" pela Volcom Featured Artists Series, projeto que apoia artistas do mundo todo. Antes disso, de 2008 para cá, lançou de forma independente "I Thought it Was a Love Story", "Mad for Sadness" e "Shitface".
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A mostra, que estreia neste sábado (19), apresenta também Cesar Profeta e o coletivo Base-V, Pingarrilho, Fefe Tavalera e SHN.
Esta é a primeira vez que Pacolli reúne na Choque seus personagens, que muito lembram os desenhos que a gente rabisca no caderno da escola durante as aulas. Bom, pelo menos foi assim que a levou ao caminho das artes. "Eu ficava desenhando o menino do 2º Exatas C e os amigos dele o dia todo. A gente trocava cartas", lembra.
Depois do colégio, foi cursar Rádio e TV na faculdade. Trabalhou no "Show do Milhão" e também passou pela MTV, mas largou tudo em 2007 e voltou a desenhar. Hoje em dia, fora da sala de aula, a inspiração continua sendo o corriqueiro. "Eu desenho ouvindo música ou com algum filme passando, olhando para um livro, um zine e pela janela, tudo ao mesmo tempo", explica. "Isso cria uma atmosfera que gera pensamentos que acabam indo para o papel."
A obra de Pacolli têm um quê de história em quadrinhos, principalmente quando seus personagens aparecem acompanhados de palavras e frases. São essas inscrições, muitas vezes sutis, que dão o tom romântico, triste, fofo, cômico, irônico ou sacana da ilustração. "Eu cresci lendo "Peanuts" e depois comecei a ler muito os 'comics' de Robert Crumb, Daniel Clowes, Petter Bagge...", conta. "E foi depois de ver o zine da Esther Pearl Watson, 'Unlovable', e os livros do Jeffrey Brown que eu fiz meu primeiro 'zine-comics' [uma espécie de fanzine misturado com história em quadrinhos]."
No ano passado, ela publicou o zine-comics "The Last Chance Kids" pela Volcom Featured Artists Series, projeto que apoia artistas do mundo todo. Antes disso, de 2008 para cá, lançou de forma independente "I Thought it Was a Love Story", "Mad for Sadness" e "Shitface".
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