segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Jornalismo em quadrinhos: o tráfico de drogas
3º Festival HQ o Quê?
A Fnac e a Porão 2D promovem a terceira edição do festival “HQ o Quê?”. Entre os dias 1º e 3 de dezembro você confere bate-papos, lançamentos exclusivos e pocket shows fechando as noites. Além disso, venha participar do concurso de tiras “Tirando com a Fnac!” que, durante os três dias de Festival, qualquer pessoa poderá roteirizar e desenhar uma tira em quadrinhos e concorrer a prêmios especiais. Retire o seu regulamento na Fnac!
Data: Terça-Feira 01/12/2009 19:30
Piadas, graça e improviso na criação de roteiros e personagens. Sob o olhar apimentado do humorista Diogo Portugal, os cartunistas Benett, Tiago Recchia e Rodrigo Belato, debatem a criação de humor nos quadrinhos influenciados pelos stand-ups. Belato também lança a edição de número 01 do gibi do Punk Afonso, personagem que desde 2008 vem percorrendo o Brasil com seu carisma e irreverência. Depois, a banda O Sebbo fecha a noite.
Quarta-Feira 02/12/2009 19:30
O ritmo frenético do mundo globalizado conspirando contra heróis urbanos e pessoas comuns, tratados de uma maneira brasileira de descrever os quadrinhos, é o tema em discussão nesse dia. O cartunista José Aguiar lança a revista “Ato 5” e debate as obras cinematográficas baseadas nos quadrinhos em contra-ponto com as produções curitibanas do cineasta Fábio Allon, Diretor de Arte de “Morgue Story – Sangue, Baiacu e Quadrinhos” e do cartunista Fúlvio Pacheco, diretor do vídeo-clipe animado “Prelúdio da Loira Fantasma”. O convidado musical do dia será o Vilma Ribeiro Trio.
Quinta-Feira 03/12/2009 19:30
Pela primeira vez no palco da Fnac e fechando o Festival “HQ O QUÊ?!”, Rodrigo Belato junta um time de feras de quadrinistas locais: Luiz Solda, Bellenda e Paixão, três dos mais consagrados artistas das HQs.Eles sobem ao palco para falar de carreira, mercado de trabalho e apresentam as novas propostas para 2010. E encerrando a noite o som de Iria Braga.
Fonte: Toka di Rato
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
HQ online do Galo Costa disponível para download gratuito
Publicada por meio de tiras semanais no recém-criado site do personagem, a HQ A fórmula da beleza, com 26 páginas coloridas, está disponível para download gratuito, no formato PDF. Clique aqui para conferir.
O personagem foi título de uma edição da série Graphic Talents, da Editora Escala, em 2001.
Fonte: Universo HQ
Exposição de ilustrações de Michael Jackson em estação de metrô paulista
A versão nacional, chamada de Eternamente Michael e coordenada por Fabio Shin - do estúdio Japan Sunset -, apresentará 32 painéis de um metro de altura, com 60 desenhos produzidos por cartunistas e ilustradores de diversos países, retratando o cantor Michael Jackson em variados estilos gráficos.
Bonecos personalizados em estilo mangá, emulando o astro da música pop, completarão as atrações do evento.
A exposição será realizada de 1º a 31 de dezembro, de segunda-feira a domingo, das 5h à meia-noite.
Os artistas participantes da mostra são: Alexandru Ifrim, Gheorghe Matei, Radu Raileanu e Nicoleta Ionescu, da Romênia; Dan Springer, Ben Towle, Oronde Johnson, Sal Navarro, Bill Plympton e Jaime Ramirez, dos Estados Unidos; Luis Eduardo Leon e Guaico, da Colômbia; Scott Jones Mc Mahon e George Williams, da Inglaterra; Aswini & Abani, da Índia; Marc Van Olmen, da Holanda; Daihaa-Wolfen, Benjamin Heine e Klaas Op De Beéck, da Bélgica; Abdul Salim, da Índia; Jordenais Jonathan e Kagan McLeod, do Canadá; Yamen Hazen, do Egito; Joseba Morales, da Espanha; Michael Olivier, da França; Bogar Chancay, do Equador; Tónió, da Hungria; e Kris Bars, Fabio Shin, Rafael Kirschner, Fabrício Pontes e André Santos, do Brasil.
