A Bluewater Productions, dentro do selo de revistas biográficas Female Force, lançará em breve Ruth Handler, the Creator of Barbie.
A HQ contará a história da criação da boneca Barbie por meio da história de vida de sua criadora, a falecida Ruth Handler, focando inclusive na parte mais pesada e nada glamurosa da história.
O título é escrito por Tara Broeckel e desenhado por Neil Alexander.
A Bluewater Productions é uma editora de quadrinhos norte-americana, responsável por títulos como Legend of Isis e linhas como Ray Harryhausen Presents e Vincent Price Presents. A editora se especializa também em biografias em quadrinhos de nomes famosos da política, cinema e outros meios.
O jornalista e roteirista Caio Tozzi, responsável pela produtora Vila Filmes, de São Paulo (SP), acaba de produzir um média-metragem documental sobre os 30 anos do Menino Maluquinho, do cartunista Ziraldo. O filme, que possui 30 minutos, é a soma de vários relatos de Ziraldo contando a história do personagem e de depoimentos de leitores a respeito do Menino Maluquinho.
Ainda sem data de lançamento, a previsão de Caio Tozzi é de exibir o média-metragem em vários festivais no Brasil e no exterior. Para conhecer mais o projeto é possível acessar os teasers de divulgação (no Youtube) aqui e aqui, além de assistir ao trailer oficial aqui. Mais informações com Tozzi pelo email caio.tozzi@vilafilmes.com.br
O ANIMA MUNDI está abrindo inscrições para o curso básico de animação.
O curso básico de animação proporciona uma visão geral sobre o cinema de animação através de aulas teóricas e da exibição de filmes do acervo do festival. Nas aulas práticas os alunos realizam suas próprias animações, experimentando técnicas básicas, tais como: desenho animado, animação de objetos e massinha.
O material é fornecido pelo curso, e para participar não há pré-requisito, basta apenas gostar de desenhar. As aulas são ministradas por diretores do Anima Mundi.
Todos os cursos são realizados na sede do Anima Mundi no Rio de Janeiro: Rua Elvira Machado, 5 – Botafogo – Tel. (21) 2543-8860 / 2541-7499
Data do curso:
de 22 de fevereiro à 31 de março ( terças e quintas-feiras )
Professora
Aída Queiroz
Quantidade de Aulas 10 aulas por turma
Carga Horária por Aula 03 horas
Carga Horária Total 30 horas
Valor do Curso R$500,00 à vista ou em até 2x R$250,00
Quantidade de Alunos 20 alunos
Faixa Etária A partir de 15 anos
Sobre Aída Queiroz:
Animadora mineira, de Governador Valadares, nasceu em 1960 e formou-se em belas artes pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Em 1985, participou, no Rio de Janeiro, do Curso Básico de Animação oferecido pelo National Film Board do Canadá, durante o qual produziu seu primeiro curta-metragem, Noturno, vencedor do prêmio Coral Negro de melhor curta de animação no Festival Internacional del Nuevo Cine Latino America em Havana. Em 1987, deu prosseguimento à especialização em cinema de animação através do Curso Avançado de Animação, também oferecido pelo NFB do Canadá, onde realizou coletivamente o filme Alex, premiado nos festivais de Havana, em Cuba, e Espinho, em Portugal. Fundou, em 1989, em parceria com Cesar Coelho, a Campo 4 Desenhos e Ilustrações, considerada a mais importante produtora de animação tradicional do Rio de Janeiro e que tem entre seus clientes a Rede Globo, o Centro Cultural Banco do Brasil e os Correios, entre outros. Criou, com Cesar Coelho, Léa Zagury e Marcos Magalhães, o Anima Mundi, realizado anualmente desde 1993 e que é hoje o maior festival de animação das Américas, estando entre os cinco mais importantes do mundo. Entre outros filmes que dirigiu, destacam-se os curtas A casa (1989), Tá limpo! (1991), com César Coelho e Marcos Magalhães, e Petróleo! Petróleo! (2000), com César Coelho.
Como comentei aqui no final do ano passado, 2010 foi extremamente cansativo pois minha jornada de trabalho ficou maior e eu fiz uma infeliz escolha de horários que acabou me impedindo de realiza meu trabalho na gibiteca da forma como ele deveria acontecer. O caso é que recebi muito material e não tive oportunidade de analisá-lo como merece.
Então, depois de merecidas férias estou aqui com uma pilha de livros e revistas (em História, HQs e educação) que estão sendo avidamente consumidas neste finalzinho de mês. Para começar, quero registrar a doação de um Livro , a HQ Maturi - Quadrinhos Potiguares # 02 e o DVD (Quadrinhos RN) que a gibiteca recebeu do prof. Luiz Elson Dantas, de Natal, RN.
