(levamos uma amostra de livros teóricos sobre quadrinhos e educação, quadrinhos sobre história e quadrinhos de ficção que podem ser utilizados nas aulas de história)
Ontem e hoje estive envolvida com a oficina de quadrinhos que eu e Valéria ministramos na Universidade Federal de Uberlândia, durante o VII Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História. Vou fazer alguns breves comentários aqui, pois estou em transito, me preparando para voltar para casa (vou colocar o pé na estrada).
A oficina, acredito, foi bem produtiva, embora tenha esbarrado com alguns obstáculos que mais para frente eu irei comentar. Tivemos 17 inscrições e 12 "alunos" presentes. Dentre os presentes havia professores de história, pesquisadores e alunos dos cursos de pedagogia e de história. Uma parte dos inscritos estava começando a trabalhar com quadrinhos, outra parte já acumula uma certa experiência com quadrinhos na sala de aula, o que proporcionou uma troca de informações satisfatória.
Hoje recebemos uma rápida visita do jonarlista Matheus Moura, do blog Toka di Rato. Ele foi dar um "alô" e deixar comigo alguns (muitos) fanzines para a nossa gibiteca. Ele é muito gente boa! Pena que houve pouco tempo para conversarmos.
Mas voltando à oficina, ontem, no primeiro dia, fizemos uma apresentação geral sobre as HQs e sua aplicação na educação. Hoje apresentamos uma proposta de oficina e fizemos a proposta de criação de uma HQ (a montagem do roteiro), para os participantes a partir da observação do quadro do pintor Pedro Américo sobre a Independência do Brasil.
(Valéria debatendo com os participantes. Todos se apresentaram e disseram qual era sua intiidade com oa quadrinhis e seu objetivo com a oficina)
O material que usamos será disponibilizado, ainda esta semana, na Internet, tanto para os participantes quando para quem tiver interesse.
Agora vamos aos pontos negativos:
- A programação previa 3 horas diárias de oficina, mas na verdade tivemos duas horas e meia (menos que isso, porque no primeiro dia levou cerca de meia hora só para abrir a sala onde íamos trabalhar);
- O material que pedimos com antecedência para o uso dos participantes não foi providenciado;
- As inscrições das oficinas foram feitas na hora do credenciamento. Teria sido mais interessante se as vagas fossem disponibilizadas no site do evento e os participantes pudessem escolher qual gostariam de fazer. Soube que algumas oficinas chegaram a ser canceladas.
Tirando estes pontos questionáveis, a oficina foi muito boa. Deixo aqui a crítica da minha colega de trabalho: eu fico muito nervosa quando apresento alguma coisa para um público desconhecido. E é verdade, sou muito tímida e ansiosa, mas ela compensa com a sua ponderação e serenidade, então, acho que tudo ficou bem no final.
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