quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Santa sujeira, Batman!


Compilação de histórias originais de super-heróis da DC Comics reconstitui a nada inocente época do nascimento da indústria das HQs norte-americanas

Desde cedo, a arte das histórias em quadrinhos revelou um ingrato talento de se converter em inimiga pública. Os literatos a acusaram de ser arremedo de prosa; as artes visuais atacavam um mal uso das técnicas de desenho; os educadores, de perigoso subversor de valores, com o agravante de tornar seus consumidores menos aptos à leitura. Quase sempre, as críticas não passavam de preconceitos enfeitados, proferidos por figuras reacionárias e corporativistas que sequer se deram ao trabalho de conhecer o meio.

Uma avaliação equivocada destes tempos da indústria, na primeira metade do século passado, é a de que as HQs são "coisa de criança". Que os pequenos leitores formassem a maioria do público não impressiona. O novo meio exigia novas habilidades dos leitores, e foram os mais jovens que melhor aprenderam o funcionamento desta nova linguagem, verbal-visual. Quem endossou esta definição apressada da nona arte, não reparou nos novos limites de expressão nela criados, nem no nada amistoso ambiente em que foram criadas.

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