O material é maravilhoso e me arrependo muito de não ter tido tempo de ler no final de 2011. No entanto, acredito que as coisas acontecem na hora que tem que acontecer e acho que este material vai poder ser muito bem aproveitado este ano, seja em eventos que estou programando para a escola e para a cidade, de forma geral.
Mas vamos começar falando do livro: DANTAS, Luiz Elson. Desenho na sala de aula: um livro para professores apresentando o Método Cacimba. Natal, Ed. do Autor, 2007.
Embora não me considere apta para opinar sobre metodologia do ensino de artes vou simplesmente passar as impressões que tive do livro. É um livro que propõe o ensino do desenho nas salas de aula utilizando o experiência do aluno, seu conhecimento adquirido no convívio social, suas características culturais e a valorização de sua produção. O livro propõe atividades, oferece sugestões para professores e possui um linguagem acessível e didática. Faz paralelo do ensino de artes com outros conteúdos, inclusive com história - o que me agradou muito. Segue um pequeno trecho.
p. 83
Enfim, tenho planos para ele. Com certeza estará nas prateleiras para o uso de professores e de alunos. Pretendo fazer uma breve reunião com professores do Fundamental I para mostrar seu conteúdo, é claro.
O livro custa apenas 20 reais e pode ser adquirido escrevendo diretamente para o autor: uiz_elson@hotmail.com
Desde que o blog foi criado, em 2007 e faço uma postagem especial sobre histórias em quadrinhos no Dia Nacional dos Quadrinhos, como aconteceu hoje. Mas além desta postagem eu gostaria de aproveitar pra escrever algumas palavras sobre a importância dos quadrinhos na minha formação pessoal e profissional.
Pois é, como para muita gente eu comecei a me alfabetizar por meio dos quadrinhos. Gibis que eu achava despedaçados, que eu pegava escondido na casa dos meus primos ou que eu conseguia comprar juntando algumas moedas. Na minha casa não havia livros, às vezes tinha jornal. Meus pais não tinham escolaridade - uma média de 4 anos de escola para cada um. Eu tinha uma tia que era professora e na casa dela eu pegava alguns livros para ler.
Sempre tive muita ânsia de leitura, nunca precisei e incentivo neste sentido. Mas os quadrinhos despertaram minha criatividade. Eu me lembro que, quando criança, eu brincava com meus primos e cada um fingia que eram um super herói. Eu me imaginava voando, escalando montanhas, mergulhando em mares profundos. Foi uma parte muito importante da minha vida.
Quando mais velha, comecei a colecionar quadrinhos e marcava ponto na banca esperando que minhas publicações chagassem. Costumava encomendar da distribuidora aqueles que não chagavam na minha cidade. Era quase um ritual mensal. Com a Internet eu conheci muitas pessoas que compartilhavam do meu interesse. Algumas permanecem amigas até hoje. Mas não me encaixava muito bem nos grupos de fãs porque para mim os quadrinhos tinham um significado maior do que ficar discutindo se as garras do Wolverine eram naturais ou implantadas (ex).
Por fim eu encontrei meu espaço por intermédio do JOTAPÊ MARTINS, que me encaminhou para a lista de discussão sobre quadrinhos da USP, comandada pelo Prof. WALDOMIRO VERGUEIRO, a AGAQUÊ. Lá eu comecei a conhecer mais, a ler mais sobre quadrinhos e não apenas os quadrinhos em si. Daí vieram os primeiros trabalhos na sala de aula, as primeiras pesquisas, as primeiras comunicações em congressos de história e de educação e o projeto Gibiteca.
Eu comemoro o dia Nacional dos Quadrinhos como sendo um dia de redescoberta, uma data que escolhi para marcar uma renovação na minha vida profissional. Hoje eu sou professora, pesquisadora em história e também em história em quadrinhos. Estou aprendendo muito a cada ano que passa e acredito que este aprendizado será infinito, graças as trocas que realizo com os leitores, com outros professores e com pessoas que conseguem enxergar "além dos quadrinhos".
Arte, ciência e ensino reunidas em uma mídia que para muitos não passa de um lazer infantil, mas que encontra-se enraizado na cultura popular e erudita mundial.
Viva o Dia Nacional dos Quadrinhos e que Santo Agostine esteja com todos nós!
Para comemorar o Dia Nacional do Quadrinho, vamos fazer uma postagem especial trazendo um pouco da memória do nosso quadrinho nacional - e abrindo uma brechinha que pode ser aproveitada por professores que queiram fazer uma ponte entre os quadrinhos e o Carnaval - falando um pouquinho sobre Antônio Nássara.
