Minha querida amiga Cristina Silveira - autora do livro Ziraldo na Sala de Aula - fez um ótimo artigo sobre contação de histórias, publicado no site Debates Culturais. Leia e aprecie.
A magia da contação de histórias
Acompanhando grupos de alunos da Prefeitura de Duque de Caxias para gravar o programa ABZ do Ziraldo pude observar o fascínio que uma história exerce sobre os indivíduos quando a ouvem com os ouvidos da alma!
Ficando nos bastidores, de onde tinha visão privilegiada do apresentador – ninguém menos que o genial Ziraldo, de quem sou fã declarada – pude observá-lo, assim como algumas outras pessoas da produção do programa, enquanto os contadores de história e apresentavam. Ziraldo, no auge de seus setenta e tantos anos, não se diferenciava em nada das crianças ou dos demais ouvintes. Todos estavam nivelados por igual naquele momento mágico: apenas ouvintes, sem sexo, cor, idade, posição sócio-cultural,… Todos embevecidos, inebriados, seduzidos pela magia das palavras que os transportavam para os cenários onde os fatos narrados se desenrolavam. Cada um criava em seu imaginário seu mundo, seus cenários, seus personagens e os movimentos da história escutada de acordo com suas vivências, com suas expectativas e devaneios.
Em alguns momentos a porta do estúdio era aberta, fazendo um discreto, mas perceptível barulho, que ninguém ouvia, só eu, que intercalava entre os dois mundos: o da magia e o real. Interessante que o recém-chegado expectador, em questão de segundo, era tomado pela mesma magia que dominava a todos. Que cena espetacular de se observar!
Terminada a história era possível notar todos saindo da letargia em que se encontravam. As crianças voltam a se mexer: vira pra lá, vira pra cá, coça aqui, coça ali, mexe no cabelo, põe a mão na boca… Ziraldo, meio tonto com a mudança de um mundo para o outro, não se nega a elogiar e declarar sua alegria com aquele delicioso momento de prazer.
Ficando nos bastidores, de onde tinha visão privilegiada do apresentador – ninguém menos que o genial Ziraldo, de quem sou fã declarada – pude observá-lo, assim como algumas outras pessoas da produção do programa, enquanto os contadores de história e apresentavam. Ziraldo, no auge de seus setenta e tantos anos, não se diferenciava em nada das crianças ou dos demais ouvintes. Todos estavam nivelados por igual naquele momento mágico: apenas ouvintes, sem sexo, cor, idade, posição sócio-cultural,… Todos embevecidos, inebriados, seduzidos pela magia das palavras que os transportavam para os cenários onde os fatos narrados se desenrolavam. Cada um criava em seu imaginário seu mundo, seus cenários, seus personagens e os movimentos da história escutada de acordo com suas vivências, com suas expectativas e devaneios.
Em alguns momentos a porta do estúdio era aberta, fazendo um discreto, mas perceptível barulho, que ninguém ouvia, só eu, que intercalava entre os dois mundos: o da magia e o real. Interessante que o recém-chegado expectador, em questão de segundo, era tomado pela mesma magia que dominava a todos. Que cena espetacular de se observar!
Terminada a história era possível notar todos saindo da letargia em que se encontravam. As crianças voltam a se mexer: vira pra lá, vira pra cá, coça aqui, coça ali, mexe no cabelo, põe a mão na boca… Ziraldo, meio tonto com a mudança de um mundo para o outro, não se nega a elogiar e declarar sua alegria com aquele delicioso momento de prazer.
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