Fonte: Universo HQ
Exposição Batman 70 anos: uma homenagem - em BH
De 24 de novembro a 12 de dezembro a SUB recebe a exposição Batman 70 anos: uma homenagem. A mostra é uma realização da Escola Técnica de Artes Visuais Casa dos Quadrinhos, que convidou alguns de seus professores, alunos e ex-alunos para homenagearem o super-herói. Cada artista, com seu estilo e sua técnica, criou uma obra especial para a exposição. Serão apresentadas esculturas, pinturas, ilustrações digitais, dentre outras técnicas, que ilustram o universo deste personagem tão complexo.
A abertura da mostra acontece no dia 24, às 19h, com palestra de Ana Carolina Cunha, mestre em Psicologia pela UFMG, e Erick Azevedo, professor de narrativa visual da Casa dos Quadrinhos. Os palestrantes discutirão o universo dos quadrinhos e do Homem-Morcego. O evento acontece no Teatro da Biblioteca e a entrada é gratuita.
A exposição, cuja curadoria é de Cristiano Seixas e Jean Paulo Lopes, pode ser vista na Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães (Praça da Liberdade, 21 - Funcionários), de 2ª a 6ª feira, de 8h às 20h. Aos sábados, de 8h às 13h.
Um herói comum
Em 1939, nascia pelas mãos de Bob Kane e Bill Finger um dos mais populares super-heróis de todos os tempos: Batman. Atualmente, Batman representa a luta pela justiça e seu apelo é maior se comparado com outros super-heróis, pois ele é um homem comum que decidiu combater o crime. Sem super-poderes, nem dons especiais. Uma pessoa como qualquer outra que decidiu se tornar um herói.
Fonte: Toka di Rato
HQ, game e animação em livro teórico de Rodrigodraw Miguel
Com diversas ilustrações e detalhamento de cases brasileiros e estrangeiros, a obra mostra as razões pelas quais o segmento de animação, games e ilustração vem se tornando uma das áreas que mais atraem jovens profissionais e que tem crescido consideravelmente no mercado, recebendo investimentos anuais de milhões de dólares.
O livro de 120 páginas custa R$ 24,90 e pode ser adquirido no site da 2AB.
Fonte: Universo HQ
A nossa Gibiteca está na Revista da Turma do Takinha
O gibi Takinha e sua turma, publicação da Takaoka Empreendimentos, é editada desde meados de 2003 e produzida pelo Studio Cortez, já abordou diferentes assuntos educacionais, como: economia de água, vazamentos, preservação de florestas e de animais. Impressa em papel reciclável, a publicação é uma iniciativa da Y. Takaoka Empreendimentos. Todas as edições do gibi estão disponibilizadas no site www.takaoka.eng.br para leitura ou impressão.
Revista em Quadrinhos Projeto Integrar Arte e Vida
A revista foi produzida pela equipe do ilustrador Marco Antônio Cortez, responsável pela produção da revista da Turma do Takinha. A revista conta a historia do gás natural e dá dicas de preservação do meio ambiente.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Quadrinhos e Alfabetização
Quadrinhos e Alfabetização
Palestras com Bira Dantas em Campinas (SP)
Dia 26/11, às 14h - Mesa Cultura e Diversidade no Fórum Cultura: Diversidade e Magia na Unicamp. Inscrições aqui;
Dia 27/11 - Palestra (apenas para alunos das quartas e quintas séries) sobre adaptações literárias em Quadrinhos no Colégio Imaculada;
Dia 28/11, às 13h30 - Palestra Dom Quixote em Quadrinhos no Claretiano. Inscrições aqui (R$ 10,00 para alunos/ex-alunos e docentes do Claretiano, e R$ 20,00 para outros).