Antônio Gabriel Nássara,mais conhecidosimplesmente comoNássara(Rio de Janeiro,11 de novembrode1910— Rio de Janeiro,11 de dezembrode1996) foi umcompositor,caricaturistaedesenhistabrasileiro. Carioca filho de libaneses, começou a compor marchinhas carnavalescas nos anos 30, disputando e vencendo concursos comLamartine Babo,Noel Rosa(seu vizinho de infância em Vila Isabel) eAry Barroso.
Seu maior sucesso foi a marcha "Alá-lá-ô", de 1941, em parceria comHaroldo Lobo.
Ficou conhecido por seu estilo de parodiar ou citar composições famosas em suas próprias músicas.
Suas composições mais conhecidas incluem:
Alá-lá-ô(comHaroldo Lobo)
Formosa (comJ. Ruy)
Periquitinho verde (comSá Róris)
Florisbela (comFrazão)
Mundo de Zinco (comWilson Batista)
Nós Queremos uma Valsa(comFrazão)
Retiro da Saudade (comNoel Rosa)
Meu Consolo É Você(comRoberto Martins)
O Craque do Tamborim (comLuís Reis)
Balzaqueana (comWilson Batista)
Alegria de Pobre (comValdemar de Abreu)
Desprezo (comOsvaldinho)
É tido também como o primeiro autor de um jingle comercial do Brasil.
Nássara estréia na imprensa carioca no jornalO Globo, em 1927, com desenho que acompanha a reportagem de Eduardo Bahout sobre a travessia do Atlântico realizada pelo hidroavião Jahú. Em 1928, ingressa no curso de arquitetura da Escola Nacional de Belas Artes - Enba, e divide o tempo entre os estudos e os grupos de samba, choro e marcha que forma com outros estudantes. Ele tem as primeiras aulas formais de desenho particularmente comModesto Brocos (1852 - 1936), que o aconselha a abandonar o desenho acadêmico e aponta sua vocação para a caricatura.
Em 1929 Nássara publica três caricaturas em O Globoe inicia uma carreira, de êxito, que dura até sua morte. É levado para a revistaA Noitepelo caricaturista Fritz (1895 - ca.1969), em 1930, colaborando também nessa década com as publicaçõesCrítica,CariocaeVamos Ler. Nássara trabalha em revistas e jornais brasileiros importantes, destacando-se sua contribuição emDiretrizese as duas páginas semanais em cores para a revistaO Cruzeiro, na década de 1940. Segundo alguns estudiosos, essas páginas de humor semanais constituem a melhor fase de sua atividade artística. Em suas charges e caricaturas desfilam figuras internacionais e nacionais ligadas à 2ª Guerra Mundial (1939-1945), com humor profundamente antifascista, e cenas do cotidiano do carioca.
Assim como outros jovens desenhistas surgidos nos anos 1930, Nássara é influenciado pelo grande caricaturista da época, o cariocaJ. Carlos (1884 - 1950). Posteriormente conhece o traço geometrizado e a caricatura em meio-tom do paraguaio radicado no Brasil Guevara (1904 - 1964). Aliado às aulas de história da arte na Enba, o contato com a modernidade visual de George Grosz (1893 - 1959), das revistasVanity FaireSimplicissimus, e artistas de vanguarda como Pablo Picasso (1881 - 1973) e Henri Matisse (1869 - 1954), ajuda-o a formar seu estilo, cedo descoberto.
Nos anos 1950, Nássara ajuda a fundar, com o jornalista Samuel Wainer (1912 - 1980), o jornalÚltima Hora, no qual mantém página dupla em cores com crônica do cotidiano do Rio de Janeiro. Em 1974, começa a colaborar para o jornal de humorO Pasquim. Nesse momento, inicia-se a segunda fase de sua carreira, em que é descoberto e admirado por uma geração de caricaturistas mais novos. Permanece ali até 1983, com o mesmo humor afiado e traço econômico e certeiro dos primeiros tempos. Dessa fase destacam-se retratos das novas personalidades da música como Caetano Veloso (1942) e Maria Bethânia (1946), caricaturas das figuras políticas, como Jânio Quadros, Ulisses Guimarães (1916 - 1992), Paulo Maluf (1931) e Delfim Netto (1928) e dos presidentes militares, reunidos na charge clássicaCorrente pra Trás, de 1982.
Como compositor, Nássara faz diversas músicas, sobretudo marchinhas de carnaval hoje antológicas, comoFormosa, seu primeiro sucesso em 1932 gravada por Francisco Alves (1898 - 1952) e Mário Reis (1907 - 1981),Alá Lá Ô, e o grande hitBalzaquiana(1950), que ganha versão para o francês de Michel Simon. Em 1972, Nássara desenha 12 capas de disco para a série No Tempo dos Bons Tempos, do selo Fontana.
