POR CRISTIANE GONÇALVES DAGOSTIM
Mestre em Educação pela Unisul – Tubarão
A linguagem é “trabalho simbólico” com o qual se constrói a personalidade, o senso de humano; por ela, o homem é construído e moldado, de forma nunca acabada e perene. Sem a intermediação da linguagem é impossível a participação do sujeito no transcurso da história, e é nesse contato, pela interação verbal e não- verbal, que o sujeito passa a compreender o mundo e as coisas.
Tal interação é propiciada pelos diferentes gêneros discursivos – orais ou escritos, formais ou informais. A Proposta Curricular de Santa Catarina (PCSC, 1998) preconiza a utilização dos gêneros no âmbito escolar. O jornal impresso, por exemplo, traz uma grande variedade de gêneros discursivos; cada matéria procura atingir um determinado público e apresenta especificidades. Encontram-se, assim, notícias, reportagens, artigos de opinião, cartas de leitor, charges, entre outros. Nas charges, assim como em outros gêneros, observa-se a existência de um estilo próprio. Percebe-se nelas a presença de ideologias no exercício discursivo, e o uso da linguagem verbal e não-verbal auxilia no efeito metafórico produzido no discurso.
Em todo discurso ocorre a articulação entre saber e poder, visto que quem fala, fala de algum lugar, e para um público determinado. Esse discurso, quando tido como verdadeiro, gera poder. Dessa forma, as charges precisam ser analisadas enquanto manifestação discursiva. É preciso ficar atento aos sentidos que circulam nelas: elas utilizam recursos que estimulam o receptor, levando-o à reflexão e desenvolvendo a criticidade.
Por esse motivo, enquanto professora de língua portuguesa, senti a necessidade de utilizar o jornal, neste caso o Diário Catarinense, nas aulas da disciplina de redação. Pensando também no desenvolvimento da minha dissertação de mestrado, escolhi o gênero charge e desenvolvi atividades em uma escola particular de Criciúma com alunos de oitavo ano, no final do terceiro bimestre e durante o quarto bimestre de 2008. A temática foram as charges produzidas por Zé Dassilva e publicadas no DC em 2008.
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Mestre em Educação pela Unisul – Tubarão
A linguagem é “trabalho simbólico” com o qual se constrói a personalidade, o senso de humano; por ela, o homem é construído e moldado, de forma nunca acabada e perene. Sem a intermediação da linguagem é impossível a participação do sujeito no transcurso da história, e é nesse contato, pela interação verbal e não- verbal, que o sujeito passa a compreender o mundo e as coisas.
Tal interação é propiciada pelos diferentes gêneros discursivos – orais ou escritos, formais ou informais. A Proposta Curricular de Santa Catarina (PCSC, 1998) preconiza a utilização dos gêneros no âmbito escolar. O jornal impresso, por exemplo, traz uma grande variedade de gêneros discursivos; cada matéria procura atingir um determinado público e apresenta especificidades. Encontram-se, assim, notícias, reportagens, artigos de opinião, cartas de leitor, charges, entre outros. Nas charges, assim como em outros gêneros, observa-se a existência de um estilo próprio. Percebe-se nelas a presença de ideologias no exercício discursivo, e o uso da linguagem verbal e não-verbal auxilia no efeito metafórico produzido no discurso.
Em todo discurso ocorre a articulação entre saber e poder, visto que quem fala, fala de algum lugar, e para um público determinado. Esse discurso, quando tido como verdadeiro, gera poder. Dessa forma, as charges precisam ser analisadas enquanto manifestação discursiva. É preciso ficar atento aos sentidos que circulam nelas: elas utilizam recursos que estimulam o receptor, levando-o à reflexão e desenvolvendo a criticidade.
Por esse motivo, enquanto professora de língua portuguesa, senti a necessidade de utilizar o jornal, neste caso o Diário Catarinense, nas aulas da disciplina de redação. Pensando também no desenvolvimento da minha dissertação de mestrado, escolhi o gênero charge e desenvolvi atividades em uma escola particular de Criciúma com alunos de oitavo ano, no final do terceiro bimestre e durante o quarto bimestre de 2008. A temática foram as charges produzidas por Zé Dassilva e publicadas no DC em 2008.
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