Fonte: Bigorna
Mangás com desconto (oportunidade de renovar as gibitecas)
Enfim, ano que vem eu quero ver se consigo arrecadar verba para comprar mangás, porque os nossos estão pedindo arrego. Mas enquanto isso, vale a dica abaixo, para quem não precisa esperar até ano que vem.
O blog Toka di Rato, em parceria com a a editora Novatec, disponibiliza aos leitores do site 20% de desconto na compra de qualquer livro ou mangá da editora. A promoção vai até o dia 31/12/09.
Para receber o descontão bata inserir o código CAMINHODIRATO no carrinho de compras antes de finalizar o pedido.
Recentemente a editora publicou a HQ Guia Mangá de Bancos de Dados, o qual possui conteúdo didático voltado ao treinamento de pessoas na área empresarial. A intensão é publicar toda uma série de mangás que seguem a mesma linha do Banco de Dados.
Mais informações aqui.
CALEIDOSCÓPIO – facetas da arte na educação
Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro
01 a 04 de dezembro de 2009
Evento Gratuito
Inscrições no local, no dua do evento
Programação:
Terça- feira:01 de dezembro
MANHÃ
9h – Abertura
Direção do ISERJ, Departamento do Ensino Superior da FAETEC, Coordenações do Normal Superior e do curso de Pedagogia, Colégio de Aplicação e Comissão de Cultura do ISERJ
10h - Conferência de abertura: Regina Yolanda – uma trajetória em arte e educação
Sempre sonhei e trabalhei em educação de base. Além dos livros infanto-juvenis, publiquei vários sobre Literatura, outros sobre Educação. Nunca me descuidei da criação. De pintora, retratista e gravadora, optei por integrar-me à educação. Foi assim que me tornei ilustradora e autora de livros desde 1967.
11h- Apresentação dos alunos de Movimento e Expressão Corporal
12- Coquetel e abertura da exposição de arte dos alunos dos cursos Normal Superior e Pedagogia.
TARDE
13h - Abertura do circuito de percepção (alunos de Movimento e Expressão Corporal)
14h - Educação Estética
Latuf Isaias Mucci (UFF, programa “Ciências da Arte”)
15 às 17:30h - Arte, diversão e educação são compatíveis?
Maria Luiza Oswald (Uerj, pesquisa”Infância, juventude e indústria cultural”)
Aurora Ferreira (Iserj, autora de “A criança e a arte”, entre outros)
Chico Queiroz (PUC-RJ, designer, pesquisa em jogos eletrônicos)
NOITE
19 às 21h - Laboratório multimídia no Iserj – 1o ano de atuação
Relato com Luiz Carlos Moraes Junior (coordenador da equipe)
Quarta-feira - 02 de dezembro
MANHÃ
10 às 12h - Interferências urbanas e construção do conhecimento pela arte
Daniela Matera - (museóloga do "Projeto Helio Oiticica)
Sueli Lima (coordenaddora da "Casa da Arte Educar - Mangueira e Vila Isabel)
TARDE
14 às 17h - Arte, educação e tecnologia
Ricardo Marcinao (IST – Rio)
Ricardo Portella (IST – Rio)
Cida Donato (Artes – Iserj)
NOITE
Noite de teatro – apresentação do grupo de alunos do Ensino Fundamental e Médio do Iserj
“Romeu e Julieta” (sátira) e “Como você gosta” (William Shakespeare) – Direção: Patrícia Viana
Quinta-feira - 03 de dezembro
MANHÃ
9:00 às 11:00 - Oficina de Apreciação de Sons com Malu Melo (Iserj)
TARDE
15.00 às 17:30h - A gente cria a obra, a obra cria a gente
Inês Galvão (UFRJ- Dança)
Bia Albernaz (Iserj-Poesia)
Luciana Coló (compositora, cantora e professora) e Rafael Gemal (compositor, violonista e professor)
Antonio Pinheiro (Artes Visuais – Iserj)
NOITE
19 às 21:30h – No mutirão da sabença: filosofia, poéticas e educação
José Jorge Miquinioty (Letras, Iserj)
Marcio Sales (Filosofia, Iserj)
Pedro Benjamin Garcia (“Artistas pela paz”, Universidade Católica de Petrópolis)
Sexta-feira - 04 de dezembro
MANHÃ
9 às 12h- Oficina lúdica-interdisciplinar com Sônia Ortiz
TARDE
14h – Conferência – Arte e tecnologia no século XXI - Diana Domingues
15 às 18h- Sessão de cinema e debate com Angela Venturini (Iserj)
Filme: “Basquiat” (Julian Schnabel, 1996)
NOITE
19 às 21h - Mídia e educação: ferramentas do século XXI
Marcelo Fogli (Escola Técnica Estadual Adolfo Bloch)
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
A Península de Itapagipe em Quadrinhos.