Frequentou o curso de Belas Artes, mas não se formou. Trabalhou nos jornaisCarioca,O Globo,Vamos Ler,A Noite,Diretrizes,O Cruzeiro,Mundo Ilustrado,Flan,Última HoraePasquim.
Em 1990 foi homenageado com uma exposição de várias caricaturas suas, feitas por jovens caricaturistas, realizada noMuseu Nacional de Belas ArtesdoRio de Janeiro.
Em 2010 foi comemorado o centenário do seu nascimento. Assista o vídeo comemorativo:
Partes do texto e imagens foram retirados dos seguintes links:
Para marcar o Dia do Quadrinho Nacional, o Fórum de Quadrinhos do Ceará realiza, durante todo o dia, evento com debate e oficinasNo dia 30 de janeiro de 1869 foi publicada aquela que é considerada a primeira história em quadrinhos do Brasil. A sequência trazia um personagem fixo, Nhô Quim, criação do ítalo-brasileiro Ângelo Agostini (1843 - 1910).A data foi instituída pela Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo como o Dia do Quadrinho Nacional. Em Fortaleza, a ocasião será marcada por evento que acontece hoje, organizado pelo ainda jovem Fórum de Quadrinhos do Ceará.O "Dia do Quadrinho Nacional 2011" acontece na Gibiteca de Fortaleza, localizada na Biblioteca Municipal Dolor Barreira. A programação, que se inicia às 9 horas, inclui debate, oficina, lançamentos, exposições e outras atividades. Esta é a segunda edição do evento.Segundo J.J. Marreiro, um dos organizadores, o evento surgiu a partir da necessidade de celebrar e refletir sobre a produção brasileira de quadrinhos, algo então inexistente na capital cearense. "A ideia apareceu em uma conversa do (cartunista e ilustrador) João Belo Jr. comigo", recorda o quadrinhista."A gente tinha acabado de inaugurar a Gibiteca de Fortaleza. A partir das oportunidades que esse espaço nos mostrou, pensamos em organizar uma reunião de artistas, que acabou se tornado um evento em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional".A primeira edição aconteceu em 2010. Agora, o Fórum de Quadrinhos do Ceará toma a frente do projeto, realizado inteiramente na base do voluntariado. "É uma iniciativa dos próprios artistas, não houve captação de recursos públicos. Mas a gente conta com apoio do Município na cessão do espaço, o que é muito importante", ressalta Marreiro.Idealizado para defender direitos dos artistas cearenses e lutar pelo espaço do quadrinho no Estado, o Fórum foi criado há dois anos, mas apenas nos últimos meses passou a trabalhar com ações mais concretas. "A entidade congrega vários desenhistas de diversos estilos gêneros. Tem artista que desenha pra a Europa, para os EUA, outros para jornais locais. É um leque bem amplo que contribui para a união do setor", comemora Marreiro.
Um dos mais importantes encontros de profissionais de histórias em quadrinhos do mundo, o Festival de Bande Dessinée d’Angoulême recebe, de 27 a 30 de janeiro, artistas internacionais que participam de concursos, ateliês, exposições e performances ao vivo. Em entrevista à RFI, o quadrinista paranaense Eduardo Barbier, que mora na França desde 1993 e edita o fanzine "La bouche du monde" ("A boca do mundo"), fala da presença brasileira no festival. O Agenda Europa desta semana também dá dicas de dois festivais franceses de filmes e documentários na internet, com acesso gratuito para o público brasileiro: o My French Film Festival e o Festival Pointdoc.
Quem cresceu lendo histórias em quadrinhos de super-heróis, acabou se acostumando com nomes e paisagens (a desenho e tinta) de regiões nova-iorquintas sem necessariamente ter visitado a metrópole norte-americana.
No caso dos super-heróis da editora Marvel Comics, a localização geográfica sempre foi mais precisa e baseada em endereços reais. E os leitores do “Homem-Aranha”, por exemplo, ficavam acostumados a se ambientar em Forest Hills, no Queens (um dos cinco boroughs ou divisões administrativas da cidade de Nova York), onde cresceu o personagem como Peter Parker, com seus tios Ben e May.
Seria difícil imaginar o super-herói aracnídeo sem os arranha-céus que escalava ou entre os quais se balançava com suas teias. Um exemplo típico é o famoso edifício Empire State Building, de 102 andares e 443 metros de altura.
E foi na fictícia Empire State University onde estudou Peter Parker, assim como os integrantes do Quarteto Fantástico Reed Richards e Johnny Storm (Senhor Fantástico e Tocha Humana), assim como o arqui-inimigo do grupo Doutor Destino.
