sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Oficina de quadrinhos na UFU

(levamos uma amostra de livros teóricos sobre quadrinhos e educação, quadrinhos sobre história e quadrinhos de ficção que podem ser utilizados nas aulas de história)

Ontem e hoje estive envolvida com a oficina de quadrinhos que eu e Valéria ministramos na Universidade Federal de Uberlândia, durante o VII Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História. Vou fazer alguns breves comentários aqui, pois estou em transito, me preparando para voltar para casa (vou colocar o pé na estrada).

A oficina, acredito, foi bem produtiva, embora tenha esbarrado com alguns obstáculos que mais para frente eu irei comentar. Tivemos 17 inscrições e 12 "alunos" presentes. Dentre os presentes havia professores de história, pesquisadores e alunos dos cursos de pedagogia e de história. Uma parte dos inscritos estava começando a trabalhar com quadrinhos, outra parte já acumula uma certa experiência com quadrinhos na sala de aula, o que proporcionou uma troca de informações satisfatória.

(fotos de alguns dos participantes da oficina)

Hoje recebemos uma rápida visita do jonarlista Matheus Moura, do blog Toka di Rato. Ele foi dar um "alô" e deixar comigo alguns (muitos) fanzines para a nossa gibiteca. Ele é muito gente boa! Pena que houve pouco tempo para conversarmos.

Mas voltando à oficina, ontem, no primeiro dia, fizemos uma apresentação geral sobre as HQs e sua aplicação na educação. Hoje apresentamos uma proposta de oficina e fizemos a proposta de criação de uma HQ (a montagem do roteiro), para os participantes a partir da observação do quadro do pintor Pedro Américo sobre a Independência do Brasil.

(Valéria debatendo com os participantes. Todos se apresentaram e disseram qual era sua intiidade com oa quadrinhis e seu objetivo com a oficina)

O material que usamos será disponibilizado, ainda esta semana, na Internet, tanto para os participantes quando para quem tiver interesse.

Agora vamos aos pontos negativos:
- A programação previa 3 horas diárias de oficina, mas na verdade tivemos duas horas e meia (menos que isso, porque no primeiro dia levou cerca de meia hora só para abrir a sala onde íamos trabalhar);
- O material que pedimos com antecedência para o uso dos participantes não foi providenciado;
- As inscrições das oficinas foram feitas na hora do credenciamento. Teria sido mais interessante se as vagas fossem disponibilizadas no site do evento e os participantes pudessem escolher qual gostariam de fazer. Soube que algumas oficinas chegaram a ser canceladas.

(Euzinha)

Tirando estes pontos questionáveis, a oficina foi muito boa. Deixo aqui a crítica da minha colega de trabalho: eu fico muito nervosa quando apresento alguma coisa para um público desconhecido. E é verdade, sou muito tímida e ansiosa, mas ela compensa com a sua ponderação e serenidade, então, acho que tudo ficou bem no final.

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