Neste novo livro, Xaxado pega uma carona no redemoinho do Saci e vai conhecer um dos lugares mais bonitos de Salvador, A Península de Itapagipe.
Localizada na Baía de Todos os Santos, a Península de Itapagipe oferece, além das praias de águas tranqüilas e mornas e areia fina, um fantástico visual do Centro da cidade de Salvador.
Escrito pela escritora Cecy Ramos, a guardiã de Itapagipe, e adaptado e desenhado por Antonio Cedraz e equipe, este livro foi selecionado pelo edital nº 23, Apoio à Edição de Livros de Autores Baianos, e realizado com recursos do Fundo de Cultura.
O Livro tem 64 páginas coloridas, impressa em papel couchê 115 g. e capa em cartão supremo 250 g.
O lançamento será as 20:30 hs. do dia 03 de dezembro, no auditório do Colégio São José, um dos maiores e mais tradicionais de Itapagipe.
Apareça.
CAMMPI e Editora Cedraz
Contato:
Cecy Ramos (71) 3314-4981 e Antonio Cedraz (71) 3233-2223
Festa do Livro na USP oferece descontos em livros e quadrinhos
O evento tem a presença de dezenas de editoras, que colocam seus livros à venda com o mínimo de 50% de desconto. Para os fãs de quadrinhos, editoras como Via Lettera e Conrad marcam presença, ao lado de outras como COSAC NAIFY, Ateliê e Edusp. Para ver a lista completa, clique aqui.
Para outras informações entre em contato no telefone 0XX-11-3091-1617 ou pelo e-mail festadolivrodausp2009@gmail.com.
Fonte: Universo HQ
IV Concurso de Desenhos Pintando o Natal
O IV Concurso de Desenhos Pintando o Natal, é um concurso cultural promovido pelo Museu da Bíblia (MuBi), em Barueri (SP), onde crianças de 4 a 12 anos poderão participar enviando seus trabalhos pessoalmente ou enviado pelo correio para o Museu.
Cada criança só poderá concorrer com um desenho. A ilustração deve ser sobre o Natal. “A criançada deve tentar expressar aquilo que o Natal representa para elas”, enfatiza Lourival Pereira, coordenador do Museu da Bíblia (Avenida Sebastião Davino dos Reis, 672, Vila Porto, Barueri (SP), CEP: 06414-007).
Segundo informações no site da Sociedade Bíblica do Brasil o prêmio para os dois melhores desenhos de cada categoria (4 a 6 anos, 7 a 9 anos e 10 a 12 anos) será um kit com publicações bíblicas infantis. Os vencedores vão ser homenageados no MuBi, durante a comemoração do Dia da Bíblia, em 13 de dezembro.
O material deverá ser enviado até o dia 30 de novembro.
Mais informações Tel.: (11) 4168-6225Fonte: Zine Brasil
Celularidades
A obra tem 64 páginas e custa R$: 15,00.
Fonte: Zine Brasil
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Existe preconceito contra o uso hqs nas escolas?
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e o Ministério da Educação distribuíram duas HQs consideradas impróprias para escolas públicas, entre elas títulos consagrados como “Um Contrato com Deus”, de Will Eisner. O problema é inadequação à faixa etária ou existe resistência ao uso dos quadrinhos na educação formal de crianças e jovens?
A graphic novel “Um contrato com Deus e outras histórias de Cortiço”, de Will Eisner. O livro foi considerado inadequado pela cena acima e por outra de violência doméstica. Preconceito?