Uma série de anúncios criada pela agência curitibana Heads Propaganda, para divulgação da linha de lavadoras de alta pressão Electrolux Facile, foi premiada há poucas semanas pela Archive, uma das mais importantes publicações norte-americanas sobre publicidade e marketing.
As peças, com direção de arte de Ricardo Peroza, foram publicadas em jornais e revistas no ano passado e traziam ilustrações no estilo de histórias em quadrinhos, com direito a recordatórios e frases de efeito.
Desenhados pelo quadrinhista Joe Bennett, os anúncios mostravam personagens se sentindo verdadeiros super-heróis ao usar a lavadora.
O brasileiro Wander Antunes, 44 anos, é um dos indicados ao prêmio de um festival francês de histórias em quadrinhos, que acontece na cidade de Angoulême. Seu trabalho,Qualquer Poeira da Estrada, ainda é inédito no Brasil, mas foi indicado na maior categoria do festival. As informações são do cadernoIlustrada, daFolha de S. Paulo.
O Festival de Angoulême existe desde 1974 e terá como destaque desta edição o britânico Charlie Adlard, autor deWalking Dead, gibi de zumbi que virou série de TV.
Acaba de ser lançado o livro Elementos do Estilo Mangá, de João Henrique Lopes. O livro que pode ser adquirido aqui, não é mais um manual de mangá, como tantos no mercado. Ao invés de mostrar modelos de olhos, bocas e corpos prontos para serem copiados, a publicação se foca na busca da essência do estilo, ou seja, daquilo que faz com que um desenho seja um mangá.
O autor usou como material de estudo dezenas de mangás e livros relacionados ao assunto e traça comparações entre o mangá e outras artes e se utiliza de uma bibliografia extensa. Dessas comparações ele chega a algumas conclusões como os manuais típicos de mangá são ineficientes porque apenas apresentam modelos para cópia, e não explicam os princípios gerais do estilo, os quais dariam mais liberdade aos desenhistas que deseja se desenvolver na técnica.
A obra mostra uma análise etimológica de mangá, que ajuda a desfazer muitos mal-entendidos sobre a palavra. Mas o enfoque do livro não é a história do mangá, nem seus aspectos sociais e econômicos. Aqui, o mangá não é apenas um meio para se entender outros assuntos, a técnica não é ‘mera técnica’.
Para o autor, é justamente no domínio das técnicas, na atenção ao detalhe e no fluir dos traços que o mangá oferece as lições mais valiosas, e na obra ele identifica princípios com espontaneidade, simplicidade e notan, no qual ele explica e exemplifica, demonstrando aplicações desses princípios.
Elementos do Estilo Mangá é uma leitura instigante, útil não apenas aos fãs de mangá, mas a todos que se interessam por artes visuais.
Elementos do Estilo Mangá Autor: João Henrique Lopes 96 páginas R$ 20,00
Esta semana o Sábados da Memória das Artes Gráficas ocorre dia 29, um dia antes do Dia do Quadrinho Nacional, tendo como homenageado Baptistão. Assim como os outros antes deles, Bapstistão dará um depoimento sobre a carreira, obra e técnica para o público presente. O bate-papo será gravado e transcrito, gerando cadernos biográficos que serão vendidos a preço de custo na própria Biblioteca, e disponível ao público em geral. Após a sessão de depoimento, ele deixará a marca de sua mão em uma lajota de concreto, que será aplicada num totem da fama dentro da Biblioteca.
Já tiveram a honra de deixar sua marca no Sábado da Memória das Artes Gráficas: Zélio, Zalla, Jal, Sônia Luyten, Luis Gê, Fernando Coelho, Laerte, Jô Oliveira, Elifas Andreatto, Maurício De Sousa, Spacca, Nani, Angeli, Franco de Rosa, Benício, Marcelo Campos, Xalberto, Mutarelli, Toninho Mendes, Loredano, Ziraldo, Guto Lacaz, Primaggio Mantovi, Orlando, Alcy, Douglas, Mauro, Paulo Caruso, Waldomiro Vergueiro Bione, Getúlio Delphim, Canini, Cláudio Rocha, Solda Geandrém, Jayme Leão, Fausto Bergocce e Morettini.
O evento terá mediação de Marcelo Alencar e terá início as 14hs, na Biblioteca de São Paulo, no Parque da Juventude, na Av. Cruzeiro do Sul, 2630 – Santana – São Paulo (SP). Informações pelo telefone: (11) 2089-0800, ou pelo site da biblioteca, aqui.
