“O Brasil foi um dos primeiros países do mundo a publicar o quadrinho moderno no jornal. Somos pioneiros até quando se trata da produção americana” – quadrinista e pesquisador, o professor Amaro Braga refere-se ao dinossáurico caso do ítalo-americano Angelo Agostini, precursor do quadrinho realista. Autor de personagens como Zé Caipora e Nhô-Quin, Agostini rabiscou a arte sequenciada em 1869, décadas antes dos comics ganharem padrão industrial, na década de 1930. Esta história, entre outras, é lembrada em evento que Amaro organizou para a tarde desta sexta-feira (29), em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional, celebrado neste sábado. Palestras, debates, workshops e exposições são chamariz da programação gratuita assentada no Auditório Capiba, na Faculdade Maurício de Nassau (Rua Joaquim Nabuco, 778, Graças).
“Nossa proposta é resgatar a memória histórica dos quadrinhos para apontar que não se trata apenas de entretenimento”, aponta Amaro. “Levamos em conta aquilo que já garante um reconhecimento maior às HQs: de que são também proposta pedagógica, resgate de memória, transmissão de valores culturais, com vínculo a ideologias políticas. Valorizamos um quadrinho artisticamente diferenciado”, afirma. Maior destaque do evento é a exposição já apresentada durante a última Festa Literária Internacional de Porto de Galinhas: Por uma pré-história das histórias em quadrinhos reconstrói a origem das HQs em banners, com partida em alusões à arte rupestre, a hieróglifos e aos vasos gregos, e chegada nas primeiras manifestações dos quadrinhos brasileiros. Também entra em exposição mostra em comemoração aos 50 anos de carreira de Mauricio de Sousa.
O evento tem início às 13h05, com abertura das exposições e conferência ministrada por Amaro: Por uma (pré)história das histórias em quadrinhos. Às 13h35, o programa segue com palestra do pernambucano Laílson de Hollanda Cavalcanti, que discute a importância e trajetória do Festival Internacional de Humor e Quadrinhos de Pernambuco. Logo mais, às 14h05, é a vez da professora Danielle Jamies, com o trabalho Pernambuco tem História, em quadrinhos!, pouco antes de mesa redonda sobre o mercado em quadrinhos no Nordeste, marcada para as 14h45. O debate reúne o professor Henrique Magalhães, os quadrinistas Arnaldo Luiz Nazario e Milson Marins, além de Pedro Ponzo, que emplacou material na indústria americana. O evento termina com palestra que relaciona jornalismo e quadrinhos, às 15h45.
Fonte: JC online
“Nossa proposta é resgatar a memória histórica dos quadrinhos para apontar que não se trata apenas de entretenimento”, aponta Amaro. “Levamos em conta aquilo que já garante um reconhecimento maior às HQs: de que são também proposta pedagógica, resgate de memória, transmissão de valores culturais, com vínculo a ideologias políticas. Valorizamos um quadrinho artisticamente diferenciado”, afirma. Maior destaque do evento é a exposição já apresentada durante a última Festa Literária Internacional de Porto de Galinhas: Por uma pré-história das histórias em quadrinhos reconstrói a origem das HQs em banners, com partida em alusões à arte rupestre, a hieróglifos e aos vasos gregos, e chegada nas primeiras manifestações dos quadrinhos brasileiros. Também entra em exposição mostra em comemoração aos 50 anos de carreira de Mauricio de Sousa.
O evento tem início às 13h05, com abertura das exposições e conferência ministrada por Amaro: Por uma (pré)história das histórias em quadrinhos. Às 13h35, o programa segue com palestra do pernambucano Laílson de Hollanda Cavalcanti, que discute a importância e trajetória do Festival Internacional de Humor e Quadrinhos de Pernambuco. Logo mais, às 14h05, é a vez da professora Danielle Jamies, com o trabalho Pernambuco tem História, em quadrinhos!, pouco antes de mesa redonda sobre o mercado em quadrinhos no Nordeste, marcada para as 14h45. O debate reúne o professor Henrique Magalhães, os quadrinistas Arnaldo Luiz Nazario e Milson Marins, além de Pedro Ponzo, que emplacou material na indústria americana. O evento termina com palestra que relaciona jornalismo e quadrinhos, às 15h45.
Fonte: JC online
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