Em maio desse ano, o projeto Ler e Escrever da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo distribuiu 1216 exemplares do livro Dez na área, um na banheira e nenhum no gol para alunos do terceiro ano do ensino fundamental. O livro, feito para o público adulto, reúne 11 histórias em quadrinhos de diversos autores que falam sobre futebol e, como o tema sugere, usam palavrões e uma linguagem que foi considerada por algumas escolas inadequada para crianças. Segundo nota divulgada pela Secretaria, os livros foram recolhidos antes de chegar às mãos dos estudantes.
O caso gerou críticas em relação à escolha da obra para as crianças e à obra em si, avaliada como de “muito mau gosto” pelo governador do Estado, José Serra. Uma parte dos meios de comunicação se valeu de uma rasa apuração para se referir ao livro como uma obra sem qualidades.
O ilustrador Orlando Pedroso, organizador do Dez na Área, em comentário no Blog dos Quadrinhos, do jornalista Paulo Ramos, disse que houve um engano nos critérios de escolha nas compras do governo. “Há um erro grave no governador dizer que a obra é de mau gosto, quando deveria dizer que é inadequada para crianças de nove anos. Isso faz diferença enorme na conceituação da coisa. Uma pena”.
No começo de junho, a graphic novel Um Contrato com Deus e Outras Histórias de Cortiço (2007, editora Devir), de Will Eisner, sofreu uma retaliação parecida. A obra teve exemplares distribuídos pelo PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola) para alunos do Ensino Médio, mas, por estar disponível nas bibliotecas para todos os alunos, o livro também foi considerado inadequado por duas cenas: uma de violência doméstica e outra onde uma menina de dez anos (veja imagem acima), na tentativa de roubar dinheiro, oferece mostrar o corpo a um adulto. Essas são duas cenas de contos diferentes desta obra que mostra a vida dos cortiços de Nova York, na década de 1930, onde o autor nasceu e passou a juventude.
Para Rogério de Campos, diretor da Conrad Editora, especializada em quadrinhos, houve realmente um erro no caso do Dez na Área, mas o problema tomou uma dimensão desproporcional. “As forças conservadoras do país, desde gente de esquerda que aproveitou para dizer que o Serra distribuía pornografia na escola, até os comentários do próprio Serra, aproveitaram o fato para fazer terrorismo, atacar a liberdade de expressão e alimentarem a paranóia atual com relação à cultura”, diz.
“A reação foi tão exagerada que causou muito mais males que os que o livro poderia causar em uma biblioteca escolar”, considera.
Por outro lado, Campos acredita que isso só prova a força comunicativa dos quadrinhos. “Não há dúvida que essa corja obscurantista encontraria coisas muito piores em Jorge Amado ou até em Machado de Assis, mas para isso teriam que ler os livros. Quadrinhos são bem mais fáceis de entender”, disse.
Orientação para diferentes faixas etárias
Os dois casos têm pontos diferentes. A indicação do Dez na área para crianças, segundo Waldomiro Vergueiro, um dos organizadores do livro Como Usar as Histórias em Quadrinhos na Sala de Aula, foi um erro, o que não desmerece a obra em si. Já os livros de Eisner, sofreram críticas por estarem em um local onde as crianças e não só os adolescentes teriam acesso. Ele acredita que isso é o ressurgimento de um velho preconceito contra o gênero.
“No caso do Dez na Área, alguém pisou na bola. O livro foi pra ensino fundamental e realmente não era indicado para aquele público. Mas, o livro do Will Eisner foi selecionado para ensino médio, ou seja, alunos com 14, 15 anos ou mais, que têm que ter acesso a esse tipo de informação. A função de direcionar o material é da escola, que deve fazer isso da forma que considerar adequada. Os alunos não podem pagar por um problema administrativo da escola.”, disse Waldomiro.