A comunidade do Distrito Federal e Entorno podem participar do projeto Reciclando em Quadrinhos, que realiza oficinas gratuitas de Desenho e História em Quadrinhos para crianças, jovens e adultos. As aulas serão semanais e ministradas no Ponto de Cultura 100 Dimensão, no Riacho Fundo II. A oficina ocorre entre 3 de fevereiro e 10 de maio, das 14 às 18h. As inscrições vão até sábado (30), na sede do Ponto de Cultura (QN 16 - Conjunto 5 - Lote 2). Serão disponibilizadas, inicialmente, 40 vagas, número que pode ser ampliado conforme a demanda. O material será fornecido aos participantes. Com o apoio da Fundação Nacional de Artes (Funarte), a oficina é ministrada pelo artista e quadrinista Henrique Siqueira, coordenador do projeto, que chegou a expor os seus trabalhos no exterior. O projeto é realizado com o propósito de promover a interação dos jovens e participantes da comunidade com o mundo da reciclagem. Ao final do curso, os desenhos desenvolvidos pela comunidade serão usados para a confecção de uma revista. “Ao longo da oficina vamos desenvolver técnicas de desenho, quadrinhos, Storyboard, roteiro e de arte final”, explica o coordenador.
Siqueira acredita que esse projeto ajuda principalmente os jovens a se tornarem cidadãos conscientes do se papel na sociedade, além de abrir a mente para a escrita e leitura. “Eles vão criar as suas próprias histórias e para isso terão que pesquisar e trabalhar com textos. Os trabalhos serão direcionados para a reciclagem e todos terão uma conscientização com relação a reciclagem de lixo. O espaço Ponto de Cultura possui um projeto voltado para a reciclagem. Os alunos poderão ver como é feito todo o procedimento para transformar o processo em histórias em quadrinhos". O que é Reciclando em Quadrinhos – Com três anos de existência, o Gama foi a primeira cidade a receber o projeto que já atendeu cerca de 200 pessoas. Henrique Siqueira conta que pretende expandir a ideia para outras localidades. “A iniciativa é minha e nesse ano decidi atender a comunidade do Riacho Fundo. Vou levar as aulas de quadrinhos para outras satélites.”
A primeira temporada da série Os Super-Humanos de Stan Lee estreia no próximo dia 29 de janeiro, às 22h, no History Channel.
Cada episódio do documentário, apresentando pela lenda viva dos quadrinhos Stan Lee e pelo contorcionista Daniel Browning Smith, apresenta casos reais de homens e mulheres com poderes sobre-humanos.
Dotadas de características genéticas que lhes conferem "superpoderes", essas pessoas são capazes de manipular o magnetismo - como faz o vilão Magneto, nos quadrinhos - ou executar longos e complexos cálculos matemáticos em frações de segundos, dentre outras fantásticas capacidades.
As histórias em quadrinhos vivem novamente um bom momento. Editoras e selos dedicados à nona arte continuam a surgir país afora, inundando as livrarias com novos títulos e clássicos nacionais e estrangeiros, brasileiros conseguem publicar trabalhos autorais fora do país, escritores em parceria com quadrinistas desenvolvem histórias inéditas e pensadas para o formato, coletivos e revistas se organizam para serem publicados de forma independente,e a revolução tecnológica continua facilitando a autopublicaçãoonline, além de reunir e conectar os interessados em produzir e ler as chamadas narrativas gráficas.
É desnecessário dizer que os quadrinhos, outrora considerados formas degenerativas para a nossa infância e juventude, há muito deixaram de ser algo feito exclusivamente para crianças ou de apresentar personagens com super-poderes e mundos distantes, como os clássicos Super-Homem, Batman e Homem Aranha, e outros heróis mais recentes, como os X-Men. No entanto, ainda é para esse público infanto-juvenil e adolescente que se concentra a produção de massa e de onde vem o maior faturamento do setor. Porém, hoje, os adultos consomem avidamente um número crescente degraphic novels, histórias autobiográficas, adaptações de clássicos da literatura, reedições luxuosas de personagens icônicos comoPeanutseCalvin & Haroldo ou de álbuns de mestres comoWill Eisner,Guido CrepaxeRobert Crumb.
A Gibiteca de Fortaleza (CE) não podia ficar de fora e comemorará nesse final de semana, assim como vários outros lugares pelo país, o Dia do Quadrinho Nacional – iniciativa dos artistas do Fórum de Quadrinhos do Ceará. O evento ocorre na gibiteca pela segunda vez e foi marcado para o dia 29 de janeiro, sábado, com início as 9hs e encerramento as 17hs.
A programação inclui: bate-papo com quadrinhistas, lançamentos de publicações independentes, banca de HQBs, oficinas, exibição de vídeos e o painel 80 anos de Histórias em Quadrinhos do Ceará. E, durante todo o dia, ainda será possível conferir a exposição Arte & Invenção, com trabalhos de cartunistas e quadrinhistas cearenses.
