No já lendário Madame Satã, a casa noturna que reunia as incríveis flores que brotavam do rico underground paulistano do início dos anos 1980, Roberto Stelzer foi notado pela primeira vez. Ele vinha de Santo Andre (SP). O então quase garoto, com aquela força de um Rimbaud, encantou uma turma de descolados, veio morar na megalópole e passou a dar melhores tratos em sua fantástica bola de ideias e posturas arrojadas.
Algum tempo depois, ali mesmo, desfilou sobre patins usando um vestido de noiva para talentoso estilista. Em seguida virou assistente de Bob Wolfenson, com quem pôde aprender muito sobre fotografia. Já nessa época colecionava, cuidava e brincava de fazer brinquedos. A trajetória não é incomum, mas a paixão natural por investigar o que anda nos meandros da alma e o espírito empreendedor de artista, sim. Sonhava fabricar brinquedos. Casou-se, separou-se, casou-se... Abriu seu próprio estúdio de fotografia. Teve filhos. Das fotos passou para as artes plásticas misturando suportes e hoje joga sua criatividade onírica na Troy Art, empresa que fundou em parceria com o designer Nelson Schiesari e através da qual lançou o Livro branco Nº1, álbum com robôs destacáveis para montar, adesivar e pintar.
Saiba mais sobre o livro e seu autor, clicando aqui!
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