Segundo carta publicada no Blog dos Quadrinhos para explicar a importância da obra de Eisner e dos quadrinhos na educação, “a escola tem a função de levar o mundo ao estudante por meio de leituras e de práticas de letramento, inclusive visual”. O texto ainda defende a permanência da obra em questão nas bibliotecas escolares: “o simples controle de empréstimo das obras resolve as questões de acesso a alunos das séries iniciais”.
A carta foi assinada por cinco especialistas, entre eles Paulo Ramos e Waldomiro Vergueiro, mas outras 275 pessoas já haviam assinado até a publicação desta matéria.
Censura Ingênua e generalizada
O problema com livros distribuídos pelo governo não para nos quadrinhos. Os livros Aventuras Provisórias (Record), de Cristovão Tezza, Memórias Inventadas (Planeta), de Manoel Barros, e o poema Manual de Auto-Ajuda para Supervilões, de Joca Rainers Terron, integrante do livro Poesia do Dia – Poetas de hoje para leitores de Agora (Ática), também foram criticados pelo conteúdo.
O romance de Tezza havia sido indicado como leitura obrigatória para vestibular, mas foi recolhido por uma passagem que descreve relações sexuais. O poema irônico de Terron sofreu críticas por frases como “Nunca ame ninguém. Estupre” e “Tome drogas, pois é sempre aconselhável ver o panorama do alto”, que foram consideradas inadequadas, pois as crianças não entenderiam a ironia.
Já o poema de Manoel de Barros, entregue aos alunos da 6ª série, foi recolhido por conter textos eróticos.
Apesar de as críticas aos conteúdos perpassarem todos os gêneros, a repercussão sobre as HQs foi mais duradoura, o que pode ser indício de preconceito. A escritora Regina Zilberman, especialista em literatura infantil, acredita que se o cartoon ou o quadrinho que tem qualidade de gráfica, além do conteúdo, pode circular onde quer que seja sem ter efeito negativo nenhum.
“Não é um livro ou uma história em quadrinhos que vai transformar uma mocinha pura numa pessoa perversa, de mau caráter”, lembra. “O máximo que pode acontecer é ela se tornar mais lúcida e consciente do mundo. É ilusório e até puritano achar que um livro vai estragar a vida da pessoa. A censura pela pornografia ou por apresentar situações que a criança não entenderia é completamente ingênua”, disse.
Histórias em Quadrinhos também educativas
De acordo com a escritora, a HQ não pode ser rejeitada sob o argumento de que não é educativa. “Isso é preconceito, uma censura muito negativa. O material deve ser disponibilizado e, se o adolescente não gostar, ele mesmo vai rejeitar”, completa. O que vale também para os clássicos. “Um jovem poderia rejeitar Os Lusíadas, mas isso não desmerece a obra. De qualquer forma, tem que estar à disposição dos leitores”, argumenta.
Desde a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996, existe uma indicação formal para a utilização de quadrinhos, com menções específicas para a inclusão das HQs. A partir de 2006, os quadrinhos foram incluídos na lista do PNBE, que compra obras de diferentes editoras e as distribui a escolas de Ensino Fundamental e Médio.
De acordo com Regina Zilberman, nossa relação com o mundo passa pela imagem e a leitura de uma história em quadrinhos pode tornar a aula agradável e divertida, onde a criança ou o adolescente aprende e curte.
“Fora da escola, os jovens têm contato com o material e, incorporando-o, não se desconsidera ou marginaliza uma prática que a criança já tem. Lidar com esse tipo de material reforça a atividade docente e pode resultar em uma parceria entre professor e aluno, onde todos aprendem juntos”, explica.
Para Waldomiro, o limite está só na criatividade do professor. “É possível ensinar tudo com quadrinhos. As figuras permitem os alunos dominem o código visual, algo ainda pouco trabalhado na escola. Os quadrinhos devem ser entendidos também como forma de leitura, assim como o são a literatura, os textos jornalísticos e tantos outros gêneros que existem na sociedade”, disse.
Com a diferença de que, na maior parte dos casos, quanto mais proibido um gênero é, maior é a curiosidade de procurá-lo. Fora da escola.
