domingo, 24 de janeiro de 2010

Dia 30 de janeiro: Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos


Turma da Mônica (Mônica, Cascão, Cebolinha, Magali), Disney (Mickey, Pato Donald, Pateta, Zé Carioca), Luluzinha, Zorro, Super-Homem, Fantasma, Batman, X-Men... Difícil encontrar uma pessoa que nunca tenha se encantado com as histórias em quadrinhos, ou simplesmente HQ's.

No Brasil, o surgimento das HQ's é atribuído ao italiano naturalizado brasileiro Ângelo Agostini. Foi ele quem produziu a primeira história (em seqüência e com personagem fixa) no país, em 1869: As Aventuras de Nhô Quim. Suas histórias eram uma crítica à Monarquia da época e a favor da República. Elas eram publicadas na revista Vida Fluminense, no Rio de Janeiro. Foi o primeiro exemplo mundial significativo de uma história em quadrinhos, com duração de vários números, embora haja registros anteriores da fusão ilustração-texto-seqüência, que é o tripé fundamental de um quadrinho.

Atualmente, no dia 30 de janeiro, justamente a data da publicação da primeira história de As Aventuras de Nhô Quim, que contava com o personagem fixo Zé Caipora, um fazendeiro simples que visita a corte do Imperador, é comemorado o Dia do Quadrinho Nacional.

O homem de Cro-Magnon, o primeiro desenhista, riscava quadrinhos nas paredes de sua caverna: desenhos que mostram aventuras são encontrados nas grutas de Lascaux, na França, e Altamira, na Espanha. Depois, vieram as escritas dos assírios e dos babilônios até que, nas pirâmides do Egito, foram reproduzidas imagens das batalhas, de cerimônias religiosas e da vida dos faraós. Também os gregos, em seus palácios e casas, gostavam de fazer desenhos em alto relevo e foi, assim, que nossa civilização conheceu as Olimpíadas através de histórias em quadrinhos nos vasos e nas estátuas gregas.

Precursores dos quadrinhos podem ser considerados todos os autores da chamada "literatura de estampa". Assim, em 1798, o inglês Thomas Rowlandson criou o Dr. Sintaxe e, em 1827, o suíço Rudolph Topfler criou o Monsieur Vieux-Bois.

Todos esses fatos atestam a importância das gravuras na história da humanidade, no entanto, as histórias em quadrinhos, tal como as encontramos na atualidade, nos gibis, têm sua origem no século XVIII.

Em 1820, na França, vendiam-se as chamadas "canções de cego", tanto em edições populares quanto em edições com luxuosas iconografias (imagens).

As "imagens de Epinal", contos infantis com vinhetas e legendas, já tendo heróis de capa e espada, datam dessa época.

Tinham por propósito dar ao povo a chance de transferir-se para a vida romanceada de seus ídolos. O primeiro livro em quadrinhos produzido em massa surgiu na Inglaterra no século XVII. Com o tempo, foram aparecendo novos quadrinhos e publicações na Europa e EUA, junto ao aperfeiçoamento de certas técnicas de comparação.

Porém, as histórias em quadrinhos eram consideradas uma arte "menor", sendo sua maior aceitação entre leigos.

Aproveitando-se disso, os quadrinhos entravam na vida do homem comum através do jornal, tomando a forma de "tiras". O humor passou a ser o tema mais corriqueiro nos quadrinhos a partir do século XIX graças a esse novo formato encontrado no meio jornalístico.

Dos jornais, surgiram tiras cômicas (Yellow Kid, Mutt e Jeff, e outros) que fizeram longa carreira na imprensa.

Junto ao progressivo afastamento das antigas características das "tiras de jornal", a temática das HQ passou por mudanças, contendo, na maioria das vezes, histórias de aventuras.

Fonte: Ponto Final

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