Abaixo a programação completa:
9hs Abertura do evento
9h às 12h Gibiarte- Produção de quadrinhos, tiras, cartuns e ilustrações com o tema Arte & Invenção. Local: Sala Gibiteca
12h a 12:30 Lançamento Oigo- Diego José Local: Sala Gibiteca
12:30 as 13hs Lançamento Zinóia- Alunos Estúdio Daniel Brandão Local: Sala Gibiteca
14hs Mini-Oficina: Como elaborar testes para o mercado americano Ministrada pelo artista Walter Giovani
15hs Debate-Papo: O método de trabalho e a emoção de trabalhar com quadrinhos. Convidados: Di Amorim e Alex Lei (Limoeiro do Norte), Zé Wellington (Grupo Gattai, Sobral), Walber Feijó (Armagem.com) Apresentação: Guilardo Branco (HCast)
17hs Encerramento
A Gibiteca de Fortaleza, fica na Biblioteca Dolor Barreira localizada na Avenida da Universidade, 2572 – Benfica – Fortaleza (CE). Mais informações pelo telefone (85) 3105-1299.
Começa hoje, 27 de janeiro, na França, o 38º Festival Internacional de Quadrinhos de Angoulême. Este ano o evento será presidido por Baru, vencedor do Grand Prix em 2010.
São dezenas de atividades programas para os cinco dias do Festival que se encerrá no domingo, 31 de janeiro, com a divulgação dos vencedores das várias premiações, incluindo o Grand Prix.
Dentre os destaques estão a exposição sobre a carreira de Baru; uma exposição que homenageia 60 anos de Peanuts, de Charles Schulz (celebrados em 2010); a maior livraria de quadrinhos do mundo; o salão especializado dedicado ao mercado internacional de licenciamentos e direitos autorais; exposição e votação dos álbuns que concorrem ao prêmio Prix du public FNAC-SNCF, que escolhe a melhor HQ do ano na opinião do público; e exposição dedicada a série Lanfeust de Troy, de Christophe Arleston, Didier Tarquin e Jean-Louis Mourier, que é um grande sucesso de vendas na Europa.
Amanhã, sexta-feira dia 28, ocorre na Livraria Leitura, em Brasília (DF), uma palestra sobre Frank Miller em homenagem ao aniversário do quadrinhista - comemorado hoje dia 27 de janeiro. O anfitrião é o professor e pesquisador Mauro César Bandeira (foto).
O encontro está marcado para iniciar as 15hs. Na ocasião serão lançadas ainda duas novas publicações independentes: Almanaque do Mauro, do Professor Iolivan Fernandez, e a Revista Cão Jovem. Há ainda a presença confirmado do caricaturista Santunes.
A Livraria Leitura fica no Conjunto Nacional 2º Térreo, Asa Norte, próximo do Burger King. A entrada é gratuita. Mais informações pelo (61) 9316-6611
O pesquisador e roteirista Amaro Braga, em conjunto com as desenhistas Danielle Jaimes e Roberta Cirne, coloca suas HQs em promoção. São cinco kits diferentes contando um pouco da história do Brasil, especialmente a do Nordeste, em quadrinhos.
O primeiro deles conta com a AfroHQ e a Heróis da Restauração por R$ 40,00. O segundo kit: AfroHQ e 4 Volumes de Passos Perdidos (no total de cinco álbuns), pelo preço de R$ 100,00. O terceiro kit: Heróis da Restauração e 4 Volumes de Passos Perdidos por R$ 100,00. O quarto: os 4 Volumes de Passos Perdidos por R$ 80,00. E o quinto kit conta com AfroHQ mais Heróis da Restauração e os 4 Volumes de Passos Perdidos (no total de seis álbuns) por R$ 115,00.
Cada pacote contém descontos que variam de R$ 30,00 a R$ 50,00 no que se refere ao valor final da compra. A promoção inclui frete grátis para todos os kits. Mais informações e pedidos pelo blog oficial.
Com mangá, cinema e teatro juntos e misturados, o Sesc começou nesta terça-feira (25) uma semana dedicada à arte da história em quadrinho, a HQ. O evento é uma homenagem ao Dia Nacional dos Quadrinhos, comemorado no próximo domingo.
O cartunista bauruense Leandro Gonçalez é uma das atrações da semana. Desta quarta-feira (26) até o dia 4 de fevereiro, ele ministra uma oficina de produção de quadrinhos.
Charges, tirinhas, super-heróis e mangás, ele vai contar um pouco sobre cada forma de expressão através dos quadrinhos, ensinando técnicas de desenho e narrativa.
lém disso, na quinta-feira, ele fala um pouco sobre a história do ilustrador José Lanzellotti, ao lado da filha do artista, Jussara Lanzellotti.