Visto na Revista Bravo – por Gabriela Rassy
Fonte: Impulso HQ
A Origem das Espécies em HQ de Fernando do Gonsales
Fernando Gonsales, que além de cartunista é criador do personagem Níquel Náusea, é veterinário e biólogo. Ele faz parte de um grupo de convidados pelo jornal para celebrar os 200 anos de nascimento de Darwin e os 150 da publicação do seu mais famoso livro. Outro nome importante entre os convidados é o do historiador inglês Peter Burke.
A capa do caderno dá grande destaque à releitura feita por Gonsales.
A HQ, que ocupa quatro páginas do caderno do jornal, apresenta as mesmas características das tiras de Níquel Náusea que Gonsales publica diariamente na Folha, com o uso de animais com características próprias de seres humanos.
Assinantes da Folha e do portal UOL podem ler a HQ e toda edição pela internet no site do jornal.
Fonte: Universo HQ
Livro analisa a obra do desenhista Angelo Agostini
A obra é fruto da pesquisa de doutorado em História do Brasil que Balaban desenvolveu na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) entre 2001 e 2005.
Angelo Agostini (1843-1910) costuma ser lembrado como um dos pais da caricatura no Brasil e importante ativista político nas campanhas pela República e pela abolição.
Mais que simplesmente narrar os feitos e enaltecer as virtudes do artista, o livro acompanha seus passos em São Paulo e no Rio de Janeiro e examina os traços que desenhou para diversos jornais e revistas no intuito de desvendar os significados da crítica social e política no final do século XIX no Brasil.
Fonte: Universo HQ
Encontro de Ilustradores e Desenhistas de Mauá e região ABC.
A organização do evento é do Heromix Club, e conta com o apoio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer Prefeitura Municipal de Mauá. A entrada é Franca.
Mais informações pelo e-mail heromixcon@hotmail.com
Fonte: Zine Brasil
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Mauricio de Sousa faz 50 anos de carreira e não para de criar
Rio - Há 50 anos, Mauricio de Sousa fazia sua primeira tirinha, com Franjinha e Bidu. Eles deram origem à Turminha da Mônica, personagem mais famosa do quadrinista, que acumula números impressionantes: cerca de 1 bilhão de revistas publicadas (em 126 países e em 50 idiomas diferentes) e mais de 200 personagens criados.
Aos 74 anos, Mauricio não para. Seu lançamento mais recente é a Máquina de Quadrinhos, em que os leitores criam HQs a partir de imagens prontas dos personagens, cenários, objetos e balões da Turma da Mônica. “Só no primeiro mês, recebemos 58 mil histórias, tivemos 62 países acessando o site e 3 milhões de visitas”.
Outros projetos são a ‘Escolinha do Chico Bento’, série educativa para TV com os personagens em bonecos. Também há desenhos animados sendo desenvolvidos: Turma da Mônica, Penadinho, Astronauta e Chico Bento, que também deve ganhar versão jovem, com a ecologia como foco.
Em homenagem ao meio século de carreira, foram lançados ‘Bidu — 50 Anos’ (Ed. Panini, 160 págs., R$ 39,90), com histórias dos anos 60 até hoje, incluindo um mangá, e ‘MSP 50 — Mauricio de Sousa por 50 Artistas’ (Panini, 192 págs., R$ 55), com personagens dele desenhados por 50 artistas.
Motivos para comemorar não faltam. Mas, para ele, seu maior legado foi ter ensinado “milhões de brasileiros” a ler. “Teve uma moça que foi dar parabéns à professora da filha de 4 anos porque ela estava lendo e ganhou parabéns, porque a professora também não tinha ensinado”, conta.
Mauricio diz que está preparando os filhos (são 10) para substituí-lo. “Para me dar liberdade para outras atividades, como a criação de produtos. Algo como, por exemplo, um novo combustível não poluente feito da casca de mexerica”, exemplifica. Apesar disso, ele continua dando a última palavra. “Me ligam às 3h da manhã para perguntar de um desenho que acabaram de fazer.”
Personagem gay
O sucesso nunca foi motivo para acomodação: está causando polêmica com um personagem que insinua ser gay, Caio, da sexta edição da revista ‘Tina’. O namorado de Tina tem uma crise de ciúmes dela com Caio, que diz ser comprometido e aponta para um rapaz.
