De 19 de maio a 2 de junho de 2010.
Abertura dia 19/05, às 13h00
Alan Souto Maior, Amorim, Bira Dantas, Bordalo Pinheiro, Bernardelli, Caio Yo, Cedraz, Clovis Lima, Edgar Franco, Emir Ribeiro, Eduardo Vetillo, Fabiano Carriero, Fernandes, Flávio de Almeida, Head (Fabrício), Hilton Mercadante, João Antonio Buhrer, João Guilherme (Jogul), Laerte, Leandro Doro, Marcelo Mantovani, Marcio Marchini, Mario Mastrotti, Matheus Moura, Matheus Mazzari, Mauricio Rett, Moretti, Morettini, Nei Lima, Nestablo Ramos Neto, Pacheco, Rice Araujo, Siqueira, Spacca, Toni d’Agostino, Uenderson, Will e William MR retratam, em caricaturas, o Mestre dos Mestres: Angelo Agostini.
As façanhas Agostinianas não são poucas não. Imagine que começou a publicar suas charges na década de 1860 (150 anos atrás). Sem os meios de reprodução gráfica competentes, sem internet, banca de jornal ou livraria especializada. Com uma sociedade atrasada, uma nobreza provinciana e escravagista; um sistema bancário, de imprensa e de correios ainda incipiente e a litogravura como a única forma de reproduzir suas charges e caricaturas. Agora imagine que apesar de tudo isso, um jovem de apenas 16 anos -recém-chegado da Itália- aos 21 fundaria um dos primeiros jornais ilustrados do mundo: O Diabo Coxo.
Este genial artista gráfico, criador de uma dos primeiros Quadrinhos do mundo (As Aventuras de Nhô Quim) em 30 de Janeiro de 1869, fundou os mais importantes jornais do Brasil na época (Diabo Coxo, O Cabrião, Revista Illustrada) e colaborou com inúmeros outros (O Mosquito, Vida Fluminense, Tico-Tico).
Suas charges eram lidas e discutidas por todos. Ele era realmente popular.
Infelizmente, morreu sem reconhecimento.
No começo deste ano (100 anos da morte do Mestre), a Escola de Arte Pandora tentou minimizar essa lacuna, e lançou o desafio de se caricaturar o Mestre da Charge-retrato, tudo exposto na Escola e neste Blog, que conta também com “Os Arquivos Incríveis” do pesquisador João Antonio Buhrer:
http://chargesbira.blogspot.com
Assim, provamos que temos memória e que um Mestre como Angelo Agostini não deve ser esquecido nunca!
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