Eles dão uma aula sobre a carreira de Lanzellotti, que foi responsável pela criação do primeiro herói nacional para os quadrinhos, o personagem Raimundo Cangaceiro, no ano de 1953. “Acho importante resgatar o trabalho dele até para a cultura nacional”, diz Leandro.
Ele e Jussara começaram esse resgate há cerca de um ano e já promoveram uma exposição, em novembro de 2010, com os trabalhos de José na Gibiteca Municipal, no Centro Cultural.
Depois de disponibilizar o curso How2Draw Super Heroes (veja mais aqui), o quadrinhista Roger Cruzagora coloca online mais um tutorial na loja virtual iTunes. Desta vez chamado de How2Draw Female Faces, a aula é focada em técnicas para desenhar rostos femininos. Assim como os módulos anteriores o preço do aplicativo é de U$ 0,99 dólares. Os cursos disponibilizados nas loja iTunes são exclusivos para os usuários de iPhone.
Mais informações e/ou para adquirir o curso visite a loja aqui.
Em Janeiro e fevereiro de 2011 voltam os workshops de ilustração no estúdio Sketcheria, de Montalvo Machado. De acordo com o artista plástico, não há pré-requisitos, e os treinamentos podem ser feitos por amadores, estudantes ou profissionais.
Para esse início de ano, ao todo são três módulos diferentes que serão oferecidos: 1) Thumbnails (espécie de rascunho), marcado para o dia 29 de janeiro, sábado, das 13hs às 19hs, no valor de R$ 180,00. 2) Notan (o conceito de claro/escuro segundo a cultura oriental), dia 30 de janeiro, domingo, das 13hs às 19hs, no valor de R$ 180,00. (desconto de R$ 60,00 para inscritos nesses dois módulos) 3) Desenho Econômico (desenvolvido para agilizar e otimizar o desenho), marcado para os dias 5 e 6 de fevereiro, sábado e domingo, das 13hs às 19hs, no valor de R$ 240,00.
No último dia 12 de janeiro de 2011 o prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda sancionou a lei aprovada na Câmara Municipal (projeto de lei nº 906/09 de autoria do vereador Paulinho Motorista) criando alei 10.071/2011que institui o dia30 de janeirocomodia oficial do quadrinhona capital mineira.
Mais do que uma vitória do movimento cultural temos o entendimento que a aprovação da lei revigora o movimento de produção de quadrinhos e reconhece o trabalho realizado pela Associação Cultural Nação HQ / Coletivo de Pesquisa em Quadrinhos nos últimos seis anos em prol de promover essa data na cidade.
Em sua sexta edição, o Dia do Quadrinho de 2011 contará com a presença de artistas fundamentais da área, articuladores culturais, que a despeito de qualquer tipo de dificuldade vêm trabalhando para transformar o dia 30 de janeiro numa data a ser celebrada com muita festa e alegria.
Além do já tradicional encontro de artistas - um momento descontraído onde editores, autores e fãs podem conversar -, estão previstas diversas atividades, como uma pintura coletiva, uma exposição virtual retrospectiva dos últimos seis anos, caricaturas e show musical. Tudo isso com entrada franca, na região da Pampulha, seguindo o princípio de alternância de local que a Nação HQ tem adotado pela cidade.
O evento desse ano, mesmo antes da aprovação da lei, conta com o apoio do Bistrô Folha Gourmet, da Rede Catitu Cultural, do Diretório Acadêmico Afonso Pena da FALE/UFMG, do Centro Acadêmico Afonso Pena (Direito/UFMG) do DCE-UNA e do DCE-UFMG – Gestão Voz Ativa.
Artistas como Evandro Alves (Revista Mad), Chantal (Ed. Leitura), Lor, Duke (Super Notícias),Piero Bagnariol e Fabiano Barroso (Revista Graffiti), Amauri de Paula (Coletivo de Pesquisa em Quadrinhos da UFMG), Richardson Santos (Estúdio Nanquim), Wilson Gontijo (Nação HQ), dentre muitos outros são presenças confirmadas no primeiro dia do Quadrinho onde vigora a nova lei.
Uma banca com revistas independentes será montada durante o evento para que o público possa conhecer a produção atual de quadrinhos na capital.
A Associação Cultural Nação HQ existe desde 2004 e incorporou o projeto de pesquisa Coletivo de Pesquisa em Quadrinhos da UFMG desde o último ano, dando apoio e sustentação ao projeto.
Um dia para ser celebrado em grande estilo. Serviço: 6º Dia do Quadrinho Nacional Bistrô Folha Gourmet Av. Portugal 5030 – Itapoã Belo Horizonte - MGHorário de início 15 horas Entrada FrancaShow com a bandaO Monomotor Reservas de mesa: 3492 .2543