“A revista ‘Tina’ é uma publicação produzida para um público adulto jovem”, explica Mauricio. “Não há qualquer afirmação sobre a sexualidade deste ou daquele personagem. A história deve ser lida e interpretada pelo leitor”.
Ano passado, lançou a Turma da Mônica Jovem, em formato de mangá, que alcançou enorme sucesso: o número quatro, em que Mônica beija Cebola, se tornou o gibi mais vendido do mundo, com mais de 400 mil exemplares vendidos.
Fonte: O Dia Online
El Sistema: Anime na Venezuela
A história aborda cinco garotos venezuelanos no conservatório de Caracas (na verdade quatro garotos venezuelanos e um japonês, filho de um empresário nipônico residente na Venezuela), que acaba ingressando por conta de algumas voltinhas do roteiro em um conservatório para garotos pobres. Mas ele sofre de uma invalidez progressiva e está disposto, ao lado dos outros garotos, a participar do Concurso Internacional de Música de Tóquio – e eles não querem nada menos do que o primeiro prêmio.
O cenário é o bairro (existente na vida real) de Chabolas, descrito como um bairro extremamente pobre, e o elenco é pensado para refletir a multiplicidade étnica do país (67% da população é mestiça) e suas imensas disparidades sociais (35% da população vive abaixo da linha de pobreza). E o roteiro também reflete isso. Uma das meninas, por exemplo, se agarra à música clássica como a única forma de ter alguma chance de sair da pobreza. O menino mais pobre é meio negro, meio descendente de indígenas, e trabalha para ajudar sua família. A outra menina (ao centro da imagem no topo) é filha de um militar de influência local, e por aí vai. Pessoalmente falando, algo nisso me lembra a miríade que compunha a garotada da novela mexicana Carrossel. E de certa forma, faz sentido essa inclinação por um anime latino.
Nos anos setenta, os japoneses paravam por conta de dramas que os envolviam e faziam seus leitores se emocionar genuinamente. Comparando com os animes e mangás dos dias de hoje, os dramas parecem muito menos verdadeiros do que os animes de antigamente. Talvez porque antigamente os autores fossem veteranos que passaram pelas dores da construção de seu país no pós-guerra. Sabiam o que era dor. As novas gerações de autores que os sucederam não conheceram realmente uma era de apertos. Talvez a renovação do mangá e do anime como estética tenha realmente que passar pela produção estrangeira caso queira sobreviver. E para isso, os criadores tem que parar de pensar que estão no Japão.
A equipe de "El Sistema", pelo visto, já percebeu o caminho das pedras: buscar as histórias aonde elas estão. É assim que o mundo pode contribuir com a estética dos animes e dos mangás – trazer novos temas, novos dramas, e novos personagens, que possam acrescentar algo de novo a um universo que começou japonês, mas que dia a dia, se torna mundial. Mal posso esperar para ver essa série. E o website da produção pode ser visto aqui.
Fonte: Maximum Cosmo
A cartilha do Trabalhador em quadrinhos
A cartilha faz parte do Programa “Trabalho, Justiça e Cidadania”, será distribuída em todo o país, beneficiando alunos das escolas publicas. Na internet é possível conferir um vídeo sobre a cartilha com a reportagem de Thais Cardoso.
Fonte: Zine Brasil
domingo, 22 de novembro de 2009
Oficina de Histórias em Quadrinhos com professores da E. M. Judith Lintz Guedes Machado (2ª PARTE)
Quadrinhos de professores
Oficina de Histórias em Quadrinhos com professores da E. M. Judith Lintz Guedes Machado (1ª PARTE)
sábado, 21 de novembro de 2009
Oficina de Histórias em Quadrinhos (2ª PARTE)
Os trabalhos enfocaram a questão do meio ambiente. O objetivo é passar a mensagem de forma clara e direta, usando imagens e/ou imagens combinadas com texto.
Trabalhos Feitos Durante a Oficina de Quadrinhos